quarta-feira, 11 de março de 2009

Caros editores e jornalistas,

A ONG AJI (Ação dos Jovens Indígenas) promove no dia 12 de março, às 9h, o lançamento do Informe IWGIA – Edição 3, no auditório da OAB de Dourados. Nesse informe está reunido o relatório do advogado chileno José Aylwin sobre a situação das aldeias indígenas do sul de MS, baseado em visita e pesquisa feitas por Aylwin em 2008. O relatório aborda questões como saúde, tutela, violência e situação dos jovens indígenas.

Para o lançamento, estarão presentes José Aylwin,

a antropóloga Maria de Lourdes Beldi de Alcântara USP/GAPK/IWGIA

Nilcimar/Jaqueline/Graciela e Indianara-AJI

Para agendar entrevistas, peço que entrem em contato comigo, por favor.

Cordialmente,

Jaqueline Golçaves Porto

jaque.aji@gmail.com / 3422-2617 / 9651-3736

José Aylwin – Breve Currículo

José Aylwin é advogado e co-diretor do Observatório dos Direitos dos Povos Indígenas do Chile. Tem feito pesquisas com realidade indígena no Chile, Bolívia, México, Brasil e Canadá com o respaldo de diferentes entidades internacionais, como a ONU (Organização das Nacões Unidas) e o Instituto Interamericano de Direitos Humanos.

A visita de José Aylwin ao Mato Grosso do Sul tem como objetivo a produção de um relatório sobre a situação de violência nas comunidades indígenas de Dourados e região solicitado pelo Grupo Internacional de Trabalho para Assuntos Indígenas (IWGIA).

Aylwin estudou Direito na Universidade do Chile e na Universidade British Columbia (Canadá), fez parte da Comissão Chilena de Direitos Humanos durante 10 anos e, entre 1990 e 1993, participou da Comissão Especial dos Povos Indígenas. Foi também diretor do Instituto de Estudos Indígenas da Universidade da Fronteira de Temuko (Chile). Atualmente é professor de direito indígena na Universidad Austral do Chile.

O que é a IWGIA

Desde sua fundação em 1968, a IWGIA tem acompanhado os movimentos indígenas, aumentado continuamente suas atividades e expandido sua rede de trabalho com povos indígenas no mundo todo.

A iniciativa de estabelecer uma rede de trabalho de pesquisadores e ativistas dos direitos humanos preocupados com questões indígenas surgiu ao tomarem ciência do genocídio dos índios na Amazônia.

As primeiras ligações foram estabelecidas com ativistas brasileiros e paraguaios. Logo depois, índios ativistas norte-americanos e povos do Ártico, Oceania e Ásia se juntaram ao trabalho. Atualmente, povos indígenas da Rússia e da África também estão envolvidos no grupo de trabalho global da IWGIA.

O Secretariado

O secretariado internacional da IWGIA tem sua sede em Copenhagen, Dinamarca. O secretariado é o corpo executivo da organização e é responsável pela administração e coordenação das atividades do IWGIA.

O secretariado dirige um centro de documentação/biblioteca, que é aberto ao público; e também é responsável pela disseminação de informação, documentação e publicação de livros e periódicos de assuntos indígenas.

Grupos Locais

Um grupo de membros pode formar um grupo local ou um grupo de interesse. O IWGIA possui atualmente seis grupos locais, que se encontram em Copenhagen, Lund, Gothenburg, Zurich, França e Oslo. Eles realizam trabalho voluntário em áreas como lobby, publicações, festivais de cinema e educação relacionada a questões indígenas. Eles desempenham um trabalho importante espalhando consciência no que diz respeito aos povos indígenas e à IWGIA.


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