segunda-feira, 30 de março de 2009

INFORME - SE

O Projecto de Declaração da Organização dos Estados Americanos sobre os Direitos dos Povos Indígenas

A Organização dos Estados Americanos, está actualmente em processo de revisão do texto do Projeto de Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas das Américas.

O Projecto de Declaração da OEA e do Projecto de Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas são dois dos mais importantes processos actualmente em vigor para abordar os direitos humanos dos povos indígenas. Apesar de o Projecto de Declaração das Nações Unidas é de longe a melhor ferramenta que atenda os interesses e as aspirações dos povos indígenas, o instrumento da OEA inclui também uma série de importantes direitos e garantias. Em alguns países, o instrumento da OEA pode ser adequadamente descrito como uma ruptura e de longo alcance no que diz respeito aos direitos que lhe são existentes nas legislações nacionais. Como tal, o projecto de Declaração merece a atenção das pessoas, organizações indígenas e outras partes interessadas.


A participação política dos povos indígenas


Os povos indígenas de todo o mundo são considerados "parte" dos sistemas políticos que não são deles, mas eles foram criadas e definidas pelos governos. Nos últimos anos os povos indígenas vêm ganhando experiência em lidar com estes sistemas, optando por estratégias diferentes.
Enquanto alguns povos indígenas têm tido grande influência sobre o contexto político de seus respectivos países, como os Kuna do Panamá ou os Inuit da Gronelândia, este, na maioria dos casos, depende de negociações com o . No entanto, as formas de opressão, marginalização e exclusão enfrentada pelos povos indígenas em diferentes contextos políticos, pode ser tomada como uma experiência comum.


Racismo contra os povos indígenas

Apesar das boas intenções manifestadas na Carta das Nações Unidas em 1945, este histórico documento não mudou o mundo como era sua intenção.

Os esforços da comunidade internacional para cumprir os direitos humanos e liberdades fundamentais de todos os seres humanos, independentemente da raça, sexo, língua ou religião, têm sido insuficientes. Actualmente, a persistência da discriminação racial, os conflitos étnicos ea violência em muitas partes do mundo.

Milhões de pessoas continuam a enfrentar discriminação pela cor da sua pele ou sua etnia.

Os povos indígenas estão entre os setores desfavorecidos. As minorias étnicas, migrantes e refugiados são grupos políticos que não estão respeitando os direitos humanos fundamentais.

Mais sobre o racismo nas seguintes publicações:

Relatório da Conferência Mundial Contra o Racismo (Word)


A auto-determinação dos povos indígenas

A auto-determinação é o mais importante direito que os povos indígenas exigem que seja reconhecido pelo mundo, e especialmente pelos Estados a que pertencem. Esta exigência é problemático para quase todos os governos.

Para os povos indígenas, reconhecendo o direito à auto-determinação é uma questão de equidade, de ser tratada como todos os outros povos. A auto-determinação é um direito fundamental dos povos à luz do direito internacional. É consagrado na Carta das Nações Unidas, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos ea Convenção Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais.

Agua, sujeira, saude.....(????)


No final de semana a comunidade da aldeia Bororó passaram sem água, não tinha agua nem para tomar banho... e com isso muitas crianças entram em desidratação e ficam com diarreia, nas casas as mães não tem como lavar roupas, limpar casa..... NOSSA A QUE PONTO CHEGAMOS..... OU SEJA ATÉ QUANDO??? Será que vão esperar as crianças entrarem em estado de desnutrição para tomarem providência, pois agua é saúde, mas se não tem agua???

sexta-feira, 27 de março de 2009

carta envida ão SR Presitente da Funai ,Ministerio da Educação


Acadêmicos e lideranças Indígenas de Dourados.

PARA: Departamento Geral de Educação (Brasília – FUNAI)

Ministério da Educação – MEC

Presidente (FUNAI)

Sr. Márcio Meira

ASSUNTO: Prorrogação do Convênio UNIGRAN – Funai e Ampliação da Bolsa


Nós acadêmicos indígenas da Aldeia de Dourados-MS, viemos por meio desta pedir aos senhores, encarecidamente para que Vossa Senhorias não extinguam ou acabe com o convênio, existente entre UNIGRAN/FUNAI, mas ao contrário, solicitamos ampliação e prorrogar do mesmo.


Neste queremos expor alguns fatos e marcos importantes que esse convênio trouxe à nós Guarani, Kaiowá e Terena da Aldeia de Dourados; dando bons frutos, e conseqüentemente trazendo melhoria a várias famílias que através do ensino superior conseguiram melhorar a qualidade de vida.


Como bem sabem somos a segunda maior população indígena do país, e aqui infelizmente reside um dos maiores problemas sociais, senão do país bem como: suicídio, homicídio, desnutrição, violência, drogas e até mesmo a prostituição especialmente de nossas jovens.


Vivemos dentre uma área com aproximadamente 3.500 hectares que divididos dá mais ou menos 1 hectare por família. Das quase 15 mil pessoas que aqui vivem, 30% são jovens entre 15 à 28 anos, nossa renda basicamente vem do corte de cana que são oferecidos pelas usinas da região, não temos opção de trabalho e assim somos obrigados à cortar cana para comprar nosso alimento e vestuário para os familiares. Apesar deste contexto social que vivemos, muitos jovens da nossa comunidade, conseguiram cursar uma universidade e alcançar um sonho familiar e de muitos brasileiros, de ter uma formação universitária. Graças a esse convênio formado entre UNIGRAN/FUNAI, um número de aproximadamente 60 pessoas, que hoje são advogados, pedagogos, assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos entre outros; conseguiram sua formação profissional.


Nós sabemos que hoje existe possibilidade e disponibilidade de cotas nas universidades públicas, existe o PROUNI. Na UEMS por exemplo existe uma Lei Estadual que estipula 10% das vagas para negros e indígenas, mas a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) disponibilizam cursos em horários, não acessível a muitos jovens, pois a grande maioria quando são mulheres, trabalham de domésticas para suprir suas necessidades básicas. Quando jovens e também casados, trabalham nas usinas de corte de cana, saem para trabalhar às 03:00hs ou 04:00hs da manhã retornando para suas casas às 15:00hs ou 16:00h. Existe aí um certo impedimento para freqüentar cetros cursos da UEMS, que em sua grande maioria são em tempo integral. Já a UNIGRAN, oferecem cursos com horários compatíveis ao que nós precisamos e conseguimos conciliar com nosso trabalho; pois necessitamos de trabalho para comer, transporte, vestir, pagar material escolar da Faculdade, enfim uma série de coisas que temos que ter.



