quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Violência na aldeia de Dourados: "ÓDIO E DESEJO DE VINGANÇA DE GERAÇÃO A GERAÇÃO"


Estamos em Fevereiro, na aldeia de Dourados os velhos problemas continuam, nos utimos dias tem sido muito violento nas estradas da aldeia, jovens sem nenhuma regra saem nas noites com pedaços de pau, foice com cabos longos, facas, facões, a comunidade indígena teme por suas vidas, a Força Nacional está atuando dentro da aldeia mas a comunidade indígena diz que policiamento é falho, são poucos policiais para uma população de 13 a 15 mil indígenas Guarani Kaiowá e Terena. Neste final de semana um indígena foi morto com um golpe de faca no peito, a comunidade indígena faz apelos as autoridades e pese socorro para que se tome providência na aldeia de Dourados. O fato de ter um anel viário e uma rodovia a MS 156 que liga Dourados a Itaporã facilita o trânsito entre a aldeia e a cidade, para completar estamos a 100 kl da fronteira entre Brasil e Paraguai, isso tem um lado bom e ruim, pois isso facilita a entrada de bebidas alcoólicas com frequência na aldeia, hoje caminhando pela aldeia há vários bares, a policia ao menos foi ver se está autorizado, há um alvará para que o bar funcione, nesses bares são vendidos desdes cervejas as bebidas mais fortes, e criança quanto adultos podem comprar, estou falando enquanto uma pessoa que mora dentro da aldeia e vejo de perto a realidade. Neste meios acontecem assaltos, estupros, homicídios, essas pessoas que usam e abusam de álcool e drogas nem se incomoda mais com a presença da Força Nacional dentro da aldeia.
Eles fazem ronda, somente atendem quando são chamados, poderiam fazer revistas, pedir documentos de motos, bicicletas, pois há muito assalto e o que levam são bicicletas, poderiam estar visitando bares dentro da aldeia, precisa ser feito um policiamento sério que coloca ordem e respeito.
Isso é apenas detalhes mínimos do que acontece dentro da aldeia, mas é um apelo para as autoridades para que façam algo que tenha utilidade não colocar a policia gastar um bom dinheiro mas se na prática isso não acontece, que nas escolas os professores comecem a trabalhar cada vez mais a questão da prevenção a bebidas alcoólicas, drogas, e a prevenção a gravidez, e outros, que o governo a prefeitura realize projetos dentro da aldeia que incentive o jovem a ir para a escola, que coloquem cursos profissionalizantes, há muitos indígenas desempregados, sem perspectivas de vida se afundam em drogas, roubos, bebidas alcoólicas.
Precisa ser feito algo urgente para a nossa aldeia, uma realidade fria e cruel onde jovens perdem suas vidas mas que nada é feito, o que gera um ódio, desejo de vingança entre famílias que vai de geração em geração e a violência continua.

Todos estão expostos a violência, drogas e bebidas alcoólicas mas na aldeia de Dourados elas estão tão frequentes entre os indígenas que a situação esta cada vez mais preta.
Os finais de semana que deveriam ser de lazer são de violências nas estradas da aldeia “AUTORIDADES ATÉ QUANDO VÃO FINGIR QUE NADA ESTÁ ACONTECENDO??”

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