Será realizada nesta sexta-feira, dia 25, data da morte do líder indígena Marçal de Souza, um ato público em defesa dos povos indígenas e contra a impunidade na Assembleia Legislativa.
Movimentos sociais, representantes da sociedade civil organizada, de organizações governamentais e não governamentais, em parceria com mandato do deputado Pedro Kemp (PT) participam do evento.
A cerimônia acontece uma semana depois do atentado ao acampamento localizado na terra indígena Guaiviry, entre os municípios de Aral Moreira e Amambai, e que teria resultado na morte do cacique Ñhanderu Nísio Gomes.
O corpo da liderança religiosa está desaparecido, no entanto, os Kaiowá Guarani afirmam que Nísio teria sido baleado e seu corpo retirado da propriedade rural por grupos armados. O ato cobra apuração do caso e responsabilização dos mandantes e executores do crime.
Além dos movimentos sociais e sindicais, foram convidados para a atividade deputados estaduais, federais e os senadores da república de Mato Grosso do Sul, além de representantes de organizações governamentais e não governamentais.
Ao final da cerimônia, os movimentos sociais assinarão um documento a ser enviado ao gabinete da Presidência da República, Ministério da Justiça, Conselho Nacional de Justiça, Câmara dos Deputados e Senado Federal.
A “Carta em Defesa dos Povos Indígenas”, como vem sendo chamado o documento, relata os constantes atentados contra os índios em Mato Grosso do Sul e propõe que o governo brasileiro conclua, com agilidade, os estudos antropológicos e realize as demarcações de terras indígenas.
O Ato Contra Impunidade e Em Defesa dos Povos Indígenas será realizado no plenário da Assembleia Legislativa a partir das 9 horas.
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