terça-feira, 30 de março de 2010

A violência


A violência esta em toda parte do mundo por não existe lugar que não tenha violência, esse ato já é comum nas aldeias de Dourados essas aldeia já foram uns dos piores de toda as reservas,no caso ela esta mudado aos pouco a violência nas aldeia de de Dourados esta sendo controlado pelos policiais indígenas, mas no começo tiveram muito problemas com os menores que não obedecia os comando dos policiais indígenas mas tudo isso foi superados pelos policiais porque as mães das crianças tiveram medo que os seu filhos fossem castigado

pelos policiais mas teve muitas crianças que receberam castigos por foram achados pelas madrugada nas estrada,os trabalhos que eles dão é fazer trabalhos comunitário nas reserva indígenas por exemplo,roçar os capins que ficam acumulados nas estradas,carpi redor dos postos comunitário. Mas agora as reservas melhorou muito depois que entrou novos capitães das reservas indígenas os pessoais estão respeitando mais ao conselheiros das reserva ,mas tudo bem o que importa que a minha aldeia esta mais calmo e não tão violento do que antes realmente nela esta melhor do que nunca....

Miciano Bruno A. Cavalheiro

Etnia:Kaiowa/Idade:14 anos


UNB forma primeira aluna indígena


A Universidade de Brasília (UnB) acaba de formar a primeira aluna indígena. Maria Amazonir, da etnia Fulni-ô, recebeu o diploma de bacharel em Comunicação Social no último dia 17. A estudante está entre os 60 estudantes indígenas que entraram na UnB desde o convênio com a Funai, firmado no ano de 2004. Segundo Amazonir, agora a sua missão é mudar a forma como os indígenas são tratados pela mídia. Ela já trabalhava na sua aldeia, de forma amadora, organizando eventos e palestras para as crianças sobre conscientização dos seus direitos, mas não pensava em ser jornalista. “Era o que eu gostava de fazer e queria me profissionalizar nesta área. Mas a palavra ’jornalista’ parecia grande demais para a minha realidade. Quando mencionava, era ridicularizada pelos outros”, conta Amazonir. A tutora do Portal Educação, Thais Elena Carvalho, complementa que a determinação faz com que os sonhos possam virar realidade e torna a pessoa vencedora. Como formadora de opinião, a indígena pretende dar continuidade ao trabalho que começou com seu projeto de conclusão de curso, um programa para debater questões indígenas sob o ponto de vista do índio. “Não é justa a forma de como os meios de comunicação e principalmente a televisão tratam a imagem do índio. Não somos mais dependentes, somos capazes de desenvolver qualquer função social e/ou cultural que o não índio desenvolve”, defende. Projeto A UnB tem hoje 60 alunos indígenas, que entram por meio de convênio firmado entre a Funai e a UnB. A universidade disponibiliza as vagas e a Funai oferece bolsas de permanência, que variam entre R$ 150 e R$ 900. Em 2004, quando a parceria começou, os estudantes ingressavam por transferência facultativa. Desde 2005, a seleção é feita anualmente por vestibular específico, que ano passado teve 162 inscritos para preencher dez vagas nos cursos de Agronomia, Enfermagem e Obstetrícia, Engenharia Florestal, Medicina e Nutrição.

fonte:

segunda-feira, 29 de março de 2010

TRIBUTO AO ÍNDIO

Homenagem todos os índios do Brasil neste mês de abril e sempre

Antes de nossa chegada
Como o índio era feliz!
Tinha a mãe natureza
Como suprema matriz
Da qual extraía a seiva
Necessária ao seu matiz.


A mãe natureza era
Ao extremo respeitada
Porque o índio entendia
Que sem ela ele era nada.
Neste tempo, Pindorama,
Realmente foste amada!

Não tinha poluição,
Queimadas, desmatamento.
Não havia inseticida.
Era puro, o alimento.
O globo sorria alegre
Livre do aquecimento.

