quarta-feira, 30 de abril de 2008

Não importa o que fazem

"Terras Indígenas que foram tirados dos produtores rurais colonos viram mato"materia divulgada hoje no Jornal o Progresso da aldeia panambizinho Município de Dourados MS, onde vive a tribo Caiua Guarani em uma área de 1.180 hectares ,este espaço foram conquistado com muita luta é conflito hoje está sobre posse dos verdadeiros donos não importa o que fazem ou que deixam de fazer tem que ser preservado da a maneira dos própios indígenas, não existe um planejamento em relação agricultura familiar para cultivo da terra,e plantação onde ficam abandonados sem estrutura financeira para poder cultivar toda a terra é importante informar que muitas das terras são para virar mato mesmo para preservar o meio ambiente que está sendo destruído pelas grandes Indústria é latifundiário pois a terra foi roubada dos indígenas, é necessário ter um consenso que dever devolver de volta para o donos a "mãe terra" ,a terra é um elemento que da a sobrevivência é produz a liberdade é não visto para o crescimento do agro negocio , hoje e obrigação do estado Brasileiro fazer todas as demarcação de terras indígenas no pais não importa o que vai virar, é um bem indígena respaldado pela constituição Federal a partir da constituição de 1988 foi dado o prazo de cinco anos para ser demarcado todas as terras indígenas do pais , já se passou vinte anos nada se cumpriu .para o bem estar social das comunidades indígenas é necessário que aconteça na pratica o mais rápido possível .

Nilcimar

terça-feira, 29 de abril de 2008

A VIDA


As veze pensamos que não somos capazes de conseguir o nosso objetivo
Mas vale apenas tentar
A aji é uma maneira de lutar pelos nosso sonhos
As vezes desanimamos da vida ... mas diz o ditado
"TUDO NA VIDA PASSA ATÉ A UVA PASSA"


Deixa-me pensar
Na existência que se põe
Desassossego que floresce
Nos confins da mente.

Deixa-me pensar
Se não vale a pena chorar
Em mágoas me agoniar
No meu tempo de tentar pensar.

Mas o pensamento foge
Por entre portas e janelas
Lá se foi o meu pensar
A minha sanidade, que me estava a embalar.

SÃO REFLEXÕES DA VIDA!!!

JAQUELINE GONÇALVES
18 ANOS
KAIOWÁ

JORNAL AJINDO










!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

JÁ ESTÁ CIRCULANDO A OUTRA EDIÇÃO DO JORNAL AJINDO,
E JÁ ESTAMOS ENCAMINHANDO O PRÓXIMO,
E DESDE JÁ PARABENIZAMOS A PROFESSORA NATALIA COSTA,
QUE ESTÁ NOS ENSINADO MUITO BEM,
OS DESTAQUES DO JORNAL AJINDO É:
TUTELA, GRAVIDEZ PRECOCE, CRIANÇAS ABANDONADAS,
FALTA DE SALAS DE AULA, AGRICULTURA E CINEMA NA ALDEIA!

vejam alguma fotos dos jornais!!!



AULA DE TEATRO





NÓS DA AJI ESTAMOS TENDO AULA DE TEATRO
TODAS AS TERÇAS E QUINTAS FEIRAS NO NAM DA
ALDEIA JAGUAPIRU, NO PERÍODO VESPERTINO,
OS ALUNOS ESTÃO ADORANDO A AULA COM O
PROFESSOR ANDRÉ. ESPERAMOS REALIZAR
MUITAS PEÇAS SOBRE AS NOSSA REALIDADES,
SÓ ESTAMOS NO COMEÇO!!!...........

>>>>>>>>>>>>>>ESTE É O NOSSO PROFESSOR ANDRÉ>

RESGATANDO A CULTURA


TODAS AS SEXTAS FEIRAS OS JOVENS DA AJI SE REUNEM NA CASA DE REZA DA NHANDE SY DONA TERESA PARA PARTICIPAREM DAS AULA DE ARTESANATOS, AS AULAS ESTÃO SENDO MUITOS LEGAIS , SÃO TROCAS DE EXPERIêNCIAS DE JOVENS COM OS MAIS VELHOS!!!
E A AJI RESGATANDO A CULTURA!!

JAQUE

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Documento Final do V Acampamento Terra Livre

Nós, 800 lideranças representando os mais de 230 povos indígenas das distintas regiões do Brasil, nos reunimos em Brasília, de 15 a 17 de abril, por ocasião da mobilização indígena nacional, o Abril Indígena – Acampamento Terra Livre 2008, para analisar a situação dos nossos direitos, partilhar as nossas realidades, demandas e aspirações, bem como para unificar as nossas reivindicações e exigir, mais uma vez, do Poder Público a efetivação dos nossos direitos, justamente no vigésimo aniversário da Constituição Federal.
A nossa Carta Magna reconhece o caráter multiétnico e pluricultural do Estado brasileiro, portanto, o nosso direito ao tratamento diferenciado, na perspectiva da autonomia dos nossos povos.

