segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Indígena é preso acusado de atirar na esposa

O indígena Zenildo Duarte, de 27 anos, foi autuado em flagrante acusado de atirar na esposa. Nailda Severo, de 28 anos, levou um tiro no braço, ontem, por volta das 15h30, na Aldeia Tey Cuê, situada no município de Caarapó. De acordo com a polícia, Duarte alegou que foi um tiro acidental.

Ele estava limpando a arma, que disparou e acertou Nailda. Ela foi socorrida por agentes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Ele foi conduzido à Delegacia da Polícia Civil e autuado em flagrante acusado de lesão corporal e porte ilegal de arma de fogo. (Com informações de S.Bronka)

Indígena é encontrada morta e semi nua


A indígena Celina Brites Amarilha, de 39 anos, foi encontrada morta na manhã desta segunda-feira na aldeia Bororó em Dourados. O corpo estava num terreno baldio ao lado de uma casa onde estava sendo velada outra índígena que cometeu suicídio ontem.

Índios que estavam no velório passavam pelo terreno quando avistaram o corpo. A mulher estava sem calça e peças íntimas e supostamente assassinada por estrangulamento. A Perícia Técnica de Dourados não descarta a possibilidade da vítima ter sido violentada sexualmente. Segundo testemunhas a mulher foi vista pela última vez com um indígena identificado como Joel, que está sendo procurado pela polícia. O Corpo foi encaminhado para o IML de Dourados. (Informações de Sidnei Bronka)

Lançamento do Festival de Teatro em Dourados é na 5ª-feira


Com a participação de grandes nomes do teatro contemporâneo brasileiro, regional e internacional, Dourados será palco de espetáculos artísticos e culturais de 9 a 18 de setembro. Promovido pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e Instituto para o Desenvolvimento da Arte e da Cultura (IDAC), o III Festival Internacional de Teatro de Dourados irá mobilizar os movimentos teatrais do país para oferecer ao público espetáculos regionais, nacionais e internacionais.

Na quinta-feira, dia 1º de setembro, será realizado a cerimônia de lançamento do Festival, com uma grande celebração da arte. Nesta noite, às 20h, no Cine-auditório da UFGD, duas apresentações artísticas, simbólicas da cultura sul-matogrossense e reveladoras da terceira edição do Festival, darão o tom da noite.

Na ocasião será apresentada a programação completa do Festival, que como nas edições anteriores, está repleta de espetáculos de qualidade. Segundo o coordenador do Festival, poeta Emmanuel Marinho, a apresentação da noite de lançamento é uma forma de valorizar a cultura dos índios guaranis de Dourados, que tanto contribuem para a formação da identidade e da cultura local. Tanto é que o símbolo do Festival deste ano é uma foto de Gilmar Galache, retratando o Guaxiré (dança típica) na aldeia Kaiowa Guyra Roka, em Caarapó.

A primeira apresentação na abertura desta quinta-feira será o ‘Ñanderu Guasu Oipytyvõ Ika´aguyre’, concebido e dirigido pelo professor Kaiowá César Fernades Benites e por Alice Rosane Benites. É encenado por um grupo de alunos da escola Municipal Araporã, da aldeia Bororó. O professor Benites diz que este trabalho faz parte da cosmologia Guarani, uma representação dos elementos da natureza e da criação da humanidade.

O harpista douradense Rafael Rodrigues irá mostrar seu talento singular para encher o cine-auditório de música que revela a identidade fronteiriça.

Arte e cultura

O III Festival Internacional de Teatro de Dourados, na essência de democratizar a cultura, irá levar espetáculos para locais públicos, ao ar livre. A praça Antônio João, o Parque dos Ipês e a Feira da Rua Cuiabá serão um dos locais que vão receber os artistas. A Escola Municipal Araporã, na aldeia indígena também receberá espetáculos. Parte das apresentações vão ser feitas no Teatro Municipal de Dourados.

Entre as atrações de destaque de 9 a 18 de setembro está o espetáculo “Lo que más me gusta de Federico”, um recital de poemas acompanhado por instrumentos musicais. É encenado por um grupo do Paraguai. O Festival contará ainda com várias oficinas, palestras e workshops, e uma mostra de trabalhos de professores e alunos do curso de Artes Cênicas da UFGD.