O índio só extraía,
da natureza, a essência
A qual fosse necessária
À sua sobrevivência.
Tinha então com o meio
Perfeitíssima convivência.

Não tinha capitalismo
Selvagem ou domesticado.
Com união e respeito,
Todo mundo era tratado.
Cada índio tinha o seu
Espaço igual reservado.

Então chega o europeu
Com o "verdadeiro ideal"
De vida e se escandaliza
Diante do Natural.
Fareja a terra do índio
Como alvo principal.

O índio então vai cedendo
Iludido ou obrigado.
Entrega suas riquezas
Entre elas o legado
Cultural que invadido
Se torna fragilizado.

Quando o índio percebe
Deus! Já é tarde demais...
Os que se diziam amigos
Eram inimigos fatais.
Tomariam suas terras
Com covardia voraz.

Um minuto de silêncio,
Peço ao amigo leitor
Pelo massacre expedido
Que causara grito e dor.
Chamamos dizimação,
Esses atos de horror.

Sinto-me envergonhado,
Caro índio, nesse dia.
Sei que nenhuma desculpa
Vai curar a tirania
Praticada contra ti.
Teu sangue não silencia.

Mesmo assim peço perdão
Por todo o mal que te fiz.
Não é certo massacrar.
Dar vazão à cicatriz
Incurável em função
Da construção de um país.

Se for possível perdoe
Esta vã humanidade
Que se destrói dia-a-dia.
Para ela, na verdade,
O dinheiro e não a vida
Tem maior prioridade.

Percorro quinhentos anos
E ao povo índio contemplo
Na certeza de que ele
É o mais elevado exemplo
De vida a ser seguido
Pelo mundo em qualquer tempo.

Autor: Manoel Messias Belizario Neto

terça-feira, 23 de março de 2010

Reserva indígena de Dourados tem 26 casos de AIDS

Último levantamento do programa DST/Aids esta semana, mostra que Dourados tem 26 casos confirmados de Aids nas aldeias. A doença atinge homens e mulheres adultos e idosos, além de gestantes. Para a coordenadora do programa, Berenice Souza, os principais desafios para conter a doença vem sendo a resistência ao uso de preservativos, por parte da comunidade, além das barreiras de comunicação causadas pelo idioma e tradição, que ainda resiste ao tratamento médico em algumas situações. Segundo ela, não há casos de óbitos entre pacientes com a doença.
De acordo com o médico coordenador técnico de equipes multidisciplinares da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), Zelik Trajber, a proximidade das aldeias com a cidade, a exemplo dos trabalhadores em usinas, além da promiscuidade e drogas, vem sendo fatores facilitadores da doença. A demora por auxílio médico é entrave. “Em alguns casos, a paciente só descobre a Aids porque teve que passar pelo pré-natal, em que são feitos vários exames”, disse, observando que na maioria dos casos, os pacientes têm vida itinerante. A situação, segundo ele, é tranquila nas aldeias. “Temos poucos casos; alguns esporádicos que acabaram contraindo a doença devido ao modo de vida fora das aldeias”.
Para Zelik, assim como nas comunidades não-indígenas, a falta de conscientização estimula o surgimento da doença nas aldeias. Apesar disso, segundo ele, a resistência ao tratamento médico vem diminuindo. Há pouco tempo, segundo o médico, o costume de se levar o paciente apenas para os caciques rezadores era predominante. “Antes, era uma luta convencer o paciente a tomar uma vacina para prevenção ou tratamento de doenças. Hoje há maior facilidade nestes trabalhos”, disse.