Depois de analisarmos a situação dos nossos direitos e da política indigenísta nacional constatamos que continuamos a ser vítimas da discriminação, do preconceito e da intenção, explícita ou velada, de nos extinguir enquanto povos, com uma identidade diferenciada, fincada em espaços territoriais necessários para a nossa sobrevivência física e cultural, com organização social própria.
Contudo, fazemos parte do Estado Nacional, que depois da colonização européia se implantou sobre os territórios ocupados milenarmente por nossos povos e ancestrais.
O Estado brasileiro tem se mostrado incapaz de conviver e oferecer tratamento diferenciado aos nossos povos. O Governo tem feito esforços significativos, mas continua submetido à pressão de interesses econômicos e políticos que sempre mandaram neste país, criando situações que acarretam a grave crise no atendimento da saúde indígena e da violência contra os povos indígenas.
O Legislativo, dominado por esses setores, ao invés de regulamentar os nossos direitos, reconhecidos há 20 anos pela Constituição Federal, tem sido palco de intensa disputa com o propósito de restringir nossos direitos.
No Judiciário embora tenham sido registrados importantes decisões de mérito favoráveis aos nossos direitos, tais como a prioridade assegurada para apreciação dos processos de interesses indígenas, adotada pela primeira vez, em 2006, na gestão da Ministra Ellen Gracie, várias decisões liminares tem revelado compreensões limitadas sobre a aplicação das normas constitucionais, processuais e de proteção e promoção dos nossos direitos estabelecidos pela comunidade internacional, no âmbito da Organização das Nações Unidas.
Após vinte e cinco anos de tramitação reconhece-se o esforço do Ministro Eros Grau indicar para o julgamento definitivo o caso envolvendo a nulidade dos títulos imobiliários incidentes na terra tradicionalmente ocupada pelo povo Pataxó Hã-hã-hãe, no estado da Bahia. Esperamos que na gestão do futuro ministro Gilmar Mendes na presidência do Supremo atenções dessa natureza, que denotam sensibilidade para os direitos indígenas prossigam e sejam ampliadas para os demais órgãos do poder judiciário por intermédio do Conselho Nacional de Justiça.
Contudo, nos surpreende e deixa preocupados a recente decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) em medida cautelar requerida pelo estado de Roraima, de acordo com o voto do Ministro Carlos Ayres Brito, suspendendo atividade da administração pública federal destinada a garantir os direitos constitucionais dos povos Macuxi, Wapichana, Taurepang, Ingarikó e Patamona, na Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Esta decisão liminar do Supremo é inédita, por possibilitar que os invasores continuem usurpando o direito territorial dos povos indígenas, agindo com violência e com atos flagrantemente criminosos, que colocam em questão a convivência social, o Estado de Direito e a autoridade do Governo brasileiro.


