quinta-feira, 24 de junho de 2010

Direto da roça



A Prefeitura de Dourados compra, Mandioca Milho Banana e outros produtos, dos agricultores indígena das aldeia de Dourados, e este mesmo produto são distribuído para a toda a comunidade das aldeias através do (CRAS) Centro de Referencia Assistente Social localizado na aldeia Bororo, já na aldeia Jaguapiru a distribuição e feito em frente a Escola Tengatui. São destinado a cada pessoa 1kl de cada produto.

Em entrevista com Ricardo Isnarde, agricultor que vende milho para a Prefeitura, disse estar muito contende porque pode pegar o dinheiro do produto que vende e fazer compra de alimentos para casa. “Agente vende e se não vender agente fica muito triste.”

Este produtos são bem recebido por muitas pessoas da aldeia , já algumas pessoas não aceitam porque te

m em casa em sua roça.

Nilcimar Morales

sexta-feira, 18 de junho de 2010

BR 156 – Dourados/Itaporã - O perigo de se transitar nessa rodovia e o desrespeitos dos motoristas aos ciclistas e pedestres indígenas

Nos utimos dias a ampliação da rodovia Dourados/Itaporã tem complicado muito a vida dos indígenas, está muito perigoso de se transitar, pois conforme vão arrumando, só há espaço para carros passarem, mas como é uma necessidade dos indígenas ocupar essas rodovia também, não há espaço para caminharem, e se tem consciência que muitos indígenas trabalham na cidade, ou precisam vir para cidade diariamente, por onde vão vir, a não ser pela rodovia.

E os motoristas não contribuem com isso, não diminuem a velocidade, o risco é muito enorme, são vaias vidas correndo risco, no fim da semana passada um indígena perdeu a vida na rodovia, e o motorista fugiu do local. Os indígenas só querem respeito, pois parte dessa rodovia passa dentro da aldeia de Dourados, então ao menos quando tiver dentro da aldeia, diminuam a velocidade, vai ser melhor para todos.

Jaqueline Gonçalves - Integrante AJI

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Mulheres indigenas












Agentes de saúde do PS Zelik Trajber da aldeia Bororó realizam semanalmente o sopão. O sopão que é realizado na área de cada uma delas ou na própria casa, nestes dias acontece as pesagens e é o encontros das mulheres da área de cada uma das agentes de saúde. A AJI/GAPK que é a instituição que doa semanalmente os ingredientes do sopão, e tem sido uma grande parceira das agentes de saúde.







Jaqueline Gonçalves


terça-feira, 15 de junho de 2010

Adolescente morta - A violência toma conta da aldeia

Jaqueline Gonçalves - AJI

A violência tomou conta da aldeia de Dourados, nem a policia, nem o capitão estão dando conta, não adianta lamentar mais uma morte e sim tomar providências, quem sãos os culpados, sãos as pessoas que matam e as autoridades que vêem tudo isso acontecer de braços cruzados e não tomam providência.

Jovens perdem sua vidas, marginalmente mortos como bichos selvagens, a policia vem e prende os assassinos, levam para a prisão e de lá eles saem ainda mais violentos, adianta?

Estamos em época de eleição, provavelmente vai vir políticos prometendo muitas e outras, mas ganham e nunca mias dão as caras, a nossa aldeia continua na mesma, com mortes, suicídios, drogas, alcoolismo. Até quando isso? Quantas pessoas ainda vão morrer para que se tome uma providencia.

Na aldeia quando acontece mortes como essa que aconteceu fim de semana, a sede de vingança dos amigos, o ódio, toma conta. Ontem presenciando o enterro da adolescente, a família sofria muito, e dizia "Mikéia você só tem 17 anos...."

Infelizmente a nossa aldeia segue um rumo negativo, onde os perigos estão expostos a todo momento e não há providencia que resolva, pois é tantos fatos que o ódio segue nas veias das pessoas.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Para nós escrever isto não facil, mas queremos só Justiça.

Em três mês ocorreram três assassinado BRUTAIS, onde crianças e Jovens foram ao chão a beira da estrada e viram as vitimas da violência. Uma das vítimas foi avistada de manhã por crianças que iam para Escola, o corpo estava ensanguentado com mais de 30 golpes de facão, sena que uma criança não deveria estar vendo, mas é o que vem acontecendo nas aldeia de Dourados.