CAMPANHA


Em parceria com a Funasa, o programa DST/Aids realiza a partir de março a campanha “Fique Sabendo”, com palestras, coletas de sangue e conscientização sobre as doenças sexualmente transmissíveis na aldeia Bororó.
De acordo com a coordenadora Berenice, a ação tem o objetivo de tirar as dúvidas dos indígenas com relação às doenças, promovendo um trabalho de conscientização e orientando sobre os meios de prevenção.
Ela destaca a importância dessa parceria com o município, lembrando que muitos indígenas adquirem as doenças por falta de informação. “Serão feitas testagens, coleta de sangue, diagnósticos e tratamento”, frisa a profissional. Além das orientações através das palestras, serão distribuídos panfletos e preservativos

Fonte:

segunda-feira, 22 de março de 2010

Outro lado da história


No fim de semana, dia 20 de março, o governador de Mato Grosso do Sul esteve na aldeia, para a entrega das casas e cestas básicas para os indígenas.

Porém a AJI ainda este mês levantou uma matéria, sobre a precariedade das estradas da Reserva Indígena de Dourados, onde essas matérias hoje estão correndo no site, blog e youtube. Jovens fizeram entrevistas com as lideranças e outros da aldeia.

E parece ser uma coincidência, mas até no dia 19 de março, não havia nem previsão para arrumar as estradas,

Mas com a vinda do governador, se via a patrola nas estradas da aldeia. É impressionante, como são as coisas, porque será? Para mostrar ao governador que está tudo certinho na aldeia?

O que é isso, ainda uma indígena disse:

“Isso que é tampar o sol com a peneira”.

Jaqueline Gonçalves

quinta-feira, 18 de março de 2010

Jovens indígenas AJI

Ser jovem e ainda indígena não está muito no vocabulário da sociedade, venho por meio desta homenagear aos meus queridos colegas de trabalho, e a todos os jovens que fazem parte da AJI ou que já passaram por aqui, também a todos os jovens da Reserva indígena de Dourados.

Somos muitos fortes e guerreiros, a ponto de colocar nossa cara a tapa e seguir lutando pelo nosso direitos e inclusão dentro da sociedade, hoje os jovens são reconhecidos, a sociedade não tem querer e sim aceitar, estamos ai, continuando nosso trabalho, hoje formados em audiovisual e muitos outros, temos uma ferramenta

muito importante e poderosa em nossas mãos.

Sem contar que hoje temos o site e blog da AJI, é tudo que um jovem precisa para se expressar e mostrar ao mundo que existimos e estamos aqui na luta, Somos capazes e estamos fazendo acontecer de uma forma ou outra.

Nossas ferramentas hoje:


Audiovisual

-Tele jornalismo

-Vídeos

-Site/Blog/Fotolog

-Jornal impresso e online

-

Oficinas na aldeia

Somos uma imprensa

formado por jovens,

tenho muito orgulho de cada jovem da AJI, pensar que hoje temos capacidade de sentar, discutir, levantar uma pauta, produzir o roteiro de um vídeo, pegar os nosso materiais e sair em equipe para a produção de uma matéria jornalística.

Pensar que hoje durante as oficinas na aldeia, o aluno chega e te chama de professor(a). É alegria enorme, saber que estamos fazendo acontecer.

Pensar que já sentamos, discutimos, a equipe entra em crise mas paramos para pensar, temos mais o que fazer do que brigar, e é aqui o nosso espaço.

Acredito que os jovens da AJI serão uma nova geração dentro da aldeia, aquela geração que irá lutar e buscar, brigar em busca de seus direitos e necessidades.

É uma honra quando sentamos em uma mesa de discussão em um festival nacional para debater os Vídeos da AJI e falar das realidades dos jovens da Reserva indígena de Dourados, ou quando sentamos todos para darmos autografo dos livros AJI.

Sem contar quando recebemos convite formalmente para participarmos de reuniões importantes, marcar

presença.

Uma das noticias muito boa que a AJI já recebeu foi que o jornal AJIndo está sendo estudado dentro das salas de aula na aldeia. Ou seja, estamos fazendo a diferença, e sendo positiva melhor ainda, pois abordamos em nosso jornal sobre a educação, saúde, prevenção, violência/segurança, e se isso está dentro da sala de aula significa que dali algum frutos esses alunos irão tirar.

