segunda-feira, 30 de abril de 2012

Vacinação contra gripe será no dia 5

A Prefeitura de Dourados, através da Secretaria Municipal de Saúde, realiza no próximo sábado a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (gripe). A Saúde disponibilizará uma equipe de 400 pessoas para o trabalho. Os postos fixos são as 36 unidades de saúde da cidade e dos distritos.
A equipe de saúde montará uma estrutura de 42 postos de vacinação, que vão funcionar das 8h às 17h, exceto no Shopping Avenida Center, que terá horário alternativo das 10h às 20h.
Devem tomar a vacina crianças de 6 meses a menores de dois anos de idade (1 ano 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, gestantes, indígenas e idosos com 60 anos ou mais.
Além das unidades fixas das aldeias, mais duas unidades volantes vão fazer a vacinação na Reserva Indígena. Também haverá postos de vacinação no Shopping Avenida Center, Praça Antônio João, Unidade de Saúde Tipo A e Picadinha.
De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde, a população a ser vacinada é de aproximadamente 35 mil pessoas, sendo 13.600 indígenas, 16 mil idosos, 1.000 gestantes, 3.200 crianças dois mil trabalhadores de saúde.


Fonte: Dourados Agora

Qual é o diálogo entre jovens e lideranças?


Entre os dias 25 a 29 de abril aconteceu o Aty Guassu na casa da liderança Getulio Oliveira em Dourados na aldeia Jaguapiru. O encontro reuniu vários participantes da região.
Porém a AJI foi impedida de participar do encontro. Há anos a AJI tem trabalhado na aldeia de Dourados, e isso não é a primeira vez que acontece. Jovens são impedidos por lideranças a participar de encontros e a dialogar. A juventude indígena quer ouvir o que os mais velhos, lideranças estão discutindo, se os jovens não se preparam hoje quem serão as lideranças do amanhã?
O dialogo hoje é fundamental e a AJI aqui faz um comunicado e sente muito pelas lideranças ainda excluírem os jovens indígenas, isso faz com que a gente reflita que ainda somos excluídos e não temos direitos a vós em pleno XXI.

AJI – Ação de Jovens Indígenas de Dourados

Obispos condenan discriminación del pueblo guaraní kaiowá

Servindi, 26 de abril, 2012.- De “auténtico genocidio” que mancha la imagen de Brasil calificó la Conferencia Nacional de Obispos (CNBB) la forma cómo el Gobierno de Rousseff mantiene las condiciones de discriminación y asesinato de la que es víctima el pueblo guaraní-kaiowá del estado de Mato Grosso do Sul.
Los sacerdotes condenaron el aplazamiento del proceso administrativo de demarcación y la invasión y explotación de las tierras de los pueblos tradicionales.
El presidente de la Comisión Pastoral de la Tierra (CPT), monseñor Enemesio Lazzaris, obispo de Balsas, aseveró que grandes obras como la construcción de presas e instalaciones para la explotación de recursos minerales tienen un gran impacto en estas comunidades y terminan por expropiarles sus territorios.
“El territorio es más que la tierra en sí misma, es la relación que se construye con el lugar donde se vive, donde vivieron sus antepasados, donde han crecido y formado sus familias”, dijo el obispo Lazzaris.
“Rechazamos enérgicamente el ataque desencadenado por el grupo ruralista y de otros segmentos del Congreso Nacional, a los derechos de los pueblos indígenas (…) a través del proyecto de la enmienda constitucional, la PEC 215/2000”, señala el comunicado enviado por la CNBB.
El presidente de la Comisión Episcopal para la Amazonía, cardenal Claudio Hummes, sostuvo que el Amazonas tiene un papel específico en el contexto mundial y por lo tanto la población local debería ser escuchada antes que nadie en los asuntos que los involucra directamente.
“Deberían decidir lo que es importante para ellos. Por lo general, no es así, sus tierras son invadidas y ellos pisoteados”, agregó.


Fonte: SERVINDI

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O jornal AJINDO está aberto à recebimento de artigos para próxima edição



O jornal AJINDO da 30ª edição convida aos interessados a estarem enviando artigos, fotos e desenhos para esta edição.
Lembrando que a cada 2 meses o jornal impresso, é entregue gratuitamente nas escolas das aldeias, unidades de saúde, universidades, repartições públicas entre outros.
Antes da publição os artigos passam por uma comissão editorial AJINDO.

Quem pode publicar:
 - Indígenas e não indígenas (acadêmicos, professores, servidores públicos e alunos).
 - Os temas devem ser relacionados aos povos indígenas.
 - Os artigos, desenhos ou fotos devem ser inéditos.

Os interessados devem enviar seu material para: ajindo@gmail.com, as dúvidas também podem ser esclarecidas neste email.
 

quinta-feira, 26 de abril de 2012

É assim que trabalhamos a sustentabilidade em nossos Tekohá

"Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, a sustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável."

A AJI - Ação dos jovens indígenas, vem trazendo essa discussão com os jovens e crianças indígenas, visando a preservação da natureza, cuidando das nascentes que ainda restam nas aldeias, buscando assim um maior equilíbrio entre nós e o Meio Ambiente.






Fotos: Sofia

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Aulas de Dança de Rua Iniciam neste sábado na escola Agustinho

A AJI - Ação dos Jovens Indígenas de Dourados irá oferecer aulas de Dança de Rua aos jovens. Com inicio no próximo sábado na escola indígena Agustinho, Aldeia Bororó.
O Objetivo é promover a integração dos jovens indígenas das comunidades. Os alunos que irão participar foram selecionados por meio de sorteio nesta manhã na pŕopria escola.
Nós da AJI esclarecemos a importância de conhecermos as danças típicas das nossas etnias, pois para nós isso é algo fundamental e está em nosso inconsciente.
Dialogarmos com outras culturas é importante, pois estamos em um processo de transformação cultural.




terça-feira, 24 de abril de 2012

FESTIVAL NACIONAL DA CULTURA INDÍGENA Fórum Social Indígena – RIO+20 – A Voz da Juventude Indígena por um Mundo Melhor - CARTA DE BERTIOGA


