quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
A TODOS, BOAS FESTAS!!!




COLEGIADOS DA AJI DESEJAM A TODOS UM FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANOS NOVO. A AJI ESTÁ ENTRANDO DE FÉRIAS E SÓ VOLTA NO DIA 12 DE JANEIRO. OBRIGADOS A TODOS
QUE ESTIVERAM COM NÓS ESTE ANO. DESDE JÁ VAMOS SENTIR MUITA FALTA DA NOSSA QUERIDA JORNALISTA NATÁLIA QUEIRÓS. ESTE ANO COM MUITA GARRA E CORAGEM TIVEMOS MUITAS CONQUISTAS. OS COLEGIADOS MANDAM ESSA DEDICAÇÃO PARA A NOSSA QUERIDA COORDENADORA MARIA DE LOURDES . DESDE JÁ A AJI TAMBÉM AGRADECE A GAPK QUE TAMBÉM É NOSSO BRAÇO DIREITO. BOAS FESTAS A TODOS!!!
só festa
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Clima é de muita festa.



Os trabalhadores rurais que trabalham nas destilarias nas usinas da região de Dourados também estão em ritmo de festa. Muitos deles já estão organizando as suas festas com a família tudo promete boas comemorações em ritmo de muita alegria. Na aldeia já vem acontecendo no final de ano a formatura dos alunos do ensino fundamental e médio e também alunos de nível superior. Toda essa festa já vem se unindo com a festa de natal.
O fato de muitas das familias não terem condições de comprar alimentos e bebidas para festejar com sua familia tem levado a usarem a prática da reciprocidade, onde familias trocam alimentos para a ceia de natal. Assim, tudo acontece com banquetes de frutas e muita carne assada.
Só alegria!!!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Ideologia do enbraquecimento e o mito da democracia racial

o que pensa o povo sobre direitos humanos???

Esse foi um dos temas discutidos no 2° encontro de Direitos Humanos que ocorreu em Campo Grande nos dias 12 e 13 de Dezembro. Havia pessoas de várias regiões, de várias ONG, mas a pergunta é "o que pensa o povo sobre direitos humanos??" A resposta estava na boca do povo presente no evento, foi divididos os grupos,foram quatro grupos, e as respostas foram: -Direitos humanos só serve para apoiar bandidos e ricos; -o excesso de direitos é cada vez maior; -A visão da sociedade sobre direitos humanos é alimentada pelos formadores de opinião no caso a midia...; Neste meio foi discutido "o que significa direitos humanos" - Direitos humanos diz a respeito da dignidade da pessoa humana.
O encontro foi muito legal, as pessoas foram muito legais, a organização foi demais!
TODOS ESTÃO DE PARABÉNS!!!
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
sentimentos

manda fazer algo que eu não quero, quando eu
estou sozinha eu fico pensando em muitas coisas boas.
Se eu brigar com alguém eu desejo o mal para essa pessoa,
e que vá longe de mim, quando alguém que gosto fica longe
de mim eu fico louca, nos finais de semana eu descanso e fico
curtindo na minha casa. Eu quero ir no paraíso morar com Deus.
Quando eu fico aqui neste lugar eu me sinto muito feliz, por que vejo
todas as minhas amigas feliz comigo. Adoro ficar quietinha, em silêncio...
Agora eu só quero estudar e pensar no meu futuro.
Autor: integrante da AJI
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Quando eu estou com alguém que eu gosto eu me sinto muito feliz,

