quinta-feira, 29 de maio de 2008

FASES DA VIDA

O que se passa na cabeça de um jovem???
Se parar para pensar realmente nunca vai chegar a a uma definitiva conclusão, pois o jovem está mudando a cada momento,e a adolescência é uma das etapas do desenvolvimento humano caracterizada por alterações físicas, psíquicas e sociais, sendo que estas duas últimas recebem interpretações e significados diferentes dependendo da época e da cultura na qual está inserida, pois o adolescente é dos doze aos dezoito anos a adolescência ocorre desde a puberdade à idade adulta, ou seja, desde a altura em que as alterações iniciam a maturação sexual até à idade em que um sistema de valores e crenças se enquadra numa identidade estabelecida.


Muitas culturas reconhecem pessoas como “tornando-se adultas” em variadas idades. Na aldeia não existia adolescência era uma passagem de criança para adulto, e como isso existe hoje, não é quase aceito para os pais, ainda ontem conversando com uma mãe na aldeia ela me disse "eu não aguento mais os meus filhos, eles estão impossíveis e dar uma surra neles não vai adiantar nada..." ela tem dois filhos que estão começando a entrar na na adolescência e ela diz ainda "gosto dos meus filhos, amo eles mais que tudo, mas os dois não me ouvem há se eles souberem o quanto eu amo eles...eu já passei por essa fase por isso eu procuro entender mas fazer papel de mãe nestes momentos é muito complicado"declara.

Ser jovem é a época mais boa da vida, pois é a época em que temos várias descobertas, e muitas das vezes não conseguimos superar e vamos em frente, as aventuras são tantas que a pessoa nunca esquece, a vida de adolescente hoje é namorar, andar na moda, balada e muito mais, é a época em que muitas mães dizem "Minha filha, como que você não pensou em usar camisinha antes de transar com seu namorado?!"- berra a mãe, histérica, ao saber que será vovó. Pois é, esse tipo de imprevisto acontece, e com freqüência, na adolescência. Mas essa fase tão conturbada, repleta de desentendimentos entre pais e filhos, não se deve a pura irresponsabilidade da qual insistimos em acusá-los. Além das mudanças físicas e hormonais, seus cérebros sofrem transformações extremas, fazendo com que muitas vezes não dêem conta das tarefas que lhes delegamos.
É esta também a época em que o sonho de ser mãe é jogado para escanteio. Basta os pimpolhos completarem doze anos, para o ditado se confirmar. Ser mãe de adolescentes é, sim, padecer no paraíso. E neste momentos que os adolescentes são acusados de serem rebeldes sem causa, mas quem é que garante que a revolta é gratuita?



Infelizmente ser adolescente dá um trabalho todo para os pais, mas lembre s que todo mundo foi adolescente, é é uma fase onde tudo pode acontecer, por isso você que é mãe próxima vez em que for brigar com seu filho, lembre-se de que é esse comportamento impulsivo que move a sociedade todos os pais já foram jovens.

JAQUELINE GONÇALVES

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Os Indios

Também vieram de longe

e plantaram raízes

imemoriais

no jardim de sua eleição

desde a diáspora primeva

da Criação.



Não sabemos se temos

a mesma origem

ou se nascemos já divididos

disputando o mesmo espaço.



Descimentos e preamentos

bandeirantes

dizimaram e escravizaram

índios sem religião

como animais

errantes.



Ana Claudia de Souza

Nós Povos Indigenas.

Nós, povos indígenas do mundo,
unidos numa grande assembléia de homens sábios,
declaramos a todas as nações:
quando a terra-mãe era nosso alimento,
quando a noite escura formava nosso teto,
quando o céu e a lua eram nossos pais,
quando todos éramos irmãos e irmãs,
quando nossos caciques e anciãos eram grandes líderes,
quando a justiça dirigia a lei e sua execução,
aí outras civilizações chegaram!
Com fome de sangue, de ouro, de terra e de todas as sua riquezas,
trazendo numa das mãos a cruz e na outra a espada
sem conhecer ou querer aprender os costumes de nossos povos,
nos classificaram abaixo dos animais, roubaram nossas terras
e nos levaram para longe delas,
transformando em escravos os "filhos do Sol".

