quarta-feira, 6 de junho de 2012

Jovens indígenas cumprem agenda de ações delineada na II Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude

Este documento corresponde ao relato das ações de mobilização realizadas em Brasília/DF, no âmbito do Encontro da Comissão Nacional de Juventude Indígena (Provisória), entre 07 e 11 de maio do corrente.



I – INTRODUÇÃO
Este relatório tem como objetivo prioritário apresentar as atividades desenvolvidas em Brasília/DF, entre os dias 07 a 11 de maio de 2012, pela CONJI-Comissão Nacional de Juventude Indígena, junto a instituições governamentais e não governamentais.
Hoje os adolescentes e jovens indígenas enfrentam grandes problemas e desafios, seja em suas aldeias, comunidades, povoados, ou nos centros urbanos onde muitos deles vivem, sempre em busca da melhoria da qualidade de vida de suas famílias.
Através da realização de encontros de mobilização, oficinas, seminários e congressos que envolveram adolescentes e jovens indígenas, pudemos visualizar os problemas que mais afligem estes adolescentes e jovens, tais como: suicídio, drogas, exploração sexual, bebida alcoólica, doenças sexualmente transmissíveis (entre as DSTs, o que mas temem é a proliferação e o contágio da aids em suas aldeias), violência, desemprego, baixa escolaridade e perda cultural.
Do ponto de vista dos direitos dos adolescentes e jovens indígenas,  interessa-nos citar que ainda existem grandes barreiras que impedem a efetivação do exercício do seus direitos e cidadania plena. Os povos indígenas necessitam de uma política articulada de desenvolvimento social, político e cultural, que possa assegurar o seu bem-viver dentro da sociedade e dentro de suas terras.
A partir do interesse dos adolescentes e jovens indígenas em relação à maior democratização social e política, lembramos que os mesmos necessitam de trabalhos que os fortaleçam social e culturalmente, como condição para ampliar seu papel na democratização do desenvolvimento, e melhorar a perspectiva da preservação de suas culturas e tradições.
E foi com esse objetivo que jovens indígenas — representantes de organizações indígenas regionais como COIAB, ARPINSUL, APOINME, que juntas formam a APIB — reuniram-se em Brasília, para dialogar e apresentar o projeto “II Seminário Nacional de Juventude Indígena”, mais do que buscar apoio financeiro para o projeto. Como primeiro resultado, estabeleceu-se uma parceria de estreitamento institucional com a juventude indígena.
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