quando eu brigo com essa pessoa eu sinto uma tristeza e uma
vontade de chorar, eu quero muito ver essa pessoa, só quero dormir
eu fico em silêncio....eu preciso desta pessoa que eu gosto.
Autor: integrante da AJI
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Turma da tarde
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Terras indígenas - Opinião do povo indígena da aldeia de Dourados
Estudos técnicos e históricos estão sendo feitos para a demarcação dos territórios indígenas de MS, antropólogos iniciam o começo de um longo processo, as atuais reservas como a reserva indígena de Dourados têm a maior concentração de habitantes por quilômetros quadrados e hoje a maioria vive numa área em que só cabe a sua casa. Mas o que pensam nossos patrícios em relação à demarcação de terras indígenas de MS? Pensando nisso, o Jornal AJIndo saiu em busca de opiniões nas aldeias Jaguapiru e Bororó.
"Eu sou contra as demarcações de terras indígenas, pois já li reportagens dizendo que a demarcação vai amenizar a desnutrição na aldeia e vai acabar com a fome, mas isso é só no papel", diz a indígena Kaiowá que não quis se identificar. Apesar de o assunto ser tão comentado na aldeia e fora de lá, a índia Kaiowá diz: "Muitos acham que se as terras forem demarcadas vai acabar com a fome na aldeia, eu acho que deveria ter orientações sobre o caso, para muitas pessoas na aldeia isso não está totalmente esclarecido".
A demarcação de terras indígenas está ocorrendo em 26 estados de MS e a reserva indígena de Dourados é uma delas, a data prevista para a conclusão é 2010. A dona de casa Luciana Alves cavalheiro da etnia guarani que reside na aldeia Bororó diz que a demarcação para muitos na aldeia é boa "há pessoas que mal dá para plantar" explica. Luciana fica dividida, ela tem seus motivos contras e a favor, mas ela quer o bem da comunidade por isso diz "eu sou a favor da demarcação, porque vai ter muitas melhoras para quem não tem terras suficiente" Ao mesmo tempo contraria dizendo que há muitos indígenas que não cuidam de suas terras deixando que o mato tome conta de sua roça. A indígena Maria de Sousa Garcia da aldeia Jaguapiru de 57 anos sempre trabalhou nas roças, desde pequena ela já ajudava os pais na roça, hoje é dona de casa e mãe de cinco filhos ela diz preocupada: "É aí que entra a nossa organização interna correr atrás das sementes e tratar de preparar a terra, pois não adianta ganhar terra e não plantar"
Miciano Bruno Alves Garcia estudante da 7° série da escola agostinho na aldeia Bororó vem se preocupando muito com essa questão, o jornal AJIndo pode perceber que se passa uma certa preocupação pela idéia de um menino que está caminhando para o futuro em relação de como será o futuro da aldeia. Em meio à demarcação de terras indígenas de MS o adolescente de 13 anos da etnia guarani diz "O índio não conseguiria sobreviver sem terra, mas se forem demarcadas eu acho que grande parte vai virar pastagem ou vai ser tomada por mato" diz muito preocupado. Hoje com o aumento da população indígena, cresce o desemprego na aldeia, a violência e outros fatores que prejudicam a comunidade. "Imagino que as condições serão muito precárias, e com o aumento das plantações de cana os indígenas passarão a ter mais contatos com fazendeiros e vai ser uma troca de vários fatores", diz o pré adolescente que conclui dizendo que é contra a demarcação de terras indígenas.
A dona de casa da aldeia Bororó Neusa Brites de 36 anos informa: " a demarcação de terras indígenas para mim é um assunto para gente grande, eu não sei o que é e nem para que existe, a única coisa que sei e que vamos ter mais terras se é que vamos ter.
Eu não sou a favor e muito menos contra, acho que a aldeia está ficando cada vez menor, pois a população está crescendo cada vez mais. Daqui uns dias meus filhos irão se casar, eu vou ter netos e eles vão precisar de um lugar pra morar. E se não tiver lugar, nessa parte eu sou a favo onde as pessoas não irão ter onde morar o que eu não aceito é que isso tudo aconteça com violência, assim como vejo pela televisão tem muitos fazendeiros contras pois vai diminuir a produção ai eu fico muito confusa."
A índia Maria de Sousa Garcia de 56 anos que reside na aldeia Jaguapiru diz: "Demarcação para mim é um assunto bem crítico e polêmico, é um assunto que não cabe a mim falar, pois é briga de gente grande. Mas como eu faço parte da comunidade querendo ou não eu sou obrigada a lutar, pois é um bem que estão fazendo para mim. E como índia guarani eu sou a favor das demarcações, todos irão ter suas terras para tirar dela o seu sustento. Daqui uns dias, o trabalho nas usinas vai acabar e aí os indígenas vão ter que plantar se quiserem comer. Os fazendeiros falam tanto que somos preguiçosos isso não é preguiça e sim a maneira nossa de viver, pois antes o índio não tinha que trabalhar pois tinha tudo, mas isso mudou, infelizmente"completa a dona de casa.
A terra é um bem muito especial para o povo, mas já há uma preocupação, o indígena Kaiowá Valdo Daniel de 48 anos da aldeia Bororó explica: "os brancos dizem que os índios invadem a terra deles, mas para nós isso é retomada de nossas terras, eu estou pronto para o que vier, estarei de cabeça erguida. Vale a pena? Vale e muito mais que tudo. A terra para o índio é sagrada. Retomando nossas terras com certeza vai haver muitos conflitos internos pois aquele índio que tem gado bovino ou máquinas de trabalhar na terra, eles sim vão querer bastante terras. Mas não vai ser assim tem que ser um pedaço de terra igual para todo todos .Para mim demarcação é um assunto bem pesado mas temos que discutir no nosso dia-dia, pois daqui para frente é uma luta para nós e sem data para terminar. Eu estou dentro dessa batalha, pois vamos ter de volta o que foi nosso.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Fim de ano chegou
Mais um ano chegou e AJI deseja um bom natal e um prospero ano novo para todos.
Que o ano que vem seja cheio de alegria e prosperidade.
fim de ano
cada ano que passa
no nosso sentido
logo pensamos
para o ano é nova vida
novas esperanças
sonhos, ilusões e desejos
tudo juntamos nessa noite mágica da passagem do ano
e no primeiro encontro desse dia.
mas nos seguintes logo entendemos que
temos que voltar ao trabalho
e vamos encontrar as mesmas pessoas,
enfrentar os mesmos problemas,
fatalidade da vida?
não
o que torna tudo novo
vem de dentro
do olhar do coração, do espírito
são eles que fazem novas todas as coisas
são eles que criam mil e um poemas
uns de tristeza, uns de alegria
outros falando o que sentimos
tantas emoções
e quando os lemos, neles encontraremos
a solução dos problemas que nos afligem
e aí nos sentiremos viver, viver, viver
nunca se esqueçam que o mundo só poderá ser melhor
quando decidirmos fazer alguma coisa para isso
caso contrario será melhor ou pior
é que o mundo é como um espelho
reflecte tudo o que fazemos.
desejo para todos um excelente 2009
com paz, alegria e muita saúde
Blue Hea
Diana Davilã
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Lideranças indígenas reforçam campanha em favor da Raposa Serra do Sol

