quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Grupo de dança apresenta


O grupo de dança da AJI apresentou na escola Reis Veloso , foi de mais os aluno da escola aplaudiam todo o tempo , é a AJI crescendo cada VEZ MAIS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



JAQUELINE

terça-feira, 27 de novembro de 2007

RETROSPECTIVA 2007







ESTE ANO TEVE
MUITAS COISAS
BOAS!!!!!!!!!!!






ESSA SÃO SÓ UMA DA COISAS BOAS QUE ACONTECERAM NESTE ANO......................









JOVEM DA AJI

MELHORA DA NOSSA ALDEIA

A AJI esteve marcando presença na reunião realizada na aldeia onde vieram vários órgãos para ouvir o que os indígenas tinham a dizer sobre a violência , de manhã teve debates entre a comunidade indígena e de tarde a comunidade se dividiu em quatro grupos onde foram elaboradas muitas propostas para a melhora da nossa aldeia , os jovens da AJI também elaboraram as suas propostas , no final da reunião todas as propostas foram lidas na plenária e em seguida foi feito um documento.
Espero que as nossas propostas não fiquem só no papel e que comecem agir logo pois é um caso de emergên
cia.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Identidade Indígena

Os jovens da AJI estão produzindo um documentário na qual este documentário estaraá falando sobre o RG civil , pois hoje a identidade indigena já não está servindo para quase nada , pois para viajar , fazer conta em loja , necessitam do RG civil , e há um porém , o povo diz que um indígena oa tirar o rg civil ele deixa de ser indio e passa a ter seus direito e deveres todos de brancos eu discordo pois isso é impossivel , e hoje o indío é tratado de uma forma diferenciada , mas não há outra saida , temos que titara o nosso rg civil
Este documentário está sendo produzido pelos jovens da AJI com apoio da GAPEK , e neste documentário há depoimentos de pessoas que tentaram tirar o rg civil e não conseguiram , outros que desistiramm de tirar e também há depoimento de quem já fez o rg civil .
Itegrante da AJI
17anos

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Buscando uma nova face




Hoje os jovens da AJI estão conquistando espaço dentro da aldeia e isso com certeza é uma grande vitória para nós , antes só os mais Velhos como as lideranças tinham voz ativa na sociedade indígena , e hoje já temos o nosso espaço na aldeia mas ainda há um certo preconceito ........
Hoje temos valor dentro da nossa aldeia , pois antes para os indígenas não existiam jovens e o ciclo de vida era de criança para adulto e depois idoso , hoje mudamos um pouco essa realidade ........


cunha anhanduá
17 anos

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

O TRABALHO

O QUE PENSA UM JOVEM DO SEU FUTURO?????????
HOJE NÓS INDÍGENAS ESTAMOS SEMPRE LUTANDO POR UMA VIDA MELHOR , HOJE HÁ INDÍOS CURSANDO A FACULDADE , OUTROS JÁ SÃO FORMADOS , MUITOS DELES TRABALHAM NA ALDEIA NOS POSTOS DE SAÚDE E ESCOLAS. TAMBÉM TEMOS VONTADE DE TRABALHAR NO COMÉRCIO DA CIDADE, SERIA ÓTIMO SE TIVESSE COTAS , ASSIM COMO TEM COTAS PARA ÍNDIOS NA UNIVERSIDADE , SERIA ÓTIMO SE ISSO ESTIVESSE EM LEI E DE CADA CEM PESSOAS CONTRATADAS AO MENOS DEZ ÍNDIOS CONTRADOS TAMBÉM, ISSO É UM INCENTIVO PARA QUEM VAI TRABALHAR PELA PRIMEIRA VEZ , OU SEJA O PRIMEIRO EMPREGO ........
HOJE TEMOS A FUNAI QUE É PRÓPRIA PARA OS ÍNDIOS , MAS AO CHEGAR NO NÚCLEO DA FUNAI NA CIDADE PERCEBI QUE APESAR DA FUNAI SER DO ÍNDIO , NÃO TEM SEQUER UM ÍNDIO TRABALHANDO LÁ , EU NUNCA PRESENCIEI UM CURSINHO DE CAPACITAÇÃO QUE A FUNAI DEU AOS INDÍGENAS PARA TRABALHAREM LÁ , ELA ESTÁ CADA VEZ MAIS LONGE DOS INDÍGENAS E EU NÃO ENTENDO POR QUE A NOSSA IDENTIDADE INDÍGENA SERVE PARA POUCA COISA. SE UM INDÍGENA VAI VIAJAR , TIRAR CARTEIRA DE MOTORISTA , FAZER CONTA EM BANCOS E OUTROS , ELE NECESSITA DO RG CIVIL , POR QUE ISSO????????
POR QUE???????????????????????????????????

INTEGRANTE DA AJI

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Ore Reko


GAPK e IWGIA juntamente com a AJI apresentam um documentário feito na reserva indigena de Dourados-MS , uma produção do diretor Alejandro Ferrari , este documentário trata um pouco da realidade dos jovens na aldeia como:a falta de emprego , a falta de segurança dentro da aldeia e outros .
Este video é só um pouco do que se passa com os jovens na aldeia , é uma forma de mostrar para o mundo a nossa realidade , ele será apresentado no II SEMINARIO LATINO AMERICANO DE COMUNICADORES INDIGENAS INDIGENAS no México , organizado pela IWGIA , UNAM e SERVINDI nos dias 29 a 31 de outubro .
Este documentário levou dois meses para ficar pronto , ele tem 45 minutos , o nome é ORE REKO que e na lingua guarani e significa NOSSA VIDA e na lingua terena KICHO CUTI VITUQ VEOVO .
Quem trabalhou neste documentário juntamente com o Alejandro foram os própios jovens .
I sso foi uma grande experiência para nós .


CUNHA ANHANDUÁ
17 ANOS

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Escola

Quando eu estudava na escola da aldeia era muito legal divertido, porque tinha bastante colegas e os professores eram legais.
Eu estudei em 3 escolas e todos foram boas.
Quando eu era criança a parte mais divertida era caminho de ida para a escola,porque encontrava meus amigos e brincava bastante e depois iamos para sala estudar.
Na escola da cidade foi tudo bem, tive vários amigos brancos e os professores ensinavam igual para todos




Diana
Terena

terça-feira, 9 de outubro de 2007

O desemprego

Hoje a maioria dos trabalhadores da aldeia são trabalhadores rurais que trabalham nas usinas , mas esse emprego está sendo substituído. A partir do ano que vem as máquinas vão estar substituindo esses trabalhadores, com certeza eles que necessitam desse serviço para manter a sua casa, vão enfrentar grandes dificuldades .
Hoje em dia nada melhor que estudar para arrumar um bom emprego, a maioria das pessoas que vão para a usina não tem ao menos o ensino fundamental completo, essa situação é preocupante, pois o crescente desenvolvimento tecnológico e a industrialização, geram uma produção muito grande, diminuindo a necessidade das grandes massas de trabalhadores.
Hoje vivemos em um mundo que se desenvolve constantemente e o desemprego está cada vez maior, a falta de trabalho hoje é um dos maiores desafios dos governos do mundo inteiro!!!!!!
E como vão ficar os trabalhadores rurais?????????????????


CUNHA ANHANDUÁ
17 ANOS

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Sistema penal dos indígenas

A AJI, realizou uma discussão sobre a questão do sistema penal dos indígenas. A idéia era questionar duas partes, onde uma defendia que os indígenas teriam que se submeter o mesmo processo penal do que os não indígenas, ou seja cumprir a mesma pena.A outra parte defendia que o indígena teria que ter uma pena diferenciada.
Bom todo o desenrolar da questão começou com a encenação de uma pequena peça, onde simulavam um homicídio envolvendo roubo. Depois desta encenação fizemos um pequeno júriziho para simular o crime, neste júri foi colocado as duas questões já citadas a cima.
A questão da gravidade dos crimes foram colocadas, os motivos, a impunidade,o aumento da violência entre outros fatores para incrementar ainda mais a discussão. Foi colocado que se por um lado o indígena cumpre a pena como o não índio, ele perde em outras partes, por seus direitos não
serem de fatos cumpridos, sendo que só na hora de pagar pelos seus erros ele é submetido a mesma pena do não índio. E por outro lado se um indígena comete um crime, por qualquer motivo, nem que por motivos banais, ele teria que pagar com a mesma pena que o não índio paga, pois sem este comprimento
ele estaria cometendo uma desigualdade, uma indiferença, questões que sempre debatemos e lutamos para conseguir, sermos tratados iguais, sem indiferença. Uma questão que aumentará e muito ao meu ver se o indígena não cumprir a pena como se deve, é que a impunidade irá correr solta, e a violência aumentará de uma forma assombrosa, pois ele não vai ficar preso mesmo, e voltará a cometer atos criminosos, pois ele sabe que não vai ficar preso. E depois nada justifica um homicídio, quem comete tem que pagar, seja ele negro, branco ou índio.