Fonte: DouradosAgora

Venezuela: Comenzó XVI edición de los Juegos Intercomunidades Indígenas


Servindi/RNV, 29 de agosto, 2011.- La comunidad de Manak-Krü, ubicada en la fronteriza Santa Elena de Uairén, municipio Gran Sabana, estado Bolívar, dio la bienvenida a más de 2 mil atletas para iniciar la XVI edición de los Juegos Intercomunidades Indígenas.

El acto de apertura se realizó en las instalaciones del estadio Basilio Benavides “Arena Brillante”, con el desfile de más de 30 delegaciones futbolísticas sub 18 y sub 20 en las categorías libre, y veterano masculino y femenino, provenientes de los distintos municipios del estado Bolívar, así como de poblaciones indígenas de los países hermanos de Brasil y Guyana.

El certamen durará del 28 de agosto hasta el 11 de setiembre y una de las disciplinas centrales será la futbolística, señaló Jorge Ayuso, coordinador regional de los Juegos.

La fiesta inaugural contó con la presencia de Manuel Vallés, alcalde del municipio Gran Sabana y encargado de las palabras de bienvenida; y Carlos Somera, viceministro del ministerio para el Poder Popular para los Pueblos Indígenas, quien reconoció la importancia del trabajo en conjunto entre las empresas del Gobierno Bolivariano para fortalecer el deporte en los pueblos originarios.

Manak Krü 2011

Los Juegos Inter comunidades Indígenas se realizan desde 1982, fecha en la cual un grupo de jóvenes estudiantes de distintos pueblos, organizaron el primer encuentro con el objetivo de propiciar espacios para resaltar la resistencia y lucha de los pueblos indígenas, rescatar y mantener la relación entre las distintas comunidades, además de exhibir disciplinas deportivas tradicionales y autóctonas.

Marisol Monagas, Cacique de Manak-Krü, comentó, como representante de la comunidad sede, la alegría y el compromiso para garantizar el éxito de los juegos.

“Estoy orgullosa de que todos estemos reunidos aquí y de que este año Manak-Krü haya sido seleccionada como comunidad anfitriona. Nos sentimos contentos de albergar a todos los atletas y esperamos que se sientan cómodos durante estas dos semanas”, dijo.

Glennys Alonso, participante de la comunidad Maurak, dijo: “ Es la segunda vez que compito en los Juegos Inter comunidades Indígenas. Vamos a hacer nuestro mejor esfuerzo para ganar el torneo”.

Elvest Francis, de la comunidad indígena Barima, ubicada en el vecino país Guyana, comentó: “Es la primera vez que participo en estos juegos y me siento complacido de poder compartir con los hermanos indígenas del sur de Venezuela”.

Con información de Radio Nacional de Venezuela

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sobre O povo indígenas ticuna

O povo indígenas ticuna são mais dedicado ao seu povo, e são guerreiro pescador e luta pelo o que quer. Hoje enfrentam o desafio de garantir sua sustentabilidade econômica e ambiental, bem como qualificar as relações com a sociedade envolvente mantendo viva sua riquíssima cultura. O povos indígenas ticuna tem orgulho da sua etnia de modo de viver.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Protesto: Índios saem às ruas por saúde


Dezenas de índios saíram às ruas na manhã desta segunda-feira. Eles protestam pela falta de medicamentos, insumos básicos e profissionais na área da saúde em Dourados e região. O grupo iniciou a manifestação por volta das 8h em frente a Praça Antônio João.

Em seguida o grupo saiu em caminhada pela Avenida Marcelino Pires, em dreção a Funai de Dourados. Em frente a Câmara de Vereadores, os indígenas pararam e cobraram apoio das autoridades locais. Eles também lutam por mais terras e educação nas aldeias.

De acordo com os indígenas, o problema da saúde está levando a mortalidade infantil em Dourados. Uma comissão organizou um documento apontando falhas no atendimento da saúde indígena. A carta deve ser entregue ao MPF em reunião na Funai de Dourados ainda hoje.


Fonte: Dourados Agora

Indígenas de Caarapó fazem passeata em Dourados


“Nós queremos ser mais respeitados”. Com esse pedido, indígenas da aldeia Te’yique, de Caarapó, se reúnem hoje (22) na Praça Antônio João, em Dourados. A mobilização, que começou no dia 19 de agosto, se encerra hoje com um ato pacífico que começa na Praça e segue até a Funai (Fundação Nacional do índio).

