sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Atividades AJI 2010

Colegiados da AJI estiveram reunidos ontem para planejar as atividades do ano de 2010, assim como as aulas de informática, oficinas na aldeia, aulas de espanhol, etc.
Uma das prioridades da AJI no ano de 2010 é formar novos colegiados para estarem atuando na AJI.
As oficinas e as aulas de informática, e outros iniciarão na primeira semana de fevereiro.



















Atualmente os colegiados estão trabalhando na edição especial do jornal AJIndo, uma retropsctiva 2009.

Está edição que sai em fevereiro e aborda os principais temas do AJIndo em 2009, como:
Lixo na aldeia, violência, escolas da aldeia, e outros.
E dentre essas atividades há outras atividades internas e externas. Esperamos realizar muitas atividades e atender os jovens indígenas da aldeia de Dourados.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Vestibular indígena reúne 162 candidatos

As provas do vestibular indígena da UnB acontecem neste sábado, 16 de janeiro. Os locais e horário das provas podem ser consultados no endereço eletnico . Ao todo, 162 candidatos concorrem a 10 vagas nos cursos de Agronomia, Enfermagem e Obstetrícia, Engenharia Florestal, Medicina e Nutrição.

Esta é a quinta edição do vestibular indígena. Além de Brasília (DF), a aplicação dos exames ocorrerá nas cidades de Barra do Corda (MA), Barra do Garças (MT), Ji-Paraná (RO) e Redenção (PA). Os candidatos fazem provas de Português, Literatura, Matemática, Biologia, Física, Geografia, História, Química e Redação. A diferença para o vestibular tradicional é que os indígenas respondem a menos questões.

Hoje, 44 alunos indígenas já estudam na UnB, por meio de um convênio entre a universidade e a Fundação Nacional do Índio (Funai). De acordo com as regras do convênio, os candidatos precisam apresentar documentos que comprovem sua ligação com comunidades e aldeias indígenas. “Não queremos sangue indígena. Queremos vínculo com as comunidades. E nosso maior desafio é esse, trazer os que vão fortalecer a cultura indígena depois”, afirma a diretora de Integração Acadêmica do Decanato de Graduação, Nina Laranjeira.

A terceira edição da revista DARCY traz uma reportagem sobre a difícil adaptação dos alunos indígenas ao cotidiano da universidade. Um dos relatos é o de Olavo Batista, aluno da Engenharia Florestal e membro da etni Wapichana. Antes de chegar à UnB, Olavo, de 40 anos, precisou pedir permissão ao cacique e assumir a promessa de voltar para ajudar a comunidade. Como já fez a amazonense Kátia Baré, de 26, aluna de Enfermagem. "Quando vou a Camanaus (a 852 km de Manaus), faço palestras sobre alcoolismo e hipertensão", contou Kátia a DARCY. Leia aqui a reportagem.

Estima-se que haja pelo menos 6 mil índios cursando o ensino superior no Brasil.

Agência UnB

Após meses de ‘pressão’ indígena, Nicoletti é exonerada da Funai

Após meses de ‘pressão’ indígena, Nicoletti é exonerada da Funai 11/01/2010 - 10:11 h Saiu a exoneração da administradora regional da Funai (Fundação Nacional do Índio), Margarida Nicoletti. A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União, foi assinada por Maria Auxiliadora Cruz de Sá Leão, presidente substituta da instituição. Indígenas da região conesul do Estado estão há pelo menos dois meses acampados em frente a Funai de Dourados, protestando contra a permanência de Nicoletti na instituição. Vários manifestos foram realizados ao longo desse tempo. Os índios terenas e guarani-kaiowá chegaram a invadir o prédio do órgão onde mantiveram funcionários e um jornalista reféns durante uma manhã inteira. No lugar de Nicoletti deve assumir a atual chefe do Serviço de Administração, Maria de Fátima Rosa Vilarinho, bacharel em antropologia e sociologia pela UNB (Universidade de Brasília) e pós-graduada em antropologia social pela PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo. Anteriormente havia sido noticiado que Nicoletti seria substituída por Arlete Pereira de Souza, no entanto a informação foi negada pela direção da Funai.
Paulo da silva Costa
Foto:douradosinforma

Índios são 15% dos miseráveis no mundo, aponta ONU



A pobreza, no entanto, também é a realidade dos índios de países considerados desenvolvidos, como o Canadá, os Estados Unidos, a Austrália e a Nova Zelândia. Lá, a população indígena tem os indicadores sociais mais baixos e é vítima do avanço da obesidade e do diabetes tipo 2, além da baixa expectativa de vida. Na Austrália, a expectativa de vida de um aborígene é em média 20 anos menor do que a dos demais indivíduos.
A falta de apoio para a utilização de conhecimentos tradicionais e para a instalação de sistemas que atendam de maneira diferenciada essa população, além de problemas de ordem cultural como a discriminação e a falta de perspectivas de vida, refletem-se em problemas de saúde como alcoolismo que pode levar ao diabetes – que já atinge mais da metade dos índios do mundo – e nas taxas de suicídio.
“Em algumas comunidades, a diabetes alcançou níveis de epidemia e é um risco à existência dos índios”, afirma o relatório da ONU, que também destaca o avanço da Aids, trazida pela prostituição, em muitos casos, e da tuberculose. “Por causa da pobreza, a tuberculose afeta desproporcionalmente os indígenas”, invisíveis devido a diferenças linguísticas, distâncias geográficas e precárias condições de habitação.
O relatório da ONU sobre a situação dos povos indígenas no mundo também lembra que nas últimas duas décadas, centenas de jovens Guarani Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, cometeream suicídio. Dados do Ministério da Saúde, coletados entre 2000 e 2005 mostram que em duas comunidades a taxa de suicídio era 19 vezes maior que a taxa nacional.
“A situação dos Kaiowá resume os principais problemas indígenas do Brasil. Desnutrição, suicídio, alcoolismo, desemprego, falta de terras e violência”, disse Marcos Terena, articulador do Comitê Intertribal – Memória e Ciência Indígena (ITC) ao comentar os resultados do levantamento. “O Mato Grosso do Sul é considerado o estado do país mais violento para os índios, onde os poderes pecuaristas e políticos avançaram demais”, criticou.
De acordo com a pesquisa, o baixo acesso a mecanismos que garantam condições de sobrevivência a essas comunidades como terra, saúde, educação e participação nas decisões políticas e econômicas em seus países têm explicações históricas. O documento conclui que a colonização e a expropriação fundiária são responsáveis por esses indicadores.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

AJI 2010


Estamos de volta, depois das férias a AJI abre as portas e volta com muita energia, muito planejamento, e com certeza o ano de 2010 será um dos melhores ano de realizações da AJI na Reserva indígena de Dourados.

Com muito trabalho pela frente, a AJI/GAPK e seus parceiros IWGIA/ORE/USP, novamente na caminhada em prol dos adolescentes Guarani/Terena e kaiowá.

Que este ano seja um ano bem produtivo.

A família AJI:

colegiados da AJI : Ana Claudia de sousa, Emerson Machado, Nilcimar Morales, Jaqueline Gonçalves, Tânia Porto Benites e Kenedi de Sousa;

a coordenação: Maria de Lourdes Beldi de Alcântara

a administração: Itacir Pastor, mais Natalia Costa Queiróz, Vera Lucia e muito outros te recebe os jovens de braços abertos.


Sejam todos bem vindos a AJI.