Cunha Poty Rory - 21 anos - guarani

terça-feira, 25 de setembro de 2007

A convivência entre a cidade e a aldeia

Hoje a aldeia está muito próxima da cidade , onde facilita muito o contato dos Indígena com os brancos , e muitas vezes os indígenas tem acesso a muitas coisas brancas como :festas e outras coisas , onde acabam se envolvendo cada vez mais e esquecem de voltar , esquecem de sua cultura , hoje não somos nada sem a nossa cultura .
Infelizmente não temos controle em situações como esta , afinal cada pessoa cuida de sua vida , hoje a maioria das pessoas não falam a língua materna , por que já vieram de uma geração onde os seus pais não falavam mais a língua ou os próprios indígenas casam com os brancos, facilitando para que seus filhos não falem mais a língua. Hoje as escolas da aldeia oferecem o ensino bilingue , mas isso ajuda muito pouco , hoje as crianças quando vêem seus colegas falando a língua eles o zombam, isso acontece muito nas escolas , a lingua materna está cada vez mais extinta

Cunha anhanduá
17 anos

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Que caminho seguir??????

Hoje muitos jovens que etão se formando na educação básica, no 3º ano do ensino médio, têm muitas dúvidas acerca do caminho a ser seguido.
Hoje apena uma Universidade em Dourados oferece cotas para Indios , mas não temos uma orientação sobre cursos de graduação que possamos fazer. Mas mesmo asim muitas pessoas já se graduaram , mas ainda há muitas pessoas que ainda nem prestaran o vestibular , porque estão com dúvidas, porque não adianta fazermos um curso que não temos interesse nbem campo de atuação, hoje na aldeia há apenas uma escola que há ensino médio completo, mas um ensino médio diferenciado, e a escola está em condições muito precárias, onde hoje os alunos estudam na quadra de esporte, e o barulho é enorme e atrapalha muito os alunos que estão estudando, os alunos que estudam no útimo ano estão sendo muito prejudicados por isso, e ainda este ano muitos irão prestar o vestibular, será que vão se sair bem???
Também há o EJA mas é noturno, onde estudam as pessoas mais adultas, e ocupam a mesma salas de aulas na quadra. Mas não desistimos, estamos indo em frente...
Mas e os alunos que ainda estão apenas começando?????????
O Governo deveria olhar com mais carinho para a educação índigena .

Jaqueline, Kaiowá
17 anos

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

falta de informação

A gravidez e a violência sexual esta cada vez mais freqüente em nossa aldeia, os motivos são vários , conflitos familiares, falta de conhecimento, drogas e bebidas alcoólicas.

Cada vez mais surgem meninas de dez e doze anos grávidas e o risco de DST aumenta gradativamente, sem falar que deixam a escola e saem de casa.

Infelizmente na aldeia,a informação sobre esse assunto não chega a todos que necessitam, muitas vezes por causa do bloqueio cultural que algumas liderânças insistem em impor, acham que a comunidade não precisa e que estão imune a doenças e tudo mais, o que é um absurdo.Outras vezes, quando chega alguma ajuda para informar e alertar a comunidade, principalmente as jovens e adolescentes dos problemas que existem, muitas famílias e algumas pessoas dizem que estão contribuindo para a prática do sexo, e não deixam seus filhos assistirem,as vezes os palestrantes são até rechaçados.
Bom com tudo isto quem perde é a comunidade, que se prejudica ainda mais, por não deixar estas informações chegarem, e enquanto isto o numero de grávidez precoce e DSTS aumentam.

Cunha Poty Rory 20 anos-guarani

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Nossa pátria

No dia sete de setembro , os joves da AJI desfilaram na avenida Marcelino Pires em Dourados , nós reinvindicamos um Brasil mais justo para os indígenas e uma aldeia sem violência , pois a cada dia que passa a violência cresce na aldeia , há poucos dias atrás perdemos um jovem , ele se suicuidou e isso não é nada bom para nós .
A imprensa só nos rebaixa , pois eles dizem que a maioria dos indígenas morrem por conta da bebida alcoólica , isso é o que a mídia diz , mas não é apenas esse o motivo das mortes ocorridas na aldeia , pois quando acontece coisas graves eles procuram logo as lideranças , os capitões e ainda colocam na imprensa o que eles falam. A imprensa não procura ouvir os jovens e nem mesmo as lideranças ou o capitão , hoje ten uma certa discriminação dentro da aldeia pois nós jovens não temos VOZ na sociedade , e como será o futuro se nós não temos VOZ ativa??????????????????
É por isso que nós jovens lutamos para ter uma voz tanto dentro da aldeia quanto fora dela , estamos lutando por uma vida melhor e um futuro melhor!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

jovem índigena
17 anos

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Ilusão

Liberdade é uma palavra de vários sentidos porque ela significa o poder fazer de tudo, mas não é bem assim o caso.
Alguns dos significados estão ligados com quando se completa 18 anos, você já pode ser independente ,mas para isso tem que ter um bom estudo, um emprego, casa e etc. Não se pode ter a liberdade de comer tudo o que quer porque se não tem dinheiro, não pode comprá-la.
Não pode viajar para outros países se não tem visto e dinheiro,assim não se consegue nem sair da própria casa.
A liberdade é uma palavra de ilusão que todos querem, mas são poucos que a possuem. Porque liberdade é dinheiro, quem tem, tem tudo.




Diana davilã
Terena

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

O que é ser jovem na Aldeia de Dourados

Hoje vivemos em uma aldeia de aproximadamente 15 mil índios. A aldeia de Dourados( Francisco Horta Barbosa) tem muitos problemas sérios , e para os jovens é mais difícil ainda , pois nós crescemos e vivenciamos tudo que acontece na aldeia. Hoje convivemos com três subgrupos lingüísticos :kaiowá , Ñandeva e Terena.
Mas é dificil conviver com tanta violência , com tanto homicídio acontecendo ao mesmo tempo , muitos jovens se suicidando , pois é duro para nós vermos um colega , um amigo , se suicidando por consequência de problemas familiares. Também a falta de oportunidade tem sido muito grande , o desemprego , o preconceito que enfrentamos . Isso infelizmente é a dura realidade , muitas vezes só por nós termos uma identidade indígena somos impedidos de entrar no mercado de trabalho , de fazer conta nas lojas , ou seja, a nossa identidade só vale no local onde vivemos .
A AJI(ação dos jovens indígenas de Dourados) é um exemplo para os jovens , pois nós jovens enfrentamos a realidade de cabeça erguida , e na AJI sempre temos as nossas conversas, tendo as diversas etnias como uma familia só. Somos jovens mas com a cabeça madura, prontos a enfrentarmos qualquer desafio , através da AJI nós já realizamos muitas coisas.
Eu aprendi que não devemos desistir, temos que lutar pelo que nós queremos , pois se não lutarmos ninguém vai lutar por nós, pois a nossa aldeia está praticamente largada .

Já estamos fartos de escutar o povo falando de nós , a maioria nos conhece através da mídia , já estamos cansado de só as lideranças falarem por nós , pois eles falam o que eles acham e nós temos que falar também, pois somos nós que estamos vivenciando tudo isso .
Vamos virar a página e recomeçar tudo de novo , vamos tentar quantas vezes for possível!!!!!!!!!

