segunda-feira, 31 de março de 2008

Fatos

Acidente provocado por uma carroça leva a morte fatal do adolescente estudante E.D
na aldeia Jaguapiru .
O fato acontecido na noite de Sábado por volta das 8;30 da noite a dois mil metros da rodovia que corta as aldeias de Dourados Jaguapiru Bororo, em uma estrada interna quando o condutor da bicicleta colidiu com a carroça o carroceiro não prestou socorro a vitima deixando -a margem da estrada após o ocorrido o adolescente foi visto é socorrido, mas não resistiu os ferimento.no acidente o varal da carroça atingiu fortemente seu peito quebrando.Fatos como esse, acontece muito nas aldeias,mas nunca chegou a este ponto.na região não há iluminação publica portanto existe sinalização nas carroças é são identificado somente durante o dia no período da noite e impossível ver não a como identificar na escuridão isso dificulta a vida do ciclista,é pedestres. também há imprudência de velocidade de veículos e motos:"já é hora de regulamentar o trânsito das aldeias se não vai haver mais mortes ". salienta um dos mora dores .O ideal seria uma lâmpada a cada Cem metros.esperamos que sejá tomadas medida cabiveis por conta dos setores responsáveil

quarta-feira, 26 de março de 2008

CPI DA DESNUTRIÇÃO

CPI DA DESNUTRIÇÃO ACONTECE NO DIA 27 DE MARÇO EM DOURADOS, DE MANHÃ IRÁ TER DEBATE NA CAMARA E DE TARDE SERÁ NA ALDEIA NA CASA DA NHANDE SY TERESA MARTINS.

A CPI da Desnutrição tem o objetivo de apurar as causas de desnutrição em aldeias na região de Dourados após mortes de indígenas. O propositor foi o deputado Maurício Picarelli (PTB) e a comissão busca verificar a utilização dos recursos federais e estaduais.

Será também apurada a relação entre a administração regional da Funai (Fundação Nacional do Índio) e o representante da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em Mato Grosso do Sul, pois a impressa denunciou que 351 das 2.300 famílias que vivem na reserva indígena de Dourados receberam as cestas básicas enviadas pelo Governo Federal, através do Programa Fome Zero Indígena.

Outro índice apontado pela imprensa foi a ocorrência de 64 mortes para mil nascimentos em 2004, sendo 15 causadas pela desnutrição de acordo Funasa.

Entre os principais pontos de discussão estão o alcoolismo nas aldeias, eficiência dos programas assistenciais do governo, demarcação de terras indígenas e o suicídio.

Compõe a CPI Indígena os deputados Maurício Picarelli (presidente), Bela Barros (PDT - relatora), Pedro Kemp (PT), Dr. Loester (PDT) e Luizinho Tenório (PL).

terça-feira, 25 de março de 2008

A TUTELA ACABOU!!?????




Em 1973 a tutela foi implantada por que os indígenas tinham que ser tutelados, pois tinha que ter um órgão responsável pelos indígenas, pois eramos considerados como crianças que não sabiam de nada e precisava de um órgão para nos orientar. E hoje a tutela não existe mais ela acabou a vinte anos, isso foi auto determinação dos povos indígenas em 1988, mas a FUNAI está ciente de que acabou a tutela tanto que no momento a única política deste órgão é as demarcações de terras.
O atual presidente da FUNAI começou a aplicar o fim da tutela, mas por que a FUNAI tardou tanto para reconhecer o fim da tutela, e por que se ela acabou a vinte anos ainda permanece na aldeia. Hoje o indígena é livre para fazer o que quiser, e por que hoje sofremos tanto para ter o RG civil, pois a identidade é uma questão estatística para a FUNAI. Hoje a tutela ainda existe, pois quando você vai viajar, fazer conta, etc precisa da autorização da FUNAI, e hoje somos obrigados a ter o RG civil e muitos povos da aldeia não querem ter pois dizem que vão perder os direitos indígenas, e a luta do Abril Indígena* é para ter no RG civil a etnia , sendo assim vamos ter o direitos indígenas e os direitos dos brancos e não vamos perder de qualquer forma os nossos direitos, pois também somos cidadão brasileiro.
Porém temos as nossas leis internas e a autodeterminação dos povos indígenas respeita as leis internas de cada povo , sua cultura, costume e tradição.