Festival Nacional de Cultura Indígena




Do dia 19 a 21 de Abril, aconteceu em Bertioga o Festival Nacional de Cultura Indígena, contou com a participação de mais de 250 indígenas das etnias Mamaindê, Kayapó, Kisêjdjê, Xambioá Karajá, Guarani Mbya, Guarani kaiowá, Terena, Apinajé entre outros.
Os jovens indígenas da AJI - Ação dos Jovens Indígenas, Diana Silva, Ana Cláudia e Indianara Machado fizeram presente neste evento.
Além do Festival ocorreu o Fórum Social Indígena que debateu assuntos com relação a RIO + 20 que ocorrerá em Junho no Rio de Janeiro.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Ação Jovem Indígena faz doação de livros à UEMS

A manhã desta quarta-feira (18) na UEMS foi marcada pela presença de representantes da Ação Jovem Indígena (AJI) no espaço do Rede de Saberes, projeto coordenado pela Universidade que apoia a permanência de estudantes indígenas no ensino superior. Na ocasião, os representantes da AJI realizaram a doação de um conjunto de livros que tratam das questões indígenas, incluindo livros produzidos pelos próprios integrantes da AJI.


Segundo Indianara Machado, enfermeira formada pela UEMS e responsável pelo setor de saúde da AJI, “estas publicações são uma forma das pessoas terem acesso a realidade das aldeias pela visão dos jovens indígenas”, diz. Os livros serão disponibilizados no acervo bibliográfico da Universidade, disponíveis a todos os que tiverem interesse nas temáticas abordadas.


Para a coordenadora do Rede de Saberes, professora Beatriz Landa, com esta doação o acervo do Rede de Saberes especializa-se cada vez mais para atender aos alunos indígenas e demais interessados em conhecer e aprofundar aspectos da realidade indígena contemporânea.

Fonte: UEMS

Cresce participação de indígenas no ensino superior

Há tempos os indígenas expandem seus conhecimentos para além da sabedoria tradicional amazônica. Também houve – e já passou – a época em que esses mesmos povos, quando iam em busca de estudo, estavam interessados apenas nos cursos de licenciatura, usados para voltar às comunidades como professores. Atualmente, as faculdades de Medicina, Enfermagem e Odontologia, além de Administração e até Direito, são as mais prestigiadas no sistema de cotas para indígenas na Universidade Estadual do Amazonas (UEA).
Os números do ensino superior em 2010 e 2011 mostram destaque para as Escolas Superiores das Ciências Sociais (ESO) e de Ciências da Saúde (ESA) da UEA. Há dois anos, as cotas de Administração e Direito (noturno e diurno) foram quase todas preenchidas – apenas uma vagas ficou em aberto. O feito se repete nas Ciências de Saúde, quando todas as oportunidades foram aproveitadas pelos indígenas, também em 2011.
Para o antropólogo Ademir Ramos, a mudança de licenciatura para outros cursos é uma demanda antiga. O desejo de uma habilitação diferente das de professor já existia em 2005, quando o sistema de cotas foi implantado pela UEA. “A educação também é um processo de afirmação para estes povos. Os índios também têm de ser multiculturais, até para serem multiplicadores”, afirmou o antropólogo.
O pesquisador destacou ainda que os indígenas precisam de advogados, médicos, enfermeiros e de contadores. Todas estas profissões são importantes, pois a maioria destas comunidades está atrelada a programas e projetos de organizações indígenas. A necessidade maior acontece no momento em que as entidades sem fins lucrativos recebem dinheiro público. A falta de uma administração correta acaba tendo consequências, como o fim de parcerias ou o recebimento apenas de parcelas do convênio.
Adamir Ramos salienta ainda que esta educação é benéfica apenas para os índios não-isolados. Os povos sem contato precisam permanecer deste modo, apesar do desmatamento e dos garimpos ilegais ameaçaram tais populações. Saiba mais
De acordo com os dados da UEA, até o último levantamento (em 14 de fevereiro deste ano), havia 2.271 alunos matriculados na Universidade, sendo 724 índios oriundos de 32 etnias: Apurinã, Arara, Baniwa, Baré, Dessana, Hexkariana, Jamamadi, Kaixana, Kambeba, Katukina, Kokama, Kulina, Macuxi, Manchineri, Maraguá, Marubo, Mayoruna, Matis, Miranha, Munduruku, Mura, Parintintin, Piratapuia, Sateré-Mawé, Tariano, Tukano, Tenharin, Tikuna, Torá, Tuiuka, Wanano, Yanomami.
Maior formatura do País
Em dezembro do ano passado, o Amazonas entrou para a história com a maior turma em número de índios a colar grau em uma única cerimônia no Brasil. Universitários de sete cursos superiores – Antropologia, Artes, Biologia, Educação Física, Letras e Matemática -  receberam o diploma de Ensino Superior na região do Alto Solimões. Os 204 novos bacharéis eram moradores dos municípios de Tabating, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Içá, Tonantins, Atalaia do Norte e Benjamim Constant.
Segundo os coordenadores da Organização Geral dos Professores Ticunas Bilíngues (OGPTB), a região do Alto Solimões registrao, nos últimos anos, uma demanda crescente pela criação de cursos superiores provocada por exigências legais para a formação de professores e pela necessidade de atendimento a estudantes do 5º ao 9º anos do Ensino Fundamental e estudantes do Ensino Médio. O projeto foi elaborado pela equipe pedagógica da ONG, criada há 25 anos na aldeia Filadélfia, área rural da cidade de Benjamim Constant, exatamente na fronteira do Brasil com o Peru e a Colômbia.
A primeira turma do curso de Licenciatura para professores indígenas da região do Alto Solimões, promovido pela UEA em parceria com o Ministério da Educação (MEC), revelou resultados surpreendentes na opinião do reitor da universidade, José Aldemir de Oliveira, com índices de alto rendimento dos alunos ao mesmo tempo em que o número de desistentes foi menor que o esperado.
Preenchimento de vagas cresce a cada ano
No vestibular de 2005, a cota de alunos indígenas para a capital chegou a 68 vagas, mas apenas 23 foram preenchidas. Nos municípios do interior, 30 vagas ofertadas e 11 preenchidas. Para os cursos telepresenciais em Matemática, por exemplo, aberto em Boca do Acre, Carauari, Coari, Eirunepé, Humaitá, Itacoatiara, Lábrea, Manacapuru, Manicoré, Maués Presidente Figueiredo e São Gabriel da Cachoeira, estiveram abertas 146 vagas, mas apenas 52 foram preenchidas.
Na capital, em 2006, Engenharia (Diurno) foi o mais procurado: das 7 vagas oferecidas, 6 foram preenchidas. Naquele ano, foram 46 vagas ao todo, sendo preenchidas 30. No interior, o destaque foi para administração noturna: apesar de ter somente quatro vagas das seis vagas foram preenchidas. Já em 2007, a cota chegou a 56 vagas, sendo que 41 foram preenchidas. Pela primeira vez, a oferta foi a mesma que a procura, em se tratando de cursos regulares oferecidos em Manaus.  Todas as 16 vagas das cotas para alunos indígenas em Administração pública (diurno e noturno) e Direito (diurno e noturno) foram preenchidas.
No interior, a meta também foi alcançada na cidade de Tabatinga. Lá, os cursos de Geografia, Matemática, Biologia, Letras, Pedagogia e Educação Física alcançaram a cota. Por outro lado, a capital vê uma ênfase nas faculdades de Medicina, Enfermagem e Odontologia, em 2008. Todas as 13 vagas oferecidas em cotas foram preenchidas. O total geral, somando os 16 municípios, chegou a 100 de 175 ofertas.
Portal Amazônia

