terça-feira, 2 de julho de 2013

Índio quer fazendas vizinhas

O último final de semana foi marcado por algumas manifestações isoladas na região da Grande Dourados. Uma delas no distrito de Itahum onde a comunidade chegou a boquear a rodovia que demanda a Dourados no sábado pela manhã. Em Itaporã também aconteceu uma manifestação na sexta-feira. Outra manifestação, talvez a ultima de uma série que não tem data para terminar irá envolver os povos indígenas que habitam as aldeias Jaguapiru e Bororó. “Da mesma forma com que o governo irá comprar a Fazenda do Bacha em Sidrolândia, nós também queremos que nossa aldeia seja ampliada com urgente aquisição de fazendas vizinhas”, disse o guarani, Leomar.

Últimos detalhes

Segundo esta mesma liderança uma reunião está marcada para os próximos dias para definição dos últimos detalhes da manifestação que deve novamente ser realizada ao longo da rodovia MS-156.

Espaço apertado

Os índios alegam que quando da demarcação das aldeias de Dourados, no início do século passado as terras compreendiam da Aldeia Jaguapiru até a região conhecida como Sardinha ou Tatuí já próximo a Coca-cola. Hoje cerca de 13.000 indígenas das etnias Caiuá, Guarani e Terena dividem um espaço de apenas 3.500 hectares as margens da rodovia Dourados a Itaporã.

Na TV

Com as manifestações dos próximos dias eles querem chamar a atenção do governo pela gravidade das consequências deste confinamento. “Até o governador do estado reconheceu dias destes na TV que nós vivemos confinados”, lembrou o indígena a atenta.

Sem invasão

Segundo ele o protesto será pacifico e não haverá nenhuma invasão. “Nós não vamos invadir porque sabemos que o governo comprou a fazenda em conflito em Sidrolândia, portanto o governo pode muito bem comprar as fazendas vizinhas a nós, tá certo que não precisa incluir todas aquelas que pertenceram aos nossos antepassados, ampliando a nossa reserva é o que importa” encerrou.

Cheirando a novo

Pessoa atenta, Antônio Nascimento de Alencar, participa da coluna com a seguinte opinião sobre o transporte coletivo de Dourados. “Primeiramente quero parabenizar o prefeito Murilo pela conquista dos recursos e aprovação dos projetos para investimentos na mobilidade urbana em Dourados, sou usuário dos ônibus e acho que está na hora de melhorar a nossa frota com ônibus novos, quem sabe com a melhoria das linhas tenhamos o prazer inédito de entrar em um ônibus cheirando a novo, falo com conhecimento porque não tenho carro, nem moto e todo dia há mais de vinte anos sou usuário do transporte coletivo”

502 moradias

A atenta divulgou ontem com exclusividade que os recursos de R$ 52 milhões de reais do chamado PAC da Mobilidade Urbana começaram a render bons frutos ontem quando o prefeito Murilo Zauith (PSB) assinou convênio com a Caixa Econômica Federal para a construção de 502 moradias, incluídas no pacotão de R$ 52 milhões de reais encaminhados pelo prefeito de Dourados ao Ministério das Cidades desde 2011. São cerca de R$ 80 milhões de reais em recursos já garantidos só com a Caixa.

Novo modelo

O novo modelo visa a execução de projetos que dêem melhores condições de trafegabilidade e a circulação das pessoas e dos ônibus coletivos visando a segurança dos passageiros e um estudo de novos abrigos (pontos de ônibus) visa a comodidade e a dignidade do cidadão que depende do transporte público.

Novos abrigos

Os primeiros investimentos também incluem a construção de 800 novos pontos de ônibus em Dourados e a melhoria da condições de tráfego nas chamadas linhas de ônibus que circulam no perímetro urbano em Dourados. Com dinheiro literalmente em Caixa para trabalhar, o prefeito Murilo se diz entusiasmado. “Estou muito feliz principalmente porque isso é inédito para Dourados, inédito porque nunca Dourados teve tanto volume de recursos sendo liberados assim de uma só vez, são recursos que foram conquistados com muito trabalho, estudo, planejamento e determinação”

Com liberdade

O alerta da Associação Comercial e Empresarial de Dourados, aliado ao trabalho dos Fiscais de Postura do município fez com que a exposição de mercadorias nas calçadas praticamente fosse eliminada no comércio da área central de Dourados. Hoje se anda com liberdade na Marcelino Pires graças a eficácia da Lei 1067/79.

Costume de expor

Ao ser procurado ontem pela atenta o Fiscal de Postura da Prefeitura Municipal, Luiz Carlos Lopes, o “Palomita” disse que o trabalho da fiscalização tem flagrado e multado poucos comerciantes nos últimos dias e isso se deve a conscientização dos comerciantes em retirar os seus produtos do espaço que é destinado a circulação de pessoas. A fiscalização intensa teve início desde o ultimo dia 26 de junho. Expor mercadorias em calçadas fazia parte de um costume de grande parte dos comerciantes em Dourados, mesmo diante de uma lei proibindo esta prática.

Vencido e escondido

Outra pratica antiga segundo o fiscal de carreira Luiz Carlos Lopes tem sido o funcionamento de estabelecimentos comerciais sem o alvará de funcionamento. Luiz Carlos alerta que não basta estar com o alvará em dia. É necessário também que este alvará esteja em local visível. “Temos nos deparado com comércios que não expõem o alvará de maneira que o documento se torne visível, é bom lembrar que alvará vencido ou escondido é o mesmo que não ter alvará”, encerrou o fiscal de postura.

Atenta - César Cordeiro

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