*abril indígena:movimento indígena realizado todo mês de abril em Brasília.

RG civil
“Os brancos querem é acabar com os indígenas, pois somos obrigados a ter o RG civil”Diz a indígena guarani que não quis se identificar, ela disse que antes não existia isso e passou a existir a pouco tempo. Ela diz que por que temos que ter o RG civil para trabalhar na cidade se as pessoas brancas que vão para a aldeia trabalhar não necessitam do RG indígena.
E diz ainda que se ela ter o RG civil ela não perde a sua cultura e tradição, pois o ser indígena está no sangue, para ela a obrigação de ter o RG civil está na cara que é preconceito “isso é discriminação...” diz ela.

segunda-feira, 24 de março de 2008

PARABÉNS








Clique Aqui p/ Imagens e Mensagens de [red]Flores[/red]



~> [red]Novidade[/red] <~ Clique Aqui p/ Adicionar [red]Músicas[/red] ao Orkut

A AJI PARABENIZA A COORDENADORA PELO SEU ANIVERSÁRIO!!
AMORE NÓS AGRADECEMOS POR TUDO QUE VOCÊ NOS FEZ,
QUANTOS JOVENS VOCê TIROU DO MAU CAMINHO, HOJE
SOMOS JOVENS COM OPINIÕES FORMADAS, PREPARADOS
PARA O FUTURO, COM VOCÊ APRENDIMOS A LUTAR PELO
BEM DA NOSSA ALDEIA,VOCÊ TIROU AQUELA TRISTEZA DO
NOSSO OLHAR E NOS DEU ALEGRIA, NOS DEU A OPORTUNIDADE
DE TER O MUNDO NA PALMA DA MÃO!VOCÊ É A NOSSA
MÃEZINHA, E QUE NÃO TROCAMOS POR NADA!
NESTE DIA MARAVILHOSO A AJI TE DESEJA TUDO DE BOM!!
FELIZ ANIVERSÁRIO!!!

Anastacio

Em Anastasio entre os dias 20 a 23 de março aconteceu um seminário e tambem um campeonatos envolvendo todas as aldeias da região de Aquidauana.
Neste campeonato foram desenvolvidas varias modalidades de esportes como: futebol,volei,cabo da paz,aremeço de arco e lança e flecha.No seminário foi discutido varias questão como por exemplo que um universitário nessecita para se manter na universidade.AJI participou nos dias 21 a 23,contando sua experiencia aos jovens de lá referente a sua organizaao de trabalho, onde eles mesmos realizam suas varias atividades que como reforço de português,teatro, jornalismo que nós escrevemos as noticias da aldeia que sai no jornal etc, dando prioridade a educação.







Diana Diana
Terena

O inicio, o fim trágico-mas que pode ser mudado!




JAQUELINE-KAIOWÁ

Já parou para pensar onde tudo começa na aldeia?
Ainda esta semana em uma das atividades da AJI na aldeia tive a resposta de uma pergunta que eu mesma fazia para mim, eu já vinha pesquisando, mas não conseguia obter uma resposta certa.
A pergunta é onde e quando começa a viôlencia na aldeia??
Então eu vinha observando as pessoas adultas, crianças e jovens. A resposta que eu tive não foi novidade para mim. As crianças convivem com essa viôlencia, ela vêem a maneira que os jovens(manos) de hoje se vestem e pelo que eu pude perceber eles adoram aparecer e então desde pequeno começam a usar aquelas roupas que os manos usam, e em um grupinho de crianças de aproximadamente sete a dez anos pude perceber que brincam de lutar, falar girias e até mesmo andar do jeito que os manos andam.
Então continuei observando, e em outro dia de atividade tinha musicas pop e dance eles adoram este tipos de musicas e começaram a dançar, gritar e pular ou seja se divertem até, adoram mostrar as habilidaes que cada um tem.

