Aproximadamente 300 indígenas foram as ruas gritando pela PAZ na aldeia de Dourados. As faixa que carregavam pediam politicas publicas, melhoras na educação, melhoras na saúde, opções de lazer e não se esquecendo de levar o nome das dez pessoas que já morreram só no mês de Janeiro e Fevereiro na Aldeia de Dourados.
A carta foi entregue ao Ministério Publico Federal pelos jovens da AJI juntamente com alunos, professores, lideranças e comunidade presente.
Dourados, 09 de Maço de 2012
Ao excelentíssimo Procurador da Republica Marco Antonio
Delfino de Almeida
Ministério Público Federal
Dourados-MS
Assunto: Ativação da Vila Olímpica Indígena, Iluminação
entre outros assuntos
Senhor Procurador da Republica,
Levando em conta o alto índice de violência que vem
ocorrendo na Reserva Indígena de Dourados, nós jovens viemos por meio desta
pedir providências emergenciais .
1-A abertura da Vila Olímpica, fechada há mais de uma ano.
Todos estudos antropológicos e sociológicos apontam que se os jovens tiverem uma atividade de
extensão fora a escolar, ele esta menos sujeito aos atos de violência.
2-Iluminação na Reserva. Os maiores crimes acontecem em
cantos que são totalmente escuros.
sabe-de que coibe-se
em muito a violência.
3-Salas para as aulas, pois existe hoje em dia aproximadamente 300 alunos tendo aula em
salas improvisadas.
4-Os acordos já realizados com as questões de saúde
começando pelo CAPS .
Estamos abandonados pelas politicas publicas, professores e
lideranças. O índice de pessoas mortas somente nesse ano é de dez entre as
idades de 9 ate 62 anos. Sendo que a grande maioria que sofre e comete
violência esta na faixa de 12 aos 20 anos.
Estamos exigindo os nossos direitos que são contemplados na
Carta Constitucional de 1988 e todos os acordos e tratados que o Brasil é
signatário.
Sem mais,
Ação dos Jovens dos Indígenas-AJI
DISEI
CONDISI,
E os jovens da Reserva de Dourados
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