Entretanto, não puderam nos eliminar!
Nem nos fazer esquecer o que somos,
porque somos a cultura da terra e do céu,
somos de uma ascendência milenar e somos milhões.
Mesmo que nosso universo inteiro seja destruído,

NÓS VIVEREMOS
por mais tempo que o império da morte!

Port Albemi, 1975, Conselho Mundial dos Povos Indígenas.



Ana Claudia de souza
Etnia Guarani

terça-feira, 27 de maio de 2008

Relfexão

É um pouco complicado refletir sobre tudo que já aconteceu, mas tenho a plena certeza que de cada coisa que fizemos, cada um de nós aprendemos alguma coisa juntos, sem contar as vantagens que arrancamos de cada instantes juntos.
Nada melhor que vencer barreiras juntos, pois é bom saber que aconteça o que acontecer, vamos estar sempre juntos, até por que ainda temos muito para passar juntos.
E sem contar que nesta nossa caminhada já passamos de tudo, momentos bons e ruins, momentos de desesperos e instantes de pura calma. É devo e presiso falar de você Maria de Lourdes, pois se ligar todos os pontinhos do que fomos antes e do que somos hoje, o resultado será sempre encontrado, na Lou é claro que com nossos esforços também.
Foram momentos marcantes que passaram mas que sempre vai ficar guardado no coração de cada um, pois no coração da galera da AJI o que não falta é lugar para fortes emoções, seja quantas forem. Hoje eu estou me sentindo a pessoa mais feliz, por que simplismente viajei nas lembranças, ou seja na história da gente(AJI),é bom lembrar que cada pessoa que passou por aqui tem uma história emocionante para contar.
Aqui juntos apreendemos á ser não só amigos, mas também cúmplices, de uma história real.
Mas bom mesmo, é trabalhar todos com mesmo objetivo e poder confiar em nossos amigos, e ainda esperamos por muito mas, é claro que sempre juntos...


Ana Claudia de Souza

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Realidades da aldeia

Dourados
Índios ameaçam expulsar chefe da Funai

Dourados – Cerca de 50 lideranças indígenas das 27 aldeias do conesul do Estado, prometem despejar a chefe da Funai de Dourados Margarida Nicoletti do cargo. De acordo com informações do cacique-capitão Renato de Souza, os indígenas reivindicam que o cargo seja ocupado por um índio e indicam o nome (não revelado a imprensa) de um índio que há 15 anos atua na Polícia Militar.
"Não temos acesso a Funai e as aldeias de Dourados e região sofrem com as conseqüências da falta de apoio. Somente um índio pode saber o que um patrício de fato necessita", disse.
O grupo pretende se deslocar para Brasília em ato público para pedir a Funai que tome providências acerca do impasse. "Não estamos mais de brincadeira. Agora todo o Conesul está unido para fortalecer a saída da chefe da funai de Dourados e ela terá que sair, nem que seja a força", ameaça.

Jaguapiru
Indígena agride ex-mulher a facadas na cabeça

A Polícia Civil registra mais um caso de violência na Aldeia Indígena Jaguapiru, em Dourados. A vítima, Sarita Gonçalves, de 36 anos, levou dois golpes de faca na cabeça. Segundo a Polícia Militar e Polícia Civil, o acusado é o ex-marido, Sérgio Fernandes, de 32 anos. Ele foi detido pela PM e encaminhado à delegacia. De acordo com a polícia, o acusado chegou à casa da ex-mulher e encontrou apenas os três filhos. Quando ela retornou, Sérgio aguardava a mulher. Os dois brigaram e Sérgio teria agredido Sarita. Na delegacia, ele prestou depoimento, foi ouvido e liberado.