Além destes casos e tantos outros que tramitam na justiça brasileira, destaca-se mais uma vez a necessidade do STF julgar o mandado de segurança contra a homologação da demarcação da Terra Indígena Ñanderu Marangatú, no estado do Mato Grosso do Sul, tradicionalmente ocupada pelo povo Kaiowá Guarani, cujo relator é o Ministro Cezar Peluso. Lembramos ainda da ação originária No. 442, da Terra Indígena Nonoai, no Rio Grande do Sul, que há 22 anos encontra-se para julgamento.
Diante deste quadro, os nossos povos mostram-se indignados e dispostos a lutarem, se necessário sacrificando a própria vida, para termos garantidos os nossos direitos. Dessa forma, exigimos do Governo brasileiro respostas urgentes e de relevante impacto, de caráter emergencial, mas sobretudo permanente e estruturante, às demandas apresentadas por nós nos últimos cinco anos e que pouco foram atendidas. Reafirmamos, porém, atenção especial às seguintes reivindicações e propostas.
1. Empenho na criação do Conselho Nacional de Política Indigenista (CNPI), envolvendo a sua base parlamentar na urgente tramitação e aprovação do Anteprojeto de Lei acordado entre o Governo e o movimento indígena no âmbito da Comissão Nacional de Política Indigenista.
2. Comprometimento na tramitação e aprovação do Estatuto dos Povos Indígenas, mantendo coerência com o acordado na Comissão Nacional de Política Indigenísta, no sentido de garantir a participação plena dos povos e organizações indígenas na discussão do mérito do Projeto correspondente, impedindo que temas contemplados no Substitutivo aos PLs 2057/91, 2160/91 e 2169/92 e seus apensos sejam tratados em leis específicas, como se pretende em relação ao Projeto de Lei nº 1.610, de 1996, cujo inteiro teor foi extraído do Capítulo sobre pesquisa e lavra de minérios em terras indígenas, já aprovado pelo Senado Federal e ora submetido à apreciação de uma Comissão Especial na Câmara dos Deputados.
3. Reformulação urgente da política de saúde voltada aos povos indígenas, garantindo o fim da dizimação em curso que vitima os povos indígenas no Mato Grosso do Sul e Vale do Javari, dentre tantos, aonde são registrados altos índices de doenças endêmicas e epidêmicas como a dengue, desnutrição, malária, tuberculose, hepatite, hanseníase e conseqüente alta mortalidade infantil. Este quadro, onde é clara a precariedade ou falta total de atendimento, tem provocado elevados índices de morte por desassistência.
A Funasa, órgão responsável pela saúde indígena, até hoje não tem se estruturado para oferecer um serviço à altura das nossas necessidades. São crônicos os problemas de demora na liberação de recursos e de medicamentos, de por si já escassos, a falta de profissionais, de infraestrutura e condições de trabalho nos pólos-base, postos de saúde e Casas do Índio, para as ações preventivas e curativas. A centralização retirou autonomia financeira e de gestão aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI`s) e os índios são discriminados na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Este quadro tende a se agravar com a partidarização da saúde indígena, a terceirização e municipalização do atendimento e o desrespeito ao controle social exercido pelos Conselhos Distritais. Diante tudo isso reivindicamos: 1) a Revogação da Portaria 70, que institui a centralização da aquisição de insumos em Brasília e da Portaria 2656 que normatiza a municipalização da saúde indígena; 2) garantia da automomia política, administrativa e financeira dos DSEIS; 3) a permanência da saúde indígena no âmbito federal; 4) a criação de um fundo distrital; 5) reconhecimento e legalização das categorias de Agentes Indígenas de Saúde (AIS) e Agentes Indígenas de Saneamento (AISANS); 6) valorização dos pajés, parteiras e da medicina tradicional indígena; 7) humanização das Casas do Índio (CASAI`s); 8) aprimoramento do controle social através da formação e capacitação dos conselheiros indígenas; 8) garantia da referência e contra-referência na média e alta complexidade.
4. Demarcação e regularização de todas as terras indígenas, garantindo a sua devida desintrusão e proteção, para conter quaisquer tipos de invasões que ameaçam a integridade física e cultural dos nossos povos bem como a riqueza natural e da biodiversidade existente nos nossos territórios. Esses atos formais de reconhecimento dos nossos direitos territoriais devem ser necessariamente acompanhados de políticas de sustentabilidade dos nossos povos.
Destacamos as graves ameaças contidas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, principalmente através de projetos de infraestrutura como usinas siderúrgicas, grandes empreendimentos industriais e comerciais e a Transposição das águas do Rio São Francisco que atinge cerca de 26 territórios indígenas da região nordeste, as Usinas do Rio Madeira, do Estreito e Belo Monte, na região norte, o Complexo Hidrelétrico do Rio Tibagi, que atinge várias terras indígenas no sul do país e as pequenas e grandes hidrelétricas nos Rios Juluena e Kuluene, no Mato Grosso, que afetarão mais de 20 comunidades indígenas.
Destacamos a urgente necessidade da garantia da integridade das terras Guarani, particularmente do Morro dos Cavalos, e dos povos Kaingang, Guarani, Xetá e Xocleng, também no sul do país.
Destacamos o impacto ambiental e social que a construção de usinas de álcool trarão para as comunidades indígenas no Pantanal, Mato Grosso do Sul.
Destacamos ainda a necessária e urgente conclusão da desintrusão da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, observando que não existe divisão entre as comunidades, tratando-se de uma falsidade fabricada principalmente por seis arrozeiros invasores, beneficiário de isenção tributária do Estado de Roraima até 2018, em detrimento dos direitos de 18.992 de cidadãos indígenas. É também urgente a desintrusão da Terra Indígena Maraiwatsedé, para o retorno do povo Xavante a seu território tradicional.
Ressaltamos que a demarcação e regularização das Terras Indígenas na faixa de fronteira em nada compromete a integridade e soberania do Brasil, pelo contrário é a extrema violência dos invasores que ameaça e compromete a segurança do país nessas regiões, como ficou demonstrado nas últimas semanas, na Terra Indígena Raposa Serra do Sol.
Constatada a morosidade do Estado no atendimento destas demandas, reafirmamos a nossa disposição de proceder a ocupar os nossos territórios.
5. Adoção de medidas urgentes para conter o processo de violência e criminalização a que estão sendo submetidos os nossos povos, organizações e lideranças, muitas das quais são presas de forma arbitrária ou assassinadas a mando de fazendeiros e outros invasores das terras indígenas, como acontece com freqüência na região Nordeste e no Mato Grosso do Sul. Só em 2007 foram assassinados 92 líderes indígenas. Destacamos a impunidade dos envolvidos nos assassinatos do líder Truká Adenilson e seu filho Jorge, em Pernambuco, do líder Ortiz Lopes Kaiowá Guarani e da rezadeira Xureté Kaiowá Guarani, e de lideranças nos Estados do Ceará e Maranhão, casos até hoje não esclarecidos. Repudiamos e exigimos o fim da violência policial, o confinamento e a criminalização do povo Cinta Larga. É preciso punir os responsáveis pelos crimes cometidos contra os povos indígenas.
6. Implementação de uma política de educação escolar indígena de qualidade, específica e diferenciada, que garanta condições para o ensino fundamental e médio completo nas nossas aldeias, e o acesso dos jovens indígenas ao ensino superior, considerando os nossos reais interesses e aspirações, em áreas como a saúde, direito e educação. Concretamente reivindicamos: 1) a criação de um Fórum Permanente de Educação Indígena; 2) a criação do Conselho de Educação Escolar Indígena; 3) a criação de uma secretaria específica de educação escolar indígena para tratar dos recursos destinados a educação escolar indígena; 4) formação de professores indígenas nas Universidades Federais e Estaduais; 5) apoio aos estudantes do ensino superior, através de bolsas de estudos, garantia de casas de estudantes indígenas, programa específicos e diferenciados, além do sistema de cotas; 6) que o MEC restabeleça convênios com as organizações indígenas e não governamentais, ouvidas previamente os povos e comunidades indígenas; 7) criação de um Subsistema de Educação Escolar Indígena; 8) realização da Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena; 9) reconhecimento dos títulos de estudantes indígenas formados no exterior; 10) efetivação dos professore indígenas pelo Estado.
Conquistamos com muita luta nossos direitos na Constituição que agora completa 20 anos, mas o Estado brasileiro não está cumprindo com seu dever de torná-los realidade.
Contra as falsas acusações de que atrapalhamos o projeto econômico em curso, afirmamos claramente que nós, povos indígenas, com base em nossas próprias histórias, valores e culturas, temos muito a contribuir com o desenvolvimento sustentável do país, na perspectiva da construção de uma sociedade justa e de um Estado verdadeiramente pluriétnico e democrático no Brasil.

