Sinto bem fundo
todas as dores da minha aldeia.
Só que meu poema da minha aldeia não conseguiu tocar;
Em feridas maiores,
abro os olhos e vejo,
e choro, e me arrepio,
com o fome,
com a violência,
com as doenças,
com as desavenças nas famílias.
Com a destruição,
do verde e da vida;
Tento escrever,
mais sai, um poema importante,
fico pensando, o que fazer ?
Não tenho poder,
sinto-me presa, de mãos atadas,
sem poder correr, sem poder lutar,
sem poder dizer,
para meu povo, parar de morrer!!!
As dores de minha aldeia
pedem canções, exigem ações,
o nosso povo lamenta,
por mortes sangrentas,
sem ninguém para nos ajudar,
nos trancamos em casa.
Abraçamos nossos filhos e ficamos a chorar,
esperando que um dia essas dores tende acabar,
para toda a comunidade indígena,
voltar a sonhar!
Baseado no poema de Elias José, profº Egizele
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