Fonte: Douradosagora

segunda-feira, 19 de maio de 2008

O inicio, o fim trágico-mas que pode ser mudado!

JAQUELINE GONÇALVES

Já parou para pensar onde tudo começa na aldeia?
Estive observando o comportamento das pessoas nos utimos dias, e em uma das atividades da AJI (ação dos jovens indígenas de Dourados) na aldeia tive a resposta de uma pergunta que eu mesma fazia para mim, eu já vinha pesquisando, mas não conseguia obter uma resposta certa.
A pergunta é de onde parte e quando começa a viôlencia na aldeia??
A resposta que eu tive não foi novidade para mim. As crianças convivem com essa viôlencia, ela vêem a maneira que os jovens(manos) de hoje se vestem e pelo que eu pude perceber eles adoram aparecer e então desde pequeno começam a usar aquelas roupas que os manos usam, e em um grupinho de crianças de aproximadamente sete a dez anos pude perceber que brincam de lutar, falar girias e até mesmo andar do jeito que os manos andam.
Então continuei observando, e em outro dia de atividade tinha musicas pop e dance eles adoram este tipos de musicas e começaram a dançar, gritar e pular ou seja se divertem até, adoram mostrar as habilidades que cada um tem.

Conclusão:

É a partir dai que tudo começa, as crianças desde pequeno convivem com este mundo e começam a sair em festas, onde começam a se descobrir, começam a fumar em roda de amigos e ficam viciados no passeio onde começam a desobedecer os pais, largam a escola e vão para o mundo das drogas.
E é neste momento que é fundamental o carinho dos pais, os pais não podem abandonar os seus filhos e sim ajudar pois ele é vitima, ele não está nessa porque quer mas porque quis aparecer e ser igual a todo mundo, e ele está em uma fase pela qual todo pai e mãe já passaram quando eram adolescentes. Ao mesmo tempo ele está em um momento frágil e não é dando sermão que você o traz de volta mas sim com carinho, afinal de contas todo jovem adora aventuras, adora aparecer, e muitas das vezes ele afunda a vida sem perceber, e no meio dessas os pais em vez de conversar com os filhos só dão sermão, e onde o filho vai procurar refugio.
Na minha aldeia estive participando de uma reunião onde a maioria das pessoas tinham filhos adolescentes, e a discussão no momento era sobre a violência então uma pai levantou e disse, “são os jovens que causam esta violência toda na aldeia..” e logo após a maioria apontavam os jovens como os principais culpados pela violência na aldeia, mas será que já pararam para pensar por que os jovens estão assim, será que tem alguma coisa para eles se ocuparem, talvez se paracem de criticar e procurar ajudar talvez melhoraria.
Também já tinha consciência disso, mas a partir de que eu comecei a escrever eu tive certeza que a maioria dos suicídios na aldeia de Dourados acontecem com os jovens e a maioria que se suicidou tinha problemas de família, a maioria que estão no mundo da perdição hoje são os jovens.
A realidade é dura e cruel, e a maioria das vitimas são os jovens diz um ditado"A adolescência e o período da vida em que os jovens se recusam a acreditar que um dia virão a ser tão estúpido como os pais".
Mas vai ai jovem, eu também sou adolescente e tenho 18 anos, e em primeiro lugar os jovens precisam da atenção e carinho dos pais. Em seguida precisam estar oculpados a todos os momentos, e este momentos serão de fundamentais para o seu futuro, por isso ….pense…raciocine…e tente dar o seu melhor, mostre que você é capaz! Pois o futuro te espera!!!!
DEDICADO A TODOS OS JOVENS INDÍGENAS DA ALDEIA DE DOURADOS

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Lenbranças da nossa aldeia



Os índios na aldeia,
Já começam a se movimentar.
Vem raiando um novo dia,
Está na hora de trabalhar.