Parteiras tradicionais indígenas passam por qualificação

Encontro realizado em Roraima faz parte da estratégia da Rede Cegonha e capacitará 30 mulheres para que auxiliem o os cuidados aos recém-nascidos nas aldeias
Trinta parteiras tradicionais indígenas das etnias Makuxi e Wapixana, ambas do estado de Roraima, participam de encontro de qualificação em cuidados com recém-nascido, que será realizado a partir desta segunda-feira (23) até 30 de abril, na comunidade indígena de Tabalascada, na cidade Cantá, município distante 40 quilômetros da capital Boa Vista.  A iniciativa do encontro é da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) do Ministério da Saúde, por meio do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Leste de Roraima, em parceria com Secretaria de Saúde de Roraima. A ação faz parte do programa Rede Cegonha.
O objetivo do encontro é capacitar as parteiras para que auxiliem nos cuidados básicos imediatos aos recém-nascidos nas aldeias e com isso ajudar na redução da mortalidade infantil.  A abertura do curso ocorre nesta segunda, a partir das 9h, e contará com a presença chefe da DSEI Leste de Roraima, Dorotéia Reginalda Moreira Gomes, e do secretário Estadual de Saúde de Roraima, Antônio Leocadio Filho. Durante o evento serão entregues 30 kits com equipamentos básicos de assistência imediata ao recém-nascido. Os kits possuem 35 itens, entre eles, estojo de alumínio com tesoura reta, fita métrica uterina, capa de chuva e balança pediátrica. Os Kits foram fornecidos pela Secretaria de Saúde de Roraima.
A capacitação também faz parte da estratégia da SESAI de promover atenção integral à saúde por meio da integração entre a medicina tradicional indígena com as práticas da medicina ocidental. As parteiras são profissionais importantes na atenção à saúde indígena no que se refere ao auxilio às equipes de saúde no pré-natal e também no parto, principalmente em aldeias de difícil acesso. De acordo com o último levantamento do Distrito, atualmente existem cadastradas no DSEI 78 parteiras, sendo que 95% delas também são Agentes Indígenas de Saúde (AIS).
A metodologia utilizada na qualificação será a participativa baseada na educação popular. Assim, durante o curso, além das orientações sobre as principais doenças e complicações com recém-nascidos e a identificação de casos de gestação de risco, as parteiras irão relatar casos de partos que fizeram e descrever seus conhecimentos tradicionais relacionados à gestação e ao parto: como a concepção cultural de cada etnia sobre a gestação, o uso de ervas medicinais e restrições alimentares durante a gravidez e puerpério (pós-parto). O evento contará com a participação de um consultor do Ministério da Saúde, dois facilitadores do DSEI Leste e duas médicas pediatras.
Sobre o DSEI Leste de Roraima – O Distrito Sanitário Especial Indígena Leste de Roraima é a unidade gestora descentralizada do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, responsável por organizar e prestar o atendimento básico de saúde aos indígenas que vivem na região leste e norte de Roraima, inclusive nas aldeias na fronteira com a Venezuela e a Guiana. A população atendida pelo Distrito é de cerca de 40 mil índios, de 12 etnias diferentes, com predominância da etnia Makuxi, seguida da Wapixana.
Por Aedê Cadaxa, da Agência Saúde.

No Dia do Índio, senadores pedem presidente indígena para a Funai

Wellington Dias (PT-PI) e Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) defenderam em Plenário a indicação de um indígena para a presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Além deles, João Capiberibe (PSB-AP) e Anibal Diniz (PT-AC) também lembraram em seus pronunciamentos a passagem do Dia do Índio, comemorado em 19 de abril.
Hoje temos mais de três mil índios graduados; temos cerca de 800 índios com pós-graduação. Por que não ter alguém legitimado para lidar com esse tema? — ­questionou Wellington.
Para ele, é inaceitável que a Funai nunca tenha tido um índio entre as 32 pessoas que já a presidiram. Salientando sua origem indígena — descendente da nação Jê
o senador cobrou a integração desses povos às políticas públicas do país. Ele disse que os índios não querem ser peças de museu.
Mozarildo pediu que a Funai tenha uma atuação mais voltada à assistência aos povos e menos à demarcação de terras. Segundo ele, a “política equivocada” do órgão demarcou mais de 14% do território nacional para que sejam ocupados por 813 mil índios, ou 0,3% da população.
Em Roraima, 57% do território, segundo o senador, está demarcado como terra indígena, enquanto os índios representam 11% da população. Enquanto isso, enfatizou, os índios vivem marginalizados, sem assistência de saúde e sem educação adequada.
João Capiberibe apontou, no entanto, que a redução da mortalidade infantil, a erradicação de doenças e a adoção de políticas públicas de valorização impulsionaram o avanço demográfico entre indígenas, a partir da segunda metade do século 20.
O senador citou dados do IBGE pelos quais a população indígena brasileira cresceu cinco vezes e meia entre 1955 e 2010. Em 2010, havia 817 mil índios no país, distribuídos por 220 etnias que falam 180 idiomas e ocupam 688 reservas.
Por sua vez, Anibal Diniz chamou a atenção para o alerta feito pela Funai sobre o risco de genocídio de populações nativas isoladas no Acre.
Ele citou reportagem do UOL que apresenta o avanço da exploração econômica na fronteira entre o Brasil e o Peru como uma ameaça à sobrevivência das tribos da região.(Jornal do Senado)
Fonte