Conclusão:

É a partir dai que tudo começa, as crianças desde pequeno convivem com este mundo e começam a sair em festas, onde começam a se descobrir, começam a fumar em roda de amigos e ficam viciados no passeio onde começam a desobedecer os pais, largam a escola e vão para o mundo das drogas.
E é neste momento que é fundamental o carinho dos pais, os pais não podem abandonar os seus filhos neste momento pelo contrário, eles tem que procurar a ajudar pois ele é vitima, ele não está nessa por que quer mas por que quis aparecer e ser igual a todo mundo, e ele está em um momento frágil e não é dando sermão que você o trás de volta mas sim com carinho!!

quinta-feira, 20 de março de 2008

DIREITOS VIOLADOS, DISCRIMINAÇÃO!!


Cada um tem o direito de ser livre, de pensar, opinar, mas eu não vejo isso na aldeia muitos dos nossos direitos são violados e não há ninguém que lute por isso. Hoje infelizmente ainda sofremos com o preconceito e agora estamos sendo obrigados a ter a identidade civil, por que temos que ter se somos Índios e temos a identidade indígena. Com o RG civil os indígenas passam a ter os direitos dos brancos e se somos obrigados a ter o RG civil eu chego a conclusão de que querem acabar com os indígenas, ou seja para a sociedade branca os indígenas irão deixar de existir.
Mas para nós o ser indígenas está no sangue está na cara de cada um, do que adianta ter RG civil se preconceito continua, já parou para pensar por que rejeitam a nossa identidade???????
isso é pura discriminação, e a FUNAI onde entra neste meio????ou melhor onde está a FUNAI????será que ainda existe??? Há muita pessoas na aldeia que não quer fazer o RG civil pois não querem perder o seus direitos de índio, mas são obrigados pois precisam trabalhar, fazer conta em loja, viajar e muito mais. Mas isso está em lei??????????

SAÚDE

No dia 19/03 chegou em Dourados o senhor Carlos Corbett ele é especialista em medicina tropical e veio a convite da AJI. Corbett estudou e formou em São Paulo e atualmente é professor de medicina na USP, e também está pesquisando como certas doenças se desenvolvem.
Corbett veio para Dourados para implantar na aldeia uma residência a saúde indígena.

terça-feira, 11 de março de 2008

O FULTURO DA ALDEIA


O que pensa uma criança indígena do futuro da aldeia????
Será que não vai mais haver aldeia, e a nossa identidade como vai ser, e a cultura onde vai parar,
e a violência será que vai continuar?????
São coisas que devemos analisar e pensar com muito carinho.....
Como será o futuro da aldeia?