Nós como Jornalista Indígenas já mais gostaríamos de estar escrevendo matéria deste nível, mas quero deixar claro que o único jeito de expressar e colocar para fora a indignação, gritar por Justiça tem sido pela média, o nosso foco Jornalístico é mostrar a beleza a capacidade de nosso povo a liberdade e uma dignidade de vida autonomia própria. No entanto há momentos que devemos cobrar dos responsáveis pela desordem entre nosso povo e mostrar para o mundo como nosso povo está sendo tratado pelas autoridades de segurança no Brasil.


Faço isto com muito orgulho e ao mesmo tempo com muita dor, porque as pessoas envolvidas são nossos vizinhos, irmão nosso, que estão morrendo diante de nossos olhos. Cade a presença das Instituição Indigenistas e autoridades públicas que se diz estar a 30 anos ao lado dos indígenas se todos tivessem ações de pratica no local onde ocorrem mais problemas já minimizava um pouco.

Discursar bonito em Seminários a fora, falar que vem lutando pela causa Indígena, mas na pratica não fazem nada e não ajudar. A presença dos Estados ao atender as famílias que estão em extrema situação de vulnerabilidade, mas pelo que estamos percebendo a presença dos Estados e dar as migalhas das migalhas, o que sobra para eles mandam para nós.

Enquanto estão gastando milhões na Copa e em campanhas de propaganda de governo e na Politica. Nossa parentes estão morrendo. Não podemos deixar isto acontecer, por outro ainda temos a tutela dos Estados, noite passada morreu uma adolescente com golpe de foice. Também morrei um Sr. indígena a caminho da igreja, este foi atropelado na rodovia que está em obras no interior da aldeia.
Nas aldeia Jaguapiru casos que esta impune.

Morales

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Alunos de diversidade cultural, que participam das oficinas realizadas no CRAS da aldeia Bororó as quintas feiras de manhã pelos jovens da AJI.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

1º concurso indigena de dança " NO RITMO DA BATIDA".

1º CONCURSO INDÍGENA DE DANÇA

NO RITMO DA BATIDA

O Grupo JIA - Jovens Indigenas de Amambai, Jajapo Ñande Rekorã convida para participar do 1º concurso de dança, haverá dança cultural e moderna e/ou popular com premiação dos 1º colocados.

O evento será no dia 12/06/2010 às 07:30 hs, no barracão ao lado do Posto de Saúde da Aldeia Indigena Amambai. O grupo de indigenas BRÔ MCs estarão presentes para abrilhantar o evento e divulgar seu CD no Concurso.

TEKOHA ALDEIA AMAMBAI

JIA - JOVENS INDÍGENAS DE AMAMBAI

“Jajapo Ñande Rekorã” Construindo nossa história

Maiores informações no celular 67 96511952

Provérbio Indígena - Dia do Meio Ambiente

"A natureza pode suprir todas as necessidades do homem, menos a sua ganância" - Gandhi

"Só quando a última árvore for derrubada, o último peixe for morto e o último rio for poluído é que o homem perceberá que não pode comer dinheiro." - Provérbio Indígena

"A vida é tão preciosa para uma criatura muda quanto é para o homem. Assim como ele busca a felicidade e teme a dor, assim como ele quer viver e não morrer, todas as outras criaturas anseiam o mesmo." - Dalai Lama
"Se soubesse que o mundo se acaba amanhã,
eu ainda hoje plantaria uma árvore."
Martín Luther King
“Se você tem metas para um ano. Plante arroz.
Se você tem metas para 10 anos. Plante uma árvore.
Se você tem metas para 100 anos, então eduque uma criança.
Se você tem metas para 1000 anos, então
preserve o Meio Ambiente.”
Confúcio
Cristina Flória

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Primeira menstruação de jovem índia impede remoção de tribos da Esplanada

A manhã foi marcada por pressão da polícia e confusão com manifestantes
A menarca — primeiro fluxo menstrual — de uma índia de 12 anos foi o argumento utilizado pela advogada Karla Pinhel, que defende os cerca de 300 indígenas acampados na Esplanada dos Ministérios desde janeiro, para impedir a remoção dos manifestantes de 12 etnias e solicitar a retirada dos cerca de 80 homens das polícias Federal e Militar e do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Sensível à tradição, que prevê o isolamento da menina por sete dias em sua cabana, a juíza federal substituta da 6ª Vara do Distrito Federal Maria Cecília Rocha revogou um mandado judicial, emitido por ela mesma, e concedeu uma liminar para que o grupo permaneça na região central de Brasília sem o monitoramento da polícia.