JAQUELINE GONÇALVES
17 ANOS
KAIOWÁ

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Produção do filme ORE REKO


Nos últimos dias estivemos realizando uma nova forma de fazer filme, pela primeira vez a AJI começou a trabalhar com a ficção, ainda não terminamos, mas está ficando muito bacana.
Sempre trabalhamos com o documentário, mas decidimos fazer diferente, o cineasta uruguaiano Alejandro Ferrari trouxe esta idéia de cinema mais próximo da gente.
O roteiro do filme fomos nós mesmos que produzimos, e se trata do que é ser jovenm na aldeia de Dourados, de início pensamos em um documéntario, pois ele além de contar como é realmente, retrata de uma forma mais abrangente a questão, mas notamos que o documéntário iria ficar muito longo, monótono, queríamos sair da mesmice. Então optamos pela ficção, além de ser uma forma diferente a ser trabalhada pela gente, conta a realidade com mais vontade de assistir, pois são os próprios jovens indígenas que atuam no filme, e como o filme não conta todas as questões dos jovens, decidimos fazer um BACKSTAGE do filme, onde colhemos depoimentos, ensaios e gafes.
Pensamos em todo o corpo da equipe desde o diretor até o claquete, pensamos em como encaixaríamos todo o pessoal nas posições, uns queriam fazer tudo ao mesmo tempo, mas acabou que no final até os atores fizeram o som e câmera, foi uma loucura, mas esta ficando muito legal.O mais bacana é a convivência que adquirimos com esta experiência, o espírito de grupo.
Aprendemos tudo de uma forma divertida e gostosa de se fazer, pois havia interesse de cada um que participou das gravações.
O filme irá se chamar " ORE REKO", que em português significa NOSSA VIDA, além de estar na língua guarani-kaiowá, também será na língua terena. O filme será de vidas opostas, ou seja dois lados que existem na aldeia, o das drogas, da marginalidade e o lado do trabalho e da dignidade.
Show de bola vai ficar este filme!!!!!!!!



Graciela Pereira de Souza 21 anos Guarani

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

UMA HOMENAGEM A VOCÊ AMIGO

QUERIDO AMIGO VOCÊ SEMPRE VAI MORAR NO NOSSO CORAÇÃO, SEMPRE VAMOS LEMBRAR DE VOCÊ COM MUITO CARINHO, O SEU SORRISO MARCOU MUITO , A GENTE CURTIU MUITO QUANDO SE ENCONTRAVA , VOCÊ SENPRE COM UM SORRISO NO ROSTO , UM AMIGO TÃO LEGAL , DIVETIDO, NUNCA VAMOS ESQUECER OS SABADOS QUE PASSAMOS TODOS JUNTO SE DIVERTINDO NA AJI, OS TEMPOS QUE PASSAMOS JUNTOS SÃO INESQUECIVEIS..... ADORAMOS VOCÊ..............
...........MAS QUE PENA QUE VOCê PARTIU, UM MENINO TÃO NOVO UMA VIDA INTEIRA PELA FRENTE , TUDO ESTAVA TÃO BEM , A VIDA ESTAVA TÃO BELA........E VOCÊ MAIS UMA VITIMA DO SUICIDIO....
ESPERO QUE VOCÊ ENCONTRE A SUA PAZ.

DALTON
16 ANOS
KAIOWÁ

HOMENAGEM DE DUAS PESSOAS QUE TE ADORAM MUITO

TATI-14 ANOS - KAIOWA E
JAQUELINE - 17 ANOS - KAIOWA

quinta-feira, 26 de julho de 2007

O que temos??? o que queremos?? e como faremos????

NOS ÚTIMOS ANOS A LDEIA VEM MELHORANDO EM ALGUNS PONTOS E EM OUTROS ELA VEM PIORANDO. HOJE TEMOS A ADUCAÇÃO:NOS UTIMOS DIAS TEM MELHORADO MUITO, CADA VEZ MAIS HÁ PESSOAS ESTUDANDO, HOJE NA ALDEIA HÁ O EJA (EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS) ONDE HÁ MUITAS PESSOAS QUE NÃO TIVERAM OPORTUNIDES DE ESTUDAR , OU QUE ESTÃO TRABALHANDO DURANTE O DIA E TENDO OPORTUNIDADE DE ESTUDAR DE NOITE.
SAÚDE:TEMOS POSTOS DE SAÚDE TANTO NO JAGUAPIRU QUANTO NO BORORÓ, ONDE HÁ PESSOAS BRANCAS DA PRÓPRIA ALDEIA QUE TRABALHAM NESSES POSTOS, HOJE TEMOS MUITAS AGENTES DE SAÚDE NA ALDEIA. A FUNASA É UM ÓRGÃO QUE AJUDA NA ALDEIA E TEM LUTADO MUITO CONTRA A DESNUTRIÇÃO E OS RESULTADOS TEM SIDO ÓTIMOS , TEMOS CAMPANHAS DE VACINAS E MUITO MAIS , ENFIM A SAUDE ESTÁ ÓTIMA.
LAZER:HOJE NA ALDEIA, TANTO HOMENS QUANTO MULHERES JOGAM FUTEBOL NOS FINAIS DE SEMANA, TAMBÉM NO NAM HÁ BRINCADEIRAS ESPECIALMENTE PARA AS CRIANÇAS, ONDE HÁ VÁRIAS ATIVIDADES. A AJI TEM REALIZADO NOS FINAIS DE SEMANA, NA ALDEIA, MUITAS ATIVIDADES BACANAS ONDE É ESPECIALMENTE PARA OS JOVENS, MAS TAMBÉM É ABERTO PARA TODOS.
FALTA MUITO PARA A MELHORA DA ALDEIA , COMO:MAIS POSTOS DE SAÚDE, MAIS ESCOLAS , MAIS LUGARES DE LAZER, ILUMINAÇÃO PÚBLICA, SANEAMENTO BÁSICO, CAPACITAR MAIS INDÍGENAS PARA TRABALHO NA ALDEIA INCLUSIVE PARA AJUDAR A COMBATER A VIOLÊNCIA, DROGAS, BEBIDAS ALCOOLICAS E O SUICÍDIO.
ESTÁ MAIS QUENA HORA DE AGIR
MAS O QUE FAREMOS??? NÃO HÁ MUITAS ALTERNATIVAS A NÃO SER COMEÇAR POR NÓS MESMOS, ONDE DEVEMOS PRESERVAR O QUE JÁ TEMOS, TER VONTADE E LUTAR PELOS NOSSOS DIREITOS , CORRENDO ATRÁS DO QUE QUEREMOS, A UNIÃO DA COMUNIDADE É O FATOR MAIS IMPORTANTE. DEVEMOS COBRAR DOS POLÍTICOS E ACOMPANHAR PASSO À PASSO O TRABALHO DELES, COBRANDO MAIS OS DIREITO DAA CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES, POIS NA MAIORIA DAS VEZES NÃO SÃO CUMPRIDAS, SÓ PROMETIDAS.
ESSA SÃO AS PRINCIPAIS ALTERNATIVAS PARA REFLETIR E PRATICAR, QUEM SABE TEREMOS UM FUTURO MELHOR, A JI JÁ DEU SEU PRIMEIERO PASSO ONDE INCENTIVA OS JOVENS A LUTAREM PARA TEREM UMA VIDA DIGNA, UNEINDO AS TRÊS ETINIAS, TRABALHANDO NA FORMAÇÃO POLÍTICA E SOCIAL, LUTANDO CONTRA O PRECONCEITO SOCIAL E MORAL..
SE TODOS SE UNIREM E COMEÇAREM A BATALHAR MUITAS COISA VÃO MELHORAR, BASTA TER VONTADE E IR A LUTA, PERDER COM CLASSE E VENCER COM OUSADIA.

JAQUELINE G. PORTO
17 ANOS - KAIOWÁ

terça-feira, 24 de julho de 2007

AJI em Campo Grande

No dia 18 e 19 de julho a AJI, representada pelas jovens Graciela Pereira de Souza e Jackeline G. Porto, participaram do quarto Seminário da Juventude Estadual.
Neste encontro estiveram presentes vários movimentos, como as pessoas portadoras do virus HIV, movimento homossexual, movimento negro e indígena e outros. Lá foram discutidas questões relacionadas a desafios e perspectivas dos jovens, ligado a um tema principal, que era a violência.
Foram debatidas questões como drogas e sexualidade, autonomia e independência , esporte e lazer dentre outras. Uma quetão que coloquei para ser aprovada no documento final é a Conscientização e Capacitação da FUNAI, para que trabalhe juntamente com ONGS e conselhos dentro das comunidades indígenas, visando assim um bem maior para os jovens indigenas.
As discussões foram bastante produtivas, foi muito bacana o encontro, o mais legal é que lá era todo mundo igual, não tinha distinção de raça e nem cor todos trabalhavam por um objetivo comun, que era melhores condições para os jovens.