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Semana do índio em Dourados finaliza hoje


Hoje dia 20 de Abril é o ultimo dia de atividades na Reserva Indígena de Dourados. Nesta semana houve competições, danças, xixa, desfiles, esportes. Após tanata comemoração a aldeia de Dourados volta as suas atividades normais prometendo no próximo ano estar comemorando a semana do índio ainda melhor.
AJI - Ação de jovens indígenas de Dourados

Jovens guaranis vencem concurso miss e mister indígena

A noite desta quinta-feira, Dia do Índio, foi marcada por muita elegância e emoção no II Concurso de Miss e o primeiro de Mister Indígena entre moradores da reserva de Dourados. Os vencedores de cada categoria pertencem à etnia guarani, da Aldeia Jaguapiru. O concurso aconteceu no salão de eventos da Unigran, com a presença do prefeito Murilo, demais autoridades locais e lideranças indígenas.
A miss indígena 2012 é a guarani Bárbara Marques Rodrigues, de 19 anos. Ela recebeu a faixa da miss 2011, a terena Suzeth Freitas, além de flores e um ensaio fotográfico. “ Estou realizada. Era meu sonho, mas não imaginava ganhar o concurso hoje, pois todas estavam lindas”, afirmou Bárbara.
O mister indígena 2012 é Cleiton Rodrigues de Lima, 20, também da etnia guarani e morador da aldeia Jaguapiru. Ele recebeu a faixa das mãos da vice-prefeita Dinaci Ranzi, um buquê de flores e um ensaio fotográfico. “ Foi incrível representar a aldeia. Todos os colegas estavam ótimos. Fiquei muito emocionado com o resultado”.
Participaram do concurso sete candidatos de cada categoria. No primeiro ato do desfile, eles se apresentaram com roupa social. No segundo momento, os candidatos se apresentaram com traje tradicional. Após o desfile as fichas dos jurados foram recolhidas pela organização para a avaliação dos pontos.
A pontuação foi dada de 0 a 10 para os quesitos beleza, estética intercultural, beleza corporal, simpatia, atuação na passarela e cultura/costume/tradição.
Os jurados foram a vice-prefeita Dinaci Ranzi, a professora Clélia Faustino Reginaldo, de Rondonópolis (MT), a reitora da Unigran Rosa Maria D’Amato de Déa, o presidente do Jornal Diário MS Alfredo Barbara Neto, o professor da Língua Guarani da cidade de Cascavel (PR) Pedro Pablo Velasques, a estilista da cidade de Bodoquena (MS), Benilda Radiwel e a professora da UFGD Valdelice Veron.
Resultados
Categoria Miss Indígena
1º Lugar – Bárbara Marques Rodrigues, guarani.
2º Lugar – Edna Aedo Jerônimo, 19, terena.
3º Lugar – Eliane Juca da Silva, 24 , kaiowá.

Categoria Mister Indígena
1º Lugar – Cleiton Rodrigues, guarani.
2º Lugar – Rocleiton Ribeiro Flores, 17, terena.
3º Lugar – Miciano Bruno Alves de Garcia, 17, kaiowá.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

19 de Abril dia do índio


Acadêmicos indígenas da UEMS e UFGD se encontraram hoje de manhã

Hoje de manhã na reitoria da UEMS aconteceu uma pequena reunião de acadêmicos indígenas. A índia estudante de Turismo Tatiane fez um breve comentário sobre o dia do índio. A AJI (ação de jovens indígenas de Dourados) fez a exposição de livros de fotografia, cartilha de DST, outros livros da AJI, os vídeos da AJI também foram distribuídos e fotografias tiradas durante oficinas da AJI.
Os acadêmicos não índios também estiveram lá apoiando.

Outros povos indígenas

O circo fez a alegria do público que prestigiou, na noite de terça-feira, 17, a abertura oficial da Semana dos Povos Indígenas, no ginásio de esportes do município de São Félix do Xingu. Mais de 4 mil índios de 15 aldeias, todos da etnia Kayapó, participaram do evento.
O resultado do encontro foi surpreendente. Os índios interagiram com palhaços, mágicos e malabaristas que fizeram uma apresentação especial para os indígenas. Crianças, jovens e até os caciques das tribos se envolveram com o espetáculo. “Nós estamos gostando muito de tudo que estamos vendo. Nunca tínhamos visto nada assim. Eles são engraçados e fazem coisas diferentes”, disse Bepdja Kayapó, índio da aldeia Gorotire.
Durante a abertura, os índios também apresentaram suas tradicionais danças e músicas. De mãos dadas, eles entraram no ginásio e encantaram o público presente. “Nunca tinha visto nada assim. Eles são muito unidos e demonstram o tempo inteiro o valor que dão para manter sempre viva a cultura deles”, disse a comerciante Márcia Souza, que mora no município de São Félix do Xingu há três meses.
Para o cacique Mundico, representante da aldeia Laskasa, a Semana dos Povos Indígenas representa muito mais do que diversão. “Esta festa é muito importante para nós porque é um momento que temos para encontrar os nossos parentes, mostrar para o homem branco a nossa cultura e também para discutir assuntos de nosso interesse como a preservação na Amazônia”, disse o cacique, que falou em nome de todas as tribos.
As atividades seguem até quinta-feira,19, quando se comemora o Dia do Índio. Durante o dia, os índios participam de atividades esportivas e culturais. A Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) e a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) estão presentes na Semana dos Povos Indígenas oferecendo serviços de cidadania e educação para os moradores de São Félix e integrantes das aldeias indígenas.

Abertura da I semana dos povos indígenas de Dourados



Ontem dia 17 de Abril as 19h foi aberto oficialmente a I semana dos povos indígenas de Dourados.
Lideres indígenas fizeram a abertura com a reza. Alunos apresentaram a dança guarani, kaiowá e terena. Grandes nomes que já fizeram diferença na causa indígena foi homenageado. A comunidade indígena da aldeia Bororó e Jaguapiru participaram da abertura. Amanha acontece o evento o dia inteiro na vila olímpica onde é comemorado o dia do índio.