terça-feira, 22 de abril de 2008

AMIGOS




FOI MUITO BOM CONHECER OUTROS POVOS INDÍGENAS NO ACAMPAMENTO TERRA LIVRE, FOI MUITO LEGAL FAZER AMIGOS!!!!

APESAR DO DESCASO QUE CADA COMUNIDADE ENFRENTA TODOS TRAZIAM NO ROSTO AQUELE OLHAR LINDO E AQUELE DOCE SORRISO!!
UM BEIJO A TODOS OS AMIGOS QUE ENCONTRAMOS NO ACAMPAMENTO TERRA LIVRE!!!

ACAMPAMENTO TERRA LIVRE


O abril indígena, foi um marco para cada um que estava lá, o evento começou no dia 15 de abril e foi até o dia 17 de abril, o acampamento Terra Livre foi um espaço de análises das situações dos direitos indíogenas e da politica indigenista no Brasil, os temas trabalhados foram saúde indígena; territórios indígenas (demarcação, proteção, desintrusão e sustentabilidade); Educação Indígena; regulamentação dos direitos indígenas (APL Conselho Nacional de Política Indigenísta, PL Estatuto dos Povos Indígenas e matérias correlatas); e violência e criminalização contra os povos indígenas.
Foi analisado a situação dos direitos indígenas e da política indigenista no Brasil a partir das realidades vividas pelos povos indígenas. Tanbém foi discutida a
consolidação da articulação do movimento indígena nacional, visando aprimoramento do controle social das políticas públicas voltadas aos povos indígenas e que não deixaram de lado o plano de mobilização do movimento indígena nacional, priorizando o debate e aprovação do Estatuto dos Povos Indígenas e da APL de criação do Conselho Nacional de Política Indigenista.

E como já virou tradição os povos indígena entregaram aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, e do Senado Federal, Garibalde Alves, no Salão Negro do Senado Federal, a Carta Abril Indígena 2008, entre as reivindicações contidas na Carta, estão a aprovação do Novo Estatuto do Índio, que tramita a 15 anos no Congresso Nacional, e a discussão com a Funai em busca da melhoria do apoio à vida das comunidades indígenas, com destaque para a questão da saúde, precária em várias regiões. Participarão da entrega, mais de oitocentos índios de todas as regiões do País. De acordo com o presidente da Frente indigenista, deputado Eduardo Valverde desde a apresentação do Estatuto do índio, muita coisa mudou, principalmente no que tange às necessidades das comunidades indígenas. Por isso, a necessidade de adaptações, e "porque não um novo Estatuto", acrescentou o deputado. " Hoje, as necessidades dos índios são outras de 15 anos atrás. Precisamos atualizar o Estatuto para que as novas gerações não sejam prejudicadas", ressaltou, Valverde. Segundo as Organizações Indigenistas, o "Abril Indígena" tem sido nos últimos anos um momento de mobilização de todos os povos indígenas brasileiros. Uma ocasião, onde as lideranças de todo o país se reúnem em Brasília, para trazerem suas reivindicações, unificarem a bandeira de luta, consolidar a união das tribos e sobretudo, interagir de forma coesa junto ao Poder Público Federal. O evento se iniciou as 10 horas da manhã, e teve danças, trajes típicos, além de manifestações de parlamentares focados na questão indígena.
E para finalizr como de costume às 16:00 horas aproximadamente iniciamos nossa passeata pelo Eixo Monumental até o Ministério da Defesa.
Jecinaldo Saterê-Maué, em cima do carro de som, conduzia a marcha bradando duras críticas ao Ministério e ao Coronel Heleno, inimigo público dos povos indígenas, por suas recentes declarações e que não ouviu o protesto pois não se encontravapara variar então continuamos a passeata em direção ao Ministério da Saúde e a FUNASA, para protestar contra a falência total da saúde indígena e tanbém pelas mortes de muitas criaças indígenas pelo qual a FUNASA é responsavel, e como símbolos de protesto foi levado um boneco em uma caixão onde representava o Ministro da Saúde e vinha escrito: “FUNASA MATA POVOS INDÍGENAS”. A comunidade furavao boneco com arcos e flexas, Jecinaldo verbalizava toda revolta dos povos indígenas com os descasos que a Funasa vem provocando,e logo foi queimado o boneco e deixado o caixão na entrada do prédio da FUNASA.
A inprensa estava em peso, e a AJI no meio, esperamos um dia não protetar mais para conseguirmos os nossos direitos, mas agora não há outro jeito a não ser protestar!!!