Graciela Pereira de Souza, 21 anos, guarani

terça-feira, 17 de julho de 2007

Por que os indigenas se suicidam??????????

ISSO É UM DOS ASSUNTOS MUITO DELICADOS DA ALDEIA, MUITAS VEZES NÃO TEMOS UMA RESPOSTA EXATA. ESSE É O MOTIVO QUE MUITOS HISTÓRIADORES, ANTROPÓLOGOS VEM ESTUDAR NA ALDEIA, A PERGUNTA É'' POR QUE OS ÍNDIGENAS SE SUÍCIDAM?''
EU COMO ÍNDIGENA VIVO COM ISSO NO MEU DIA-DIA, E MUITAS VEZES OS ÍNDIGENAS SE SUÍCIDAM POR PROBLEMAS FAMILIARES, OU QUANDO TERMINAM UM RELACIONAMENTO. ALGUMS SUÍCIDIOS TEM SIDO CONSEQUÊNCIA DA BEBIDA ALCÓOLICA E DAS DROGAS, POIS NA ALDEIA NO FIM DE SEMANA OS ÍNDIGENAS TEM COMPRADO BEBIDAS COM MUITA FACILIDADE, POIS NA PRÓPIA ALDEIA HÁ PESSOAS QUE COMERCIALIZAM DROGAS E BEBIDAS, ESSAS PESSOAS TRAZEM BEBIDAS DAS CIDADES VIZINHAS PARA COMERCIALIZAREM NA ALDEIA, MUITAS VEZES VIAJAM ATÉO ''PARAGUAI '' PARA COMERCIALIZAREM DROGAS.
HÁ PONTOS EM QUE HÁ PESSOAS BRANCAS QUE VEM DE NOITE E DESCARREGA BEBIDAS ALCOÓLICAS PARA SEREM COMERCIALIZADAS, E OS PRÓPIOS ÍNDIOS COMERCIANTES TEM UM LUGAR SECRETO ONDE GUARDAM AS BEBIDAS.ISSO É ALGUMA DAS CAUSAS DO SUÍCIDIO ONDE AS PESSOAS BEBEM E FICAM LEMBRANDO DE MUITAS COISAS RUIM QUE JÁ ACONTECEU EM SUA VIDA, OU ESTÁ ACONTECENDO E SE SUÍCIDA.
OUTRA CAUSA QUE SEMPRE ESTÁ EM DEBATE É, POR FALTA DE OPORTUNIDADES ONDE NÃO TEM TRABALHO E AS PESSOAS SE ENVOLVEM COM TRÁFICOS DE DROGAS, OU QUALQUER OUTRA COISA QUE POSSA DAR DINHEIRO A ESSA PESSOA. ONDE MAIS ADINTE SOFREM AS CONSEQUÊNCIAS E SE SUÍCIDAM.
MUITAS VESEZ O FEITIÇO A MACUMBA É ALVO DOS SUÍCIDIOS, POIS NA ALDEIA ESTÁ EM ALTO O NUMERO DE PESSOAS QUE ACREDITAM EM FEITIÇO, MUITAS VEZES OS(AS) INDIOS(AS) QUANDO NÃO CONSEGUEM O AMOR DA SUA VIDA VÃO ATÉ OS FEITICEIROS E MANDAM FAZER O FEITIÇO PARA A PESSOA SE SUICIDAR OU SEJA MUITAS PESSOAS FREQUENTAM E ACREDITAM NO PODER DO FEITIÇO E DA MACUMBA.
A QUESTÃO DA DISPUTA PELAS TERRAS TANBÉM É UMA DAS CAUSAS DO SUICÍDIO. E ISSO NA MAIORIA DAS VEZES SÃO AS CAUSAS SUFICIENTES PARA O NÃO ÍNDIO DIZER QUE O INDIO É SUJO, BÊBADO, VAGABUNDO, ELES NÃO PROCURAM NOS ENTENDER E NOS CONDENA NOS MASSACRA DIZEM QUE SOMOS SELVAGENS. HÁ MUITAS COISAS QUE DEVERIAM SER MELHORADAS MAS NÃO TEMOS OPORTUNIDADES.
MAS AINDA HÁ ESPERANÇA POIS TEMOS PESSOAS QUE LUTAM PARA TER UM FUTURO MELHOR, UMA VIDA DIGNA, POIS ESTÁ MAIS QUE NA HORA DE VIRAR ESTA PAGINA!!!!!!!!!

INTEGRANTE DA AJI
17 ANOS- KAIOWÁ

Uma maneira de preservar

Hoje vivemos em um mundo super poluído, a poluição está cada vez pior, sem controle.
Na aldeia não passa o carro para levar o lixo para os lugares apropriados na reserva, esses lixos são queimados, enterrados ou jogado no terreno dos vizinhos prejudicando o solo, poluindo o ambiente e causando doenças muito graves.
Por isso a AJI está tendo a 2º oficina de reciclagem, onde reciclamos os papéis e depois reaproveitamos para novos objetos. Quem nos orienta é a bióloga Daniela pois temos que preservar o que ainda nos resta.
Afinal o mundo, o meio ambiente e outros dependem dos nossos cuidados especiais, e se não cuidarmos de nós mesmos estamos nos prejudicando e prejudicando tanbém a nossa natureza,
a AJI tem uma dica para você preservar o meio anbiente:
RECICLAGEM DE PAPÉIS:
1-Deixar os papéis de molho 24 horas;
2-triturar no liquidificador industrial;
3-tirar o excesso de água em um saco de estopa;
4-colocar uma certa quantidade de cola, e a massa está pronta!
OBS: a massa pode ser tingida da cor que você quiser.
EX:
*jenipapo
*urucum
*beterraba
*tintas
*folhas secas
*etc...
Depois podemos fazer uma decoração com a massa e logo após colocar para secar.
''ZELE O QUE É NOSSO PRESERVE A NATUREZA''
Jaqueline Gonçalves Porto
17 anos
kaiowá

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Emprego indígena

A maioria das pessoa da aldeia gostam mais de ir trabalhar na usina . Mas também tem as pessoa que não gostam de trabalhar lá e procuram emprego em outros lugares.
Existem pessoas trabalhando de catadores de lixo, mas existem poucas pessoas que trabalham nesse serviço na cidade.
Quando alguém quer trabalhar, deve procurar os donos dos estabelecimentos. Os indígenas vão procurar esses lugares para trabalhar e esses donos de lojas falam que não tem mais vaga para trabalhar, que não estão mais precisando . Só por que ele é índio não vai trabalhar nesses estabelecimentos , por isso não tem imprego indígena a não ser nas usinas e nos lixões.




Rosivânia Espíndola
14 anos
Etnia- Guarani

Lançamento do livro da Aji

Na minha opinião achei o livro mais ou menos, eu não gostei muito da figura dos dois índios bêbados brigando e uma garrafa de bebida alcoólica no meio deles. Já sabem que na aldeia existem muitos índios alcoólatras. Na minha opinião é isso. As outras fotos eu adorei, gostei muito desse livro.


Cleberson Ferreira
16 anos- kaiowa

O que a AJI está fazendo atualmente?