Os homens, as mulheres e as crianças
Saem todos a se abraçar,
Agradecendo por mais um dia,
Em que juntos poderão estar...........................


terra triste, lago seco, um verde que se foi,
lembranças quando eu pescava com meu pai,
quando corria pela mata, o ruido dos bichos,
são coisa que se foram, mas que deixou infinitas lenbranças
sao........
.....Histórias que serão passadas
De boca em boca,
De geração em geração,
Para que no futuro,
Ao findar-se uma raça,
Reste dentro do coração
Daqueles que partiram
E nunca mais voltarão,
Lembranças de um passado
que vem do fundo do coração.

DEDICADO AO POVO DA ALDEIA DE DOURADOS

Histórico da AJI

Em 1999, Maria de Lourdes Beldi de Alcântara vem até MS, para visitar a reserva de Dourados. Como é antropóloga ela veio até a aldeia Jaguapiru e Bororó para pesquisar sobre a questão indígena. No primeiro momento sua temática era o suicídio, mas percebeu que a maioria dos suicídios aconteciam entre os jovens e percebeu também que precisaria de muito tempo para concluir o seu trabalho. Então começou a reunir os jovens para uma roda de conversa, e eles mesmos não tinham conhecimento da sua própria realidade. Os jovens da aldeia Jaguapiru não conheciam a aldeia Bororó e vice-versa, e nunca tinham parado para pensar na realidade da aldeia.
Maria de Loudes que hoje é mais conhecida como Lú ou Lurdinha então propôs uma oficina de fotografia, ela foi realizada na aldeia Bororó na acasa de uma família que tinha histórias horrorosas de suicídio. No meio dessas oficinas, os jovens foram se conhecendo, então foi colocado para os jovens que eles mesmos elaborariam um questionário e iriam sair nas casas para pesquisar sobre as famílias mais extensas da aldeia e também sobre os maiores índices de suicídio. Então os jovens iam conhecendo cada vez mais realidade em que viviam e passaram a discutir e questionar as situações.
Depois de muitas oficinas realizadas e muitas discussões com os jovens, todos chegaram à conclusão de que precisavam ter uma associação de jovens indígenas, para trabalhar com questões indígenas da maneira do jovem. “A idéia de ter essa instituição surgiu da necessidade de ter algo para os jovens fazerem”, diz a integrante da AJI Graciela Pereira de Sousa 22 anos da etnia guarani:
As três etnias foram reunidas: guarani, terena e kaiowá. Eram jovens que tinha um relacionamento de fragilidade e brutalidade. Ao mesmo tempo, adoravam coisas novas e começavam a enxergar a dura realidade em que viviam. Esse trabalho todo que os jovens estavam tendo sobre a sua própria aldeia tinha que ter uma nome e então ficou definido em 2003 que a instituição se chamaria AJI - Ação do jovens indígenas de Dourados.
No início, as atividades eram realizadas em vários lugares, eram atividades animadas para jovens, e neste meio começou a ir muitos jovens, pois ao mesmo tempo que estavam curiosos para saber o que tinha lá, eles precisavam se ocupar. “No começo não tínhamos lugares para ficar e grande parte das atividades eram feitas na Tengatui, começamos com atividades de interação e oficinas dinâmicas”, conta Graciela.
“Fui pela primeira vez a convite da nossa coordenadora, ela havia vindo de São Paulo com alguns alunos da USP e foram em minha casa para que eu participasse do grupo de dança. No começo participei de todas as oficinas, como todos”, diz Ana Cláudia 21 anos guarani.
Já passaram muitos jovens pela AJI e através dela tiveram uma formação política e social. “Posso afirmar que esta instituição me trouxe tudo de bom, me trouxe muito conhecimento e comunicação, mudou minha vida e pode ter certeza que é para melhor”, diz Ana Cláudia.
Os jovens passaram a ter contato com o mundo, fizeram viagens internacionais representando os jovens indígenas da reserva de Dourados, estiveram presentes no 2° encontro de Los Pueblos Indígenas de Las Américas, em Buenos Aires, em 2004; no 1° Encontro de Comunicação Indígena, em Buenos Aires, em 2006; no Unhabitat: Programa das nações unidas para os assentamentos Humanos em Santiago, no Chile, em 2007. Também fizeram contatos com vários povos de outras aldeia, e com certeza trouxe muitas boas novas para os jovens da aldeia de Dourados. “Aqui se formaram muitos jovens e com certeza a AJI nos trouxe esperanças, alegria, e hoje é um refúgio em meio a tanta tristeza e problemas existentes na aldeia”, declara Graciela.