A AJI tem

tido muito resultados positivos, e tem vindo de dentro da aldeia, isso por que antes a AJI era barradas pelas lideranças nas reuniões, encontros

e outros. O que dava a entender é que não queriam que os jovens indígenas buscassem seus espaços e seus direitos, está certo que temos que respeitar pois são lideranças, mas, os jovens também existem e merecem ser respeitados. Havia um preconceito vindo de dentro da própria aldeia, mas somos fortes e vencimos mostrando a

eles que podemos através do nosso trabalho.

Quero dizer hoje que sou uma menina feliz, pois tive essa oportunidade de aprender, lutar e fazer acontecer, com a ajuda claro de todos os meus colegas, Nilcimar Morales, Ana Claudia de Sousa, Tânia Porto, Kenedy de Sousa, Emersom Cabreira, Indianara Ramires Machado e Rosivânia Espíndola. Este homenagem é dedicada a esses jovens guereiros.

Quem diria que
estamos hoje

neste nível, eu digo DEZ, nivel dez.

Devemos tudo isso a nossa querida Lú, a pessoa que nos abriu o caminho e nos deu essa grande oportunidade. Ela é a única e grande responsável por

fazer acontecer este lindo trabalho, foi atrás de cada jovem que hoje está ativo aqui, e não pense que cada jovem que hoje está aqui tinha uma vida boa, uma casa boa, uma boa educação, um carinho de mãe, de pai, não foi uma coincidência, mas paresce que foi uma seleção de jovens problemáticos, depressivos, e muitas coisas que um jovem tem.

Para chegar onde estamos hoje foi um longo caminho, suado, mas vencimos e somos declarados jovens indígenas guerreiros. A Lú hoje é uma grande amiga nossa, a presidente da AJI

Hoje também temos outros que nos apoiam em nossas atividades, assim como Itacir Pastore, Vera Lucia e outros.

Somos jovens, com muita trabalho pela frente, em busca de um futuro melhor, pelo direito de cada um, pelo respeito e reconhecimento.

É isso ai galera, todos estão de parabéns, por estar nessa luta com muita sede de vontade.

Homenagem Jaqueline Gonçalves

A todos os jovens da AJI.
















quarta-feira, 17 de março de 2010

A violência nas aldeias de Dourados

Nos utimos meses a paz voltou em uma das maiores reserva indígenas de Dourados, a comunidade indígena elegeu dois representantes para atuarem na aldeia responsáveis por fazer acontecer a segurança. A AJI, através do seu jornal AJIndo levantou uma reportagem, e entrevistou famílias da aldeia, e os representantes.


Mas a dificuldade que está ocorrendo no momento é que precisa ser encaminhado o regimento interno da aldeia, onde ali conta a punição das pessoas que desacatarem as leis internas da aldeia e outras leis internas.

O regimento que e agora está sendo discutido todos os sábados, onde reúne a comunidade para discutir.

Em meio a isso, no fina da semana passada houve uma morte e uma tentava de homicídio. Neste fim de semana houve vários lugares de festas fora de hora, poluição sonora, e isso segundo os representantes disseram ao jornal AJIndo, já havia uma certa regra para com esses problemas.

Conclusão:

Arma apreendida nas rondas noturnas na aldeia


O encaminhamento do regimento interno está devagar, os representantes estão trabalhando, mas ainda falta muito, e o que se sente é que tudo está para retornar novamente. Pois caminhando pela aldeia, já se encontra novamente grupos de pessoas armadas nas estradas da aldeia.





terça-feira, 16 de março de 2010

Blog AJI concorre ao prêmio de melhor weblog do mundo no concurso internacional The BOBs

O blog da AJI está concorrendo ao prêmio de melhor weblog do mundo no concurso internacional The BOBs. As votações chegaram à etapa final: a partir desta segunda-feira. Os internautas podem votar nos 187 finalistas do evento realizado pela Deutsche Welle.

