terça-feira, 26 de junho de 2007

II Encontro estadual da juventude de Mato Grosso do Sul

Nos dias 23 e 24 de Junho em Campo Grande aconteceu o encontro estadual da juventude do estado.Em dois dias discutimos sobre a situação do jovem no estado, houve palestras, debates, gincana entre outros.Havia representantes de alguns movimentos como o MST ( Movimento dos Sem Terra), Movimento dos Quilombos e representante Indígenas.
A AJI foi representada por alguns jovens que buscavam conhecimento, não só em relação aos jovens indígenas, mas também, sobre outras comunidades. Sábado de manhã, deu-se início ao encontro com a palestra do João Paulo, que é ligado ao MST, depois tivemos debates e algumas tarefas para serem cumpridas como: entregar relatórios e participar das oficinas.
No Domingo tivemos a oportunidade de conhecer as realidades das comunidades de Campo grande.O nosso grupo foi para aldeia urbana Água Bonita, lá levantamos dados como: a política, a economia e a história da comunidade. Aprendemos muita coisa em relação a aldeia Água Bonita, eles estão assentados num bairro de Campo Grande chamado Tarcila do Amaral e na aldeia estão morando várias etnias como Kaiowá, Guarani, Terena, Guató, Kadiwéu, Kini kinaw.
Foi sensacional trocar experiências com nossos parentes.
“A história que esta contada até aqui,para nos não serve, o futuro nos pertence,sejamos realistas, exigimos o impossívelque já começou aqui...”
Essa frase foi feita pelo grupo do Sepé Tiaraju (pasta verde)no II Encontro da juventude de Mato Grosso do Sul.
Indianara Ramires Machado/kaiowá/16 anos

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Trocando experiências


No ultimo dia 12 de junho de 2007, Participei da aula de pós-graduação com alguns intelectuais de várias áreas, o assunto abordado era 'Hibridismo". Ao longo da aula pude perceber a concepção que algumas pessoas não índias tem a respeito do "outro" e suas diferenças, pude notar também certa ignorância em relação a assuntos respectivos a cultura ocidental, pois muitos não sabiam qual era o início do pensamento ocidental, que é a influência do cristianismo, portanto centrado em Deus, a Igreja católica no inicio queria uma cultura hegemônica, na qual só a religião católica prevalecesse.
Também foi discutido na aula as várias formas de hibridismo, dentre essas várias formas, encontramos a classe dos jovens indígenas de Dourados, na qual eu pertenço. Este é um tipo clássico de hibridismo, o jovem vive dois mundos, pois ele vive na cidade e na aldeia, faz este trânsito costantemente, sempre tentando fazer uma negociação cultural entre estas duas realidades, ao fazer isto ele não perde nem adquire outra cultura, mas sim constrói uma outra identidade cultural, na qual ele possa viver. Mas este, entre dois lugares também é alvo de costantes conflitos, na qual o jovem passa a questionar o meio em que vive, a sociedade que tanto banaliza sua comunidade.
Entre estes conflitos, muitas vezes se encontra a violência . Uma questão que se tornou um discurso polifônico entre a maioria dos jovens indigenas de Dourados, devido a gravidade com que acontece os fatos violentos.
A aula da Professora Doutora Palestrante de planejamento de metodologia científica, Maria de Lurdes Beldi de Alcântara foi bastante produtiva, pois pude aprender muito e também contribuí um pouco para o pessoal que estava lá de entender um pouco sobre a nossa realidade, ter um contado a mais com o outro e mostrar que nós jovens indígenas podemos ser sim intelectuais de nossas comunidades de nosso povo e quem sabe do outro, que ainda nos parece
um puco distante de compreender.


Graciela Pereira de Souza
21 anos ; guarani

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Violência

A violência na cidade e na aldeia são quase iguais, mas a parte da aldeia que está mais violenta é o Bororó.No Bororó neste ano está sendo muito violento porque quase todo final de semana estão morrendo pessoas com golpes de fação.Pode ser por richa das pessoas, quando alguém rouba a bicicleta de outro e a pessoa que foi roubada descobre e fica tão brava que briga com a pessoa que roubou, podendo até acontecer uma morte.
Quando acontece briga é por causa do alcoól e drogas que são vendidos nas aldeias.
Na cidade não é diferente, eles também fumam e saem brigando e roubando.
Roubam bancos,lotéricas,lojas e muitas outras coisas. Índios e brancos são quase iguais no que fazem, cada um tem suas diferenças, mas no final todos pensamos e queremos do mesmo modo, em ter um mundo melhor e saudável.




Diana Davila
terena

terça-feira, 12 de junho de 2007

A mídia e suas diferenças

Hoje em dia vivemos rodeados pelo mundo da mídia. Como hoje o capitalismo está em alta é o mundo dos ricos que está em alta.
Hoje na intenet, jornais , tv e rádio as principais notícias são dos famosos e dos ricos, mas nós da AJI também publicamos nossas notícias através do jornal AJIndo, blog, fotolog e clipping.Publicamos notícias da aldeia ou a grande parte do que acontece na aldeia.
Isso é um compromisso que temos com a comunidade, é um meio de nós anunciarmos o nosso povo. Um dos pontos negativos é que não temos o mesmo privilégio dos ricos e dos famosos, mas não deixamos
isso nos vencer, afinal não há ninguém melhor que nós para falar da nossa comunidade.


Jaqueline
Etnia:Kaiowa

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Sociedade


Religião é uma coisa que é dificil porque a ciência não consegue explicar.Mais dizem que a religião é uma consciência moral.Religião é a moral que a sociedade inventou para nós termos vergonha.
Religião católica diz que o mundo nasceu de Adão e Eva vindo dos macacos.Os cientistas acreditam que o mundo nasceu do Big Bem.
Cada um tem seu pensamento acredita no que quiser, cada pessoa acredita no seu próprio Deus, santos ou objetos.
Cada religião tem suas regras, tem igrejas que não aceitam que as mulheres usem calça, só saia e nem algum tipo de maquiagem ou bijuterias.
Religião é igual a futebol, cada um tem o seu e se começar a falar entra em discussão.



Diana Davila
Terena