quinta-feira, 30 de julho de 2009

Inauguração e Ampliação do PS Bororó II


Foi inaugurado no dia 27 de maio na aldeia Bororó o posto de saúde Zelik Trajber. O posto de saúde que atende aproximadamente 2500 a 3.000 indígenas da aldeia Bororó. O PS que hoje está com uma equipe de trabalhadores completa coordenada pela enfermeira Daiana. A ampliação do PS contribui muito para a saúde da população indígena da aldeia Bororó, onde antes era muito pequena, hoje está mais espaçosa e muito mais confortável.

A nova estrutura contará com: consultório dentário, consultório médico, sala de vacina, sala de enfermagem, sala de esterilização, expurgo, sanitário, espaço administrativo, depósito, triagem, sala de curativo, e espaço para aguardar atendimento.
Estiveram presentes na inauguração o diretor do Desai, Wanderley Guenka, o coordenador da Core/MS, Flavio da Costa Britto Neto, o chefe do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei/MS), Nelson Olazar, o presidente do Conselho Distrital Indígena (Condisi) Fernando Silva Souza, além de lideranças, a comunidade e os gentes de saúde.
O principal homenageado foi o Dr. Zelik Trajber e a enfermeira Angélica. Os dois receberam as homenagens dos companheiros de trabalho e principalmente dos agentes de saúde local. É uma conquista que contribui muito para a saúde da população indígena.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Informe.

Articulista do jornal "O Progresso" teria praticado, induzido e incitado a discriminação e o preconceito em relação à etnia indígena
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou à justiça um articulista do jornal "O Progresso", de Dourados (MS), pela prática do delito previsto no artigo 20, § 2º, da Lei nº 7.716/89 - praticar, induzir ou incitar discriminação ou preconceito de raça ou etnia. Quando o crime é cometido através dos meios de comunicação social, a lei estipula pena de dois a cinco anos de prisão e multa.Em 27 de dezembro de 2008, o periódico publicou artigo intitulado "Índios e o Retrocesso...", em que, ao discorrer sobre a política indigenista no Brasil no tocante à remarcação de terras sul-mato-grossenses, referiu-se à população indígena de forma pejorativa, utilizando-se de termos impróprios e ofensivos. O articulista utilizou os termos "bugrada" e "malandros e vadios" para referir-se aos índios da região de Dourados, afirmando que eles "se assenhoram das terras como verdadeiros vândalos, cobrando nelas os pedágios e matando passantes". Em outro trecho, afirmou que, "a preservação de costumes que contrariem a modernidade são retrocessos e devem acabar. Quanto a uma civilização indígena que não deu certo e em detrimento disso foi conquistada pela inteligência cultural dos brancos, também é retrógrada a atitude de querer preservá-la".Chamado a explicar-se perante a 1ª Vara Federal de Dourados, em 2 de fevereiro deste ano, o articulista reafirmou os termos utilizados e acrescentou que "tipificamos como bugres índios que levam ossadas, plantando-as em terras do seu interesse, para que esses locais sejam reconhecidos como terra dos índios. Em nosso artigo, criticamos antropólogos da Funai, funcionários de gabinete que estariam usando como referência essas ossadas, para declarar o local como terra de índio. Falamos que a civilização indígena, da bugrada e não a dos índios honrados, é a que deveria acabar".Para o MPF, o articulista tinha a "clara pretensão de menosprezar e diferenciar tal coletividade, atribuindo como retrógrada a tentativa de preservação de tais povos e de sua cultura. Toda a argumentação aponta para uma negação e exclusão da diferença, sendo clara a sua intolerância quanto à diversidade cultural, o que se agrava na medida em que, enquanto formador de opiniões, o fato de propagar tal tipo de preconceito é prejudicial não só ao grupo indígena em questão, mas à própria sociedade nacional, que acaba, assim, distanciando-se ainda mais de seu ideal humanístico e igualitário".Referência processual na Justiça Federal de Dourados: 2009.60.02.000481-5

Fonte; jornal o progresso

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Homem morreu após ser golpeado com facão


Reginaldo Arcala , 26 anos morreu após receber um golpe de facão na cabeça, na aldeia Jaguapiru, em Dourados.
A mãe do rapaz, Queila Ferreira Ajala, 41 anos conta que o estava em casa quando recebeu uma ligação dizendo que “Diagua ou cachorrinho”, o “Orazilno” e “Zoinho” havia esfaqueado o filho dela. A mulher avisou o líder da aldeia e pediu socorro. Quando se deslocava até o local do crime, casa 400, Queila ainda encontrou os três acusados, que possivelmente estavam embriagados e a ameaçaram de morte.
Arcala foi encaminhado ao Hospital da Vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Fonte: Dourados News

Sábado, 04 de Julho de 2009

UNIÃO CAIUA


Aconteceu ontem a final do campeonato no campo do Raul na aldeia bororó . O união caiua ficou em segundo lugar mas é uma vitória para todos, a torcida estava linda, rolou muita emoção o jogo empatou e foi então decidido nos penaltis. O união caiua não perdeu em campo e isso nos deixa feliz, todos jogaram bem. Parabéns ao união caiua, só o fato de chagarem a final já é uma vitória.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

venha participar do nosso site!!!


É com muita honra que estamos inaugurando uma

nova fase da AJI e um novo caminho de mostrar a realidade do jovem indígena na Reserva Indígena de Dourados, um período de mudanças,

de participação

e de novas amizades.


Através deste meio de comunicação o joven kaiowá, Guarani e Terena vai dizer ao mundo como é a sua realidade, o seu dia-dia e os fatos que o atinge

Um espaço com informação, de trocas de experiências e de entusiasmo, a pessoa entusiasmada é aquela que acredita em si. Acredita nos outros também. E mais, acredita na força que as pessoas têm de transformar o mundo e a própria realidade.
Então, de agora em diante, ponha-se em movimento, mãos à obra, vamos a luta e venha participar do nosso site.



Apoio:Grupo de apoio aos povos kaiowá e Guarani (GPKA)

International Work Group for Indigenous Affairs (IWGIA)

Universidade de São Paulo (USP)

Coordenação: M. Lurdes Beldi de Alcântara