JAQUELINE
18 ANOS-KAIOWÁ

ABRIL INDÍGENA





Jovens indígenas foram até Brasilia para juntos com outros indígenas de vários lugares do Brasil lutarem por uma mesma causa que é a causa indígena, o encontro foi muito bom e produtivo, é muito bom encontrar com outros povos indígenas, no entanto os problemas principais de cada povo indígena que estava lá infelizmente é a falta de terra!!
Este é só um comentário dos jovens que foram para o abril indígena:
-Nilsimar Morales: "O ABRIL INDÍGENA TEVE VÁRIAS REINVIDICAÇÕES vejo que a emissão pelo Estado brasileiro e grande desrespeitoso ão nosso favor ,nós temos leis que assegura o nosso Bem Estar social,dgnidade de Vida Saúde ,Segurança ,Terra ,Educação,Lazer e tudo mais , más ainda o Brasil não se teu conta de cumprir os direito fundamental é que e obrigação do estado brasileiro de cumprir para sobrevivência de qualquer cidadão indigena e civil também, o Brasil pelo fato de dar proteção ou ser dominado pela a bancada da classe dominante é alguns parlamentares políticos que querem matar os povos indígena para aumentar a economia do pais acabando com as floresta ,a não demarcação de terras indígenas é fora isto, ainda para destruir mais ainda o pouco de recurso que é destinado ãos cuidado base de vida é roubado por instituição indigenistas que desviam verba que são destino da política publica passam ser es terminador de indio, acre tido que estamos preste a fazer uma revolução no Brasil se nossas reivindicações não forem atendido. os povos indígenas de DE MATO GROSSO DO SUL...estão de olho no estado Federal é em dialogo com os outras tribos etnia s do Brasil
-Jaqueline Gonçalves Porto:"EU ADOREI TUDO EM BRÁSILIA, NO ABRIL INDÍGENA DESTE ANO TEVE MUITAS DISCUÇÕES BOAS, OS PARENTES QUE ESTAVAM LÁ FORAM MUITO LEGAL COM NÓS DA AJI ATÉ NOS DERAM ESPAÇO PARA FALAR, ADORARAM O NOSSO JORNAL, O NOSSO TRABALHO E DISSERAM QUE QUEREM VISITAR A ALDEIA DE DOURADOS, OS FOCOS PRINCIPAIS DOS DEBATES FORAM TERRA, VIÔLÊNCIA CONTRA OS POVOS INDÍGENAS, DIREITOS VIOLADOS, TUTELA E DISCRIMINAÇÃO.
E COM CERTEZA ESTAREI NO PRÓXIMO ABRIL INDÍGENA PARA MAIS UMA VEZ LUTAR PELA MINHA, NOSSA CAUSA INDÍGENA"
Graciela:"EU ADOREI TUDO , É A SEGUNDA VEZ QUE VOU PARA LÁ, TUDO FOI MUITO PRODUTIVO, ATÉ OS PROTESTOS FORAM DEMAIS!!!"


"PARA NÓS DA AJI FOI UM PRAZER ESTAR LÁ, E DEIXAMOS UM ABRAÇO AOS PARENTES E QUE A GENTE SE ENCONTRE O ANO QUE VEM NO MESMO LUGAR E NO MESMO EVENTO"

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Comentário sobre o filme "O Espírito da TV"

SOBRE O QUE EU ENTEDO
Eu achei muito bom esse filme. Não é igual daquele outro filme porque aquele outro filme
eu não entendi nada. Mas agora esse filme eu entendi porque ele fala meio meio a nossa língua.
Mas aquele TV que eles tão vendo onde que ele acharam?

EDSON
16/04/08



O ESPÍRITO DA TV
Eu gostei um pouco do filme que eu assisti na televisão porque cada que eu assisti eles fala lingua diferente do que aqui na aldeia por isso que eu não gostei muito do filme mas mesmo assim eu gostei um pouco só.
Eu entendi que os branco queria tirar as terras deles mas eles não deixaram que os bracos tirar deles. Se os branco existisse eles ia matar os branco.

TATI
16/04/08



["O Espírito da TV" mostra as emoções e reflexões dos índios Waiãpi (do Amapá) ao verem, pela primeira vez,a sua própria imagem e a de outros grupos indígenas num aparelho de TV. O filme faz parte do projeto Vídeo nas Aldeias.]

Solitário en el camino

Solitario en el camino

La vida es como una gran carrera en bicicleta, cuya meta es cumplir la leyenda personal –aquello que, según los antiguos alquimistas, es nuestra verdadera misión en la Tierra.

En la línea de partida estamos juntos, compartiendo camaradería y entusiasmo. Pero, a medida que la carrera se desarrolla, la alegría inicial cede lugar a los verdaderos desafíos: el cansancio, la monotonía, las dudas sobre la propia capacidad. Nos damos cuenta de que algunos amigos ya desistieron en el fondo de sus corazones; aún siguen corriendo, pero es porque no pueden parar en medio de la pista. Este grupo se va haciendo cada vez más numeroso, con todos pedaleando al lado del coche que acompañan, donde conversan entre sí y cumplen con sus obligaciones, pero olvidan las bellezas y desafíos del camino.

Nosotros terminamos por distanciarnos de ellos y entonces estamos obligados a enfrentar la soledad, las sorpresas de las curvas desconocidas, los problemas que pueda crearnos la bicicleta. En un momento dado, después de algunas caídas sin que haya nadie cerca para ayudarnos, terminamos por preguntarnos si vale la pena tanto esfuerzo.

