terça-feira, 26 de agosto de 2008

As Dificuldades do Jovem Indígena Universitário



Muitas vezes as dificuldades que um jovem universitário enfrenta, é o principal motivo que

até o-leva a desistir de cursar a faculdade, pois a dificuldade financeira é o principal motivo da de sistências da maioria dos jovens , é o que conta a maioria deles.

Sem contar com os outros problemas que os afetam, alguns deles contam que é difícil conseguir acompanhar os outros colegas de classe por conta do próprio ensino, pois a escola indígena na qual o indío estuda tem um método de ensino muito fraco, e totalmente diferente daquele seus colegas frequentaram que provavelmente foi um método de ensino super qualificado e dos melhores.

Alguns contam a respeito dos preconceito pelos quais são obrigado á passar, pelo fato de ser indígena, que também acaba sendo uma dificuldade muito maior e interferindo de uma maneira emocional, ainda mais grave nos estudos dos jovens.

A idéia de ser um indío vem á ser uma vitória para aquele que consegue chegar na universidade, pois são poucos aqueles que encaram esse que eu defino como: desafio, pois a universidade, vem á exigir bastante de nós, pois é preciso ser muito forte e estar super preparado para poder-lhe dar com tamanhas mudanças na vida, e alguns não são forte o suficiente e acabam fraquejando antes mesmo de concluir o primeiro ano do curso.

Alguns universitários indígenas, desistem por conta dos preconceitos que sofrem, pelos próprios professores e também pelas dificuldades financeiras vem a ser muito mais grave do que se pode imaginar, e essa sociedade ignorante insensível e preconceituosa vem á destruir o sonho tão sonhado dos nossos jovens indígenas que nem se quer vem á concluir o seu tão esperado sonho de se formar para ter um futuro melhor e através disso poder mudar, o futuro também da sua aldeia.

Ana Claudia de Souza

Etnia Guarani

Mercado de Trabalho



O emprego que os acadêmicos encontram após se formarem, sempre acabam se voltando para as aldeias, não que eles não gostem, pelo contrario é essencial para eles, mas o fato é que só conseguem trabalho por meio da rede de saúde, educação, acaba se voltando tudo para o serviços públicos, pois na cidade de Dourados, a porcentagem de acadêmicos formados que trabalham na, para não falar que é zero é de quase nada. Não existe nem um programa para que estes recém formados possam se ingressar no mercado de trabalho, esta falta de espectativa também é um dos motivos que fazem muitos jovens desistirem, pensam que não vão conseguir trabalho com a faculdade, e é o que esta acontecendo, a maioria dos acadêmicos que se formam, acabam ficando parados, fazendo”bicos daqui, outro dali”.
Os cursos que escolhem vão de acordo com as possibilidades que eles vêem, e a possibilidade de se encontrar um trabalho, hoje, é na área da saúde e educação, os universitários que fazem outros tipos de cursos, como turismo,administração, jornalismo,e outros cursos, a chance de se conseguir um emprego na área que se formou é muito pouca..Um dos maiores desafios é este a ausência de programas de politicas que visem a entrada deste profissional indígena no mercado de trabalho.

Cunha Poty Rory

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

o futuro em nossas mãos.

Mais uma vez nos encontramos em um momento politico,onde ideologicamente "seremos representados". È fato encontrar nesses dias na reserva indigena candidatos que em um momento não político se posicionam claramente através dos veículos de informação contra a política indigena e agora tendem a persuadir a comunidade com suas falsas promessas,bem como nos coloca Maquiavél" eles se pintan, se configuram para se parecer com o povo,mas na verdade suas raizes suas ideologias são outras" ou nas palavras de MARX" pode a cabeça pensar contra o corpo?. Nós somente teremos voz se nos organizarmos enquanto seguimento, portanto antes de exercer sua cidadania, reflita em quem você estará depositando o seu futuro.

kenedy de souza morais

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Horta comunitária - uma forma de combater a fome na aldeia de Dourados







LISTA DE PRESENÇA MEMBROS DA AJI Colegiado

Horta AJIZ

Agentes Jovens Indígenas Zelik Trajber


Há seis anos, os agentes de saúde do Posto de Saúde Zelik Trajber, pertencente à Aldeia Bororó, lutam por uma horta comunitária com o objetivo de produzir para incrementar a alimentação das famílias, ajudando nos “sopões” promovidos na Aldeia.

Após tanto tempo, no dia 23 de janeiro de 2008, por demanda, iniciativa e luta dos agentes comunitários indígenas de saúde, selou-se uma parceria entre os agentes de Saúde do Posto Saúde Bororó Zelik Trajber, os jovens indígenas da AJI (Ação dos Jovens Indígenas), uma associação representada por Fernando de Souza, representantes da equipe de saneamento da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e representante do GAPK (Grupo de Apoio aos Povos Kaiowá Guarani).