A segunda etapa da campanha Anna Pata Anna Yan (Nossa Terra, Nossa Mãe: Contínua e Constitucional), será lançada próxima sexta-feira, 14/11, no auditório do Conselho Indígena de Roraima (CIR), em Boa Vista, a partir das 9 horas da manhã.
A abertura da campanha será com a invocação do pai Amoko Makunaíma. Em seguida haverá a exposição de registros fotográficos do início, meio e atual da luta, sofrimento e conquista das lideranças indígenas pela demarcação e homologação da TI Raposa Serra do Sol.
No ato de lançamento, o coordenador geral do CIR, Dionito Jose de Sousa, irá falar sobre a segunda etapa da Campanha em defesa da TI Raposa Serra do Sol. Após o pronunciamento do coordenador, será exibido o vídeo-documentário “Contínua e Constitucional”, produzido pelo cinegrafista indígena, Aldenir Cadete, da etnia wapichana.
O documentário tem duração de 30 minutos e mostrar os principais argumentos, que o ministro Ayres Britto, usou no julgamento no dia 27 de agosto, pelo Supremo Tribunal Federal, que foi favorável à demarcação em terra contínua da Raposa Serra do Sol. Além disso, o filme mostra a diversidade cultural dos povos indígenas de Roraima.
Para finalizar o lançamento, será realizada uma coletiva de imprensa com o coordenador do Conselho Indígena de Roraima, Dionito Jose de Sousa, Aldenir Cadete, cinegrafista indígena, e, os professores Inácio Brito, coordenador da campanha Anna Pata, Anna Yan, e Pierlangela Nascimento da Cunha, coordenadora da Organização dos Professores Indígenas de Roraima.
Conselho Indígena de Roraima
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
A situação está se agravando
Uma peça rara

quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Informe
Lideranças, membro da comunidade, representante da Educação , da Saúde, dos Jovens e Associações se reuniram com Ministério Publico Federal é FUNAI (fundação nacional do índio) nestá segunda feira para discutir sobre a “duplicação” da Rodovia que corta as Aldeia de Dourados e liga a cidade a Itaporã com Dourados . Nesta reunião teve como pauta "as vantagens é desvantagem da duplicação para a comunidade se é ruim ou bom"... esta´e a segunda reunião que acontece na aldeia a primeira todos foram comvocados .
Nilso Morales
O estado Brasileiro no Banco dos Réus.
No dia 25 de novembro a AJI- Ação dos Jovens Indigenas esteve participando de um encontro na faculdade de Direito da USP-Largo São Francisco com a finalidade de julgar o estado Brasileiro pelas praticas de violações e desrespeito aos direitos humanos, dentre eles o direito dos povos indígenas.
Desde o final dos anos oitenta, com a Constituicao Federal de 1988 e com a realizacão regular de eleicões diretas, o Brasil vem sendo considerado um Estado de Direito, sendo inclusive signatário dos principais tratados e convencões internacionais de direitos humanos, entretando vemos que os direitos dos cidadaos não são colocados em prática. Sendo assim, podemos neste encontro apresentar a situação de violência em que os povos indígenas se encontram e a omissão do estado frente a sua triste realidade de abandono e exclusão.
Os nossos passos sao de formiguinhas e neste processo de construção de uma nova sociedade, almejamos que algo seja feito e que o estado não vire não de a costa a asses seguimentos tão marginalizados e excluídos da sociedade.
Kenedy de S.Morais
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Demarcação sim, Produção sim
Esse deveria ser o bordão a ser espalhado pela cidade de Dourados, segundo o Procurador da República em Dourados, Marco Antônio Delfino de Almeida. O argumento, apoiado em dados sobre PIB e proporção de terras indígenas de vários Estados brasileiros, foi apresentado durante debate sobre a demarcação de terras indígenas que aconteceu ontem na UFGD.
O Procurador criticou a cobertura da imprensa local a respeito do assunto e esclareceu como deverá funcionar o estudo para identificação das terras indígenas. “A imprensa repete à exaustão, quase como um mantra, a questão do desaparecimento de municípios [em função da demarcação]. Isso é absolutamente inverídico e traz medo e insegurança, provocando radicalismo”, alertou.
Contraponto do debate, o advogado Cícero Alves Costa, afirmou que esse impasse da demarcação afeta muitos segumentos da sociedade de Dourados, não apenas proprietários de terra. Cícero baseou grande parte de seus argumentos no Estatuto do Índio, documento que não tem mais validade em muitos pontos que foram atualizados pela Constituição Federal e pela Convenção 169 da OIT.
“Comunidade indígena sequer existe porque segundo o Estatuto do Índio, só é índio aquele que está isolado, como aqueles que foram mostrados em fotografia recentemente na Folha de São Paulo”, argumentou Cícero. “O que foi atualizado pela Constituição não pode ser considerado no Estatuto do Índio, principalmente as nomenclaturas preconceituosas do Estatuto”, rebateu Marco Antônio.
O advogado Cícero insistiu na argumentação de que a Funai atuará de modo arbitrário nos estudos para demarcação das terras. “Não há moralidade administrativa nesse processo. A Funai atua como parte interessada e juiz ao mesmo tempo. A propriedade passa a ser pública meramente por decreto da Funai e relato oral de índios”, alegou.
“Em momento algum está se falando em expropriação ou remoção: há todo um processo para se chegar a uma conclusão”, explicou o Procurado da República. “Por que os fazendeiros impedem o estudo se eles nem sabem qual pode ser o resultado? Essa paralisação dos estudos interessa apenas a uma pequena minoria que sabe que será afetada”, completou.