A AJI CADA VEZ MAIS VEM DESENVOLVENDO SEUS TRABALHOS. HOJE ESTAMOS ENCARREGADOS DE ATIVIDADES E ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS, POIS CADA VEZ MAIS ESTAMOS CRESCENDO. A AJI JÁ CONCLUIU MUITOS TRABALHOS SUPER IMPORTANTES ,MAS ISSO NÃO QUER DIZER QUE JÁ TERMINOU, ISSO É SÓ O COMEÇO, POIS AINDA TEMOS MUITO QUE CRESCER. UMA DAS NOSSAS CARACTERÍSTICAS É A HARMONIA, A CONVIVÊNCIA DAS TRÊS ETNIAS, POIS O OBJETVO DA AJI É PREPARAR OS JOVENS PARA O FUTURO, OU SEJA, ELA TRABALHA NO DESENVOLVIMENTO DO JOVEM.
NÓS VIVEMOS ENTRE A CIDADE E A ALDEIA, ONDE ESTAMOS CADA VEZ MAIS NOS DESCOBRINDO, ATUALMENTE ESTAMOS TRABALHANDO NA CONSTRUÇÃO DO VÍDEO ''PIN HOLE'' E OUTROS VÍDEOS, TEMOS REDAÇÃO ONDE TEMOS A CHANCE DE FALAR SOBRE A NOSSA ALDEIA E TODOS ESTÃO ESCREVENDO CADA VEZ MELHOR. DIARIAMENTE COLOCAMOS NOTÍCIAS NO CLIPPING VIRTUAL E IMPRESSO, QUE É UM ARQUIVO SÓ DE NOTÍCIAS INDÍGENAS, TAMBÉM TEMOS O NOSSO FOTOLOG, OFICINA DE DIREITOS INDÍGENAS , AFINAL PRECISAMOS SABER OS NOSSOS DIREITOS, TEMOS CURSO DE COMPUTAÇÃO, TEATRO, CURSO DE ESPANHOL E TUDO ISSO COM OS MELHORES PROFESSORES.
A AJI ESTÁ CHEIA DE ATIVIDADES E ESSAS SÃO ALGUMAS DELAS, ATÉ HOJE JÁ REALIZAMOS MUITAS COISAS QUE SERVIRAM COMO EXPERIÊNCIA PARA NÓS, POIS ALÉM DE OBTERMOS CONHECIMENTOS, HOJE ESTAMOS NA LUTA ENFRENTANDO A NOSSA REALIDADE, POIS O FUTURO SÓ PERTENCE A QUEM ACREDITA NA BELEZA DOS SEUS SONHOS .
A AJI ME FEZ ACREDITAR NO FUTURO, E COM CERTEZA TEM MUITO PARA REALIZAR. O POVO AINDA VAI OUVIR MUITO SOBRE A AJI, POIS MUITAS NOVIDADES VEM POR AI E ESTAMOS APENAS COMEÇANDO.

JAQUELINE GONÇALVES
17 ANOS
ETNIA -KAIOWÁ

terça-feira, 10 de julho de 2007

Sem transporte

O transporte escolar é um fator muito importante para a locomoção de alunos que moram longe da escola.No momento pela falta de ônibus muitos alunos ficam sem ir a escola perdendo tempo de aprendizagem, com isso seu futuro ficará prejudicado com certeza.
Agora pelo lado do pessoal que trabalha de motorista, dizem que é pela falta de pagamento que os ônibus não tráfegam pela aldeia, ou seja, a prefeitura contrata esse pessoal que são terceirizados e não os pagam. E outro motivo que levam os ônibus a não realizarem seus serviços na aldeia é a péssima condições das estradas. Com isso, quem totalmente sai perdendo são os alunos que seguem seus caminhos até a escola de bicicleta, que enfretam a violência de frente nas estradas da aldeia.
Então como ter uma solução nesse caso, uma das opções é fazer protesto porque temos os diretos de estudantes, e outra qual será? Isso quem poderia nos dizer são os pais que olham os seus filhos tendo dificuldades de ir até a escola.



Emerson Machado

A MOSCA BRANCA

A mosca branca é assim , elas comem caule de mandioca, fruta e verdura. É uma praga que a ente não vê direito, só no microscópio e a única planta que não pega é o milho e a cana. Será que não tem algo para nós povos indígenas lutarmos contra a mosca branca para vencer?
Um bichinho que não gosta de frio ,parece que gosta de calor,nós povos indigenas não conhecemos bem ainda estas coisas mas a gente sabe que precisa de mais atencão dos agricultores porque esse bichinho não pega só nas frutas e verduras ,pega também na soja e feijão.
Eu acho que não temos direito de comprar veneno sabe porque?muitas vezes os indígenas morrem envenenados , mesmo assim os povos indigenas tem que dar um jeito.
Eu acho que temos que dar um jeito de cobrar a FUNAI, assim o nosso compromisso dará certo, mas tem que ser com veneno, se não a mosca continuará. Eu acho muito ruim e muito difícil combater essa mosca branca, se deus quiser a gente conseguirá.
guarani -18 anos
Ernesto Raulio

Meios de comunicação

Midia é quando uma noticia de famosos ou não saem na TV, internet,rádio e outros meios de comunicação.
Notícias sobre guerras, sequestro e quase tudo de mal que acontece no mundo.Tem notícias que é do interesse dos riscos e eles não deixam nenhum meio de comunicação colocar no ar, as grandes emissoras tem medo ou um acordo com eles.
Tem famosos que estão sumindo da mídia e fazem alguma coisa para aparecer. Mídia tem seu lado bom e ruim também porque tem certos momentos que os paparazzo exageram nas notícias, isso acaba por prejudicar as pessoas que viraram comentários nas noticias que foram publicadas.



Diana Davilã
Terena

Lançamento do livro de fotografias em São Paulo

No dia 24 de junho, fomos para São Paulo, chegamos no dia 25 e no dia 26 de junho foi o lançamento do nosso livro (o livro da AJI), foi muito legal, começamos à descansar as 14:00 h da tarde, e a nos preparar às 16:00 h. Tudo foi maravilhoso chegamos no MIS (museu de imagem e som) às 19:00h e o lançamento iniciou ás 20:00h.
Foi muito legal, teve um coquetel, tinha várias pessoas importantes , e todos estavam lá , pessoalmente para nos elogiar, desejar sorte por que acreditam na gente, e tudo que recebemos foi só elogios. Para mim foi uma ótima experiência, além dos elogios, quando nos sentamos na mesa todos fizeram filas para receber os livros e também nossos autógrafos, depois do lançamento tivemos uma festa de comemoração na casa da Lou. Fora isso tivemos outras programações em S.P e tudo foi muito legal.


Ana Claudia de Souza
Guarani

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Lançamento do livro em São Paulo

No dia 24 de junho fomos para São Paulo para o lançamento do livro "Nossos Olhares" e mais outros três livros, foram nove integrantes da AJI e duas pessoas da GAPK(grupo de apoio aos povos Kaiowa/Guarani).
Os livros foram lançado no dia 26 de junho no MIS (Museu da Imagem e do Som) em São Paulo e junto com o livro "Nossos Olhares" foram lançados: A Revista Imaginario "Deslocamentos","Povos Indigenas em Isolamento Voluntário"e "Jovens Indigenas e Lugares de Pertencimento-Análise dos jovens Indigenas da Reserva de Dourados".
O livro que mais fez sucesso foi o ''Nossos Olhares'', ele é um livro de fotografias, onde os fotógrafos são indigenas e fazem parte da AJI. As fotografias são da aldeia,e os fotógrafos são:Nilcimar, Ana Claudia, Graciela, Tânia, Romildo e Ernesto. Cada um deles tinha um tema, e este livro trata sobre a realidae da aldeia, pois muitas pessoas não procuram conhecer a nossa realidade, e quando se trata de índios, eles pensam logo em coisas ruins. É isso que nós queremos mudar, pois na aldeia não há só coisas ruins , mas também coisas boas. Nós indios também somos seres humanos e fazemos parte da sociedade.
Enfim o livro fez muito sucesso , muitas pessoas compareceram no lançamento, os fotógrafos ficaram muito famosos e todas as pessoas gostaram do livro. Nos disseram até que as fotos do nosso livro parecia com fotografias do Sebastião Salgado, um dos fotógrafos mais famosos do Brasil.
O livro ''Jovens Indígenas e lugares de pertencimento"é um livro que a autora Maria de Lourdes fala sobre a aldeia nos olhares dos jovens, um livro que também fala sobre a nossa realidade.
O LANÇAMENTO DO LIVRO FOI UMA CONQUISTA PARA NÓS, ESTAMOS MUITOS FELIZES E ORGULHOSOS POIS ESSE É SÓ O PRIMEIRO PASSO!!!!!!!!!!!!!!!!