O convênio que é mantido pela FUNAI, disponibiliza hoje 47 bolsas, mas existe um grande interesse e procura por parte de muitos jovens em cursar a faculdade, mas até agora só está mantendo 32 que estão beneficiado pelas bolsas cursando cursos superiores na Unigran,existe na espera 60 indígenas que buscam uma vaga dentro do convênio. Caso esses 60 acadêmicos ficarem de fora, a probabilidade é que muitos irão cortar cana ou acabem mesmo caminhando para as drogas entrando na lista dos desistentes.



Outro fato que merece destaque, é que a única universidade que disponibiliza cotas, fica a quase 60 km (de ida e retorno) da Aldeia onde moramos, fatos que as vezes leva os acadêmicos a desistência. Como a violência tem aumentado em nossa comunidade aumentando os homicídios,alunos sendo atacados de fação a falta de ônibus que percorrem os principais trajetos internos da aldeia para nos levar até a universidade no período da noite os jovens que se arriscam sempre são atacados, assaltados e alguns até são mortos.


Existe um caso de um colega nosso, que cursa Educação Física na UNIGRAN, ele vai e vem todo o dia a pé, percorre quase 15km para ir e vir. Caso seu curso fosse na UEMS, universidade onde tem cotas, o sonho deste acadêmico seria interrompido, devido a distancia que o mesmo iria ter que percorrer. A UNIGRAN fica a 6km da nossa aldeia, bem perto com várias opções de curso, é a pioneira na formação de indígenas.


Queremos através desses relatos, nós Guaranis, Kaiowá e Terenas das aldeias de Dourados, pedimos ao Senhor Presidente da Funai – Secretaria Geral de Educação da Funai – MEC – Ministério da Educação, para que reflitam com carinho o nosso pedido. Queremos ter direito de sermos futuros cidadãos e juntos com aqueles que já se formaram hoje ajudam nossa comunidade a somar mais e mais. Queremos vencer esse gigante que esta em nossa frente, não queremos tirar nossas vidas como nossos irmãos já fizeram, não queremos ver nossos filhos com os seus sonhos expostos para a destruição, ou drogados. Queremos mostrar que com a ajuda do Estado Brasileiro nós somos capazes de ser profissionais das mais diversas áreas de conhecimento, para isso neste momento necessitamos da manutenção desse convênio.

Desde já agradecemos a compreensão e atenção dos senhores responsáveis.


Atenciosamente


Denis Silva Figueiredo

Presidente dos Acadêmicos Indígenas da Unigran, Universitários e Lideranças


quinta-feira, 26 de março de 2009

Deputado Estadual ZÉ teixeira declara guerra

"Zé Teixeira aconselha produtor contratar segurança" .
  1. "O deputado estadual Zé Teixeira (DEM) defendeu nesta terça-feira a contratação de empresa privada de segurança pelos produtores rurais para evitar a invasão de propriedades pelos índios."www.pantanalnews.com.br willam Araújo

  2. Com esta ordem de serviço faz aumentar o conflito dando ordem para grandes brigas,preconceito,e perigo para os Indígenas ele como um eleito pelo povo não pode tomar partido e declarar ordem de omicidio.

    Nós acreditamos que não vai ser necessário fazer Invasão, não e isto a ideia de plano futuro dos liderança e comunidade porque acreditamos em um que está acima de todos ,ele não vai deixar acontecer esta tragédia.
    Em que o deputado Zé Teixeira esta incentivando os agricultor a fazer levando junto toda a sociedade civil aumentando mais preconceito e desrespeito do homem branco para o índio.

    Zé Teixeira neste texto foi infeliz em pedir para os agricultor se armar ,porque a população Indígena não esta' para guerra mas sim (terra com paz) temos contribuindo muito para este Estado MS neste caso, e só lei que vem se cumprindo ,nada mais do que isto!! que deveria ser cumprida a 20 anos atrás.


AJI e CRAS selam parceria



Jovens da AJI estarão realizando as terças e quinta feira atividades com jovens do CRAS da aldeia Bororó, os primeiros temas da AJI serão violência, Direitos Humanos, respeito e sexualidade.

Desocupação da Raposa Serra do Sol será concluída até dia 30 de abril

O Conselho Indígena de Roraima - CIR, recebeu com alegria a notícia de que a desintrusão da Raposa Serra do Sol será concluída até o dia 30 de abril de 2009. Para o coordenador da organização, Dionito José de Souza, a informação gera a expectativa de que o Estado Brasileiro vai agir com celeridade na garantia dos direitos dos povos que habitam a região.

"Esperamos que seja tudo feito de forma pacífica e organizada. Acreditamos na desintrusão de fato. As comunidades estão disponível para colaborar, caso as autoridade necessitem do nosso apoio”, afirma Dionito.

De acordo com informações do Supremo Tribunal Federal, os arrozeiros e demais não índios que ocupam a Terra Indígena Raposa Serra do Sol (RR) terão de deixar a reserva até o dia 30 de abril. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (25) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto.

A data e as condições da desocupação foram definidas durante reunião realizada por Ayres Britto com o ministro da Justiça, Tarso Genro, o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, o advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli, o vice-procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), Jirair Meguerian.

“Esse tempo de que os ocupantes [não índios] precisam [para se retirar da área] não pode ultrapassar o mês de abril, em nenhuma hipótese, porque é um tempo mais que suficiente, segundo levantamento que fizemos com dados técnicos, ouvindo órgãos competentes”, afirmou o Ayres Britto.

Ele disse acreditar que não haverá resistências por parte dos produtores para cumprir a decisão do STF. Ainda assim, ele afirmou que tanto a Polícia Federal quanto a Força Nacional de Segurança permanecerão no local para garantir que a saída ocorra dentro do prazo e de forma pacífica. O efetivo mobilizado para acompanhar a retirada dos não índios será definido pelo Ministério da Justiça.

Na última quinta-feira (19), o Supremo confirmou a constitucionalidade da demarcação da reserva em área contínua. Na ocasião, a Corte determinou que a desocupação dos não índios deveria ser acompanhada por representantes do TRF-1, para evitar eventuais abusos. O presidente do TRF-1 informou que visitará a área da demarcação na semana que vem para conversar com os produtores, os empregados e os índios. O objetivo, segundo ele, é “expor a decisão do Supremo, explicar o que aconteceu e as consequências da decisão, para que eles saibam como agir de acordo com a lei e não cometerem desatinos e bobagens por falta de conhecimento”.