Os índios, que montaram o acampamento em 2 de janeiro, exigem a revogação do Decreto Presidencial 7.056/09, que reestrutura a Fundação Nacional do Índio (Funai). O decreto, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, extingue 40 administrações regionais, 337 polos indígenas e substitui antigos servidores da fundação. No total, segundo o grupo, pelo menos 15 administrações serão fechadas ou reestruturadas em diversos estados do país. Entre elas, a da Paraíba e a de Pernambuco. Os indígenas também pedem a demissão do presidente da Funai, Márcio Meira. Mais 600 índios, de acordo com os manifestantes, estão a caminho da Esplanada dos Ministérios para reforçar a manifestação.

A primeira menstruação da pequena Márcia Regina Santana, 12 anos, foi percebida no sábado passado por seus familiares. De acordo com a tradição de sua etnia (guajajara), a menina que começa a menstruar deve ficar escondida por uma semana. “Nessa fase, ela só pode se alimentar de arroz e peixe e não pode ver ninguém. Na madrugada de domingo, ela vai participar de um ritual que marca a sua passagem da infância para um estágio mais avançado (adulto)”, explicou o pai, Edvan Bento da Silva, 28 anos. A cerimônia da qual Márcia deve ser a protagonista vai incluir uma pequena corrida, de uma ponta a outra da Esplanada (do Ministério da Justiça até o da Saúde) e um banho com ervas. Concluído o processo, a garota deve seguir para o estado do Maranhão, onde vive seu grupo.

Lugar sagrado
Pela tradição dos guajajaras, o local onde a menina de seu grupo manifesta a menarca se torna sagrado. Baseada nos artigos 231 e 232 da Constituição Federal — segundo os quais reconhecem costumes, línguas, crenças e tradições indígenas —, a advogada Karla pediu que a juíza federal Maria Cecília revogasse a liminar. O instrumento jurídico ordenava que os indígenas deveriam manter uma distância mínima de 1km e não poderiam impedir o funcionamento das atividades do Ministério da Justiça. Karla Pinhel, que diz trabalhar de forma voluntária para os indígenas, foi informada pelo Correio da decisão da juíza. “Ainda não estou sabendo. Acabamos de sair de lá (6ª Vara do DF). Havia uma grande pressão da Polícia Federal, que possuía integrantes dentro do gabinete da juíza, para eles desocuparem a Esplanada.”

O antropólogo João Pacheco de Oliveira, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ficou surpreso com a decisão da juíza federal. “Ela teve grande sensibilidade. No geral, a menarca é um importante momento de reafirmação do sexo dos índios. Mesmo estando fora de sua casa, a menina tem direito a um ritual de iniciação tradicional. Se ela não cumprir, pode ser uma ofensa aos deuses”, explicou Pacheco.


Rodrigo Couto

Resultado de seletivo para Educação Indígena

O Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Educação (Seduc), divulgou, ontem (1º), o resultado do Processo Seletivo para Contratação Temporária de Professores para as Escolas Indígenas. A lista dos candidatos aprovados está disponível nos endereços eletrônicos da secretaria: www.educacao.ma.gov.br e da Fundação Sousândrade: www.fsandu.org.br

No total, 1153 candidatos concorreram a 871 vagas para lecionar no Ensino Fundamental (1ª a 8ª séries) e no Ensino Médio. Os professores aprovados, serão lotados nas aldeias Indígenas, situadas nas regionais de Educação de Açailândia, Barra do Corda, Imperatriz, Santa Inês e Zé Doca. O Processo Seletivo será realizado pela Fundação Sousândrade. O prazo para candidatos que desejarem interpor recursos irá até segunda-feira (7).