Sí, vale. Se trata sólo de no desistir. El padre Alan Jones dice que para que nuestra alma tenga condiciones de superar esos obstáculos necesitamos cuatro fuerzas invisibles: amor, muerte, poder y tiempo.

Es necesario amar, porque somos amados por Dios.

Es necesaria la conciencia de la muerte, para entender bien la vida.

Es necesario luchar para crecer, pero nunca dejarse ilusionar por el poder que llega junto con el crecimiento, porque sabemos que él no vale nada.

Es necesario aceptar que nuestra alma, aunque sea eterna, está en este momento presa en la tela del tiempo, con sus oportunidades y limitaciones. Así, en nuestra solitaria carrera en bicicleta, tenemos que actuar como si el tiempo no existiera, hacer lo posible para valorizar cada segundo, descansar cuando sea necesario, pero continuar siempre en dirección a la luz divina, sin dejarnos afectar por los momentos de angustia.

Estas cuatro fuerzas no pueden ser tratadas como problemas a ser resueltos, ya que están fuera de cualquier control. Tenemos que aceptarlas y dejar que nos enseñen lo que necesitamos aprender.

Vivimos en un universo que es al mismo tiempo lo suficientemente gigantesco como para rodearnos y lo bastante pequeño como para caber en nuestro corazón. En el alma del hombre está el alma del mundo, el silencio de la sabiduría. Mientras pedaleamos en dirección a nuestra meta, es siempre importante preguntar: “¿Qué hay de bueno en el día de hoy?�? El sol puede estar brillando, pero si la lluvia estuviera cayendo, es importante recordar que eso también significa que las nubes negras se habrán disuelto en breve. Las nubes se disuelven, pero el sol permanece inmutable y no pasa nunca. En los momentos de soledad es importante recordar eso.

Finalmente, cuando las cosas llegan a ponerse muy duras, no podemos olvidar que todo el mundo ya pasó por eso, independientemente de raza, color, situación social, creencias o cultura. Una hermosa plegaria del maestro sufí Dhu’I-Nun (egipcio, fallecido el año 861 a. C.) resume bien la actitud positiva necesaria en estos momentos:

“Oh, Dios, cuando escucho las voces de los animales, el ruido de los árboles, el murmullo de las aguas, el gorjeo de los pájaros, el zumbido del viento o el estruendo del trueno, percibo en todos ellos el testimonio de tu unidad; siento que tú eres el supremo poder, la omnisciencia, la suprema sabiduría, la suprema justicia.

“Oh, Dios, te reconozco en las pruebas que estoy pasando. Permite, Oh, Dios, que tu satisfacción sea mi satisfacción. Que yo sea tu alegría, aquella alegría que un padre siente por un hijo. Y que yo me acuerde de ti con tranquilidad y determinación, incluso cuando resulte difícil decir te amo�?

Opinião

Estive lendo uma matéria sobre o suicídios que foi publicada na revista trip número 128. Na qual comentam que uma garota de 10 anos já tem idéia de suicídio na cabeça. Fico triste, as vezes tento entender mas é muito difícil encontrar uma explicação, para tamanho tortura que se passa com a população indígena.
Segundo a própria organização mundial de saúde, as tentativas são 20 vezes maiores que os casos consumados.
O suicídio tornou-se um caso de preocupação entre os jovens des de 1995.Penso que a população indigena está um pouco fragilizada, com uma certa carência, pois sentem falta de paz,tranquilidade e estão preocupados com os novos hábitos de viver, com a violência e a falta de solidariedade que invadiu o nosso modo de viver em paz.
Nós somos sensíveis e estamos preocupados com o futuro de todos...

Dia do Indio



19 de Abril dia do indio
que Deus abençoe a cada um de nós. Por mais um dia, que a paz sempre reine e as maldades ditas por pessoas que não nos conhecem não caia sobre nós.Fiquem bem e pensem bons pensamentos de paz.Paz para toda a vida na Terra e paz uns com os outros em seus lares, em suas famílias e em nossos países.

Ser Índio

É ter no sangue o amor
À sua raça
É não esconder a própria
Identidade
É ter um pedaço de terra
É pertencer a uma massa.

É não padecer na desgraça
É então sobreviver
É devolver ao seu povo a
Paz e a justiça, em meio às ameaças.

Ser índio
É preservar a natureza
Sem explorar a mãe-terra
É tentar conservar
Toda essa beleza!


de Renilde Cavalcante Alves
João Pessoa -

Diana

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Comentários sobre o filme "Nguné Elü - O dia em que a lua menstruou"

NGUNÉ ELU

Bom eu quero sabe se a palavra deles é assim mesmo porque eu não sei o que que eles estão falando.
Eu achei muito bom, o filme mas eu gostei muito daquele roupá deles,mas soque não gostei muito
daquele coisa que raspa apele da gente .
O filme foi assim quando a cara da lua fica preta. Todos eles pintam a cara deles.
No outro dia eles vão em cada casa de reza pra cantar, porque tem
cinco casas de reza, e depois eles pegam uma coisa parece faca e raspa pele de cada um,
e tem alguém que joga chicha, joga tanta coisa.