Pela decisão do Supremo, 19 mil índios de cinco etnias viverão em uma área de 1,7 milhão de hectares localizada na divisa com a Venezuela e a Guiana. Para ocupar a área, os indígenas terão de cumprir 19 condições impostas pelo Tribunal, como o impedimento para exploração de minerais e a liberação para a entrada de forças de segurança na região a qualquer momento e sem a necessidade de autorização das comunidades indígenas.

Indenizações

Tanto o ministro Ayres Britto quanto o advogado-geral da União afirmaram que os produtores poderão ser indenizados pelas plantações que deixarão na área da reserva. As colheitas e a destinação do produto ficarão a cargo de órgãos do governo federal. Ayres Britto acrescentou que eventuais desempregados também serão assistidos pelo governo.

Ele também informou que as indenizações dos produtores e outros que foram retirados da terra indígena estão sendo discutidas nas Varas da Justiça Federal [de Roraima], e não pelo Supremo, e que há possibilidade de se incluir na indenização o valor da safra.

Conselho Indígena de Roraima

Com informações do site: www.stf.jus.br

terça-feira, 24 de março de 2009

Seminário discute o Estatuto dos Povos Indígenas em Dourados

A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), por meio da iniciativa da professora do curso de Direito da UEMS, Rosely A. Stefanes Pacheco, a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) realizam o Seminário sobre o Estatuto dos Povos Indígenas, no dia 27 de março, em Dourados.

O evento será realizado pela manhã, a partir das 8 horas no cine-auditório da Reitoria da UFGD, onde haverá uma mesa redonda com o tema “Os direitos indígenas no Brasil contemporâneo”, coordenada pela professora e coordenadora do curso de Direito da UEMS, Loreci G. Nolasco. O conferencista será o Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho- TRT 24ª Região, Francisco das Chagas Lima Filho, doutorando em Direito pela Universidad de Castilla – La Mancha/Espanha. Os debatedores serão Jorge Eremites de Oliveira, Doutor em História pela PUC/RS e professor adjunto da UFGD e Marco Antônio Delfino de Almeida, que é Procurador da República.

O debate continua a noite, a partir das 19 horas, no auditório da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), com a mesa redonda “Estatuto dos Povos Indígenas: trajetórias e perspectivas”, coordenada por Vilmar Moura Guarani, Mestre em Direito pela PUC/PR. Como conferencista, quem falará será Carlos Frederico Marés de Souza Filho, Doutor em Direito pela UFPR, professor do curso de mestrado e doutorado da PUC/PR, Procurador Geral do Estado do Paraná e Ex-Presidente da FUNAI. O debatedor da noite será Levi Marques Pereira, Doutor em Ciências Sociais (Antropologia Social) pela USP e professor adjunto da UFGD.

O seminário vai tratar da questão dos direitos indígenas, temática que frequentemente mobiliza o debate nacional. De acordo com os organizadores do evento, a preocupação com os direitos indígenas fez com que a discussão não ficasse restrita apenas ao indigenismo, mas migrasse para mobilizar outros setores, como as Universidades, a Sociedade Civil Organizada e os povos indígenas inclusive, que demandam por novos referenciais políticos e jurídicos, revelando que o Estatuto do Índio, Lei 6.001 de 1973, não contempla seus anseios e demandas.

O cine-auditório da UFGD está localizado na unidade 1 da UFGD, Rua João Rosa Góes, nº 1761, Vila Progresso (entrada pela Rua Gustavo Pável). Já o auditório da OAB fica na rua Onofre Pereira de Matos, 1712, Centro.

As inscrições poderão ser feitas pelo e-mail estatuto2009@hotmail.com e pelo telefone 3411-3904, no Programa de Pós-graduação em História da UFGD. Haverá certificado de 10h para os participantes.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Perigo!! nas estradas internas das aldeias de Durados

Nas aldeias de Jaguapiru Bororo as estradas internas está em péssima condições de uso no ano passado o ex - Prefeito Laerte Tetila fez apenas um aras pão nas estrada ficando ainda mais pior, sobrando terra solta piorando mais o transito com grandes buracos na rua .


A ex administração de 2008 iria fazer o cascalhamento das estrada interna com permissão das liderança e Funai, aconteceu que fecharam acordo mas segundo algumas pessoas da comunidade a prefeitura não cumpriu com o combinado que fez com as lideranças , "ao tirar o cascalho para fazer o preparo da estrada interna da aldeia o órgão levava cinco caçamba de pedra para a cidade e deixava um na aldeia". Relatou membros da comunidades.
.

Com está atitude por parte da prefeitura as lideranças denunciaram ao Ministério Publico, assim parando o serviço e quem vem padecendo com este problemas de administração e a comunidade.


Já neste ano de 2009 fazer o transito nas aldeia Jaguapiru e Bororo seja de carro, bicicleta, pedestre, carroça e Ônibus se torna difícil fazer com segurança, quem mais corre perigo são as crianças que pega o transporte escolar para ir até as escolas e sente medo de acontecer acidente com o ônibus ao se
desviar de um buraco e quando retornam param suas casas sentem o mesmo terror.

Neste mês passado segundo relatos do motorista da FUNASA três gestantes entrou em trabalho de parto dentro do carro que as levava até o hospital de Dourados, e o condutor do veículo não tinha condição de aumentar a velocidade do carro pelo motivo de haver muito buracos nas estradas "assim não da mais " diz em um reunião na aldeia.

o Jornal AJIndo entrou em contato com o atual representante da Política Indígena da Prefeitura de Dourados onde destacou que no dia 27/03/2009 as 8:oo horas da manha na Escola Tengatui está marcado reunião com a presença da FUNAI, prefeitura, Secretário de obra e todas as comunidades e lideranças para tratar deste assunto e resolver o mais rápido possível.