Conforme o líder indígena e vereador de Caarapó Otoniel Ricardo, o movimento tem como objetivo chamar a atenção das autoridades para os problemas que acontecem nas aldeias não só de Caarapó, como também de outros municípios da região.

“A gente já sofreu e sofre muito preconceito e, além disso, tem também a violência. O nosso objetivo é lutar pelos nossos direitos. Falta segurança, falta educação, falta saúde nas nossas aldeias, e tem a questão da demarcação de terras também. Nós queremos chamar a atenção dos três níveis de governo, porque fica um jogando a responsabilidade para o outro e nada nunca se resolve”, diz.

O ato de hoje começa as 9h, e conta com cerca de 300 indígenas das etnias guarani – kaiowá e terena. Ainda de acordo com o líder indígena, um relatório de reivindicações será entregue ao Ministério Público.

“Queremos apoio do governo federal para agilizar a liberação de verbas para a Funai, tem que ser mais rápida a homologação para recursos serem liberados mais rápido. O governo tem que olhar mais o nosso lado porque tá morrendo muita criança, ta acontecendo muito assassinato, suicídio. Temos que tentar mudar isso de algum jeito. Vamos encaminhar um documento relatando tudo ao Ministério Público”, finaliza.

(Fotos: Maryuska Pavão)
Fonte: Dourados News

domingo, 21 de agosto de 2011

CONVITE DE MANIFESTAÇÃO

Prezado (a) Senhor (a),


Tendo em vista o sucateamento da estrutura da saúde indígena em nossa aldeia e no estado de mato Grosso do Sul neste processo de transição da FUNASA para a Secretaria Especial de Saúde Indígena/SESAI, verificado pelas péssimas condições em que se encontram toda a estrutura dos Postos de Saúde, transporte, assistência farmacêutica, equipes de saúde e demora nos encaminhamentos, exames e demais procedimentos na rede do Sistema Único de Saúde, afetando diretamente os usuários do subsistema de saúde indígena das nossas aldeias, especialmente mulheres e crianças.
Nesse sentido, tentando chamar a atenção dos Gestores da Saúde Indígena no Ministério da Saúde, o Conselho Distrital de Saúde Indígena/CONDISI-MS encaminhou 04 (quatro) documentos relatando a situação de dificuldades em que se encontra a Saúde Indígena no estado. Já formalizou dois convites para que o Secretario Nacional da Saúde Indígena viesse ao nosso estado para verificar in loco as problemáticas e no entanto nenhuma resposta foi obtida, apenas contatos telefônicos com a sua assessoria informando que para a SESAI Mato Grosso do Sul não é prioridade.
Diante da falta de resposta e com o descaso do governo para com os povos indígenas do nosso estado que tem pagado com a própria vida, especialmente crianças, mulheres e idosos estamos convocando a nossa população em geral, professores indígenas, alunos do ensino fundamental do 5º ao 9º ano, alunos do ensino médio para uma grande mobilização em defesa de uma saúde indígena digna e de qualidade para o nosso povo, a ser realizado no dia 22 de Agosto às 08 horas da manha na rotatória da aldeia Jaguapiru, abordando e denunciando os seguintes pontos:
• Viaturas do plantão em péssimas condições, sujas, contaminados com sangue e secreções onde os pacientes em geral: gestantes, crianças, idosos, pós operados, recém nascidos, esfaqueados estão sendo transportados como se fossem animais;
• Precariedade na estrutura das Unidades de Saúde que necessitam de reformas, onde os banheiros, sala de espera, consultórios estão totalmente impróprios e inadequados para uma Unidade de saúde, cujo ambiente não são arejados e iluminados, e com vários improvisos para atender os pacientes;
• Falta de medicamentos básicos e de uso continuo nas Unidades de Saúde, em quantidade suficiente para atender a demanda, ficando vários dias sem os medicamentos agravando a situação e o sofrimento dos pacientes;
• Falta de materiais, equipamentos e insumos básicos nas Unidades de Saúde, além da falta de condições de trabalho para as equipes de saúde;
• Sucateamentos das viaturas da saúde indígena por falta de manutenção preventiva e corretiva, onde a metade está parada aguardando consertos.

