sexta-feira, 28 de novembro de 2008
A situação está se agravando
Uma peça rara

quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Informe
Lideranças, membro da comunidade, representante da Educação , da Saúde, dos Jovens e Associações se reuniram com Ministério Publico Federal é FUNAI (fundação nacional do índio) nestá segunda feira para discutir sobre a “duplicação” da Rodovia que corta as Aldeia de Dourados e liga a cidade a Itaporã com Dourados . Nesta reunião teve como pauta "as vantagens é desvantagem da duplicação para a comunidade se é ruim ou bom"... esta´e a segunda reunião que acontece na aldeia a primeira todos foram comvocados .
Nilso Morales
O estado Brasileiro no Banco dos Réus.
No dia 25 de novembro a AJI- Ação dos Jovens Indigenas esteve participando de um encontro na faculdade de Direito da USP-Largo São Francisco com a finalidade de julgar o estado Brasileiro pelas praticas de violações e desrespeito aos direitos humanos, dentre eles o direito dos povos indígenas.
Desde o final dos anos oitenta, com a Constituicao Federal de 1988 e com a realizacão regular de eleicões diretas, o Brasil vem sendo considerado um Estado de Direito, sendo inclusive signatário dos principais tratados e convencões internacionais de direitos humanos, entretando vemos que os direitos dos cidadaos não são colocados em prática. Sendo assim, podemos neste encontro apresentar a situação de violência em que os povos indígenas se encontram e a omissão do estado frente a sua triste realidade de abandono e exclusão.
Os nossos passos sao de formiguinhas e neste processo de construção de uma nova sociedade, almejamos que algo seja feito e que o estado não vire não de a costa a asses seguimentos tão marginalizados e excluídos da sociedade.
Kenedy de S.Morais
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Demarcação sim, Produção sim
Esse deveria ser o bordão a ser espalhado pela cidade de Dourados, segundo o Procurador da República em Dourados, Marco Antônio Delfino de Almeida. O argumento, apoiado em dados sobre PIB e proporção de terras indígenas de vários Estados brasileiros, foi apresentado durante debate sobre a demarcação de terras indígenas que aconteceu ontem na UFGD.
O Procurador criticou a cobertura da imprensa local a respeito do assunto e esclareceu como deverá funcionar o estudo para identificação das terras indígenas. “A imprensa repete à exaustão, quase como um mantra, a questão do desaparecimento de municípios [em função da demarcação]. Isso é absolutamente inverídico e traz medo e insegurança, provocando radicalismo”, alertou.
Contraponto do debate, o advogado Cícero Alves Costa, afirmou que esse impasse da demarcação afeta muitos segumentos da sociedade de Dourados, não apenas proprietários de terra. Cícero baseou grande parte de seus argumentos no Estatuto do Índio, documento que não tem mais validade em muitos pontos que foram atualizados pela Constituição Federal e pela Convenção 169 da OIT.
“Comunidade indígena sequer existe porque segundo o Estatuto do Índio, só é índio aquele que está isolado, como aqueles que foram mostrados em fotografia recentemente na Folha de São Paulo”, argumentou Cícero. “O que foi atualizado pela Constituição não pode ser considerado no Estatuto do Índio, principalmente as nomenclaturas preconceituosas do Estatuto”, rebateu Marco Antônio.
O advogado Cícero insistiu na argumentação de que a Funai atuará de modo arbitrário nos estudos para demarcação das terras. “Não há moralidade administrativa nesse processo. A Funai atua como parte interessada e juiz ao mesmo tempo. A propriedade passa a ser pública meramente por decreto da Funai e relato oral de índios”, alegou.
“Em momento algum está se falando em expropriação ou remoção: há todo um processo para se chegar a uma conclusão”, explicou o Procurado da República. “Por que os fazendeiros impedem o estudo se eles nem sabem qual pode ser o resultado? Essa paralisação dos estudos interessa apenas a uma pequena minoria que sabe que será afetada”, completou.