JAQUELINE GONÇALVES
KAIOWA

terça-feira, 26 de junho de 2007

II Encontro estadual da juventude de Mato Grosso do Sul

Nos dias 23 e 24 de Junho em Campo Grande aconteceu o encontro estadual da juventude do estado.Em dois dias discutimos sobre a situação do jovem no estado, houve palestras, debates, gincana entre outros.Havia representantes de alguns movimentos como o MST ( Movimento dos Sem Terra), Movimento dos Quilombos e representante Indígenas.
A AJI foi representada por alguns jovens que buscavam conhecimento, não só em relação aos jovens indígenas, mas também, sobre outras comunidades. Sábado de manhã, deu-se início ao encontro com a palestra do João Paulo, que é ligado ao MST, depois tivemos debates e algumas tarefas para serem cumpridas como: entregar relatórios e participar das oficinas.
No Domingo tivemos a oportunidade de conhecer as realidades das comunidades de Campo grande.O nosso grupo foi para aldeia urbana Água Bonita, lá levantamos dados como: a política, a economia e a história da comunidade. Aprendemos muita coisa em relação a aldeia Água Bonita, eles estão assentados num bairro de Campo Grande chamado Tarcila do Amaral e na aldeia estão morando várias etnias como Kaiowá, Guarani, Terena, Guató, Kadiwéu, Kini kinaw.
Foi sensacional trocar experiências com nossos parentes.
“A história que esta contada até aqui,para nos não serve, o futuro nos pertence,sejamos realistas, exigimos o impossívelque já começou aqui...”
Essa frase foi feita pelo grupo do Sepé Tiaraju (pasta verde)no II Encontro da juventude de Mato Grosso do Sul.
Indianara Ramires Machado/kaiowá/16 anos

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Trocando experiências


No ultimo dia 12 de junho de 2007, Participei da aula de pós-graduação com alguns intelectuais de várias áreas, o assunto abordado era 'Hibridismo". Ao longo da aula pude perceber a concepção que algumas pessoas não índias tem a respeito do "outro" e suas diferenças, pude notar também certa ignorância em relação a assuntos respectivos a cultura ocidental, pois muitos não sabiam qual era o início do pensamento ocidental, que é a influência do cristianismo, portanto centrado em Deus, a Igreja católica no inicio queria uma cultura hegemônica, na qual só a religião católica prevalecesse.
Também foi discutido na aula as várias formas de hibridismo, dentre essas várias formas, encontramos a classe dos jovens indígenas de Dourados, na qual eu pertenço. Este é um tipo clássico de hibridismo, o jovem vive dois mundos, pois ele vive na cidade e na aldeia, faz este trânsito costantemente, sempre tentando fazer uma negociação cultural entre estas duas realidades, ao fazer isto ele não perde nem adquire outra cultura, mas sim constrói uma outra identidade cultural, na qual ele possa viver. Mas este, entre dois lugares também é alvo de costantes conflitos, na qual o jovem passa a questionar o meio em que vive, a sociedade que tanto banaliza sua comunidade.
Entre estes conflitos, muitas vezes se encontra a violência . Uma questão que se tornou um discurso polifônico entre a maioria dos jovens indigenas de Dourados, devido a gravidade com que acontece os fatos violentos.
A aula da Professora Doutora Palestrante de planejamento de metodologia científica, Maria de Lurdes Beldi de Alcântara foi bastante produtiva, pois pude aprender muito e também contribuí um pouco para o pessoal que estava lá de entender um pouco sobre a nossa realidade, ter um contado a mais com o outro e mostrar que nós jovens indígenas podemos ser sim intelectuais de nossas comunidades de nosso povo e quem sabe do outro, que ainda nos parece
um puco distante de compreender.


Graciela Pereira de Souza
21 anos ; guarani

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Violência

A violência na cidade e na aldeia são quase iguais, mas a parte da aldeia que está mais violenta é o Bororó.No Bororó neste ano está sendo muito violento porque quase todo final de semana estão morrendo pessoas com golpes de fação.Pode ser por richa das pessoas, quando alguém rouba a bicicleta de outro e a pessoa que foi roubada descobre e fica tão brava que briga com a pessoa que roubou, podendo até acontecer uma morte.
Quando acontece briga é por causa do alcoól e drogas que são vendidos nas aldeias.
Na cidade não é diferente, eles também fumam e saem brigando e roubando.
Roubam bancos,lotéricas,lojas e muitas outras coisas. Índios e brancos são quase iguais no que fazem, cada um tem suas diferenças, mas no final todos pensamos e queremos do mesmo modo, em ter um mundo melhor e saudável.




Diana Davila
terena

terça-feira, 12 de junho de 2007

A mídia e suas diferenças

Hoje em dia vivemos rodeados pelo mundo da mídia. Como hoje o capitalismo está em alta é o mundo dos ricos que está em alta.
Hoje na intenet, jornais , tv e rádio as principais notícias são dos famosos e dos ricos, mas nós da AJI também publicamos nossas notícias através do jornal AJIndo, blog, fotolog e clipping.Publicamos notícias da aldeia ou a grande parte do que acontece na aldeia.
Isso é um compromisso que temos com a comunidade, é um meio de nós anunciarmos o nosso povo. Um dos pontos negativos é que não temos o mesmo privilégio dos ricos e dos famosos, mas não deixamos
isso nos vencer, afinal não há ninguém melhor que nós para falar da nossa comunidade.


Jaqueline
Etnia:Kaiowa

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Sociedade


Religião é uma coisa que é dificil porque a ciência não consegue explicar.Mais dizem que a religião é uma consciência moral.Religião é a moral que a sociedade inventou para nós termos vergonha.
Religião católica diz que o mundo nasceu de Adão e Eva vindo dos macacos.Os cientistas acreditam que o mundo nasceu do Big Bem.
Cada um tem seu pensamento acredita no que quiser, cada pessoa acredita no seu próprio Deus, santos ou objetos.
Cada religião tem suas regras, tem igrejas que não aceitam que as mulheres usem calça, só saia e nem algum tipo de maquiagem ou bijuterias.
Religião é igual a futebol, cada um tem o seu e se começar a falar entra em discussão.



Diana Davila
Terena

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Novos Olhares






cultura e religião, são temas bem complexos, uma vez que os dois se torne parte ao mesmo tempo de um povo, podendo até substituir um ao outro.
Os povos indígenas do Brasil, desde a época da colonização , sofreu uma certa ruptura em seu ciclo natural de vida, pois foi introduzida a eles, uma outra religião, uma outra cultura, a ocidental. Os costumes, a cultura e religiões deste povo se quer foram considerados como forma de vida de seres humanos, a ponto de força-los como animais a obedecer os chamados até então de "civilizados", e obrigados a seguirem uma cultura e religião que não eram deles.
O tempo passou e chegamos ao seculo XXI, e ainda hoje se nota as marcas de uma imposição que ao longo do tempo se tornou "legal". Povos indígenas que seguem uma religião sem ao menos conhecer a historia que há por traz desta religião, povos que tiveram sua religião e cultura quase dizimados, por conta de uma nova ordem social, no qual estes povos tiveram que se habituar, para continuar vivendo.
Apesar dos constantes massacres que eles sofrem, tanto fisicamente como moralmente, ainda existem povos que conseguiram salvar algumas coisas de suas tradições, ainda acreditam em seus mitos e deuses, e de alguma forma estes fatores influênciam na vida da comunidade que mantém estes costumes naturais, principalmente são influênciadas as crianças, pois com elas se torna viva todas estas tradições e costumes.
Por outro lado existem povos que se quer mantém sua língua materna, por interferência da sociedade não-índia.
A cultura muitas vezes é substituida pela religião, é irônico porque estes povos nem sabem que antes de adquirirem outra religião, eles já tinha suas próprias religiões.
Hoje questão da religiosidade se tornou comum entre muitos povos indígenas, seguem uma determinada religião sem saber o que ela prega, o que ela significa. É certo que todo mundo tem o direito de ter sua religião e respeitar a escolha de cada um, desde que ela seje sem opressão, sem imposição, e sem que passe por cima de outra cultura e religião.