Assim sendo, convocamos as lideranças indígenas, trabalhadores de saúde, trabalhadores da educação, alunos, pais de alunos e comunidade em geral para mostrar a nossa indignação e sensibilizar o governo federal, através da SESAI, por uma atenção urgente visando sanar os problemas acima citados e proporcionar aos povos indígenas do estado de Mato Grosso do Sul, que é a segunda maior população indígena do país, uma saúde mais digna e de qualidade. Esperamos apoio e envolvimento de todos nesta causa, para evitar a repetição dos fatos já ocorridos em nossa comunidade quando fomos visto como a Etiópia do Brasil, devido às mortes de crianças indígenas por desnutrição no ano de 2004/2005.


Dourados, 15 de agosto de 2011.





Fernando da Silva Souza
Presidente do CONDISI/MS
9932-5400




Silvio Ortiz
Presidente do Conselho Local
9933-5022



PROGRAMAÇÃO:

Data: 22/08/2011 – Segunda-feira

08:00 hs – Concentração na Rotatória da Aldeia Jaguapiru e caminhada até ao Ministério Público Federal e encerramento na Praça Antonio João, no centro de Dourados com apresentação cultural.

11:00 hs - Encerramento.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Acadêmicos participam de ato público em defesa dos povos indígenas

Sábado, dia 13 de agosto, à partir das 9h, o Ato Público em Defesa dos Povos Indígenas de MS, reunirá pessoas, movimentos e entidades na rua Barão do Rio Branco, esquina com a rua 14 de Julho. A manifestação é realizada por não indígenas e contará com a presença de acadêmicos índios e não índios dos cursos de História e Direito da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), que convidam os demais estudantes a participar, tendo em vista um ato de solidariedade para com as populações indígenas.

A idéia do ato não é só reagir contra a violência praticada sistematicamente contra os índios. É para chamar a atenção da sociedade sul-mato-grossense que a violência já não pode ser aceita e que há setores não indígenas que se sentem atingidos igualmente em sua dignidade de pessoas de bem que não aceitam nem vão se acostumar a testemunhar passivamente os ataques sistemáticos praticados contra os índios.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Buracos dificultam acesso às aldeias de Dourados

Buracos dificultam acesso às aldeias de Dourados

Quinta-feira, 11 de Agosto de 2011
João Pires

As principais vias de acesso às aldeias indígenas de Dourados estão intransitáveis. Em alguns locais é preciso que os veículos e carroças contornem pelo matagal, na lateral da estrada, devido às crateras e erosões ocasionadas pelas chuvas. Na aldeia Bororó, por exemplo, em um trecho há 200 metros do CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) a erosão já atingiu metade da via, dificultando o acesso ao centro de apoio aos indígenas e escolas dentro da aldeia.
A reportagem do Diário MS conversou com alguns indígenas que precisam se deslocar até o centro da cidade e encontram dificuldades para trafegar dentro da Reserva. A indígena, Paula Vilhalva, 71, reside na aldeia Bororó juntamente com o marido e filhos e relatou que em dias de chuvas não tem como sair, devido ao barro que se acumula em frente a sua residência. “Outro dia tive que sair para buscar remédio na cidade, mas quase não consegui chegar até a rodovia, devido a lama e os buracos”, reclamou.
O casal Nelvino Januário e Claudina Benites, também reclamam a falta de manutenção das vias. Januário afirma que mesmo de carro é quase impossível se deslocar dentro da aldeia. “Nem todos os moradores daqui possuem carro, mas mesmo quem possui veículo sofre com as crateras e, em dias de chuva é melhor nem sair de casa”, afirma.
O indígena Francisco Libório, 58 anos, relatou que recentemente ele juntamente com a família se deslocavam de carroça até o centro da cidade quando foram surpreendidos por uma cratera proveniente das erosões e por pouco não se acidentaram. “A carroça quase virou com os meus filhos. O problema daqui só resolve com cascalhamento”, comentou.

OBRAS

Em contato com o secretário de Obras, Jorge Luis De Lucia, ele afirmou que recentemente foi feito levantamento de todos os trechos considerados críticos nas aldeias Jaguapirú e Bororó, Segundo ele o trabalho de patrolamento serão iniciados após conclusão de processo licitatório para o execução do serviços. O secretário ressalta ainda que estão previstas para os próximos dias a recuperação das estradas e linhas de ônibus da zona rural.