Nos últimos meses, usuários de todo o mundo sugeriram mais de 8.300 candidatos para as premiações. Ao todo, são 17 categorias com 11 finalistas em cada, como Melhor Weblog, Melhor Videoblog, Melhor Podcast, Prêmio Repórteres sem Fronteiras e Prêmio Blogwurst, além de seis categorias internacionais.

O Blog da AJI, um dos destaques deste ano, é escrito por jovens Gurani e Aruak da Reserva indígena de Dourados, aqui em Mato Grosso do Sul.
As votações vão até o dia 14 de abril. A Deutsche Welle anunciará os vencedores em evento aberto ao público no teatro Friedrichstadtpalast em Berlim, na noite de 15 de abril.
Para os jovens da AJI é uma honrra receber uma noticia dessa, é o fruto do nosso trabalho, e estar entre os finalistas internacionalmente é de mais.
A AJI dedica isso a todos os jovens indígenas da Reserva Indígena de Dourados, jovens guerreiros e merecedores deste prêmio.

Vote em:
www.thebobs.com

sexta-feira, 12 de março de 2010

Inicia se as oficinas no CRAS da aldeia Bororó


Iniciam se as oficinas ministradas pelos jovens da AJI no CRAS da aldeia Bororó.
Este ano o tema lançado e provado é a Diversidade Cultural, alunos terão aulas práticas e teóricas, conhecerão seus povos indígenas de outros lugares e também as duas etnias da Reserva indígena de Dourados, o Guarani e Aruak, e os subgrupos como Kaiowá, Nhandeva e Terena.
O foco é a Reserva indígena de Dourados, em cima disso os outros povos indígenas de Mato Grosso do Sul.
Colegiados da AJI que tem dentro de suas atividades o dia para estudar sobre o tema.
É uma mega experiência, para os colegiados, pois contribui muito para o conhecimento de onde veio cada povo, as suas vivências e outros.
Aproveitando a adolescência e já estar por dentro de tudo é um ótimo começo.
Jaqueline Gonçalves

quinta-feira, 11 de março de 2010

Educação especial indígena de Dourados é destaque nacional


O projeto para alfabetizar alunos indígenas surdos está sendo divulgado pelo MEC em rede nacional como modelo de educação. A Reserva Indígena de Dourados ganhou destaque em todo o país. No vídeo, o MEC destaca o projeto piloto da Reserva Indígena de Dourados como um dos grandes avanços da educação brasileira. Entre os índios já em processo avançado de alfabetização está a terena Jéssica. A estudante do ensino fundamental aparece no vídeo do MEC dizendo através da linguagem de sinais que está muito feliz por frequentar uma sala de aula da escola regular e por saber que na aldeia há igualdade no atendimento educacional aos índios surdos.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Governo retoma discussões sobre demarcação de terras indígenas

Em reunião hoje (9) com o Grupo de Trabalho do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, o governador André Puccinelli anunciou a retomada das negociações para solucionar o problema da demarcação de áreas indígenas em Mato Grosso do Sul. “O Estado está pronto para reatar o diálogo, sempre o melhor caminho para solucionar pendências. Estamos dispostos a conversar e auxiliar no que for necessário para resolver de fato a questão”, afirma o governador.

Durante o encontro na Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Puccinelli apresentou para os integrantes do grupo os projetos desenvolvidos pelo Estado em prol das comunidades indígenas, como a distribuição de cestas básicas com 27 quilos de alimentos, Aldeia Produtiva, que destinou patrulhas mecanizadas, além de kits horta e pomar, assistência técnica, escolas indígenas em parceria com o governo federal e o Vale-Universidade Indígena.

“São programas para dar sustentabilidade aos indígenas. São 14.267 cestas indígenas, com 27 quilos, que incluem proteína animal; 120 vale-universidades indígenas; 120 técnicos disponibilizados em assentamentos e aldeias para dar assistência na produção; 13 escolas nas aldeias indígenas com parceria do governo federal e 69 patrulhas mecanizadas”, resume o governador.