Graciela Pereira de Souza
21 anos - Guarani

terça-feira, 29 de maio de 2007

Violência na Aldeia

Para aumentar a preocupação da comunidade indígena, a violência vem crescendo cada vez mais, gerando, brigas, rivalidades, e como se não fosse o suficiente, até mortes.
A comunidade que é composta por índios das etnias guarani, terena e kaiowá, já não sabem mais como fazer para que a violência acabe, ou que pelo menos diminua.
Só no mês de maio foram mais ou menos 5 mortes provocadas por embreaguês, é dificil se dizer mas todas são consideradas mortes horríveis.
Todas essas mortes tem sido de esfaqueamento, são assassinatos bárbaros que vem destruindo nosso povo e afetando principalmente os jovens corações do nosso Brasil que são vítimas desses horriveis acontecimentos gerados por conta de bebidas alcóolicas e drogas
Eu gostaria de lembrar que dizem que temos segurança dentro da aldeia, dizem que temos proteção, e se isso é verdade, aqui vai a minha pergunta, até quando vamos continuar perdendo jovens e adolescentes que nem se quer chegam á conhecer a alegria de viver?


Ana Claudia de Souza
Guarani

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Religião

Religião, acredito que isso veio com a intenção de destruir culturas.
Religião , é um tipo de crença, que cada pessoa escolhe, para crer e seguir suas regras e leis.
Cada religião cria leis para que cada pessoa que as escolham passam vir a segui-las e nelas acreditarem.
Sou católica e acredito somente em Deus, acredito que de certa forma as religiões estão destruindo culturas, de uma forma manipuladora, vou dar como exemplo indigenas da aldeia.
Muitos índios guarani kaiowás escolheram como religião as igrejas pentecostais, e por terem escolhido seguem absurdas regras que afetam a sua vida pessoal, e assim acabam esquecendo sua própria cultura por exigência da igreja. Eu vejo isso como um absurdo.



Ana Claudia de Souza
guarani

quinta-feira, 10 de maio de 2007

O preconceito

O próprio nome já diz o pré julgamento de um conceito desconhecido.Hoje ele já abrange os mais diferentes ambientes e lugares, algumas vezes ele é visto como falta de conhecimento por partes das pessoas. Mas existem situações em que realmente ele é algo maldoso e de caso pensado. Infelizmente.

Texto de Graciela Pereira de Souza

Jaqueline -kaiowá

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Educação Escolar Indígena

Hoje a educação escolar indígena é diferenciada, pois além dos alunos indígenas estarem estudando muitas diciplinas eles também tem estudado a língua materna.Isso é muito inportante pois é uma maneira de preservarmos a nossa própria língua.Hoje na aldeia cada vez mais há pessoas estudando, sendo assim está faltando salas de aula, não há carteiras nem cadeiras para os alunos ocuparem.Com isso há alunos desistindo. Começam a ir para as usinas, se envolvem com drogas, ou seja, entram no caminho da perdição.
E no próximo ano muitas pessoas vão estudar e ai como ficamos?pois estudar na cidade é muito dificil para muitas pessoas, primeiro por que hoje o preconceito está em todo lugar, a população indígena é tão mal conhecida pela população urbana que essa tem uma imagem ruim dos Índios.
Nós indígenas também temos o direito de ter uma educação escolar e o respeito de todos. Mas como vamos ficar com essa falta de sala de aula????????

Jaqueline G.Porto
Kaiowá

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Movimento das Mulheres Indígenas

No dia 13 de abril, fomos convidados a participar de um movimento que aconteceria em Campo Grande.
O mais legal foi que a dona Edite participante do conselho indígena das mulheres veio até a casa da aji nos convidar, sem contar que a aji forneceu os cartazes para ajudar na manifestação, mas tudo foi muito legal.
A gente saiu da aldeia as 5:00, com o ônibus das lideranças indígenas , estavamos acompanhados por vários deles , e todos nos trataram muito bem.
Chegamos em Campo Grande as 10: 00 horas da manhã , e fomos direto para a praça onde se encontravam todos os manifestantes e o que achei muito interessante foi: que tinha nome de movimento das mulheres. Não era só das mulheres, mas sim de homens, jovens, e até crianças e também não era só indígenas, mas sem terras, sem tetos, estudantes úniversitários e desempregados, estavam presentes índios de várias aldeias como Caarapó, Panambizinho, Amambai, Buriti e vário outros povos.
Quando chegamos em Campo Grande já se encontravam vários povos, nos organizamos com nossos cartazes, e saimos pelas ruas mais movimentadas de Campo Grande, caminhamos até a outra praça onde teria palanque e espaço para cada representante de sua comunidade.
Mas acabou sendo mas um discurso contra o governo atual(André), foi lá onde cada comunidade teve oportunidade de criticar sobre tudo que o governo tirou das comunidades carentes, bolsa familia, bolsa universitária, cesta básica etc.
De lá fomos de ônibus até a FATMS, não sei bem o que era, acho que uma casa de professores, enfim foi onde almoçamos, logo depois foi aberto um debate no próprio local onde todos os líderes apresentaram suas comunidades e expuseram os problemas e as dificuldades que cada um enfrenta, no meio dessa discussao foi escolhido uma equipe de algumas pessoas para ir para Brasília no abril indígena e também foi feito um documento em nome de todos que é claro que teve a assinatura de todos que estavam presentes, um pedido á favor do parque das nações indígenas, depois disso jantamos ali mesmo no local. As 20:00 horas pegamos a estrada de volta para Dourados e chegamos as 23:00, mas valeu a pena pelo menos pra mim, foi super legal.


Ana Claudia de Souza
Guarani

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Batismo do milho

Estivemos na aldeia Panambizinho no dia seis de abril para nos juntar com os indigenas locais e prestigiarmos a festa do milho. O batismo do milho é um ritual muito sagrado onde os caciques rezam para terem uma boa colheita e para que a próxima plantação de milho não tenha problemas .Pois na reserva eles não usam veneno contra as pragas, mas sim o benzimento.
A festa do milho foi durante três dias, havia a xixa que é uma bebida comum entre os indígenas, ela é preparada pelo milho colhido da roça. Hoje isso é muito raro nas aldeias, poucas pessoas participam dos rituais , pois a maioria da geração de hoje não preserva mais a sua cultura a sua língua materna e outros .
Agradecemos ao seu Luí que nos recebeu com tanto carinho juntamente com sua esposa Cida, e por essa linda festa do milho .

Jaqueline Gonçalves
kaiowá

O que é ser jovem na Aldeia de Dourados

Ser jovem na reserva de Dourados, é encarar vários problemas, mas é claro que não e só isso, também temos o lado bom.
Nos fins de semana, ser jovem pra mim é poder ir fundo em tudo que temos oportunidade de aprender, ser jovem de uma maneira que possamos aprender, buscar fundos, em algo que de uma forma me possa ser útil.
Obs:Ser jovem para mim dentro da Aldeia é encarar a vida de um modo muito difícil; por conta da violência, drogas, preconceito,bebidas alcoolicas, é um problema porque fechando ou não os olhos para não ver e os ouvidos para não ouvir, dentro da aldeia existe problemas sim.
Os jovens que cresceram sem nem um incentivo, ou seja sem instruções, infelizmente passaram, ou são vítimas desses problemas.
A bebida existe dentro da aldeia, e ela é a principal causa da violência, que de uns tempos pra cá, vem sendo motivo de preconceito, dentro e fora da aldeia.

Ana Cláudia de Souza
Guarani

quinta-feira, 5 de abril de 2007

As cestas básicas na aldeia

Hoje com a falta de alimentos na aldeia a população indigena está passando grandes necessidades . Este ano os indigenas não estão tendo garantido o segurança alimentar do governo e por conta disso há muitas familias passando fome , familias com renda mensal baixa , desempregadas e que temem pela falta de alimentos na aldeia.
Os índios recebem cestas básicas da FUNASA e estas não foram distribuidas por alguns meses e então a população indigenas ficou revoltada . O desespero de familias implorando por alimentação é imenso , nos utimos dia aqui na aldeia de Dourados houve mortes de crianças indigenas por desnutrição .
Mas até que enfim a cesta básica da FUNASA foi distribuida uma cesta básica de aproximadamente 40 kl para familias com crianças menores de sete anos e vinte cinco kl para outras familias . E finalmente o sorriso a alegria das familias ao pegarem a cesta básica voltou . Uma mulher indigena disse emocionada ''...hoje estou feliz por que hoje tenho comida para comer e tratar dos meus filhos ...'' e ainda ouvi um funcionario da FUNASA dizer ''se fosse uma reza não tinha tanta gente assim ...'' isso não é uma questão de cultura maa sim de necessidade .
Mas e a cesta básica do governo ? eles prometeram tanto que até hoje ninguém recebeu a cesta básica do governo pois a fome não espera .
A TEORIA É BOA MAS A PRÁTICA....................................!