No entanto, segundo Cícero Alves, a Famasul realizou um estudo baseado no Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado pelo Ministério Público e pela Funai e pôde concluir que, com a demarcação, municípios serão extintos sim. “As terras que cabe à Funai demarcar são as de Reserva Indígena ocupadas atualmente por índios”, acrescenta.
“O Brasil assinou a Convenção 169 da OIT, que estabelece claramente que não é só o território ocupado na atualidade que é de direito do índio”, esclareceu Marco Antônio. “Em Mato Grosso do Sul, os índios não deixaram suas terras voluntariamente, eles foram retirados; era a política do Governo [naquela época]. “O que o propritário rural tem a ver com atitudes do Governo de ter tirado índios daqui e ter colocado acolá?”, questionou o advogado Cícero Alves.
“Atualmente, isso é considerado crime contra a humanidade. Essa política de remoção é extramamente nefasta. Não podemos, em uma atitude cínica, dizer que os índios não ocuparam as terras indígenas”, ressaltou o Procurador.
Enquanto o advogado Cícero Alves acusa o processo de demarcação de ter um caráter de “confisco” de terras, o Procurador da República Marco Antônio Delfino compara o impedimento dos estudos da Funai ao Tribunal da Inquisição e define a situação atual como um enredo Kafkaniano. “Corre-se o risco de se ter seus bens confiscados por uma decisão unilateral”, defendeu Cícero. “O trabalho antropológico não será necessariamente aprovado no processo administrativo do Governo”, explanou Marco Antônio, citando três casos em que isso já ocorreu durante processos de demarcação de terras indígenas no Brasil.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Quem vai pagar a conta?
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A ampliação da rodovia 156 entre Dourados e Itaporã, que passa pelas aldeias Jaguapiru e Bororó, causa preocupação aos moradores instalados na margem da rodovia. Os indígenas estão sendo desrespeitados pela atual situação em que estão vivendo em suas áreas. Um morador relatou que está correndo risco de perder um pedaço de seu terreno, onde mora há mais de 10 anos. Um dos questionamentos dos moradores é: quem vai pagar por todo essa perda?
Há muitas pessoas que moram bem perto do acostamento da BR. Muitas dessa famílias não têm condições financeiras para comprar materiais de construção e muito menos para comprar terreno. "Moro aqui há muito tempo. Demorei mais de cinco anos para fazer a minha casa, agora estou correndo o risco de perder parte do meu terreno. Além disso, tenho medo da minha casa desabar, pois passa muito caminhão pesado aqui nessa rodovia. Com a duplicação o risco é maior ainda porque vai aumentar muito o trânsito de caminhões com carga pesada", afirma um índio que mora na margem da rodovia.
São aproximadamente 15 famílias que residem perto do acostamento da rodovia por muitos anos, alguns estão ali desde que a Reserva foi demarcada pelo SPI (Serviço de Proteção ao Índio), em 1917. Possivelmente terão que deixar o local , onde constituíram sua família, onde construíram uma história de vida.
O fato de não considerar os direitos dos indígenas é muito evidente neste caso. Segundo os moradores, nenhum representante do Governo foi capaz de ir até aos moradores explicar a situação, ou que direitos eles têm. As marcações já estão sendo feitas e as máquinas em breve estão chegando no local.
"Para nós indígenas, essa situação é desagradante e desrespeitosa para os moradores que estão naquele lugar. Estão visando apenas uma melhoria do tráfico entre as cidades", desabafa outro morador.
A AJI vai procurar representantes do Governo para que exponham seu lado e vai exigir uma explicação aos moradores da Reserva Indígena de Dourados. Afinal, somos cidadãos como qualquer outro.
Nilso Morales -
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Oficinas na AJI