Hoje a esperança de um futuro melhor para a aldeia é a nossa instituição, ela é uma escolinha dando pequenos passos de formiguinhas. “Para mim a AJI é parte da minha família pois através dela eu cresci, pude ver o mundo, ver que na vida não devemos ver só nosso umbigo mas ver o entorno e hoje o meu amor pelo meu povo se tornou incondicional”, declara Graciela.
Hoje temos muitos e ricos conhecimentos sobre a nossa aldeia. Até agora já passamos por várias barreiras, mas não desistimos. Hoje a AJI está na boca do povo e em todos os encontros regionais, estaduais e internacionais, nós somos os exemplos de jovens. Já passamos por vários processos de formação, por várias oficinas; até então somos pequenos colegiados mas com a cabeça madura.
Atualmente as oficinas realizadas na ONG são: Jornalismo, português, cinema, teatro, bijuteria, informática. Temos hoje um Centro de Documentação indígena-CDI na qual os jovens trabalham na manutenção de um Blog e fotolog, coleta de noticias diárias em um clipping virtual e impresso, produção de um acervo de imagem, som e material bibliográfico sobre os povos indígenas, produção de um jornal mensal e produção de documentários. Atualmente a AJI também trabalha com terras e no momento realiza o pomar na casa do Lucio e no seu Laurentino Rodrigues-Guarani , também trabalha com hortas na escola Agostinho que está sendo na casa da dona Maria Gonçalves e a horta das agentes de saúde do PS do Zelik que dará apoio ao sopão que é realizado todas as sextas feiras na aldeia Bororó . Para que tudo isso aconteça contamos com o apoio do LABI-NIME/USP, IWGIA e GAPK.
“Digo a todos os que venham para a AJI e procurem se interessar para pensarmos e ajir juntos, pois a diferença virá, vamos fazer o presente e ordenar o futuro de muita gente”Diz Ana Claudia emocionada.

JAQUELINE GONÇALVES-INTEGRANTE DA AJI

MUSICA DOS ANJOS NEGROS- BANDA DO ERNESTO


BANDA ANJO NEGRO

Aconteceu novamente, quando olhei para você
o amor chegou de repente e me pegou para valer.

Sem ter você no meu lado o quarto fica vazio,
o telefone não toca, chove e faz tanto frio.

Não adianta negar baby, o meu desejo é de amar
estou sozinho solidão não tem fim, vem correndo
vê se volta para mim, quero o seu amor.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

O Valor de uma Mãe


MÃE! Pessoas que não têm guerra para desistir.
Pessoas que não fogem de nenhum compromisso.

Querem guerrear, levem uma mãe.
Querem vencer, levem uma mãe.

Coloquem sempre uma mãe na frente,
Que não haverá nenhuma bala que o atingirá.

Não tem nada que uma mãe não possa enfrentar.
A mãe não desiste nunca,
A mãe tem todas as forças do mundo a seu favor.
A mãe usa o maior escudo já existente.

O que você pensa ao falar de uma mãe,
Será muito pouco pelo que ela representa.