Jaqueline Gonçalves - Kaiowá

terça-feira, 27 de março de 2007

Audiência Pública na Câmara Municipal de Dourados

No dia 23 de março foi realizada na Câmara Municipal de Dourados , uma Audiência Pública, para discutir os problemas que afetam a comunidade indígena.
Esteve presente várias lideranças indígenas. Tiveram como principal motivo(assunto) de discussão: A desnutrição indígena, que vem deixando tristezas no coracão de familias matando algumas de nossas crianças.
Só este ano já foram 4 vitímas da desnutrição. Na audiência foi discutido desde o início da mortalidade infantil até os acontecimentos de agora.
O Dr.Zelik Trajber disse que estavam ali para mostrar a realidade da saúde nas aldeias da região, ele tambem disse que para poder melhorar o quadro tinham que avaliar melhor sobre o quadro da desnutrição, violência, sobre o consumo de álcool, a divisão de terras, e que se não trabalhassemos com essa questão, não iriamos avançar.
O Fernando disse que é preciso chamar a atenção de todos os segmentos, e não simplismente falar de saúde, e disse ainda mas , que só falar e falar não resolve nada, é preciso responsabilidade dos demais que assumiram compromisso com os indígenas. E que eles não tem o compromisso só de ouvir, e sim de agir em favor da gente.
Também complementou com a falta de terra entre os povos indígenas, que se parar para pensar, os problemas que afetam a comunidade: a desnutrição, mortes violentas, consumo de álcool e doenças, o resultado final sempre seria por conta da falta de terra na comunidade indígena.
O mais legal de tudo foi que nós ,Representantes da Aji, só iriamos para registrar o momento, mas assim que chegamos lá encontramos oportunidade de participar de outra maneira, muito mais interesante. Tivemos a oportunidade de falar pelos jovens, e todos os problemas que nos afetam.

ANA CLAUDIA DE SOUZA , GUARANI.

quinta-feira, 22 de março de 2007

Desnutrição

É lamentável ver que a desnutrição esta sendo usada mais como um motivo para alguns meios de comunicação banalizar ainda mais a comunidade indigena. Será que algum dia, já relataram as coisas boas que a comunidade indígena tem? Alguma vez já publicaram uma mátéria falando do índice de crianças que não estão em estado de desnutrição?Não só da questão da saúde, mas da educação, do esporte.É so aparecer uma notícia negativa para a imprensa "cair em cima"da comunidade indígena, a mesma já não é bem vista por parte da sociedade, ainda enfatizam mais os pontos negativos.
A questão da desnutrição é muito mais ampla do que se parece, a maioria diz que a causa da desnutrição é so pela ausência de alimentos, mas na verdade esta causa é muito mais complexa do que parece, é um conjunto de fatores desde a falta de conhecimento até a organização do meio em que vivem as respectivas familias.
Outras deduções absurdas que se houve, é que isto acontece devido a cultura indigena, como se isto fosse algo da cultura. É importante frizar que a desnutriçãonão não esta acontecendo em massa como muitos meios de comunicação querem passar, mas o que acontece é a distribuição de informações distorcidas que banalizam cada vez mais a comunidade indigena. Há caso de desnutriçao sim, mas este ano ainda é pouco os casos registrados.
Não é a distribuição de cestas básicas que irá acabar com a desnutrição, ela contribui sim, mas não é o unico fator. O emergencial esta se tornando pemanente, o que falta são as tão faladas medidas estruturais que sempre são prometidas, mas quase nunca são cumpridas.
E preciso que se dê "nomes aos bois",os orgãos responsáveis por esta estruturação deixem de lado o descaso e encarem esta luta junto com a comunidade indígena, pois só uma ação conjunta minimizará este mal ou até exclui-lo.


Graciela Pereira de Souza, 20 anos
etnia - guarani

sexta-feira, 16 de março de 2007

Oficina de fotografia

No dia 5 de março estivemos no NAM, situado na aldeia Jaguapiru, para participar de uma oficina de fotografia que foi dada pelo professor Octávio. Ele não mediu esforços e veio de Belém até aqui no MS, na aldeia de Dourados para nos dar essa linda e inesquecivel oficina de fotografia .
Para mim foi uma experiência muito boa , nunca imaginava que podia fabricar minha própria máquina fotográfica. Nossa é uma coisa muito louca e muito bacana , ele nos ensinou muitas coisas . Fabricamos nossa própria máquina, quem nos via tirando fotos com aquela máquina dizia que estávamos pirados. Eles duvidavam da nossa máquina, nem mesmo eu acreditava que ela fosse funcionar.Também fomos nós quem revelavamos as fotos e isso foi feito em um laboratório feito por nós mesmos, um trabalho que exige muito cuidado , muita concentração, mas nada era difícil .
Essa oficina durou uma semana, haviam duas turmas: uma no periodo matutino e outra no periodo vespertino. Foi muito legal a oficina, durou uma semana mas não para por ai. Ela vai continuar , pois ainda é só o começo , assim como eu adorei , com certeza os outros também adoraram.
Isso é mais uma das novidades da AJI e é claro que eu quero continuar nessa oficina, pois a gente vai se descobrindo e todos são capazes,só basta querer .


Jaqueline Gonçalves,17 anos
Kaiowá

terça-feira, 13 de março de 2007

PRAGAS

A mosca branca é muito pequena,só dá para ver com o microscópio e luneta.
Ela faz um estrago muito grande nas plantas porque ataca as folhas e elas morrem.
Atinge muitas plantas como por exemplo: mandioca,tomate,batata,abóbora etc,quase todo tipo de espécies; as que ela não atinge é o milho e a cana.
Não existe solução,existe prevenção, se não passar o veneno,perde 100% da plantação e com veneno perde 50% da plantação, metade,é um veneno de poder pequeno.
Ela veio da Europa, passou pelos Estados Unidos e está no Brasil, na Europa não existe mais mandioca porque as moscas não deixam mais, matam todas.
E se elas continuarem assim irão acabar com todas as platação e ninguém mais irá ter suas hortas e plantações.
Temos que ir na Funai, Prefeitura e Embrapa para conseguir veneno e mobilizar as pessoas da região e das aldeias, para todos passarem nas suas plantações. Se todos passarem existem mais possibilidades das moscas diminuirem.



Diana Davilã da Silva
Terena

Impunidade na Aldeia

A impunidade além de ser um dos casos que mais tem dentro da aldeia,também é o principal motivo de mortes entre a população indígena.
A população indígena tem se sentido muito insegura, não só por falta de justiça, mas em relação à própria comunidade, que já não tem segurança alguma e por conta disso a impunidade corre solta dentro da aldeia, deixando familias, amigos, parentes ou talvez até a comunidade inteira super revoltada.
Existem casos lá dentro de brigas e até mortes, que os responsáveis sabem que a segurança não atua o tempo todo dentro da aldeia, e por isso cometem crimes gravissimos sabendo que não vão ser punidos.
Acontecendo assim os parentes e amigos das vítimas se revoltam e ambos vão em busca da vingança que gera uma violência muito maior, que faz com que ela não chegue à ter fim.



ANA CLAUDIA DE SOUZA
GUARANI

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

A AJI ganha novos integrantes

A AJI está em festa..Enquanto pessoas antigas saem para assumir a vida...Pessoas novas estão entrando.
É o caso da Keila,Keli e Fabiana que hoje visitaram a AJI e pelo jeito vão estar com agente durante muito tempo.
Sejam Bem Vindas!!!!!!!
AJI