O Reitor da Universidade Federal da Grande Dourados(UFGD) O reitor da
Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Damião Duque de
Farias, realizou a instalação da Faculdade de Estudos Indígenas e
a posse do diretor pro tempore, Antonio Dari Ramos, na tarde da
última segunda-feira (28), no cineauditório da Unidade 1.
A solenidade também foi de posse do diretor e da vice-diretora da FACE (Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia), Prof. Dr. Alexandre Bandeira Monteiro e Profa. Dra. Madalena Maria Schlindwein.Sobre a instalação da Faculdade de Estudos Indígenas, o reitor ressaltou esse passo como importante para o fortalecimento do compromisso que a universidade tem desde sua criação com a comunidade indígena, especialmente com os Guarani e Kaiowá da região de Dourados, e deixou clara a intenção de que com a Faculdade, a UFGD possa abranger outras comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul e do Brasil.
“A UFGD nasceu para ter esse compromisso e ser reconhecida como instituição que busca a promoção do desenvolvimento da região de Dourados, com políticas públicas bem direcionadas para a cidadania e justiça social da população. Nesse sentido o foco na comunidade indígena de Mato Grosso do Sul”, defendeu Damião Duque de Farias.
O primeiro desafio assumido pela UFGD foi a criação logo no início da universidade, em 2006, do curso de Licenciatura Intercultural - Teko Arandu. A expectativa do reitor é implantar até o fim do seu mandato, outros dois cursos com foco nesse público, provavelmente nas áreas de saúde e de produção e meio ambiente, que deverão estar localizados na Faculdade de Estudos Indígenas. “As demandas são a sociedade e a comunidade que apresentam a Universidade.
Os desafios e dificuldades para respondê-las sempre teremos. O que precisamos é de vontade e apoio político dos parceiros para superá-los”, afirmou o reitor.O diretor pro tempore empossado, Antonio Dari Ramos, também falou da ligação histórica da criação da UFGD com os movimentos sociais, especialmente da implantação do curso Teko Arandu como resposta ao sonho dos indígenas, indigenistas e das instituições. Por isso, defendeu a instalação da Faculdade de Estudos Indígenas como um ato que aprofunda o compromisso da UFGD e dá lugar de destaque a formação acadêmica dos indígenas.
Com a Faculdade, o objetivo é dar continuidade ao curso de Graduação da Licenciatura Intercultural – Teko Arandu, criar cursos específicos para os indígenas de diversos grupos étnicos, mas também para outros públicos, promovendo a interculturalidade. Membro do Conselho Nacional de Políticas Indigenistas e aluno do Teko Arandu, Anastácio Peralta, lembrou da mobilização para criação da Licenciatura Intercultural – Teko Arandu, por parte de diversas organizações, como o Movimento de Professores Guarani Kaiowá e também de pessoas que faleceram, como o professor Renato Gomes Nogueira.Para Anastácio Peralta, com a Faculdade de estudos Indígenas não é só o índio que ganha, mas o Brasil, que ganha em soberania e inteligência quando abre a universidade para quem sempre viveu nessa terra.
“A Universidade tem que ser para todos, para pobres, índios e negros. Isso poderá colaborar para sairmos desse cenário de suicídio, violência e desnutrição e mostrarmos outras coisas que temos, nossa sabedoria, o que o meu povo tem para ensinar, porque nós estamos aqui há 40 mil anos, os não-índios há 512 anos. Somos importantes inclusive para a continuidade do planeta. Criam tantas tecnologias que acabam em desmatamento e intoxicação das águas. Cadê a sabedoria?”, questionou Anastácio.A solenidade de posse foi aberta com a apresentação de uma dança ritual ainda presente nas famílias indígenas do Panambi e chamada de guaxire.
A solenidade também foi de posse do diretor e da vice-diretora da FACE (Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia), Prof. Dr. Alexandre Bandeira Monteiro e Profa. Dra. Madalena Maria Schlindwein.Sobre a instalação da Faculdade de Estudos Indígenas, o reitor ressaltou esse passo como importante para o fortalecimento do compromisso que a universidade tem desde sua criação com a comunidade indígena, especialmente com os Guarani e Kaiowá da região de Dourados, e deixou clara a intenção de que com a Faculdade, a UFGD possa abranger outras comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul e do Brasil.
“A UFGD nasceu para ter esse compromisso e ser reconhecida como instituição que busca a promoção do desenvolvimento da região de Dourados, com políticas públicas bem direcionadas para a cidadania e justiça social da população. Nesse sentido o foco na comunidade indígena de Mato Grosso do Sul”, defendeu Damião Duque de Farias.
O primeiro desafio assumido pela UFGD foi a criação logo no início da universidade, em 2006, do curso de Licenciatura Intercultural - Teko Arandu. A expectativa do reitor é implantar até o fim do seu mandato, outros dois cursos com foco nesse público, provavelmente nas áreas de saúde e de produção e meio ambiente, que deverão estar localizados na Faculdade de Estudos Indígenas. “As demandas são a sociedade e a comunidade que apresentam a Universidade.
Os desafios e dificuldades para respondê-las sempre teremos. O que precisamos é de vontade e apoio político dos parceiros para superá-los”, afirmou o reitor.O diretor pro tempore empossado, Antonio Dari Ramos, também falou da ligação histórica da criação da UFGD com os movimentos sociais, especialmente da implantação do curso Teko Arandu como resposta ao sonho dos indígenas, indigenistas e das instituições. Por isso, defendeu a instalação da Faculdade de Estudos Indígenas como um ato que aprofunda o compromisso da UFGD e dá lugar de destaque a formação acadêmica dos indígenas.
Com a Faculdade, o objetivo é dar continuidade ao curso de Graduação da Licenciatura Intercultural – Teko Arandu, criar cursos específicos para os indígenas de diversos grupos étnicos, mas também para outros públicos, promovendo a interculturalidade. Membro do Conselho Nacional de Políticas Indigenistas e aluno do Teko Arandu, Anastácio Peralta, lembrou da mobilização para criação da Licenciatura Intercultural – Teko Arandu, por parte de diversas organizações, como o Movimento de Professores Guarani Kaiowá e também de pessoas que faleceram, como o professor Renato Gomes Nogueira.Para Anastácio Peralta, com a Faculdade de estudos Indígenas não é só o índio que ganha, mas o Brasil, que ganha em soberania e inteligência quando abre a universidade para quem sempre viveu nessa terra.
“A Universidade tem que ser para todos, para pobres, índios e negros. Isso poderá colaborar para sairmos desse cenário de suicídio, violência e desnutrição e mostrarmos outras coisas que temos, nossa sabedoria, o que o meu povo tem para ensinar, porque nós estamos aqui há 40 mil anos, os não-índios há 512 anos. Somos importantes inclusive para a continuidade do planeta. Criam tantas tecnologias que acabam em desmatamento e intoxicação das águas. Cadê a sabedoria?”, questionou Anastácio.A solenidade de posse foi aberta com a apresentação de uma dança ritual ainda presente nas famílias indígenas do Panambi e chamada de guaxire.
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