CARTA DE AGRADECIMENTO

Depois de muita luta e coragem, choros, muita dor nossos irmaõs conseguiram. Lutaram até o fim. Sinto me muito orgulhosa pelos parentes. A luta não termina aqui, mas o que tanto esperavam, conseguiram. Acompanhei vocês pela internet, televisão, aqui no blog da AJI eu postei sobre a Raposa Serra do Sol, levantei uma matéria para o jornal AJIndo que circula na aldeia de Dourados e em várias instituições acompanhei de longe, também estive com alguns de vocês no abril indígena em Brásilia em 2008.
E hoje estou feliz por vocês. Nós aqui de MS estamos neste caminho "A demarcaçãos das terras de MS"
desde ja
Parabéns a todos
Jaqueline Gonçalves - 19 anos - kaiowá -MS

AJI - Ação dos jovens indígenas de Dourados - MS




O Conselho Indígena de Roraima – CIR, em nome de todas as comunidades da Raposa Serra do Sol e do estado de Roraima, vem a público registrar o seu contentamento pela conclusão do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal, da constitucionalidade da demarcação administrativa da referida terra indígena.
Para os povos indígenas de Roraima e de todo o Brasil, a decisão dos Ministros da Suprema Corte, coloca um ponto final num conflito
que arrasta-se há mais de 30 anos e tornou-se caso emblemático da política indigenista nacional.
Reconhecer a demarcação em terras contínuas da Raposa Se
rra do Sol é garantir a vida física e cultural dos povos macuxi, wapichana, ingarikó, taurepang e patamona, habitantes ancestrais do norte do Brasil.
Os índios da Raposa Serra do Sol, cidadão brasileiros cultur
almente diferenciados, depositam toda a sua confiança no Estado Democrático de Direito e na Constituição da República Federativa do Brasil, que os ampara como povos detentores de direitos originários.
O CIR agradece aos Ministros do Supremo Tribunal Federal pelo julgamento, às organizações indígenas e indigenistas, e, instituições religiosas, que durante décadas acreditaram e apoiaram a luta pelo reconhecimento da terra, além das organizações do próprio Estado Brasileiro, especialmente a FUNAI, Ministério da Justiça, Ministério Público Federal e Presidência da República.
Com a conclusão do julgamento, e a retirada dos ocupantes ilegais, o CIR acredita que as comunidades viverão em paz e poderão construir um futuro de desenvolvimento sustentável e harmônico com a natureza.
Parabéns a todos que acreditaram na justa luta pelo reconhecimento de Raposa Serra do Sol.


Dionito José de Souza
Coordenador Geral do CIR

Conselho Indígena de Roraima

terça-feira, 17 de março de 2009

palestra sobre a prevenção de drogas


Nós da Ação dos Jovens Indígenas(AJI) de Dourados, acreditamos que a prevenção é a melhor ferramenta a ser adotada no combate ao uso de drogas. Segundo a Organização Mundial de Saúde(OMS) chama se droga toda e qualquer substância que,introduzida em um organismo vivo pode modificar uma ou mais de suas funções.


Muitos dos jovens que usam drogas, dizem que experimentaram por simples curiosidade, daí a importância de palestras , seminários sobre o assunto, pois quanto mais alguém souber sobre drogas, mais condições terá para decidir usá-las ou não.


Outro determinante quanto ao uso de drogas é a tentativa de “Fuga” quer sejam dos problemas físicos ou emocionais.


No dia 15/03/2009 a Ação dos Jovens Indígenas recebeu o PM Carlos que falou sobre o assunto que é uma realidade na reserva Indígena de Dourados. Maconha, crak e até mesmo cocaína estão presentes entre os jovens indígenas.


A Partir dai o que aprendemos vai ser disseminado na Reserva Indígena, sem recriminações ou concepções preconceituosas . Somos livres e responsáveis pelas nossas escolhas.


“o inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será sempre você mesmo”(nietzsche)


Kenedy de S.Morais

segunda-feira, 16 de março de 2009

Prejuizo para nosso povo ,"Indigenas fora da Universidade"




Neste ano de 2009 deve aproximadamente 60 Indígenas que fizeram o vestibular na Faculdade da Unigran,mas não puderam entrar no campo da Universidade, por falta de recurso os alunos procuram as particulares porque elas oferecem varias aéreas que os indígenas querem atuar no futuro.também por ficar apenas 5km da aldeia.


relatam que nas Faculdades Publicas da região não o oferece curso que são adequado para seus desejo,ou que sonham em fazer", não fiz na publica porque não tem o curso que quero ser no futuro "uns dos estudante que passou no vestibular mas que não está estudando,por não ter condição de pagar sua Faculdade.

A Funai deste 1999 abriu convénio com a Universidade,pagando 50% do valor do curso,mas neste ano até agora não deve nenhuma entrada de mais Novos académicos beneficiados com a bolsa por parte do órgão responsável.

segundo presidente dos académico Indígenas Deniz silva diz "que para o próximo ano o convénio da Funai com a UNIGRAN acaba,"nós estamos levando discussão para não deixar este convénio acabar "diz ele,
o órgão assinou um termo com a UNIGRAN de assumir ate 2009.

Indígenas e aliados preparam manifestações para o dia 18



O Conselho Indígena de Roraima vai reforçar as ações da campanha Anna Pata, Ana Yan (Nossa Terra, Nossa Mãe), com o objetivo de conseguir a conclusão do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal de ações contestatórias da homologação da terra indígena Raposa Serra do Sol.

No próximo dia 18 de março, o STF deverá concluir o julgamento iniciado por duas vezes, em agosto e dezembro de 2008, porém, adiado para vistas ao Ministro Marco Aurélio de Melo. O pedido de vistas foi concedido, mesmo oito dos 11 ministros tendo votado a favor da manutenção da reserva em área contínua.

A campanha prevê manifestações em Brasília, Boa Vista e na Raposa Serra do Sol. O CIR vai enviar a Brasília 40 representantes para acompanhar o julgamento, cerca 500 índios vão fazer uma feira cultural na praça central de Boa Vista e outros 3 mil estarão mobilizados em Surumu.

O coordenador do CIR, Dionito José de Souza, acredita no desfecho favorável aos povos da Raposa Serra do Sol e espera que seja imediata a retirada dos ocupantes não índios da área, principalmente dos arrozeiros.

Com a conclusão do julgamento será cassada a liminar que mantém os arrozeiros e eles terão que sair imediatamente. Já estamos conversando com a Embrapa para que seja elaborado projeto de aproveitamento da área para a produção dos indígenas”, destaca o coordenador.

Dionito deseja que a terra usada para produção de arroz ‘descanse’ por uns três anos até que seja reutilizada. “Vamos produzir sem agrotóxico”, afirmar o líder macuxi que defende uma produção orgânica, sem violação da forma natural de produção indígena.

Em Boa Vista a Campanha Anna, Pata, Ana Yan, vai manter mobilização no centro da cidade, com feira cultural, danças tradicionais, vídeos e telões para assistir ao julgamento.

São parceiros do CIR na manifestação o Movimento Nós Existimos, Central Única dos Trabalhadores, Movimento de Mulheres Camponesas, Movimento Sem-Terra, Sem-Tetos, Conselho Indigenista Missionários, Núcleo Inshikiran e organizações indígenas locais.