Estudante acusada de preconceito racial contra os grupo indígena de rap se manifesta no facebook


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Deputados repercutem comentários de estudante

Deputados estaduais de Mato Grosso do Sul utilizaram a tribuna no plenário da Assembleia Legislativa esta manhã (17) para falar sobre os comentários no Facebook sobre um grupo de rap formado por indígenas, que estão sendo investigados pelo Ministério Público Federal (MPF) para apurar a ocorrência de racismo.
O deputado Pedro Kemp (PT) disse que a estudante, autora dos comentários, tem que conhecer a constituição, que diz que todos são iguais. Ele deixou o alerta sobre os comentários postados nas redes sociais, dizendo que devem ser feitos de forma coerente e com responsabilidade.

O ex-prefeito de Dourados (MS), município com maior número de aldeias indígenas no Estado, deputado Laerte Tetila (PT), disse que os pais devem orientar os filhos em relação ao preconceito e que sera interessante que as famílias vissem a forma com que os índios se relacionam com os filhos.
Mesmo com a retratação da jovem, o MPF diz que as investigações vão continuar e, se confirmada a veracidade das mensagens, um inquérito será instaurado e posterior processo penal pelo crime de racismo.


Fonte

 

Acusar fazendeiros pela morte dos índios Rolindo e Jenivaldo Vera é absurda, diz defesa


Os advogados Felipe Azuma, Felipe Mezacasa e Alberi Ramos que patrocinam a defesa dos fazendeiros Rui Evaldo Nunes Escobar, Fermino Aurélio Escobar Filho e Evaldo Luiz Nunes Escobar afirmam que as acusações imputadas a seus clientes “são absurdas”. Rui, Fermino e Evaldo são acusados de serem os mandantes do assassinato dos índios Rolindo e Jenivaldo Vera. O advogado Felipe Azuma afirmou já foi protocolada a defesa de Rui Escobar e aproveita para lembrar que os três acusados do crime “sequer deveriam ser denunciadas em razão da falta de provas mínimas para uma acusação tão grave”.
O CASO
No dia 31 de outubro de 2009 um grupo de aproximadamente cinquenta indígenas que haviam invadido parte da fazenda São Luiz de propriedade da família Escobar foram retirados por um grupo de pessoas desconhecidas que utilizou de violência. Após os indígenas terem saído das terras sentiram a falta dos professores Rolindo e Jenivaldo Vera. Depois de vários dias de buscas foi encontrado o corpo de Jenivaldo em um córrego próximo da sede da Fazenda São Luiz. Rolindo continua desaparecido até hoje. O Ministério Público Federal ofereceu denúncia para a Justiça Federal de Ponta Porã contra seis pessoas no final do ano passado. Os dois primeiros membros da Família Escobar – Rui e Fermino – foram acusados de instigarem e auxiliarem os outros à prática do homicídio. Já os outros quatro denunciados, segundo a acusação, participaram da expulsão. Azuma esclarece que existem várias falhas no processo como, por exemplo, o fato de a perícia realizada no corpo de Jenivaldo não ter sido conclusiva quanto à causa da morte. Outra inconsistência apontada pelos advogados subsiste no fato de que as quebras dos sigilos telefônicos comprovaram que determinados acusados sequer estavam no local dos fatos e mesmo assim alguns indígenas disseram que os reconheceram. A defesa quando perguntada sobre o corpo que foi encontrado próximo à sede da propriedade, argumenta que a fazenda fica próxima do Paraguai, cerca de 500 metros, sendo assim, sés de fato, os acusados tivessem praticado os crimes, jamais eles teriam ocultado o corpo próximo da sede da fazenda em uma estrada movimentada onde, inclusive, na época dos fatos era a estrada de principal acesso à cidade de Paranhos (MS). “Isso é ilógico”, disse os advogados. “Houve muita pressão de ONGs (Organizações Não Governamentais”, inclusive internacionais, com envios de cartas ao então Presidente Lula pedindo a apuração do caso e o encontro de culpados a qualquer custo”, argumentou Felipe Azuma que continua afirmando que “são tão poucas as evidências contra os acusados que o próprio delegado da Polícia Federal que presidiu o inquérito policial opinou pelo arquivamento final”. “Se os indígenas possuem direitos humanos, os não-índios também os possuem. O que estão querendo fazer com os réus não é justiça e sim um julgamento
fonte :Dourados News.
Absurda se ele está desaparecido, é não sabe ninguém onde ele está, isso é mais preocupante.

Imaginário sobre o que é ser indígena

Nesta semana é comemorada a semana do índio, amanhã é 19 de Abril, dia oficial do índio. Vamos então fazer uma reflexão sobre o que é ser índio no dia de hoje.
Uma questão interessante a ser discutida é o imaginário infantil sobre o que é índio.
Em um ensino primário na cidade, os meninos e meninas fazem desenhos, o que é ser índio, então o desenho é uma criança com um cocar com apenas uma pena, as marquinhas no rosto e uma tanguinha.
Mas de essa mesma atividade nas escolas da aldeia, os meninos indígenas irão desenhar pessoas vestidas normalmente, trabalhando, etc.
Digo tudo isso para dizer que as escolas ainda ajudam a manter o imaginário que deixou de existir.
Pois hoje, o índio é professor, é profissional da saúde, é advogado, nem todos são, mas ainda há muitos indígenas nas escolas e universidades em busca de um futuro melhor.
A cidade de Dourados tem uma mente ruralista muito pesada em relação a população indígena, um exemplo disso é a descriminação que o Brô M'cs sofreu na rede social após se apresentar no programa daXuxa , a pessoa que escreveu não tem a mínima noção que rede social todo mundo tem acesso, mas como a maneira de pensar desta pessoa esta tão passada ela nem se deu conta.
Um dos marcos dolorosos que os indígenas de MS sofreram foi em 2011 onde em um seminário que aconteceu na UNIGRAN (Universidade da grande Dourados) onde a discussão era questão agrária, a demarcação das terras indígenas. Neste dia os índios a imagem social do indígenas foi acabada, sem que os mesmo tivessem chance de se defender.
Se as escolas, alunos, pais não mudarem sua maneira de pensar, dialogar, se não pensarem humanamente os índios vão continuar na mesma carregando nas costas a discriminação, o desprezo.
Afinal cada tem uma maneira de pensar, e pensar é livre, mas em questão social, esta mais que na hora de conhecer o que é a realidade crua e nua, e ai sim ou defende ou é contra, ou não se manifesta.
Mato Grosso do Sul tem a segunda maior população indígena do Brasil, mas o imaginário é ruralista, e os indígenas sempre colocados em segundo plano. A maneira de pensar, o imaginário das pessoas infelizmente põe o indígena na sola do sapato.