AÇÃO DOS JOVENS INDÍGENAS DE DOURADOS


A AJI é um espaço para os jovens da aldeia de Dourados,foi criada em 2003 e hoje está de pé lutando pelo bem estar da comunidade em especial pelo bem estar dos jovens, enfrentamos várias barreiras mas não desistimos, através da AJI conseguimos ter uma visão diferemte da aldeia, a nossa coordenadora Maria de Lourdes é muito querida, é raro ter uma pessoas como ela que procura entender os jovens, na nossa aldeia muito jovens são problemáticos e nunca ninguém parou para ouvir, alguns dos suícidios que ocorrem são pelo fato de a pessoa estar depressiva, aqui na AJI cada um procura ajudar o outro, no começo era difícil ter essa relação pois não estávamos acostumados então os jovens se reuniam conversavam e através de dinâmicas feitas no grupo cada um ia se interagindo, hoje trabalhamos com as três etinias da aldeia e só estamos seguindo em frente por que trabalhamos unidos, hoje há jovens da AJI que estão na faculdade e que conquistaram os primeiros lugares no vestibular, isso é uma vitória para nós, muitos jovens que não tinha lazer e que não sabia o que era isso hoje eles tem na AJI.
Para as pessoas da aldeia a AJI é uma novidade pois ela é uma ong e isso é novo na aldeia, as lideranças da aldeia não aceitam a AJI, isso é preconceito pois não querem ouvir os jovens, a AJI está conquistando espaço na aldeia e os jovens serão as novas lideranças da aldeia. Hoje estamos nas universidades, na aldeia Bororó e Jaguapiru, na aldeia Panambi, temjos intercânbios com outra aldeias, tanbém temos contatos internacionalmente. Já lançamos um livro, realizamos vídeos,já fomos para encontros fora do Brasil como México, Argentina e Chile, tanbém temos o centro de documentação indígenas (CDI), já tivemos muito cursos e muito mais. A AJI é uma pequena escola que está em fase de crescimento, é um espaço que os jovens não tinha. Somos uma organização jovem e estamos de braços abertos para receber quem vier.
AJI: UM NOVO OLHAR
UMA NOVA ALDEIA
UM NOVO BRASIL

segunda-feira, 10 de março de 2008

Minha escola

Eu sou a katia, participo da aji e estou estudado na escola tengatui na 7°serie. Para mim lá o horario é muito pouco, eu entro na sala as 10:30 e não dá para a gente estudar bem, porque o lanche sai muito tarde e talves a gente sai de casa sem comer e sentimos fome e quando vamos lanchar o lanche já está frio e só vamos comer as 12 horas e saimos da aula as 1:30, e quado tenho que ir em algum lugar não dá mais.
É para isso que elegemos o prefeito, e os trabalhadores que estão tarabalhando na escola estão muito devagar, estão fazendo mais salas de aula, por isso que eu quero mudar mas não da poque eu não tenho dinheiro e a minha escola é muito ruim.


katia Raulio Gonçalves
14-anos

OS íNDIOS



Também vieram de longe

e plantaram raízes

imemoriais

no jardim de sua eleição

desde a diáspora primeva

da Criação.

Não sabemos se temos

a mesma origem

ou se nascemos já divididos

disputando o mesmo espaço.

Descimentos e preamentos

bandeirantes

dizimaram e escravizaram

índios sem religião

como animais

errantes.

Os sobreviventes estão

confinados em reservas

como num zoológico humano.

Duas culturas não podem

ocupar o mesmo lugar:

ou o índio é integrado

à sociedade

e perde a identidade tribal

ou refugia-se na comunidade.

Garimpeiros, pecuaristas

seringueiros e extrativistas

(caraíbas)

avançam com moto-serras.

O índio não é ambicioso

nem ocioso.

A terra é a existência do índio

-terra de todos, comunitária

terra que é partícula

em movimento e assimilação.

Terra e índio: um vive da outra.

Mãe e filho, indivisíveis.

Terra sagrada

de húmus vivo e fértil

de seus antepassados

com que o índio abona

o inhame, o cará e a taioba.

Em que cultiva, caça e pesca

e colhe, apenas quando

e quanto necessita.

Para o índio não há amanhã

em qualquer sentido pois

o tempo não existe

em sua percepção:

o movimento do corpo

num ímpeto contínuo

(da vontade em ação)

é que move a rede

(e não os pés e a mão)

como move a vida.

Dias alternam-se sem

alterações e altercações

-de pesca, de fruta acesa

que logo vai compartilhar

no complemento do beiju

do pirarucu e do tucunaré.

O fogo está sempre aceso

na aldeia e almas intermitentes

de dormir e despertar

de morrer e renascer:

um tempo dentro de outro

tempo infinito e cego

Fogo feito para irmanar-se

depois de buscar a lenha

que não armazena jamais

para não quebrar a rotina.