A coordenadora do Movimento de Mulheres Camponesas, Socorro Ribeiro, está na mobilização por acreditar que o STF fará justiça aos povos indígenas. “Estamos juntos com os povos da Raposa Serra do Sol porque a luta é justa”, afirma.

No Surumu também acontece feira cultural com presença de 3 mil indígenas de comunidades da Raposa Serra do Sol. Além de feira cultural, os participantes pretendem assistir pacificamente ao julgamento.

Conselho Indígena de Roraima


quinta-feira, 12 de março de 2009

situação dos índios de MS em debate



Foi lançado hoje o informe IWGIA na OAB e na aldeia Jaguapiru, estiveram presentes várias instituições, e quem ficou na mesa redonda foi : José Aylwin-editor do informe, M.L.B de Alcantara-USP/GAPK/IWGIA, FUNAI, Presidentre da FUNASA , Crase, jovens da AJI e outros.
O lançamento foi um sucesso. O pesquisador apresentou suas conclusões finais e uma de suas citações foi a Constituição brasileira é uma das mais avançadas da América Latina sobre o assunto. Para o especialista, uma série de fatores faz com que as leis não sejam cumpridas. O relatório concluído este ano é dividido em tópicos, onde fala sobre o tratamento dado aos povos indígenas pelo Estado Brasileiro; os povos indígenas de Mato Grosso do Sul e da Reserva de Dourados.
A AJI agradece a todos que compareceram no local, e quem quiser acessar o relatório está no www.iwgia.org.

Um outro ponto de vista


"É comum ouvir dizer que os índios recebem vários benefícios e não pagam nada de impostos e serviços. Mas a população indígena possui fontes de renda e grande parte do que recebem é investida no comércio de Dourados"

O índio kaiowá Euzébio Garcia, morador da aldeia Bororó, fazia economia há algum tempo para comprar uma moto. Com o acerto do pagamento da usina, ele conseguiu completar e fez a compra em dezembro de 2008. Euzébio investiu R$ 3 mil à vista. Esse é apenas um exemplo de como os indígenas da Reserva de Dourados têm aplicado seu dinheiro. Os salários dos trabalhadores das usinas e da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), os benefícios e os programas sociais geram renda para os índios e se convertem em lucro para o comércio de Dourados. A população indígena contribui e muito com a economia da cidade de Dourados. A imagem que se tem dos índios é que eles recebem vários benefícios, não pagam nada de impostos, nem serviços como água, luz e outros, mas ninguém se lembra que eles investem tudo o que ganham no comércio de Dourados. Em dezembro de 2008, muitos indígenas fizeram compras de Natal. Móveis, eletrodomésticos, bicicletas, motocicletas: no fim do ano na Reserva, era uma fileira de táxis trazendo-os com suas compras. Pôde-se perceber que os indígenas passaram da média do quanto costumam gastar. “No fim de 2008 a freqüência de indígenas na loja foi enorme. Não há como precisar um número exato, mas a loja vendeu muito”, confirma o vendedor de uma grande loja de eletrodomésticos da cidade. Fontes de Renda Através do Programa Bolsa Família, o valor total recebido pelos indígenas da Reserva de Dourados é de aproximadamente R$ 180 mil por mês. Como funcionários da Funasa, muitos indígenas garantem seu sustento: o órgão emprega 59 funcionários indígenas nas aldeias Jaguapiru e Bororó. Os salários deles somam cerca de R$ 43 mil por mês. Outra importante fonte de renda são as usinas. Segundo informações da Comissão Permanente de Investigação das Condições de Trabalho, estima-se que cerca de 2.500 indígenas da Reserva de Dourados trabalhem nesse ramo. Cada um recebe mensalmente em média R$ 500, sem os descontos legais, caso que corresponde a grande parte desses trabalhadores. No total, seriam mais de R$ 1 milhão mensais provenientes dos empregos nas usinas. O auxílio maternidade também pode ser considerado uma fonte de renda. Mães com mais de 18 anos têm direito ao auxílio durante 4 meses; o valor recebido pela mãe é de um salário mínimo por mês. De acordo com dados da Funasa, nascem na Reserva Indígena de Dourados aproximadamente 400 crianças por ano. Se estimarmos que, dessas 400 crianças, 300 são filhas de mães com mais de 18 anos, pode-se contar 100 salários por auxílio maternidade por mês. Tomando por base o valor do salário mínimo em 2008 (R$ 415), pode-se estimar que são repassados, por mês, R$ 41.500 para mães indígenas em amparo maternidade. Em relação aos benefícios governamentais para pessoas com deficiência física e aposentados, o Ministério da Previdência não teria como disponibilizar os dados, pois não há separação de beneficiados indígenas. Outra fonte que não foi pesquisada é a bolsa universitária. Algumas fontes de renda não puderam ser contabilizadas, mas com esse levantamento do jornal AJIndo, estima-se que só no ano de 2008 os indígenas da Reserva de Dourados receberam um valor aproximado de R$ 20 milhões. E grande parte desse dinheiro foi gasto no comércio da cidade.
Assinatura: Jaqueline Gonçalves

quarta-feira, 11 de março de 2009

Medicamentos tradicionais ou industrializados?

Nas comunidades indígenas ervas medicinais tradicionais são muito usadas, porém em aldeias de Dourados isso reverteu-se. Principalmente devido a influência de culturas não indígenas. Em algumas aldeias de Mato Grosso do Sul, para cada doença havia sempre uma erva que as mães das famílias indicavam, esse conhecimento era adquirido há algum tempo pelos “Nhanderu ou Nahde'sy”.
Um exemplo de erva mais usada para diarréia é folha de goiaba fervida, quando o doente tivesse sede em vez de água que tomasse chá de folha de goiaba. A cura dava-se com tempo em média de 1 dia ou menos. Também indicavam que o indivíduo comece a goiaba verde. Para vômito era chá de folha de abacate. Para dor de cabeça, indicam lavar a cabeça com a folha ou a casca de uma árvore chamada “siedro”. E geralmente a pessoa teria pesadelo ao dormir, segundo eles era o remédio fazendo o efeito, a folha ou a casca devia ser fervida. A babosa usada para cicatrização e para queimaduras.
Outros como preventivos de gravidez, a planta “menbỹ' ỹijá” o chá devia ser tomado na primeira mestruação, a mulher tornava-se estéril, ela corria o risco de ter cólicas forte. Para gripe fazemos chá de limão com mel ou chupamos laranja assada, para dor de garganta “wvyrá pỹtã” é usado para fazer gargarejo. Esses são apenas alguns remédios tradicionais citados, dentre vários que existem. Alguns conhecimentos de plantas medicinais tradicionais perderam-se com o tempo e essas ervas tornaram-se escassas, o fácil acesso agora de remédios industrializados para alguns, nos postos de saúde e outros locais facilita para o uso do mesmo.
Com as mudanças, hoje as mães das famílias indicam remédios industrializados, tomamos Dicoflenaco como anti-inflamatório, também usado para febre e dores no corpo. Quando não há Diclofenaco usamos Paracetamol como anti-térmico.
Quando estamos com tosse ingerimos xarope, tomamos soro para hidratar, usamos pomada para feridas, as mulheres usam anti-concepcionais e outros para evitar gravidez.
Esses fatos estão se tornando freqüente nas aldeias do sul de MS, é preciso ter a consciência e não deixar que conhecimentos de medicamentos tradicionais de Guarani/kaiowá se perca com o tempo, mesmo que passamos a usar medicamentos industrializados.