Esta Noticia foi retirada dos jornal Diário ms.


Ministério da Justiça inspeciona aldeias indígenas

Coordenadores do projeto de Polícia Comunitária da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), órgão subordinado ao MJ (Ministério da Justiça), fizeram ontem uma inspeção na Reserva Indígena de Dourados, para conhecer as demandas por segurança pública das aldeias do município.


A avaliação técnica será usada como subsídio para que o ministério possa debater com o Governo do Estado sobre o convênio, que está em andamento, para que seja dada a continuidade no policiamento na reserva, ao final da Operação Tekohá da Polícia Federal, que deve terminar em menos de 60 dias. Como se trata de um território da união, qualquer ação desenvolvida pelo Estado deve ser feita através de convênio com o governo Federal.


“O Estado manifestou essa demanda e nós viemos aqui para fazer um trabalho técnico. O objetivo é conhecer a realidade local, para, a partir dessa avaliação, fazer com conhecimento a análise do projeto do Estado”, afirma Coronel Erison Pita, coordenador geral do projeto de Polícia Comunitária no Brasil.


A intenção é aliar essa necessidade local manifestada, com o projeto de polícia comunitária que já existe em todo o Brasil. “Os policiais fazem o trabalho ostensivo e preventivo, mas também mantém contato com a comunidade através de ações de cidadania e cursos”, disse Pita.
O ponto forte da ação são os cursos, assistidos por policiais e membros da comunidade. “Esses cursos são sobre temos variados, ligados aos direitos humanos e ministrados geralmente por professores universitários ou policiais”, disse o Capitão Márcio Mattos, coordenador de cursos do projeto de Polícia Comunitária.


O modelo considerado propício para atender a reserva, teria que passar por adaptações, já que seria o primeiro a ser implementado em uma comunidade indígena. O coordenador Pita, esclarece que a inspeção é um passo e não a garantia de que será implantado.

fonte:Fabiane Dorta

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sobre o povo indígena Xingu

O tribo indígena Xingu, são mais dedicado pela cultura e a dança é mais importante linguagem para eles , Estão ainda articulados em uma rede de trocas especializadas, casamentos e rituais inter-aldeões. Entretanto, cada um desses grupos faz questão de cultivar sua identidade étnica e, se o intercâmbio cerimonial e econômico celebra a sociedade alto-xinguana, promove também a celebração de suas diferenças. Para o povo Xingu o mais importante para eles e o lar onde eles mora é vive, costumada os povo a dançar no ritual cultural. OS povo indígena Xingu vem ainda fazendo convergir todos os povos do Parque em nome de interesses comuns. O Povo indígenas Xingu Foram integrados aos limites da área demarcada por razões de ordem administrativa, em alguns casos implicando o deslocamento de suas aldeias, isso é muito difícil para os povo indígenas.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

2ª Conferência de Juventude Etapa Regional

AJI informa que nos dias 12/08 (19:30 hs) e 13 /08( 7:30 hs) de Agosto no auditório da ACED estará acontecendo a segunda conferência de juventude Epata Regional, viemos por meio deste informativo convidar todos o jovens das duas aldeias Jaguapiru e Bororó, para comparecer no auditório da ACED, os principais assuntos abordados serão:

Juventude Desenvolvimento e Efetivação de Direitos.


Contamos com a presença de todos!!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Dia intenacional dos povos indígenas


Uma estrutura feita de bambu em forma de cobra vai abrigar a terceira edição da mostra “Séculos Indígenas no Brasil”, que será aberta ao público nesta terça-feira (9) no Memorial dos Povos Indígenas, em Brasília.

A exposição homenageia o Dia Internacional dos Povos Indígenas, comemorado nesta terça, e traz fotografias, desenhos, gravuras e objetos de arte indígena do acervo de Darcy e Berta Ribeiro. A visitação é gratuita, e a exposição fica em cartaz até 10 de outubro.

