Na sede da AJI as segunda feira e terça-feira acontece a aula de informática, a idade varia de 10 anos á 34 anos, e durante a oficina eu estudo juntamente com eles os acontecimentos do dia dia,
trabalhando com textos, discussão, os fatos que os atingem na aldeia. Recentemente acabamos de editar mais um vídeo que iniciou suas gravações em Tartagal na Argentina e finalizou na aldeia de Dourados, o vídeo que está passando pelos ajustes finais.
Produzimos também o jornal AJIndo, e estamos trabalhando na ultima edição do ano, todos nós ficamos muito orgulhosos quando ouvimos que esses jornais produzido por nós, são
estudados nas escolas da aldeia, isso é muito gratificante.
Também participamos e apoiamos a passeata a favor da segurança para aldeia, onde já produzimos um pequeno vídeos sobre a passeata, esse ano tivemos várias produções, foi muito importante o ano de 2009 para a
AJI, foi bastante produtivo.
Produzimos o nosso vídeos sobre os universitário indígena e o problema que enfrenta na universidade, os meninos da AJI foram viajar internacionalmente e lá apresentaram os trabalhos da AJI, também um de nós foi até a Bolivia e lá realizou oficina de audiovisual. Muitos fatos marcaram nosso ano, participamos também das reuniões internas na aldeia, não dá para citar todos os trabalhos que realizamos, mas aqui faço um resumo geral.
Isso para mim foi a novidade do ano, o lançamento do nosso livro de fotografia, o lançamento do nosso site, e a apresentação do nosso video produzido em 2009 no Festival nacional, Vídeo índio Brasil 2009. Marcou muito, tenho o imenso orgulho de dizer isso mil vezes.
Hoje temos o nosso site, o nosso blog, e o nosso fotolog, isso é o máximo, foi a forma mais certa para mostrarmos para o mundo o nosso trabalho, os fatos que nos atinge e o que acontece no mundo.
Acredito que até aqui conquistamos muitas coisas, o nosso trabalho é muito lindo, são jovens trabalhando com jovens, onde apresentamos o nosso trabalho somos elogiados, até me lembro de uma mulher da aldeia mãe de um dos alunos que participa da oficina na aldeia disse a nós, “como vocês consegue manter todos os alunos a oficina inteira concentrados” Eu respondi a ela, “é que a gente já foi assim como eles e justo nessa idade a gente tinha várias oficinas, e eu observava como eram meus professores, e como eles davam a oficina e eu adorava, sabemos que ser jovem não é fácil, mas também somos jovens por isso nos entendemos melhor.”
Devemos isso a n
ossa coordenadora que nos recebeu de braços aberto, nos deu carinho, atenção e nos mostrou o caminho que devíamos seguir, ela é a Lu a pessoa. Não escondo isso de ninguém, eu adoro a Lu.
Eu me sinto muito feliz e realizada de ser uma integrante da AJI, e poder estar tendo essa oportunidade única em minha vida. Eu sou 100 % AJI.
Em meio a tanta violência, o excessivo consumo de álcool, droga, suicídios, homicídios e outros é bo
m saber que há uma ONG, que atua na aldeia e trabalha com os jovens. Não conseguimos trabalhar com todos, não temos pernas para isso, mas o pouco que conseguimos já é uma vitória.
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