É a realidade que os jovens enfrentam na aldeia, como passam como fazem e como sobrevivem na aldeia em meio a tantos fatos e conflitos que passam no seu dia-dia. Esses depoimentos estão sendo realizado na AJI na terça e quinta feira, na qual será um documentário e também um livro.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
ETNO TURISMO-TROCA DE VIVÊNCIAS


Ação dos jovens indígenas de Dourados
convida para uma experiência imperdível.Venha vivênciar a reserva de Dourados no MS, participando ativamente do seu Ore Reko(modo de vida) na casa de reza de umas das maiores rezadoras Nhadeva Teresa Martins.
Maiores informações :
www.ajindo.blogspot.com
www.fotolo

UNIVERSIDADE


segunda-feira, 10 de novembro de 2008
FIM DE SEMANA VIOLENTO NA ALDEIA DE DOURADOS
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sexta-feira, 7 de novembro de 2008
saude na aldeia
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Povo Nanbikuara
Os primeiros contatos aconteceram há cerca de 100 anos , com a Missão Rondon. Apesar desse tempo, e da proximidade com as fazendas e cidades que ocuparam a região, os Nambikuara lutam bravamente para manter sua cultura e recuperar conhecimentos e costumes que estão guardados na memória dos mais velhos.

A caça e a pesca, muito apreciadas, hoje não são abundantes. Adornos e utensílios são feitos por homens e mulheres com arte e técnicas milenares com a matéria prima do cerrado: o tucum, as fibras de buriti, madeiras e plumas.
O povo Sami
O povo Sami ocupa uma vasta extensão de terras no extremo norte do mundo, cruzando as fronteiras de 4 países: Noruega, Finlândia, Suécia e Rússia, muito antes desses lugares existirem enquanto nações. São caçadores, pescadores, coletores e principalmente pastores de renas. A tradição, a arte, a vida cotidiana são marcadas pelo pastoreio das renas, pelos caminhos que elas percorrem.
Não se pode definir com precisão a população Sami. Estima-se que na Noruega sejam entre 60 000 e 100 000 habitantes, de 15 a 25 mil na Suécia, 6 000 na Finlândia e 2 000 na Rússia. O Sámediggi – o parlamento Sami promoveu o recenseamento de 11 mil cidadãos acima de 18 anos que se registraram e tomaram parte nas eleições.
Na abertura oficial do Sámediggi (Parlamento Sami) em 1997, Sua Majestade o Rei Harald V fez um pronunciamento onde enfatizou que os Sami e os Noruegueses são uma parte integral da sociedade norueguesa, e pediu desculpa pela forma como os Sami tinham sido tratados no passado: «O Estado da Noruega foi fundado no território de dois povos – os Sami e os Noruegueses. A história Sami está estreitamente interligada com a história norueguesa. Atualmente, expressamos o nosso pesar em nome do Estado pelas injustiças cometidas contra o povo Sami através da sua dura política de norueguização».
Rio Xingu

O Rio Xingu é um símbolo da diversidade biológica e cultural brasileira. Ao longo de seus 2,7 mil quilômetros, ele corta o nordeste do Mato Grosso e atravessa o Pará até desembocar no rio Amazonas, formando uma bacia hidrográfica de 51,1 milhões de hectares (o dobro do território do Estado de São Paulo) que abriga trechos ainda preservados do Cerrado, da Floresta Amazônica e áreas de transição. A região das cabeceiras do Xingu no Mato Grosso é habitada por 18 povos indígenas, totalizando uma população de 10 mil índios que fizeram do rio a base de sua sobrevivência e de sua cultur
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A área, no entanto, está ameaçada. Grande parte das nascentes do Xingu está fora do parque, em local em processo acelerado de uso e ocupação do território. Várias nascentes já secaram por causa do desmatamento e das queimadas. Até 2007, na região, foram desmatados quase 300 mil hectares de matas ciliares – vegetação que margeia e protege os cursos de água.

O Rio Xingu Pede a sua ajuda!
Cresce a perspectiva de uma crise hídrica na região. Os produtores rurais têm relatado o aumento da erosão e a redução de fertilidade das terras. O assoreamento e a poluição estão provocando ainda a morte dos peixes. A longo prazo, a alteração do clima e a perda de biodiversidade também ameaçam todo o Estado do Mato Grosso. Lembre-se: você também pode colaborar para evitar que isso aconteça!