Os objetos da mostra apresentam aspectos do cotidiano em várias comunidades indígenas brasileiras. Também estão presentes na exposição depoimentos de Darcy Ribeiro e de líderes de comunidades indígenas. Além da mostra, está prevista a realização de eventos que vão contar com a presença de representantes de pelo menos 15 etnias. Mais informações sobre a programação pelo telefone 3342-1157

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Crianças do Peti Indígena de Dourados são beneficiadas com doação de agasalhos

Crianças e adolescentes atendidos no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) Indígena “Kunumim Verá”, da Aldeia Bororó, em Dourados, receberam ontem, 3 de agosto, agasalhos doados por meio da execução de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

Os agasalhos, no valor total de R$ 5.280,00, foram adquiridos por meio da destinação de parte dos recursos depositados em conta judicial, em razão da execução por descumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pela rede de varejo Casa Bahia Comercial Ltda com o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Dourados em 2008. O descumprimento do acordo acarretou a execução judicial com a posterior reversão dos recursos na compra dos agasalhos doados ao Peti Indígena.
O TAC foi assinado para corrigir irregularidades no registro de cartões de ponto, jornadas exaustivas e pagamento das horas extras trabalhadas pelos empregados da filial em Dourados. Também foram comprovadas irregularidades no banco de horas e na ausência de concessão dos intervalos entre as jornadas.

A destinação social vai beneficiar 110 crianças indígenas do Peti Indígena Kunumim Verá com conjuntos de moletom, calça e blusa. O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil é mantido com recursos do município, do Estado e verbas federais com o objetivo de erradicar todas as formas de trabalho de crianças e adolescentes e assegurar frequência à escola. O Peti Indígena é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Assistência Social de Dourados. Atende crianças e adolescente de 7 a 16 anos de idade com reforço escolar e atividades socioeducativas.

A procuradora do Trabalho Cândice Gabriela Arosio realizou a entrega dos agasalhos na aldeia. Segundo ela, “é muito gratificante saber que os valores arrecadados nessa execução de TAC puderam atender as necessidades mais prementes da população infantil indígena que é atendida pelo Peti. São crianças em situação de risco e extremamente pobres, que, na maioria das vezes, sequer têm agasalhos para passar os dias mais frios do inverno”

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Vila Olímpica Indígena vai oferecer Programa “Segundo Tempo”

A Vila Olímpica Indígena de Dourados vai oferecer à comunidade das aldeias Jaguapiru e Bororó atividades do Programa “Segundo Tempo”, do Governo Federal. O anúncio foi feito pelo ministro do Esporte Orlando Silva, em audiência realizada na tarde desta quarta-feira (3) com o coordenador da bancada sul-mato-grossense no Congresso, deputado federal Geraldo Resende (PMDB).


O “Segundo Tempo” é um Programa Estratégico do Governo Federal que tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.


Embora sem precisar a data do início das atividades, Orlando Silva disse que essa será mais uma contribuição do Ministério do Esporte para tornar realidade o sonho da população indígena douradense. Na audiência, Geraldo Resende foi pedir ao ministro apoio na formatação de um projeto de gestão para a Vila Olímpica.


Em ofício entregue ao ministro, Geraldo lembrou que a obra foi viabilizada com recursos federais da ordem de R$ 1,45 milhão, inseridos no orçamento do Ministério do Esporte. Salientou que embora tenha sido inaugurada no último dia 9 de maio, até o momento não foi aberta para a população indígena. O deputado explicou ainda os contratempos que levaram a obra, idealizada para ser uma opção dos indígenas douradenses à falta de espaços para o lazer e a prática de esportes, à situação em que se encontra.


Segundo Geraldo, o compromisso de lutar pela construção da Vila Olímpica Indígena aconteceu na certeza de que a gestão do espaço ficaria a cargo da Prefeitura de Dourados, já que, na época, o então prefeito Laerte Tetila se comprometeu com a administração da estrutura, compromisso reafirmado pelo prefeito sucessor, Ari Artuzi.


“A frustração fica por conta dos portões fechados depois de três meses da bela festa que marcou a inauguração da Vila Olímpica. Isto ocorre porque o atual prefeito, que foi eleito em uma eleição extemporânea como conseqüência de uma incomum crise política, não assumiu a gestão do complexo esportivo”, salientou.


História
No ofício entregue ao ministro Orlando Silva, o deputado Geraldo Resende contou um pouco da história da Vila Olímpica Indígena. Segundo ele, a idéia nasceu para ser um projeto pioneiro no Brasil, o de proporcionar lazer e esporte em um ambiente de profundos problemas sociais e degradação humana.