AJI - Ação de jovens indígenas

Semana dos Povos Indígena/Jogos Escolares indígenas


Esta acontecendo nas aldeias de Dourados o I Jogos Escolares indígenas, o objetivo deste evento segundo Cristiane Alves Machado, uma das idealizadoras dos JEI, é promover a integração dos alunos indígenas que são cerca de 1.000 participantes.
As modalidades são Futebol, futsal, atletismo, provas típicas como lança, arco e flecha entre outros. As provas estão ocorrendo na Vila Olímpica Indígena de Dourados, todos estão convidados a prestigiar.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Crianças indígenas e a violência silenciosa




Na semana passada foi discutido na camâra de Dourados, o direitos, deveres e a violências que as crianças indígenas sofrem, violências físicas e sexuais.
A violência sexual, uma violência silenciosa que acontece na aldeia de Dourados. São poucos os casos que as pessoas buscam socorro, ou tomam providência.
Nesta semana caminhando pela aldeia presenciei um fato na aldeia, um casal de crianças, o menino devia ter cinco anos e a menina devia ter uns três anos, os dois caminhando pela rua sujos e com fome. Parei e perguntei as crianças onde estavam indo, depois de um silencio responderam que estavam indo para a casa da avó, pois em casa a mãe foi trabalhar e o pai estava surrando eles.
A menina tinha alguns hematomas nas costas, nos braços e nas pernas, e o menino estava com a boca machucada e hematomas nas costas. Eu disse que levaria eles até a casa da avó deles quando o pai chegou e levou eles novamente para a casa dele.
Isso é só mais um caso que as crianças indígenas sofrem na aldeia, há vários outros casos assim como violência que sofrem na estrada, na escola e outros.
Infelizmente o que mais acontece e cima desses casos são os fatos de a mãe esconder que a criança esta sofrendo violência física e sexual.
Na camara de Dourados no momento que estava discutindo a violência sexual que as crianças sofrem, apresentaram casos de crianças de seis meses, sete meses, um ano, três anos, cinco anos, essa era a idade das vitimas de abuso sexual dentro de casa pelo pai, tio ou padrasto, casos de desespero, crianças com DST em estado bem avançado.
Mas a pergunta que não se cala é o que fazer? Essa violência é silenciosas, os pais escondem, a mãe nega, e quem sofre é a criança. Um trauma que as crianças irão carregar a vida inteira.
Depois quando adolescentes terão medo de namorar, de casar, pois o trauma permanece, o psicológico da criança tudo vira motivo de medo.
Outra questão é a violência física, muitos na aldeia dizem que a crianças tem que apreender logo cedo a trabalhar, então não é novidade ver uma criança de seis, sete, oito anos lavando roupa, lavando louça, serviços pesados de casa, as mães não deixam opção ou fazem o serviço ou apanham.
De acordo com a lei brasileira isso é crime, é proibido, os pais tiram da criança o lazer, tira praticamente as boas da infância. O que acontece com isso é que essas crianças não conhecem o lado de brincar, o lado de rir, e sim de dor, choro, trabalho isso os faz crescer como uma pessoa amarga. A única opção de lazer é a escola, onde muitos pais ainda jogam a responsabilidade dos filhos para a escola, a escola muitas vezes é a passagem boa na vida dessa criança.
Mas não basta só escrever, falar, discutir, o povo da aldeia tem que se unir e construir juntos uma maneira de combater a violência física e sexual que as crianças indígenas sofrem dentro da aldeia de Dourados. Tem que ser uma ação de extensão, os brancos tem a sua maneiras de combater, e é muito fácil chegar na aldeia com um modelo pronto e implantar para o povo indígena, o problema disso é que não há o resultado esperado, por isso temos que nos unir e criar nossas maneiras de combate, uma maneira que vamos ganhar confianças das mães, que muitas vezes não denunciam por ameaças que sofrem.
A união faz a força.
Nossas crianças são indefesas, não sabem falar o que acontece, elas expressam isso com a face de tristeza e choro. E os pais precisam ter consciência e ter coragem e denunciar. Essa violência silenciosa não pode continuar assim,

“Desabafo de uma jovem pedindo socorro as crianças indígenas da aldeia de Dourados”
AJI – Ação de jovens indígenas

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Feira de Conhecimentos Indígenas e Multimidias

Esta acontecendo no município de Sao Gabriel da Cachoeira um evento  Feira de Conhecimentos Indígenas  Multimidia, para a qual foram convidados os jovens indígenas gestores dos pontos de cultura implantadas no Rio Negro nos município de Barcelo, Sta. Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira, onde está localizada a sede da Federação da Organizações Indigenas do Rio Negro – FOIRN e blogueiros indigenas engajado no movimento  e internet.
Neste Evento, tivemos 18 participantes das diferente regioes do rio Negro, como: AETU, AEITY, Taraquá, Yawareté, Malikai de Assuncao, Maadzero/Tunui, Cucui, ASIBA/Barcelo, CAIBRIN/Sta. Isabel,  envolvendo a equipe da FOIRN que está promovendo o Evento que é a continuidade do projeto de construcao do SITE da FOIRN, em fase de finalização.
Em breve mais detalhe e avanço e outros encaminhamentos.

