terça-feira, 2 de outubro de 2012

Mulheres indígenas desaparecem


O racismo, a pobreza e a marginalização são alguns dos fatores que contribuem para a violência contra as mulheres indígenas no Canadá, denuncia a Aministia Internacional (AI). Sujeitas a profundas desigualdades nas condições de vida e no acesso a serviços governamentais, veem-se com frequência sem proteção adequada por parte da polícia ou do governo. Em consequência, mais de 600 foram assassinadas ou dadas como desaparecidas nos últimos 30 anos.

Uma das vítimas foi uma jovem estudante de 19 anos que sonhava tornar-se professora. A 12 de novembro de 1971 foi sequestrada, agredida sexualmente e assassinada por quatro homens. O inquérito a este caso revelou-se desleixado e racialmente comprometido refletindo-se num período de 15 anos até que alguém fosse levado à justiça, lamenta a AI.

Para a Amnistia Internacional, os serviços de polícia do Canadá têm falhado em adotar políticas ou protocolos específicos para assegurar uma resposta eficaz e imparcial ao assassinato e desaparecimento de mulheres indígenas. Por isso, está a promover uma petição dirigida às autoridades canadianas para que as mulheres e raparigas indígenas possam viver sem violência.

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