O parlamentar ressaltou que as comunidades indígenas residentes nas aldeias Jaguapiru e Bororó, em Dourados, vêm chamando a atenção da mídia nacional e internacional, de forma negativa, desde a década de 90. “Em um primeiro momento, o número nunca antes registrado de suicídios na localidade intrigava antropólogos e cientistas sociais; já no início dos anos 2000, a morte de diversas crianças por desnutrição suscitou, mais especificamente nos anos de 2005 e 2006, a formação de uma Comissão Especial na Câmara dos Deputados, para investigar, in loco, as causas dessa tragédia”, ressaltou.


No documento, Geraldo Resende lembrou que a idéia do projeto surgiu como desdobramento dos trabalhos da Comissão Externa, por ele presidida. “Ficamos convencidos de que grande parte das mortes era causada por diversos fatores de ordem social, entre eles a violência e a desestruturação das famílias, daí a necessidade de criar propostas alternativas, e a Vila Olímpica foi uma delas”.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Vila Olímpica terá polícia comunitária

A Vila Olímpica Indígena será sede de um posto de policiamento comunitário equipado com 10 câmeras de vigilância, além de uma viatura, que vai cuidar da segurança nas aldeias Jaguapiru e Bororó, em Dourados. Também serão treinados policiais para a abordagem nas comunidades tradicionais. A informação foi repassada na tarde desta terça-feira (2) pela secretária de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki, ao coordenador da bancada sul-mato-grossense no Congresso, deputado Geraldo Resende (PMDB-MS).

O objetivo destas ações será enfrentar a questão da violência nas aldeias douradenses, principalmente ao consumo de álcool e drogas, assunto que vem sendo discutido pela Secretaria Geral da Presidência da Republica. “Por meio do trabalho do Geraldo, a discussão da segurança nas aldeias indígenas está sendo realizada na Presidência da República. A Presidente Dilma já solicitou as ações, o cronograma e o custo”, ressaltou Regina Miki.

Com este objetivo, estão sendo discutidas pelo governo federal, ainda, outras ações de combate à entrada e consumo de drogas nas aldeias Jaguapiru e Bororó. Para tanto, nos dias 11 e 12 de agosto a secretária Nacional Anti-Drogas, Paulina Duarte estará na Vila Olímpica Indígena, com representantes da FUNAI, da Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, do Governo do Estado e da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).

As ações ligadas à segurança estão sendo articuladas pela assessora especial do Ministério da Justiça, Maria Augusta Assirati, em conjunto com a Presidência da Republica. O deputado Geraldo Resende também trabalha pela edificação de um Centro de Atenção Psicossocial para tratamento de usuários Álcool e Drogas (CAPS-AD) nas aldeias.

“Temos o compromisso do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para a implantação de um CAPS-AD. O tráfico de drogas e o abuso do consumo de bebidas alcoólicas é um caso de saúde pública e está vitimando muitos indígenas”, finalizou Geraldo.

Em relação à gestão da Vila Olímpica, Geraldo Resende afirma que ainda acredita na possibilidade do Estado e a Prefeitura de Dourados chegarem a um entendimento para administrar aquela estrutura. No entanto, caso isso não aconteça, está sendo construída uma alternativa de gestão pelo governo federal.

Segundo o parlamentar está sendo elaborado um projeto piloto interministerial. “Queremos uma gestão da Vila Olímpica interessada e eficaz, que signifique o fim da criminalidade, do uso de drogas e da violência”, afirmou, lembrando que a UFGD está elaborando um projeto de gestão que prevê administração geral e atividades desportivas, culturais e de lazer a partir de convênio entre a Universidade e o Ministério da Justiça ou Ministério do Esporte. A proposta é que o convênio seja renovado a cada quatro anos.

Força Nacional
Na mesma audiência a secretária Regina Miki informou ao deputado Geraldo Resende que o Governo Federal vai manter a base da Força Nacional instalada na Fazenda Itamarati, em Ponta Porã, por tempo indeterminado. Segundo o deputado, a secretária adiantou que após os 90 dias de permanência já garantidos, se houver solicitação do Estado, o prazo será prorrogado.