Um grande poder de concentração

-e de dedicação extrema-

com todo o tempo do mundo

mas sem a noção de tempo.

RAMÃO MACHADO

O caso do indígena Ramão Machado chocou todo mundo, o indígena era uma liderança, e foi capitão da aldeia e foi morto na cidade de Naviraí por policiais, e hoje a família clama por justiça. Segundo o major José Maidana, vários disparos foram efetuados e agora as armas estão sendo periciadas para saber quem atirou contra Machado. Ontem foi apresentado na delegacia de Polícia Civil o policial Timóteo Moreira dos Santos como o autor dos disparos. O caso está sob investigação e Timóteo depois de ouvido foi liberado para responder ao inquérito em liberdade. Segundo o major José Maidana, vários disparos foram efetuados e agora as armas estão sendo periciadas para saber quem atirou contra Machado.
O filho de Ramão Machado disse que a comunidade indígena confia nas autoridades e espera por justiça, porém "a comunidade vai atrás, para não deixar que prevaleça a impunidade".
A PM está com medo de represália indígena, o advogado da família da vítima pede que o soldado Timóteo seja apresentado à sociedade e afastado de suas obrigação.
A Polícia Militar de Naviraí está em uma situação delicada no caso Ramão Machado. Que a cada dia fica mais tensa no município. Tanto é que policiais militares que estariam de plantão no dia e que estão sendo ouvidos, não escondem que estão com medo. Segundo o Portal MS, eles estão temendo uma represália por parte dos indígenas que se encontram na cidade acompanhando passo a passo os fatos desde a madrugada de domingo, dia 2, quando o líder indígena foi morto por dois tiros disparados pelo policial Timóteo dos Santos, que é apontado por testemunhas como o autor da morte de Ramão.
A soldado da PM de Naviraí, Ivânia, disse por telefone à reportagem do Portal MS, que os policiais temem por suas vidas e seus familiares. "Eles têm famílias, tem filhos. Eles estão com medo", disse o soldado.E o jogo de empurra-empurra, ao que tudo indica, só irá terminar após o laudo técnico. O major José Maidana, que responde pelo Comando do 12º Batalhão de Naviraí, através de nota oficial, ressaltou "que havia quatro policiais na guarnição e que foram efetuados outros disparos, que podem ter atingido Ramão. As armas utilizadas durante a ocorrência estão sendo periciadas para levantamento exato dos fatos, não sendo possível, até então, afirmar com certeza, a verdadeira autoria dos disparos que causaram a morte do indígena," destaca a nota.
Outros três indígenas foram baleados na ação da PM: Alexandre Ferreira, 19 anos, Ronildo Gonçalves, 21 anos e um adolescente de 16 anos. Apenas Ronildo permanece internado na Santa Casa de Naviraí.
Defesa
O presidente do Comitê de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Mato Grosso do Sul, Wilson Matos, disse que tecnicamente os fatos da morte do líder indígena Ramão Machado estão evidenciando que houve uma execução e não um ato em legítima defesa do policial militar Timóteo dos Santos.
Wilson achou estranho o fato de haver 11 policiais (sendo sete em serviço – com arma e mais quatro como testemunhas) e eles não terem conseguido conter um senhor de 62 anos, desarmado.
O advogado perguntou – "Será que não daria para conter o Ramão apenas com uma algema, já que ele era um agressor, ou que na pior das hipóteses, com um tiro contra uma perna?".
Wilson acredita que houve excesso policial e afirmou que está pedindo uma reconstituição dos fatos. "Os policiais são preparados para defender a sociedade, não para matar os membros dela. E da PM, uma instituição centenária, de nome e relevantes serviços prestados para a população, e o que se pode esperar dela é que entregue este policial (se referindo a Timóteo dos Santos) para a Justiça, além de afastá-lo definitivamente de suas funções"

QUANDO VAMOS TER PAZ??????????