Para o diretor de Defesa dos Direitos Humanos da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Fernando Matos, a decisão do governador aponta para um “cenário” promissor, que é a retomada das discussões para solucionarmos essas questões indígenas. “Sem essa abertura do governo estadual para o diálogo, nossa missão aqui seria um fracasso. Não poderíamos sequer começar a discutir essas pendências”, avalia ele, lembrando que ao final da visita ao Estado será apresentado um relatório em Brasília com recomendações para o caso de Mato Grosso do Sul.

O vice-presidente do CDDPH, Percílio de Sousa Lima Neto, ressaltou que a decisão do governador em reabrir diálogo é de extrema importância para se chegar a um consenso. “A conclusão que se chega é que o passo mais importante foi dado. A partir desse encontro, vamos manter outros contatos e retomar o diálogo inclusive com as autoridades federais”, comenta.

O grupo, que foi especialmente criado pelo CDDPH para tratar especificamente da questão indígena em Mato Grosso do Sul, está no Estado para ouvir e colher informações de todos os segmentos envolvidos no assunto, como a Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul (Famasul), que teve reunião hoje pela manhã com o grupo; indígenas; Ministério Público Estadual, além do governo do Estado, Assembleia Legislativa e outras autoridades.


Fonte


sexta-feira, 5 de março de 2010

Lanche das escola das aldeias de Dourados estão em situação de precariedade


Mãe de aluno entrou em contato com a AJI, denunciando que alunos da escola Agostinho não estão tendo lanche o suficiente na escola.

A AJI entrou em contato com a secretaria da escola e teve as informações confirmadas de que tem o lanche, mas não é o suficiente, e que funcionários da escola chegaram a doar alimentos de suas casas para a realização do lanche.

Para se ter uma idéia a secretaria da escola informou a AJI que ainda esta semana chegou apenas um fardo de arroz, um fardo de feijão e dez latinhas de sardinha, isso para seiscentos (600) alunos, trezentos (300) de manhã e de tarde.

Segundo a secretaria da escola alunos não tomam café da manhã para ir para a escola e na hora do lanche, a comida não é suficiente.

A comunidade está indignada.


Na semana passada a AJI esteve na escola Ramão Martins fazendo uma reportagem sobre a mesma situação, e conversou com a coordenação, alunos e professores, e a situação da escola não é muito diferente da escola agostinho, pois nesta escola além do lanche não tinha material escolar e outros.


Há uma informação não confirmada ainda pela AJI, mas soubemos da população que a escola Araporã da aldeia Bororó também está na mesma situação.


Se quiser ter acesso a reportagem da escola Ramão Martins é só pesquisar no Youtube, nas matérias produzidas pela AJI, em relação as escolas.

Em breve estará no site AJI.


Jaqueline Gonçalves

quinta-feira, 4 de março de 2010

A precariedade das estradas das aldeias de Dourados


Jovens da AJI iniciaram ontem mais um reportagem, desta vez as estradas de dentro da aldeia é o tema do vídeo.

Lideranças e a comunidade estiveram dando suas entrevistas.

As estradas da aldeia que estão cada vez mais horríveis e impossíveis de transitar, até mesmo de bicicleta, e até agora não teve nenhuma atitude tomada em relação a isso.

As vias principais onde passa ônibus escolar, carros da equipe de saúde, e outros estão cheios de buracos e há alguns lugares onde os canos de água estão para fora, ao ar livre, pois o buraco atingiu até o cano, e se cai algum carro, ou qualquer fato vier acontecer em cima disso, o que vai acontecer é estourar o cano e a população vai ficar sem água em suas casas.

O vídeo da AJI está focando nas estradas da aldeia, e irá tentar uma entrevista com o prefeito da cidade para estar colocando o que a aldeia pode esperar em relação as estradas da aldeia.


Jaqueline Gonçalves