EDSON/14/4/08



NGUNÉ ELU
Eu gostei do filme.
Mas tem uma coisa, eu não gostei das lingua deles porque fala diferente do que aqui da aldeia por isso que eu não gostei das lingua deles. Eles falaram que quando a lua se menstrua, eles se pintam de preto e de branco, se arranham pra tirar o sangue pra ser mais forte. E as mulheres quando tão com menstruação, não saem de dentro da casas delas, elas ficam ali guardadas. Só depois que a lua se abre elas saem de dentro da casa. Elas saem, mas não pode fazer nada. Aqui na aldeia não acontece mais isso.
Ali na aldeia delas acontece cada tipo de coisas. As pessoas falam que aqui na aldeia antes eram assim também as pessoas se pintavam quando a lua se menstruava.

Tatiane (15 anos) 14/04/08



["Nguné Elü" foi realizado na Aldeia Kuikiro, no Alto do Xingu - MT, quando aconteceu um eclipse. O filme faz parte do projeto "Vídeo nas Aldeias".]

sexta-feira, 11 de abril de 2008

ABRIL INDÍGENA

TODO ANO ACONTECE EM BRÁSILIA O EVENTO
QUE É CONHECIDO COMO ABRIL INDÍGENA,
E ESTE ANO NÃO SERÁ DIFERENTE, E OS
JOVENS DA AJI NÃO VÃO PERDER A OPORTUNIDADE,
E IRÃO ATÉ BRASILIA
PARA JUNTO COM AS DEMAIS COMUNIDADE
INDÍGENAS DE OUTROS LUGARES
DISCUTIREM AS QUESTÕES INDÍGENAS.


"ENTÃO MEU POVO, VAMOS LÁ!!!"

JAQUE

REAJINDO!!!


GRUPO DE DANÇA DA AJI

OFICINA DE JORNALISMO
href="http://3.bp.blogspot.com/_cupav4gLDZs/R_9djTm4pZI/AAAAAAAAAKI/VJNol7iHp1k/s1600-h/panambizinho+e+protesto+030.jpg">
JOSÉ AYLWIN- Chileno
veio a convite da AJI visitar a aldeia de Dourados
href="http://2.bp.blogspot.com/_cupav4gLDZs/R_9cZDm4pYI/AAAAAAAAAKA/x9FgBm6QHjE/s1600-h/amigos+do+filme+019.jpg">
filme da AJI -ore reko-cineasta uruguaio

jovens da aji com a professora de português

AQUI NA AJI
ACONTECE MUITAS COISAS BOAS!!!
TUDO É MUITO LEGAL, É UMA PEQUENA
ESCOLA QUE DÁ PASSOS DE FORMIGUINHAS,
MAS ESTES PASSOS SÃO DE OURO!!!
A AJI É TUDO QUE UM JOVEM SONHA!!!
É UM NOVO OLHAR, UMA NOVA ALDEIA
E UM NOVO BRASIL!!!!!!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

A FUNAI não paga nem passe para Universitários!

Estamos esperando à meses a resposta da FUNAI sobre os passes dos universitários de Dourados. A Fundação Nacional do Índio diz que vai ver a situação mas, até agora nada!
Enquanto isso os acadêmicos estão pagando para poder ir para ensino superior, responsabilidade que FUNAI havia tido que ia cumprir! "estamos em uma universidade pública mas temos várias despesas inclusive com o transporte disse um acadêmico".
O órgão responsavél pelos indígenas não ajuda nem com os passes!

indianaraa@hotmail.com

terça-feira, 8 de abril de 2008

19 DE ABRIL


NO DIA 19 DE ABRIL É COMEMORADO O DIA DO INDÍO, NA ALDEIA É UMA FESTA, MAS É FERIADO SÓ PARA NÓS INDÍGENAS, POIS OS DEMAIS NEM SABEM QUE ESTE DIA EXISTE, JÁ PAROU PARA PENSAR POR QUE ISSO ACONTECE, JÁ PAROU PARA PENSAR O QUE SIGNIFICA ESTE DIA???


PARABÉM A TODOS OS INDIGENAS PELA LUTA INCANSAVEL, TODOS SOMOS GUEREIROS E NUNCA VAMOS DESISTIR!!!

I Encontro de Culturas entre Aldeias do MS

Nos dias 18 à 21 de Abril, acontecerá na Aldeia Porto Lindo no município de Japorã o Encontro Cultural entre aldeias de Mato Grosso do Sul.
O Evento terá as seguientes competições: Arco e flecha, corrida à cavalo, futebol de campo, futsal, arco Pyacka, desfile de traje indígena, maratona, Sambo, tiro de lança, festival de música.
A comunidade desde já esta convidada!
Esperamos que seja um evento para todos participarem.

Indianaraa@hotmail.com

O que se passa em cada pensamento?

As vezes paro e penso oque se passa em cada pensamento? É um pouco complicado de entender.Se estou em casa fico observando são tantas pessoas uma diferente da outra.
As vezes são tantas na mesma rua, mas alguns nem se quer se olham, é como se fossem pessoas de longa distância.
Poucos se comprimentam, será que ignoram aidéia de serem todos amigos? outros guardam magoas uns dos outros, isso é o que mas acontece entre os jovens (adolescentes).Me intristesse dizer isso mas penso que precisamos de ajuda, por conta da violência que destróe o povo idigena, por conta das familias rivais de familias, amigos que de repente são inimigos, sorrisos que em questão de intantes se transformam em lágrimas,solidariedade que traz ingratidão.
Isso não é um aviso, nem um grito de socorro, pois socorro já gritamos muito e até agora ninguém nos ouviu.
Isso é só um pouco da tristeza que sinto ao pensar "Oque se passa na cabeça de cada um"?