A violência ataca novamenete na aldeia, o fim semana foi muito pesado, era festa de todo lado e neste meio um dos jovens da AJI foi atacado brutalmente, ele foi ferido na cabeça e se encontra no hospital, é impressionante pois ninguém faz nada, e quando acontece um fato na aldeia a comunidade faz uma denuncia para os policiais de fora, e eles dizem que não podem entrar na aldeia.
ESSA É A DURA REALIDADE!

quinta-feira, 6 de março de 2008

AJI-TERRA E ANBIENTE

Os jovens da AJI estiveram hoje no multirão que foi realizado na casa do Lucio residente na aldeia bororó, onde ajudaram na plantação do pomar, o pomar está lindo é o primeiro pomar da aldeia que está bem organizado e bonito, em breve vamos saborear vários tipos de frutas , é a AJI-terra anbiente!

JORNAL AJINDO

O jornal AJIndo 2008 acabou de ser lançado, ficou uma maravilha.
Os destaques são:Alcolismo na aldeia, DSTs, esporte, universitários tanbém há galerias de fotos, recados e outros. Os jovens da AJI já estão trabalhando para o próximo jornal.
Agradecemos a IWGIA pelo apoio.
O jornal é mensalmente, a aula de jornalismo está nos ajudando muito, essa foi a nossa primeira experiência, o próximo será melhor!!!

terça-feira, 4 de março de 2008

JOVEM INDÍGENA UNIVERSITÁRIO

Os jovens da AJI estão trabalhando no roteiro do video jovem indígena universitário, onde o video irá mostrar os minimos detalhes da rotina diária de um jovem universitário!!

A tutela

O indio tem muitos direitos que não estão sendo respeitados e sim violados,o que está em discussão no momento é a identidade indígena, não temos direito a nada com o nosso documento da FUNAI, o nosso documento só serve para "pegar cestas básicas", se não é util então por que temos que ter o documento indígena? e por que então está escrito no documento que é valido em território nacional se nem dá para vijar, hoje somos obrigados a ter o documento civil, se existe um órgão que apoia os indígenas como a FUNAI por que não tomam providências, eu sou jovem e moro na aldeia mas não sei o que a FUNAI faz, eu só ouço falar quando há protestos da comunidade indígena contra a FUNAI.
E ainda acompanhei ontem, a reportagem da inprensa local de que a FUNAI vai investigar e tomar providências sobre o sumisso de sacos de feijão e algumas ferramentas, estes sumiram no utimo protesto que ouve para que liberacem as maquinas agrícolas pois os indígenas necessitam para fazer a colheita , mas os sacos de feijão não serviam para nada pois já estavam fora de validades e com tanto conflito que está tendo na aldeia para ser resolvido a FUNAI vai brigar por uma coisa minima, não sei mais em que mundo estamos!
Isso é violência, hoje sofremos muitas violências dentro da aldeia e fora da aldeia, sofremos violência física e pisicológica.........
Onde estamos????

Isso é segurança?

A falta de segurança tem sido um cao na aldeia, não aguentamos mais, a comunidade não sente segurança nem dentro da sua própia aldeia, os universitários que estudam de noite chegam tarde da escola aproximadamente 23:30 da noite, e ao descer do ônibus encontram com muitas pessoas na rua, na semana passada me deparei com pessoas que estavam praticamente envadindo o posto da FUNAI, é lamentavel pois são todos de menores e ninguém fazia nada, pessoas que deveriam estar em casa dormindo estão correndo pela rua armados, e onde está a segurança da aldeia ? onde vamos parar com isso, se ao menos ouvesse a lei do silêncio, pois as pessoas ouvem som muito alto e isso vai até o amanhecer, onde está a segurança que a FUNAI contratou para aldeia?
Qual é o papel da FUNAI no momento, os nossos direito estão sendo violados e ninguém faz nada?

integrante da AJI