A AJI PARABENIZA TODAS AS MÃES PELO SEU DIA!!!!!!!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Comentário sobre o filme "Notícias de uma guerra particular"



Bom, o filme que a gente estava vendo era meio triste porque os traficantes não pensam, eles podiam pensar em outras coisas para trabalhar e podiam dirigir bem a cidade deles para as polícias não andar atrás deles. Eu acho que eles mesmos é que procuram as polícias, eles pegam a arma e atiram nos seguranças.
No filme aconteceu assim: eles cuidam muito na região. Eles não querem que as pessoas estranhas entra na regiões porque um homem falou que o primo deles morreu, levou um tiro no peito, só por isso ele fez vingança. E as polícias, guando eles pegam qualquer um, levam em cima do morro pra matar, só as famílias defedem.

EDSON
DATA 07/07/08

[ O documentário "Notícias de uma guerra particular", dirigido por Katia Lund e João Moreira Salles, foi finalista do Prêmio Emmy. Mais informações: www.vfilmes.com.br ]

quarta-feira, 7 de maio de 2008

AJI

Viver na cidade grande não é abrir mão de ser indígena

Nós indígenas não temos culpa do que somos hoje, dos protestos que temos que fazer, das invasões, não sabemos se vamos morre ou viver mas vamos para a guerra, lutar para ter as nossas terras de volta, isso tudo é culpa do governo, são conseqüências das políticas públicas que falharam, da criação de reservas pequenas e com uma visão de integração, da falta de demarcações de terras. Ao mesmo tempo em que o governo não demarca terras, está faltando cada vez mais terras para o povo indígenas, e as aldeias estao virando aldeias urbanas.
Não importa onde vivemos e apesar de tudo continuamos indígenas de qualquer maneira, falando ou não a língua, tendo ou não religião, porque os laços de parentesco é que de fato conferem a nós vínculos de pertencimento. Temos as nossas histórias em mente mas muitas vezes somos frutos da antropologia. E os direitos indígenas são justamente direitos que o Estado gostaria que não existissem
É necessário compreender primeiro que esta demanda [por políticas públicas] é originária de um erro grande de estratégia de atenção aos povos indígenas.

Queremos terras indígenas onde possamos viver nossas culturas, tendo saúde, educação, proteção territorial. A cidade é triste: tem morte, bebedeira, prostituição
Apesar dos riscos que hoje corremos de a cidade engolir a aldeia, não sabemos o que será quando isso acontecer, como será isso, pois muitas coisas aconteceram desde que os indígenas passam a ter depois do contato com não índios. Mas tudo exige dinheiro, para entrar no mundo dos não índios e trabalhar para ter dinheiro, há que estudar. Mas estudar também custa. Requer roupas e livros, requer sair da aldeia. Mas de qualquer forma temos que sair da aldeia e vir para a cidade pois temos entrar para as universidades.
Essa mudanças todas não nos tira os direitos de ser indígenas, afinal hoje a cidade de Dourados está a 4 kilometros da aldeia, e muita coisa vem por ai!!!

jaqueline- jaquepeca@yahoo.com.br

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Sobre as músicas que eu gosto

As músicas preferidas minhas são KLB e Racionais. Mais preferidas são do Racionais porque eles fazem uma musica mais viva, mais alegre e pra mim parece mais potente. Os cânticos do mcs são uma música mais viva.
Tem algum lugar que mostra um hospital, não é hospital, é um pano que coloca em cima de um homem, o homem parece doente. Ele viu na TV primeiro e depois veio um vento levo todas coisa que tinha em cima dele e ele levantou da cama e foi onde que estava o cantor e levou ele no alto.
Se eu vou contar tudo, vai anoitecer e amanhecer e nunca vai acabar. O meu sonho é viver assim também
mas esse meu sonho eu nunca vô conseguir porque eu sou um menino da aldeia e nunca consigo.


MEU NOME É EDSON

IDADE 14 DATA 05/07/08



[ comentário sobre o clipe da música 'The Black Parade', da banda My Chemical Romance
http://www.youtube.com/watch?v=S5nw1-_5-Vk&feature=related ]