Indianara Ramires
kunha Rory Poty Hendy'i ou kunha Poty mi

Caros editores e jornalistas,

A ONG AJI (Ação dos Jovens Indígenas) promove no dia 12 de março, às 9h, o lançamento do Informe IWGIA – Edição 3, no auditório da OAB de Dourados. Nesse informe está reunido o relatório do advogado chileno José Aylwin sobre a situação das aldeias indígenas do sul de MS, baseado em visita e pesquisa feitas por Aylwin em 2008. O relatório aborda questões como saúde, tutela, violência e situação dos jovens indígenas.

Para o lançamento, estarão presentes José Aylwin,

a antropóloga Maria de Lourdes Beldi de Alcântara USP/GAPK/IWGIA

Nilcimar/Jaqueline/Graciela e Indianara-AJI

Para agendar entrevistas, peço que entrem em contato comigo, por favor.

Cordialmente,

Jaqueline Golçaves Porto

jaque.aji@gmail.com / 3422-2617 / 9651-3736

José Aylwin – Breve Currículo

José Aylwin é advogado e co-diretor do Observatório dos Direitos dos Povos Indígenas do Chile. Tem feito pesquisas com realidade indígena no Chile, Bolívia, México, Brasil e Canadá com o respaldo de diferentes entidades internacionais, como a ONU (Organização das Nacões Unidas) e o Instituto Interamericano de Direitos Humanos.

A visita de José Aylwin ao Mato Grosso do Sul tem como objetivo a produção de um relatório sobre a situação de violência nas comunidades indígenas de Dourados e região solicitado pelo Grupo Internacional de Trabalho para Assuntos Indígenas (IWGIA).

Aylwin estudou Direito na Universidade do Chile e na Universidade British Columbia (Canadá), fez parte da Comissão Chilena de Direitos Humanos durante 10 anos e, entre 1990 e 1993, participou da Comissão Especial dos Povos Indígenas. Foi também diretor do Instituto de Estudos Indígenas da Universidade da Fronteira de Temuko (Chile). Atualmente é professor de direito indígena na Universidad Austral do Chile.

O que é a IWGIA

Desde sua fundação em 1968, a IWGIA tem acompanhado os movimentos indígenas, aumentado continuamente suas atividades e expandido sua rede de trabalho com povos indígenas no mundo todo.

A iniciativa de estabelecer uma rede de trabalho de pesquisadores e ativistas dos direitos humanos preocupados com questões indígenas surgiu ao tomarem ciência do genocídio dos índios na Amazônia.

As primeiras ligações foram estabelecidas com ativistas brasileiros e paraguaios. Logo depois, índios ativistas norte-americanos e povos do Ártico, Oceania e Ásia se juntaram ao trabalho. Atualmente, povos indígenas da Rússia e da África também estão envolvidos no grupo de trabalho global da IWGIA.

O Secretariado

O secretariado internacional da IWGIA tem sua sede em Copenhagen, Dinamarca. O secretariado é o corpo executivo da organização e é responsável pela administração e coordenação das atividades do IWGIA.

O secretariado dirige um centro de documentação/biblioteca, que é aberto ao público; e também é responsável pela disseminação de informação, documentação e publicação de livros e periódicos de assuntos indígenas.

Grupos Locais

Um grupo de membros pode formar um grupo local ou um grupo de interesse. O IWGIA possui atualmente seis grupos locais, que se encontram em Copenhagen, Lund, Gothenburg, Zurich, França e Oslo. Eles realizam trabalho voluntário em áreas como lobby, publicações, festivais de cinema e educação relacionada a questões indígenas. Eles desempenham um trabalho importante espalhando consciência no que diz respeito aos povos indígenas e à IWGIA.


terça-feira, 10 de março de 2009

Fórum Social Mundial 2009 - Declaração dos Povos Indígenas. Belém, Amazônia, Brasil

Recurso de Povos Indígenas enfrentam a crise da Civilização Ocidental Capitalista
Mãe Terra para a luta global contra a Mercantilização da Vida (12 outubro 2009)
Articule alternativa Descolonialidad, Viver Bem, direitos coletivos, Auto, Climate Justice
O capitalismo colonial / moderno foi iniciado há séculos atrás e impostos sobre o continente americano com a invasão de 12 de outubro de 1492. Isso começou a pilhagem e inventou global das teorias da "raça" para justificar etnocídio incursão americana em África para o comércio de escravos e pilhagens de outros continentes. Estes genocídios continuaram no poder e são detidos por capitais transnacionais e apoio militar. Esta exploração / opressão capitalista global produz o aquecimento global que leva ao suicídio planetário.
Esta crise do modelo de desenvolvimento capitalista, eurocêntrica, sexista e racista é total e conduz a uma maior sócio-ambiental crise climática na história humana. A crise financeira, económica, energética, aumenta a produção de desemprego estrutural, exclusão social, a violência racista, sexista e fanatismo religioso, todos juntos de uma vez. Tantos e tão profunda crise, ao mesmo tempo, constituem uma verdadeira civilização crise, a crise do desenvolvimento capitalista e da modernidade ", que ameaçam todas as formas de vida. Mas há quem continue a sonhar e alterar este modelo não querem assumir que o que está em crise é capitalismo, eurocentrismo, com o seu modelo da U. S. Nacional homogeneidade cultural, Western direito, desenvolvimento e comercialização da vida. A crise da civilização ocidental capitalista impõe-nos a reconstruir e reinventar, e novas opções para a coexistência entre a natureza ea sociedade, da democracia, do estado do consumo. Urgen novos paradigmas de existência e, nesse contexto, não apenas "um outro mundo é possível", mas são urgentes, e, além disso, já estão sendo construídos a partir da primeira vítima da violência mais bárbara do capitalismo / colonial / moderno e contemporâneo : os povos indígenas e comunidades, de origem, os agricultores, quilombolas costeiras, Africano, Garifuna, caboclos, Dalit, entre outros, e seus filhos que migraram para as favelas / Fabela pobres cidades, e todos os outros excluídos e invisíveis " intocáveis "do mundo que continuam a resistir, para atualizar e fortalecer formas alternativas de organização social, tecnológico, ético, político, económico, cultural e espiritual existência humana.

