
Aconteceu entre os dias 25 a 30 de setembro a Feira de Sementes Tradicionais no município de Itacajá/TO com o povo indígena Krahô, onde participou diversos povos indígenas do Brasil, como os Guarani/ Dourados, Karajá, Parecis, Apinajé, Xerente, Kariri Xocó, Canela e outros. A feira que em sua oitava edição, teve como objetivo desenvolver ações relacionadas a segurança alimentar indígena, pelo incentivo à conservação da biodiversidade local, dos variados tipos de alimentos tradicionais e orientação em agroecologia e artesanato. Como de costume, os povos indígenas Krahô realizaram a corrida da tora. Este ano houve a premiação da Agrobiodivesidade Krahô onde

teve como prêmio um boi para a aldeia Krahô que apresentou o maior número de variedades de fava, milho, inhame, arroz, batata doce e outros. Esse prêmio é um incentivo a aos povos indígenas a cultivar e conservar as variadas espécies de plantas, remédios e alimentos, chamadas por sementes tradicionais. Foi uma grande troca de sementes, eram tantas, e coloridas. O evento também contou com pesquisadores não indígenas, acadêmicos, profissionais voltados a causa indígena, organizações governamentais e não governamentais. Umas das grandes parceiras na luta a favor dos povos indígenas Krahôs a EMPRAPA, que assinou convênio entre a empresa e a FUNAI, e hoje uma de suas prioridades é esse contato com povos indígenas favorecendo projetos de segurança alimentar, a conservação e a biodiversidade. Nesta VIII edição da feira de sementes, as instituições organizadoras contam também com o apoio da USAID/ Brasil; Rede de Sementes do Cerrado; Ruraltins; Secretaria da Agricultura Familiar/ SAF/MDA; Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional SESAN/MDS; Carteira de Projetos Indígenas da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural/MMA e das Secretarias de Agricultura; do Trabalho e Ação Social; da Saúde e da Educação de Tocantins.
Povos indígenas de Mato Grosso do Sul
O povo indígena Guarani/Kaiowá e Terena marcou presença na feira de sementes, diretamente da Reserva indígena de Dourados das aldeias Bororó e Jaguapiru, também do Panambizinho se deslocaram para

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