No entanto, segundo Cícero Alves, a Famasul realizou um estudo baseado no Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado pelo Ministério Público e pela Funai e pôde concluir que, com a demarcação, municípios serão extintos sim. “As terras que cabe à Funai demarcar são as de Reserva Indígena ocupadas atualmente por índios”, acrescenta.
“O Brasil assinou a Convenção 169 da OIT, que estabelece claramente que não é só o território ocupado na atualidade que é de direito do índio”, esclareceu Marco Antônio. “Em Mato Grosso do Sul, os índios não deixaram suas terras voluntariamente, eles foram retirados; era a política do Governo [naquela época]. “O que o propritário rural tem a ver com atitudes do Governo de ter tirado índios daqui e ter colocado acolá?”, questionou o advogado Cícero Alves.
“Atualmente, isso é considerado crime contra a humanidade. Essa política de remoção é extramamente nefasta. Não podemos, em uma atitude cínica, dizer que os índios não ocuparam as terras indígenas”, ressaltou o Procurador.
Enquanto o advogado Cícero Alves acusa o processo de demarcação de ter um caráter de “confisco” de terras, o Procurador da República Marco Antônio Delfino compara o impedimento dos estudos da Funai ao Tribunal da Inquisição e define a situação atual como um enredo Kafkaniano. “Corre-se o risco de se ter seus bens confiscados por uma decisão unilateral”, defendeu Cícero. “O trabalho antropológico não será necessariamente aprovado no processo administrativo do Governo”, explanou Marco Antônio, citando três casos em que isso já ocorreu durante processos de demarcação de terras indígenas no Brasil.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Quem vai pagar a conta?
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A ampliação da rodovia 156 entre Dourados e Itaporã, que passa pelas aldeias Jaguapiru e Bororó, causa preocupação aos moradores instalados na margem da rodovia. Os indígenas estão sendo desrespeitados pela atual situação em que estão vivendo em suas áreas. Um morador relatou que está correndo risco de perder um pedaço de seu terreno, onde mora há mais de 10 anos. Um dos questionamentos dos moradores é: quem vai pagar por todo essa perda?
Há muitas pessoas que moram bem perto do acostamento da BR. Muitas dessa famílias não têm condições financeiras para comprar materiais de construção e muito menos para comprar terreno. "Moro aqui há muito tempo. Demorei mais de cinco anos para fazer a minha casa, agora estou correndo o risco de perder parte do meu terreno. Além disso, tenho medo da minha casa desabar, pois passa muito caminhão pesado aqui nessa rodovia. Com a duplicação o risco é maior ainda porque vai aumentar muito o trânsito de caminhões com carga pesada", afirma um índio que mora na margem da rodovia.
São aproximadamente 15 famílias que residem perto do acostamento da rodovia por muitos anos, alguns estão ali desde que a Reserva foi demarcada pelo SPI (Serviço de Proteção ao Índio), em 1917. Possivelmente terão que deixar o local , onde constituíram sua família, onde construíram uma história de vida.
O fato de não considerar os direitos dos indígenas é muito evidente neste caso. Segundo os moradores, nenhum representante do Governo foi capaz de ir até aos moradores explicar a situação, ou que direitos eles têm. As marcações já estão sendo feitas e as máquinas em breve estão chegando no local.
"Para nós indígenas, essa situação é desagradante e desrespeitosa para os moradores que estão naquele lugar. Estão visando apenas uma melhoria do tráfico entre as cidades", desabafa outro morador.
A AJI vai procurar representantes do Governo para que exponham seu lado e vai exigir uma explicação aos moradores da Reserva Indígena de Dourados. Afinal, somos cidadãos como qualquer outro.
Nilso Morales -
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Oficinas na AJI