O original dos povos indígenas prática e sugerem a unidade da Mãe Terra, da sociedade e da cultura. Aumentar a Mãe Terra e deixe levantar. Rearing água como um direito humano fundamental e não a sua mercantilização. Descolonialidad de poder com a "obediência", a auto-Membros da UE multinacional, a auto-determinação, a unidade na diversidade como outras formas de autoridade coletiva. Unidade, dualidade, complementaridade e igualdade de género. Espiritualidade da vida quotidiana e diversificadas. A liberação de qualquer dominação ou discriminação racista / étnico-sexista. Decisões coletivas sobre a produção, os mercados ea economia. Descolonialidad da ciência e da tecnologia. Expansão da reciprocidade na distribuição do trabalho, produtos, serviços. Do que precede a produzir uma nova alternativa para a ética social de mercado e lucro colonial / capitalista.
Nós pertencemos à Mãe Terra não somos proprietários, saqueadores, ou vendedores, e hoje chegou a um ponto de viragem: Imperialistas capitalismo revelou-se não só perigoso por causa da dominação, exploração, violência estrutural, mas também porque ele mata-nos e Mãe Terra leva ao suicídio planetária, o que não é nem "útil", nem "necessário".
Por isso irmãos e irmãs, e todos os ativistas dos movimentos sociais em todo o mundo, convocado para o Fórum Social Mundial em Belém:
O Movimento Indígena de Abya Yala / Américas convite para a maior unidade na diversidade:
1. Mobilização em Defesa da Mãe Terra e do Povo, contra a mercantilização da vida, poluição tóxica e consumismo A criminalização dos movimentos sociais e, neste contexto, para realizar uma manifestação em 12 de outubro intercontinental 2009.

2. Mobilizando para defender os direitos dos povos e Mãe Terra contra a agressão dos mega-projectos, indústrias extractivas, a IIRSA, o Plano Puebla Panamá, agrocombustíveis coloniais e as invasões dos povos do Haiti e da Palestina.
3. Reconstruir, reinventar e articular alternativas e paradigmas e valores diferentes, e neste Fórum Social organizar uma temática Descolonialidad, Desmercantilización of Life, os direitos coletivos e Boa Vida, em 2010.
4. Participar na Quarta Cúpula dos Povos Indígenas de Abya Yala em Puno (Peru) 27 a 31 de maio de 2009, que irá reforçar e promover os processos descritos acima.
Traduzir


segunda-feira, 9 de março de 2009

informe IWGIA

AJI

Ação dos Jovens Indígenas de Dourados


IWGIA

Grupo Internacional de Trabalho sobre Assuntos Indígenas


GAPK

Grupo de Apoio aos Povos Kaiowá-Guarani



Convidam para o lançamento do Informe IWGIA 2009 - edição 3.

O informe é um relatório sobre a situação da Reserva Indígena de Dourados e de outras aldeias de Mato Grosso do Sul, abordando a situação em que se encontram os jovens indígenas.

Haverá mesa redonda com:


José Aylwin – autor do relatório

Azilene Kaingang – advogada indígena

Maria de Lourdes Beldi de Alcântara – coordenadora da AJI

Dia:12/03/2009

Horário : 9h

Local: Auditório da OAB (Organização Dos Advogados Do Brasil)

Local:Onofre Pereira De Matos -1712 Centro Dourados

próximo ao fórum


Dia: 13/03/2009

Horário: 14 horas

Local: Escola Tengatui Marangatu (Aldeia Indígena Jaguapiru)

Informações: (67) 3422-2617 / ajidourados@yahoo.com.br

sexta-feira, 6 de março de 2009

Iwgia/ Relatório geral-Reserva indígena de Dourados


Está concluído o relatório que trata sobre a aldeia de Dourados, incluindo as aldeias Dourados/Panambi/Panambizinho/Amambai/Limão verde e Porto lindo. Em Fevereiro de 2008 José Aylwim esteve em MS a convite da AJI e também enviado pela IWGIA(Grupo internacional de trabalho sobre assuntos indígenas - Dinamarca) para solicitar um informe sobre a situação de direitos humanos dos povos indígenas de MS, em especial sobre a situação em que se encontra a reserva de Dourados e a realidade particular dos jovens indígenas. O relatório então foi concluído em 2009, e está no site : www.iwgia.org . O relatório se chama "Os direitos dos povos indígenas em MS, Brasil". Em uma de suas partes é citada "o tratamento dado aos povos indígenas pelo estado brasileiro", "convénio 169 da OIT", "Os povos indígenas de MS", "O caso da reserva de Dourados" "A situação dos jovens" e então a AJI é incluída

E será lançado esta semana no dia 12 de março, o local ainda não está definido.

VEJA A CONCLUSÃO DO RELATÓRIO:


"Como pudemos constatar no presente informe, os povos indígenas do
Brasil foram objeto ao longo da história, de processos de expropriação de suas terras ancestrais, de assimilação e/ou integração forçada à sociedade brasileira, e de tutela por parte do Estado. O resultado foi o extermínio de muitos deles, com implicações profundamente negativas para os mais de 227 povos que ainda habitam o país. Vimos também como a Constituição Federal de 1988, de forma pioneira na região, reconheceu não somente a propriedade ancestral indígena sobre suas terras de ocupação tradicional, obrigando o Estado a protegê-las e a demarcá-las respeitando seus bens, sua organização social, línguas e costumes, assim como sua capacidade legal até então negada. Com base em suas disposições, o Brasil impulsionou nas últimas duas décadas um processo de demarcação que permitiu a muitos povos indígenas a proteção, pelo menos jurídica, de parte de suas terras tradicionais. Lamentavelmente este processo se concentrou quase que exclusivamente na Amazónia, enquanto que em outras partes do país de colonização mais antiga, como o Nordeste, o Sul e o Sudoeste, outros povos indígenas continuam sem o reconhecimento de suas terras de ocupação ancestral e sem proteção alguma diante dos processos produtivos ou extrativistas que o mesmo Estado incentiva. É o caso dos povos indígenas que habitam o estado de Mato Grosso do Sul, que produto das ações e omissões do Estado vivem hoje a maior situação de conflito e violência que afeta povos indígenas do país, e possivelmente da América Latina. Estes conflitos e violências são consequência direta da opção assumida pelo Estado, através de seus órgãos indigenistas (SPI primeiro e mais tarde a FUNAI) de confinar estes povos proprietários ancestrais do território do atual MS, em espaços ínfimos de terras, gerando os problemas de concentração e confinamento populacional que vive hoje a maior parte de suas comunidades. Também são consequência dos processos de desintegração social e cultural, fruto da instalação deliberada de grupos étnicos diferenciados nas mesmas terras com propósitos “civilizatórios”, assim como das políticas de assimilação forçada e da tutela desenvolvidas pelos órgãos indigenistas, ou das igrejas, com o aval dos primeiros, e da desatenção por parte do Estado de suas obrigações, inicialmente legais e a partir de 1988 também constitucionais, de dar proteção e assistência aos índios e garantir os direitos sobre suas terras. JOSÉ AYLWIN" PG: 65


Os direitos dos povos indígenas em Mato Grosso do Sul, Brasil: Confinamento e tutela no século XXI Copyright: Editores: Alejandro Parellada Maria de Lourdes Beldi de Alcântara Carlos Corbett Capa e editoração eletrônica: Sérgio Poato (Poato Composite) Tradução e revisão do texto: Maria Regina Toledo Sader Impressão: Rettec Artes Gráficas ISBN: 9788791563348 Grupo Internacional de Trabalho sobre Assuntos Indígenas (IWGIA) e Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) GRUPO INTERNACIONAL DE TRABALHO SOBRE ASSUNTOS INDÍGENAS Classensgade 11 E, DK 2100 - Copenhague, Dinamarca Tel.: (45) 35 27 05 00 - Fax: (45) 35 27 05 07 E-mail: iwgia@iwgia.org - Web: www.iwgia.org FACULDADE DE MEDICINA DA USP (FMUSP) Av. Dr. Arnaldo, 455 - Cerqueira César 01246-903 São Paulo, SP, Brasil tel. (11) 3061-7000


maiores informações no (067)3422-2617




quinta-feira, 5 de março de 2009

Impresa Suja



O Mato Grosso do Sul, é um estado abastecido praticamente pela agropecuária, produções, como a produção de cana-de-açúcar, com isso toda influência econômica gira em torno destes setores, inclusive os meios de comunicação.

As comunidades indígenas como vão de contra-posto com o desenvolvimento, segundo muitos latifundiários, fazendeiros e até alguns governantes, tornou-se alvo da mídia local. A todo o momento a comunidade é bombardeada com noticias sensacionalistas, onde na maioria das vezes as informações são distorcidas de forma brusca e muitas vezes até ofensivas para toda a comunidade de forma generalizada.

Um dos exemplos mais críticas do estado temos a situação do Município de Dourados, região de vastos problemas envolvendo a comunidade indigena das aldeias da Reserva, sendo consideradas por muitos analistas, como uma das mais críticas do país sob a perspectivas dos Direitos Humanos.

Nesta mesma região, houve época em que foram espalhados cartazes pelo centros da cidade, onde se dizia “Demarcação não, Produção sim”, sem falar que neste mesmo período o meio televisivo intitulou um comercial, colocando os indigenas como incapazes de pensarem por si mesmos, onde todo o alarde da demarcação seria provocado por por outros órgãos que os induziu a praticar tal reação. Tudo isso fez com que a populaçãodesta região só fomentassem ainda mais o pré-conceito e o despreso pela comunidade indígena.Infelismente a maioria da imprensa da região não é séria, pois se fosse não agiria de tal forma, segregando ainda mais grupos marginalizados como a comunidade indígena.

O sensacionalismo é posto em tudo, em se tratando de indígenas, e os meios são todos jornais impressos, internet, via rádio etc. Um exemplo desse sensacionalismo foi o fato que ocorreu na aldeia de Dourados, uma briga que resultou na amputação de parte da orelha de uma indigena, provocada por mordida de outra indígena, isso fez comunicaçãoque o jornal impresso da região criasse em seu Editorial uma Chamada de Carnibalismo, sendo que aquilo era um fato isolado e também suas averiguações pouco foi contado pelo jornal.

Infelismente a “Imprensa Suja” esta em todo lugar, mas se sabe também que existem meios alternativos de denunciá-los e contar comunicaçãomecanismos sérios na luta pelos direitos de grupos segregados, assim como a AJI/GAPK-Ação dos Jovens Indígenas,Grupo de apoio aos Povos Guarani Kaiowá em MS, e a Rede Indios Online, comunicaçãoseus querreiros e querreiras Cyber Ativistas.

terça-feira, 3 de março de 2009

=Não podemos ficar calados

nas aldeias de Dourados ,jaguapiru ,bororo vive aproximadamente 15000 pessoas .esta' situada entre duas cidade Itaporã ,Dourados .
as problemáticas são muitas como desemprego ,falhas nas Políticas Publicas direccionadas para as aldeias,injustiça na segurança Publica.

Existe um total de 6.000 jovens Muitos deles estuda mas a maioria não entra nas faculdade ,quando terminam o ensino médio não continuam por falta de ajuda de custo ,ou por bolsa escolar acabam indo para as Usinas (destilarias ) outros vão, para as Usinas de cana alguns pelo motivo de não ter sua idade adequada de trabalho acabam ficando sem fazer nada sobrando para coisa mais fácil indo para o mundo das drogas ,a duas opção ir para as drogas ou ir para as Usinas .

E difícil dizer isto ,não gostaria de escrever as coisas negativas de nossa aldeia,tem parente que me questiona dizem "você tem que escrever as coisas boa da aldeia "concordo com isto,também faço isto ,mas não posso ficar calado de ante de todos os problemas que vem acontecendo dentro da aldeia.

tenho que mostrar o lado negativo não suporto ouvir as mentiras dos Políticos que dizem que as aldeias está 100%, tenho que aproveitar este meio de comunicação e mostrar para a sociedade que existe irregularidade enorme ,dentro de nossas aldeias e que pode ser ajudado pelos Município e Estados e entidades que apoia a causa Indígena, não podemos esconder a nossa realidade .