Fonte

Indígenas reivindicam papel pela democracia nas Américas

Líderes indígenas de 14 países do continente americano reivindicaram nesta quarta-feira no Fórum Social prévio à 6ª Cúpula das Américas seu papel de atores sociais e políticos para deixar de ser o "folclore" das democracias continentais.
Os 150 representantes dos povos indígenas iniciaram seu dia em Cartagena das Indias com uma homenagem à folha de coca como símbolo sagrado "de vida e não de morte" e um ritual de agradecimento à Mãe Terra.
Porém, imediatamente depois passaram a exercer seu papel social e político em uma série de debates nos quais anteciparam qual é sua mensagem para a Organização dos Estados Americanos (OEA) e para os chefes de Estado de 33 países que se reunirão neste final de semana na cidade colombiana.
O peruano Miguel Palacín, líder da Coordenadora Andina de Organizações Indígenas (CAOI), expôs em entrevista coletiva seu desejo que a cúpula traga a inclusão dos povos nas sociedades não só "para ser o folclore das democracias, mas para garantir uma participativa ação em sua formação".
O caminho para isso é, segundo o presidente da Organização Nacional Indígena da Colômbia (ONIC), Luis Evelis Andrade, que se abram espaços reais para o diálogo com os países e que se aprove urgentemente a Declaração Americana dos Direitos Indígenas na qual a OEA trabalha há mais de seis anos.
Esse documento, como sustentou Andrade durante um encontro com o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, "não pode estar abaixo do padrão de uma declaração similar das Nações Unidas" aprovada em 2007.
Insulza lamentou a demora na aprovação do texto que, segundo assegurou, ganha complexidade e dimensões com o tempo, até o ponto de estar projetado como um tratado.
Todas estas reivindicações fazem parte do documento de conclusões "Tecendo alianças pela defesa da Mãe Terra" que os índios apresentarão na sexta-feira e no qual fazem várias recomendações aos países a respeito dos cinco eixos temáticos oficiais da cúpula.
São estes a segurança, a luta contra a pobreza, a prevenção e resposta a desastres naturais, o fomento do uso e acesso à tecnologia e a integração física mediante monumentais obras de infraestrutura no continente.
É este último ponto o que mais preocupa os povos aborígines, na medida em que está associado com a extração de recursos naturais localizados em seus territórios.
Por esse motivo, Palacín pediu aos governos que se comprometam com os diferentes tratados internacionais que assinaram para que não executem megaprojetos "se não são plenamente consultados" com os povos locais.
Porém, a voz dos indígenas não só observa os temas oficiais, mas também põe o foco em um dos assuntos que tratarão de forma informal os chanceleres e os chefes de Estado, que é a discussão sobre novas estratégias de luta contra o narcotráfico, alternativas a um modelo que se considera fracassado.
"Nós estamos de acordo com que se debata e se busquem mecanismos mais efetivos", disse Andrade, antes de pedir "o compromisso dos governos para não satanizar a folha de coca".
Precisamente foi Andrade o encarregado de entregar à chanceler da Colômbia, María Ángela Holguín, de um maço de folha de coca, após esclarecer que lhe oferecia "uma folha sagrada que deve contribuir ao desenvolvimento e não às violações".
Também os representantes de organizações civis reunidos hoje no marco do Fórum Social se referiram a este debate, mas foram além, ao sugerir descriminalizar a posse e o consumo pessoal de maconha, e que o uso de qualquer tipo de droga seja tratado como um assunto de saúde pública e não penal.
Embora esteja previsto que as atuais políticas antidrogas sejam debatidas pelos líderes na cúpula, Insulza já adiantou que não cabe esperar que haja conclusões nem acordos, dado que o debate terá um caráter informal.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

UnB oferece 11 vagas para estudantes indígenas







UnB oferece 11 vagas para estudantes indígenas

As inscrições poderão ser feitas entre os dias 9 de abril e 18 de maio no site do Cespe/UnB

A Universidade de Brasília (UnB) abriu 11 vagas para o vestibular destinado a estudantes indígenas nos cursos de Agronomia, Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Enfermagem, Engenharia Florestal, Medicina e Nutrição.

O processo seletivo é restrito a candidatos indígenas que tenham cursado, ou estejam cursando, o ensino médio em escolas da rede pública ou da rede particular, desde que por meio de bolsa de estudos integral. As inscrições podem ser feitas entre os dias 9 de abril e 18 de maio no endereço eletrônico: 

 www.cespe.unb.br/vestibular/vestunb_12_1_2_funai.

 É imprescindível que o candidato possua CPF para realização da inscrição.

A avaliação dos candidatos será por meio de provas objetivas e de redação em Língua Portuguesa, além de análise da documentação requerida no comunicado de abertura do processo e entrevista. No momento da inscrição, o candidato deverá optar pelo polo regional para realização das provas, dentre as cidades de Cruzeiro do Sul/AC, Oiapoque/AP, Porto Velho/RO e Tabatinga/AM.

Os inscritos farão provas objetivas e de redação em Língua Portuguesa na data provável de 16 de junho. Serão cobrados conhecimentos nas seguintes disciplinas: Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, Matemática, Biologia, Geografia, História, Química e Física. A entrega da documentação também será na data provável de 16 de junho e a entrevista, nas datas prováveis de 17 e 18 de junho.

SERVIÇO
Processo Seletivo Funai/UnB 2012
Vagas: 11
Cursos: Agronomia, Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Enfermagem, Engenharia Florestal, Medicina e Nutrição
Inscrições: 9 de abril a 18 de maio de 2012
Provas objetivas e de redação: 16 de junho

CONTATO
Outras informações no site:  www.cespe.unb.br/vestibular/vestunb_12_1_2_funai 

ou na Central de Atendimento do Cespe/UnB, de segunda a sexta, das 8h às 19h – Campus Universitário Darcy Ribeiro, Sede do Cespe/UnB – telefone  
(61) 3448-0100.
CESPE/UnB

5º Encontro Indígena será em Cuiabá

O 5º Encontro Indígena esse ano traz o tema “Diversidade Indígena na Copa doPantanal”
SECOM
No período de 16 a 19 de abril de 2012 acontece o 5º Encontro Indígena do Museu de Pré História, em Cuiabá. Este evento é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso – SEC/MT e do Instituto de Ecossistemas e Populações Tradicionais – Instituto ECOSS . O Encontro Indígena integrou-se ao calendário de eventos anual do Museu de Pré História para comemorar o Dia do Índio, 19 de Abril, com muita informação, discussão e cultura. O espaço abriga um importante acervo de materiais arqueológicos e paleontológicos do Estado de Mato Grosso, dentre as peças a maior atração é a réplica do Dinossauro encontrado em Chapada dos Guimarães.
O 5º Encontro Indígena esse ano traz o tema “Diversidade Indígena na Copa do Pantanal”, e tem o objetivo de destacar a importância dos povos indígenas nesse momento esportivo mundial. Os povos indígenas de Mato Grosso representam uma riqueza cultural que atrai estrangeiros e brasileiros.
Com vistas aos preparativos da Copa, o 5º Encontro Indígena do Museu de Pré História quer trazer a tona as ideias, perspectivas e oportunidades para os povos indígenas neste momento histórico da Copa 2014. A programação inclui várias etnias, como: Bororo, Xavante, Kuikuro, Carajá e Bacairi, que estarão realizando as seguintes atividades: Mesas redonda, Palestras, Oficinas culturais, Exposições de materiais indígenas, paleontológico e arqueológico,apresentações de danças e cantos de diferentes culturas indígenas e venda de artesanato indígena.
O 5º Encontro Indígena é um evento aberto ao público geral, com a presença em massa de estudantes de escolas da capital, interior e universitários. Na edição passada participaram do evento aproximadamente 800 alunos, esse ano a estimativa é 1000 alunos visitando o evento e participando das atividades. Para aqueles que desejam conhecer mais e ter contato direto com os povos indígenas de Mato Grosso.
O valor do ingresso é R$ 5,00, inteira, e R$ 2,50, meia, mais 1 kg de alimento não perecível.
Serviço
www.institutoecoss.com.br