É a realidade que os jovens enfrentam na aldeia, como passam como fazem e como sobrevivem na aldeia em meio a tantos fatos e conflitos que passam no seu dia-dia. Esses depoimentos estão sendo realizado na AJI na terça e quinta feira, na qual será um documentário e também um livro.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
ETNO TURISMO-TROCA DE VIVÊNCIAS


Ação dos jovens indígenas de Dourados
convida para uma experiência imperdível.Venha vivênciar a reserva de Dourados no MS, participando ativamente do seu Ore Reko(modo de vida) na casa de reza de umas das maiores rezadoras Nhadeva Teresa Martins.
Maiores informações :
www.ajindo.blogspot.com
www.fotolo

UNIVERSIDADE


segunda-feira, 10 de novembro de 2008
FIM DE SEMANA VIOLENTO NA ALDEIA DE DOURADOS
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sexta-feira, 7 de novembro de 2008
saude na aldeia
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Povo Nanbikuara
Os primeiros contatos aconteceram há cerca de 100 anos , com a Missão Rondon. Apesar desse tempo, e da proximidade com as fazendas e cidades que ocuparam a região, os Nambikuara lutam bravamente para manter sua cultura e recuperar conhecimentos e costumes que estão guardados na memória dos mais velhos.

A caça e a pesca, muito apreciadas, hoje não são abundantes. Adornos e utensílios são feitos por homens e mulheres com arte e técnicas milenares com a matéria prima do cerrado: o tucum, as fibras de buriti, madeiras e plumas.
O povo Sami
O povo Sami ocupa uma vasta extensão de terras no extremo norte do mundo, cruzando as fronteiras de 4 países: Noruega, Finlândia, Suécia e Rússia, muito antes desses lugares existirem enquanto nações. São caçadores, pescadores, coletores e principalmente pastores de renas. A tradição, a arte, a vida cotidiana são marcadas pelo pastoreio das renas, pelos caminhos que elas percorrem.
Não se pode definir com precisão a população Sami. Estima-se que na Noruega sejam entre 60 000 e 100 000 habitantes, de 15 a 25 mil na Suécia, 6 000 na Finlândia e 2 000 na Rússia. O Sámediggi – o parlamento Sami promoveu o recenseamento de 11 mil cidadãos acima de 18 anos que se registraram e tomaram parte nas eleições.
Na abertura oficial do Sámediggi (Parlamento Sami) em 1997, Sua Majestade o Rei Harald V fez um pronunciamento onde enfatizou que os Sami e os Noruegueses são uma parte integral da sociedade norueguesa, e pediu desculpa pela forma como os Sami tinham sido tratados no passado: «O Estado da Noruega foi fundado no território de dois povos – os Sami e os Noruegueses. A história Sami está estreitamente interligada com a história norueguesa. Atualmente, expressamos o nosso pesar em nome do Estado pelas injustiças cometidas contra o povo Sami através da sua dura política de norueguização».
Rio Xingu

O Rio Xingu é um símbolo da diversidade biológica e cultural brasileira. Ao longo de seus 2,7 mil quilômetros, ele corta o nordeste do Mato Grosso e atravessa o Pará até desembocar no rio Amazonas, formando uma bacia hidrográfica de 51,1 milhões de hectares (o dobro do território do Estado de São Paulo) que abriga trechos ainda preservados do Cerrado, da Floresta Amazônica e áreas de transição. A região das cabeceiras do Xingu no Mato Grosso é habitada por 18 povos indígenas, totalizando uma população de 10 mil índios que fizeram do rio a base de sua sobrevivência e de sua cultur
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A área, no entanto, está ameaçada. Grande parte das nascentes do Xingu está fora do parque, em local em processo acelerado de uso e ocupação do território. Várias nascentes já secaram por causa do desmatamento e das queimadas. Até 2007, na região, foram desmatados quase 300 mil hectares de matas ciliares – vegetação que margeia e protege os cursos de água.

O Rio Xingu Pede a sua ajuda!
Cresce a perspectiva de uma crise hídrica na região. Os produtores rurais têm relatado o aumento da erosão e a redução de fertilidade das terras. O assoreamento e a poluição estão provocando ainda a morte dos peixes. A longo prazo, a alteração do clima e a perda de biodiversidade também ameaçam todo o Estado do Mato Grosso. Lembre-se: você também pode colaborar para evitar que isso aconteça!