Os conflitos em campo
entre indígenas e fazendeiros, que resultou em mortes, feridos, e
mobilizou até a força nacional, agora ganha as ruas de Campo
Grande, com faixas que expressam a revolta do massacre do povo terena
e também solidariedade aos guerreiros de cara pintada.
Nesta quinta-feira (6),
duas faixas ganharam destaque em pontos diferentes da Capital. Uma,
no cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua 14 de Julho,
responsabiliza produtores rurais e o Estado pelo massacre dos índios.
Na outra, fixada no
pontilhão, fixada no pontilhão das avenidas Ceará e Afonso Pena, é
um protesto pela morte de Oziel Gabriel, o indígena que morreu com
um tiro durante a desocupação da fazendo Buriti, em Sidrolândia.
O conflito dura desde o
dia 15 de maio, quando povos terena ocuparam a sede da fazenda do
ex-deputado Ricardo Bacha. Na semana passada a Polícia Federal e
Militar foram até a propriedade rural para cumprir o mandado de
reintegração de posse, que resultou na morte de Oziel e outros
indígenas feridos.
Mariana Lopes
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