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Reflexões sobre a situação da Reserva de Dourados

Em breve a coluna sobre a reflexão, os balanços, analises em que se encontra a Reserva indígena de Dourados - MS no site www.jovensindigenas.org.br

AJI - Ação de jovens indígenas de Dourados

I Feira de Artesanatos Indígenas em DOurados


A AJI – Ação de jovens indígenas de Dourados, convida a população da cidade de Dourados e região para a I feira de artesanatos indígenas a se realizar na sexta-feira 13 de abril de 2012.
Esta feira tem como objetivo dar valor aos artesanatos Guarani, kaiowá e Terena, e também para que a cidade venha conhecer os artesões indígenas.
A feira de artesanato vai ser realizada na sede da AJI, localizada na rua Ipiranga, 1229, Vila São Luiz.
Mais informações:
3422-2617
ajidourados@yahoo.com.br

Indígenas são chamados para o Vale Universidade

O Programa Vale Universidade Indígena convoca os acadêmicos selecionados e habilitados do processo seletivo 2012, para assinaturas dos termos de compromissos, na terça-feira (10).      
A relação está disponível com os nomes separados por municípios das unidades da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). O candidato com o nome na relação deverá verificar com atenção a data, o horário e o local onde serão realizadas a colheta das assinaturas dos termos de compromisso.
O não comparecimento na data e horário designados, acarretará a desclassificação do candidato ao beneficio social oferecido pelo governo do Estado.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Jogos indígenas do Panambizinho têm início dia 16 de abril


A comunidade da Terra Indígena do Panambizinho organiza entre os dias 16 e 19 de abril o JOINPA (Jogos Indígenas do Panambizinho). O evento fará parte da programação da Semana dos Povos Indígenas que antecede à comemoração do Dia do Índio em 19 de Abril. Segundo o diretor da Escola Pai Chiquito, Laucidio Ribeiro Flores, a semana do índio é uma semana muito especial, pois representa luta pela terra, educação, saúde, esporte, agricultura e direitos daqueles que lutam pelo seu povo para viver melhor. “É claro que todo dia é especial para os povos indígenas, mas neste dia nos dá mais autoestima, mobilizando a nossa comunidade deixando um marco histórico de todas as conquistas que já obtivemos por parte das lideranças e outras instâncias envolvidas sobre a causa indígena”, conclui. O projeto é uma ação do mandato do vereador Elias Ishy (PT). Foi votado na Câmara Municipal na sessão do dia 25 de abril de 2011 e sancionado pela administração municipal no dia 23 de junho de 2011. A lei vai ao encontro a uma demanda da população indígena de Dourados, a maior do Estado. Na prática, coloca a semana de evento no Calendário Oficial de datas e eventos culturais do Município e deixa nas mãos do Poder Público a função de realizá-la. Para tanto, o poder executivo do município, junto às lideranças indígenas e especialistas no tema, deve desenvolver a programação da semana em conjunto. A lei prevê que o executivo municipal realize durante a semana seminários, feiras temáticas, palestras em escolas, atividades nas comunidades indígenas, campanhas solidárias, atividades culturais e esportivas, além de manifestações públicas. Para o vereador Elias Ishy é importante que seja discutido com as lideranças indígenas a programação da Semana, para que a vontade das comunidades seja contemplada. “Esses irmãos precisam ser contemplados com políticas públicas que garantam a preservação e a divulgação de sua cultura” afirmou o vereador Elias Ishy.
A Prefeitura Municipal, através da FUNED - Fundação de Esportes de Dourados através Diretor-presidente José Antonio Coca do Nascimento dará apoio ao evento.
Confira abaixo a programação:
Dia 16/04/2012 - 08 horas: Abertura com danças tradicionais, Palestra sobre o bem viver. Responsável: CIMI (Conselho Indigenista Missionário). Local casa de reza
Atividades com as Crianças (brincadeiras Lúdicas) - Responsável: Maria Leda
11 horas - Almoço na escola.
Das 13 horas até ás 16 horas - Jogos de voleibol e futsal / quadra da escola.
Dia 17/04/2012 – 08 horas ate 9 horas - Palestra: Prática esportiva popular e tradicionais. Professora Mestra Marina Vinha, Local: Casa de reza
Atividade com as Crianças (brincadeiras), Responsável: Maria Leda
Tarde jogos de futebol de campo e futsal
18/04/2012 – 08 horas ate 10h30min horas: Palestra: advogado Luiz Eloi do CIMI regional MS, Falando sobre direito indígena em especial direitos ambientais;
11 horas: Almoço
Atividade com as Crianças (brincadeiras), Responsável: Maria Leda
Tarde jogos de voleibol, futsal e futebol de campo( Finais), Provas nativas, semifinais: Arremesso de lança, tiro com arco e flecha, cabo de força e sambo nativo.
Dia 19/04/2012 – 08 horas ás 17 horas: FUNAI Maria Aparecida Mendes de Oliveira.
8 horas: II corrida Rústica do Panambizinho, finais das provas nativa (Arremesso de lança, tiro com arco e flecha, cabo de força e sambo tradicional);
11:00: Eleição da Miss indígena de 2012, Bingo para a comunidade do Panambizinho; Almoço;
Atividade com as Crianças (gincana infantil com premiação) - Responsável: Maria Leda.