Esses indígenas perceberam que podem em uma campanha politica não precisar do patrocínio de um prefeito ou de um vereador x , enfim de políticos para serem manipulados. Então esses mesmo políticos avisam as policias onde está localizada a Rádio Comunitária. Então, a policia federal vai lá, com 20 carros, para apreender o equipamento, computador , etc.” - denuncia Terena.
Antenado com as novas tecnologias, Terena já coordenou a comissão indígena para o acesso a novos conhecimentos e tecnologias , junto à Internacional Telecomunication Union, dentro das metas de inclusão digital e a sociedade da informação na ONU. O ativista acredita que as novas ferramentas de comunicação vão ajudar no desenvolvimento profissional e pessoal dos índios, mas sem que isso signifique esquecer de seus valores culturais. “Não é apenas achar que 300 milhões de índios no mundo significam 300 milhões de computadores a serem vendidos.
Mas é a capacidade de dar oportunidade para que os povos indígenas acessem esse mecanismo para que possam defender os seus direitos, ou seja, o direito à informação. O indígena precisa dominar sua cultura. Para ele poder informar e superar os preconceitos da sociedade, é preciso saber antes de mais nada, quem ele é efetivamente. Não é possível abandonar ou renegar o rastro de seus antepassados.” - finalizou o líder indígena.
Para saber como a comunidade indígena brasileira utiliza a comunicação na defesa de seus direitos acesse www.webbrasilindigena.org
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