Acessório é encontrado em vários materiais.
Aplicação pode causar inflamações, diz dermatologista.
Raul Silva Neto usa um par de alargadores do tamanho de uma moeda de R$ 0,50. Ele já pensa em tirar por causa do mercado de trabalho. “Estou procurando emprego e infelizmente as pessoas têm muito preconceito”, afirma. O par que o estudante Lucas Simon Ladir usa é um pouco maior. Ele diz que aderiu à moda por pura estética. “Eu gosto, acho que fico bem de alargador”, diz.
As razões que levam os adolescentes e os jovens de hoje a modificar o corpo são várias. O analista em comunicação Otávio Piazzi Pacheco tem 23 anos. Há quatro, colocou o alargador nas orelhas. Adotou o novo visual por achar diferente. Só tira os acessórios no trabalho e em ocasiões especiais. “Em reuniões mais sérias ou algumas situações que pode causar um impacto negativo, prefiro tirar e coloco um adesivo para tapar”, afirma.
Samuel de Lacerda trabalha na colocação de brincos e alargadores. Ele diz que a procura pelo adereço é grande. “Estão sempre querendo alguma coisa diferenciada para criar uma expressão, uma identidade”, diz.
A dermatologista Mariane Hanna afirma que é necessário tomar alguns cuidados antes de entrar nesta tribo. “A pessoa tem ter má cicatrização, queloide, riscos de infecções. Além disso, deve saber se o ambiente em que está fazendo é aprovado pela Vigilância Sanitária”, alerta a especialista.
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