Nesse dia, tarefas e atividades foram distribuídas e ficaram definidos o local e os papéis de cada parceiro para montagem e implantação da horta comunitária. A equipe de agentes de saúde elegeu um nome para esta horta: AJIZ que quer dizer: Agentes Jovens Indígenas Zelik Trajber. Um nome que engloba dos dois principais parceiros da horta: os agentes de saúde e os jovens indígenas.

A horta foi iniciada nas dependências da terra doada pela família da agente de saúde Eliete Rodrigues da Silva. Devido ao problema da falta d’água e os altos custos de implantação de um reservatório (caixa) grande para armazenar a água, não foi possível continuar neste local. Tão logo surgiu o problema, a equipe de agentes de saúde encontrou solução. Um espaço situado ao lado de um poço artesiano com grande reservatório, com capacidade para 15 mil litros, ambos ociosos.

Os trabalhos foram reiniciados com a transferência das madeiras e implantação da horta localizada no Município de Dourados – MS, aldeia Bororó, ao lado do “clube de mães”, nas terras da família de Dona Valmiria, doada pela agente de saúde Geise Rodrigues.

A equipe de agentes de saúde aguardou, com paciência, a regularização de documentos da Associação apoiadora, para aquisição de alguns materiais que possibilitaram a conclusão da construção da horta.

A Horta AJIZ foi concluída e entregue aos agentes de saúde no dia 30 de julho de 2008. Acreditamos que seja a maior horta comunitária em terras indígenas. Tem 2.500m² e capacidade para produzir inúmeras hortaliças, pois está planejada e com rede pronta para ser 100% irrigada.

A iniciativa das agentes de saúde Maria de Fatima, Luzia,Paulina, Geise, Lucimar, Sarita e Eliete em mobilizar a comunidade a se ocupar para produzir alimentos é das mais autênticas e nobres, merecedoras do apoio de todos.

Nesta horta, a equipe de agentes junto com membros da comunidade e outros apoiadores, pretendem plantar bananas que, além de darem frutos, também vão servir de proteção contra poeira da estrada. Serão plantados ainda mandioca, batata, beterraba, cenoura, ervas para tempero, couve folha, repolho, alface, rabanetes e muitos outros legumes.

Na implantação da Horta AJIZ, os agentes de saúde contaram com investimentos dos seguintes apoiadores:

  • A associação à qual pertence Fernando doou os seguintes materiais: telas, arame para cerca, sete esticadores, um carrinho de mão, uma pá de ponta, dois enchadões, duas enchadas e dois regadores. Investimento aproximado de R$ 600,00.

  • A AJI – Ação dos Jovens Indígenas de Dourados e a GAPK – Grupo de Apoio aos Povos Kaiowá Guarani apoiaram a horta com madeiras, mangueiras, rede e conexões de irrigação, conserto de bomba do poço artesiano, instalação elétrica, portões, casinha para guardar materiais, sementes de legumes, transporte dos materiais, mão de obra para montagem das estruturas, cerca, irrigação preparo do solo, canteiros e adubação orgânica. O investimento desses parceiros foi de aproximadamente R$ 4.260,00

  • A Equipe de Saneamento do pólo de Dourados, da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) auxiliou com reparos e consertos na rede hidráulica do poço e do reservatório d’água.

Todos os parceiros foram convidados para a entrega da horta aos agentes de saúde. Estiveram presentes os jovens da AJI: Emerson, Diana, Ana Cláudia, Jaqueline e Nilcimar. Da GAPK, esteve presente o funcionário Itacir. A equipe de agentes de saúde se fez presente com Eliete, Sarita, Geise e Luzia. A associação apoiadora se fez presente com Fernando, que também representou o Conselho Distrital de Saúde Indígena de MS.

Hoje a horta AJIZ encontra-se com 50% da área plantada


Jaqueline Gonçalves
Itacir Pastore
Dourados 17 de agosto de 2008


quinta-feira, 14 de agosto de 2008

famílias indígenas na aldeia de Dourados passam fome
a SR Sirlei da etnia guarani salientou que a quadro mês não recebe sexta básica,tem cinco filho sendo que um está desnutrido e os outro s quadro estão bem magro,relatou que seu marido trabalhava na Usina de cana mas foi dispensado,está sem trabalho não tem onde trabalhar ,o estado de moradia da família é precária sua casa é de lona ,sapé (capim) ,emendado ,com papelão quando chove molha tudo na parte interno da casa ,segundo o seu marido ele tem um pedaço de terra ,mas e um terreno de pedreira onde tudo que planta não da nada. com isto fica difícil tirar alimento da terra.