Antes de
chegar água encanada na Reserva Indígena de Dourados (RID), as
pessoas utilizavam os poços, quando chegou a água encanada,
passaram a utilizar apenas ela.
Acadêmica
Mary Rosa Morales da Aldeia jaguapiru relata que o principal problema
da água encanada na aldeia é que a maioria das pessoas não tem
caixa da água para reservar água e então usam diretamente da
torneira.
José
Reginaldo de 56 anos morador da aldeia Jaguapiru fala que trabalhou
por muito tempo como poceiro aproximadamente uns dez anos, ele conta
que quando trabalhava furando poço ele era bem requisitado porque
antigamente não tinha água encanada e quando as pessoas se casavam
chamavam os poceiro para furar poço em suas casas, quando eram
contratados para fazer os poços eram eles que determinavam o lugar
porque se dependesse do morador eles queriam perto da casa, mas quem
sabiam onde tinham água eram os poceiros.
De acordo
com o Medico Zelik Trajber relata que até
muitos anos atrás, haviam muitos poços familiares na aldeia. Eram
poços superficiais, com poucos metros de profundidade, com pouca
proteção interna e externa, facilitando a contaminação.
Os poços da Funasa , têm profundidade de 200 metros mais ou menos, são mais protegidos, menos sujeitos à contaminação e a água é finalmente clorada antes de ser distribuída.
Os poços da Funasa , têm profundidade de 200 metros mais ou menos, são mais protegidos, menos sujeitos à contaminação e a água é finalmente clorada antes de ser distribuída.
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