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Lazer na aldeia

Na aldeia teria que ter lazer o único que existe é o futebol.
Mais o futebol é para os adolescentes e adultos, para as crianças não têm, tinha que ter um parque para as crianças brincarem no final de semana.
Neste parque as mães levariam seus filhos encontrariam as amigas e tomariam um tereré.
Se tivesse um parque na aldeia as crianças parariam de ficar andando nas ruas e iriam ficar num só lugar e as mães saberiam onde seus filhos estariam.







Diana
terena

domingo, 6 de abril de 2008

MAIS UMA VITIMA!!!

Mais uma morte violenta acontece na aldeia de Dourados, um adolecente foi a morto a "facãozada", quase teve a cabeça arrancada, a mãe disse"não esperava que o meu filho seria a próxima vitima desta violência....."
A morte foi cruel,e eu estive falando a mãe da vitima logo pela manhã, a mãe do menino estava desesperada, e foi pedir socorro para a agente de saude da aldeia Bororó.

Até agora ninguém fez nada para pelo menos tentar atrapalhar a violência na aldeia, até quando isso vai durar, será que os indígenas irão todos morrer assim???
Imagine o desespero de uma mãe perder um filho numa situação dessas, já parou para pensar por que as mortes são tão cruéis na aldeia??
pense.......raciocine........!!!!

JAQUELINE

quarta-feira, 2 de abril de 2008

CRIANÇA INDIGENA

Os sorrisos desdentados são tímidos.O olhar ingênuo, revela traços de uma cultura que sobrevive na terra que restou. Dizem que são os guardiões das almas dos homens brancos.Talvez sejam anjos disfarçados.Talvez um sopro de bondade divina.

Não por acaso, vivem mais perto do céu, longe do conforto que tanto prezamos.São carentes de muitas coisas, dependem de doações de roupas e alimentos. Não conseguem mais sobreviver sozinhos com tão poucos recursos, mas resistem e carregam uma herança ancestral, repassada aos descendentes que chegam

São os novos guardiões, garantindo a paz de nossas almas, tão perturbadas com tudo o que há, que já não sabemos mais do que realmente precisamos para viver, simplesmente.

ABRIL INDÍGENA


Acontece todo mês de abril em Brásilia um movimento indígena,na qual os jovens da AJI irão participar este ano. O evento acontece nos dias 15, 16 e 17.
A primeira delas é o Manifesto de Abril contra a política indigenista do Governo Lula e a última é um grande acampamento na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, previsto para acontecer entre 24 de abril e 3 de maio, a ser chamado de "Terra Livre". A expectativa é de que mais de 800 indígenas de todo o País estejam presentes. Serão armadas cinco malocas onde ocorrerão plenárias, oficinas e seminários. Entre elas manifestações regionais, nos estados, na penúltima semana.
O manifesto critica as ações do Governo Lula para a área indígena em geral e denuncia o agravamento do problema da saúde indígena, a demora em homologar em área contínua a Terra Indígena Raposa-Serra do Sol e a proposta de uma "moratória" para novas demarcações, entre outros casos emblemáticos. Para as organizações que assinam o documento, a política indigenista oficial é marcada pelo "descaso e continuísmo" e o governo Lula, por incrível que pareça, tornou-se antiindígena.
Além de criticar a ausência e a ineficiência de políticas públicas específicas para os índios, também cobra a discussão de propostas alternativas, como a criação de um Conselho Nacional de Política Indigenista com a participação de organizações indígenas e outras instituições da sociedade civil, entidade internacional de trabalhadores rurais.
O FDDI é composto pelas seguintes entidades: Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Conselho Indígena de Roraima (CIR), Associação Brasileira de Antropologia (ABA), Instituto Socioambiental (ISA), Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Centro de Trabalho Indigenista (CTI), Comissão Pró-Yanomami (CCPY).
O "Abril Indígena" é apoiado ainda por outras organizações como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pela Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC).

terça-feira, 1 de abril de 2008

REAJINDO!!!

AJI
EM
AÇÃO!!!!!!!





Essa são algumas das atividades quea aji realiza e párticipa!!!!!

PERIGO!!!

No fim de semana na aldeia ouve um acidente de carroça e bicicleta a vitima foi a óbito, e hoje ouve outro acidente na aldeia, ou seja isso é culpa do transito na aldeia que está muito perigoso, mas por que isso acontece???apesar de ser aldeia e não tem sinalização todos que vão para aldeia deveriam respeitar, por que a ladeia não tem lei alguma para o trânsito mas apesar da situação vamos ter que criar as leis, caso contrário vai continuar acontecendo acidentes, quando caminho pela rua encontro muitas motos, carros, ónibus, e todos andam feitos loucos pela aldeia, mas isso só acontece por que não tem sinalização, os veículos não diminuem a velocidade nem mesmo quando passam em frente as escolas ou em frente aos postos de saúde. E quem será o responsável por isso??
As estradas da aldeia são muito perigosas, e está ficando um caso sério, sem contar a poeira que faz mal a saúde, até quando isso vai durar?