segunda-feira, 21 de maio de 2012

Jovens e a violência na aldeia de Dourados

Na aldeia de Dourados há aproximadamente quatro mil jovens indígenas da etnia Kaiowá, Guarani e Terena. A onda de violência entre ambos amenizou com a presença da Forca Nacional que faz rondas na aldeia. Mas a violência ainda continua, como os policias nao tem acesso a aldeia inteira pois são poucos os que atuam na aldeia, os jovens tem aproveitado para andar na rua  de noite com façao e foice. No final de semana presenciei muitos fatos de violência caminhando pela aldeia. Na Jaguapiru próximo a rotatória havia uma festa onde segundo informaçoes da comunidade, ali  jovens se juntam todas as noites, pois o que vi foi um espaço improvisado com luzes coloridas e muitos jovens dançando, bebendo e fumando, conhecia algumas meninas e rapazes e que tem onze, doze anos, é dai endiante.
Mas logo aconteceu brigas, se juntou muita gente um brigando com o outro. Logo a policia aparesceu e acabou com a festa. Mas o que aconteceu é que foram brigar em outro lugar na aldeia mesmo.
Uma semana atrás, no sabado passado um adolescente de quatorze anos quase foi morto a pauladas, o adolescente D.G.P residente na Jaguapiru disse que estava passando pelo caminho quando aproximadamente oito pessoas estavam paradas na estrda e não disseram nada e foi dando pauladas nas costas dele, mas ele teve sorte pois foi salvo pelo irmão e padastro que estavam indo na mesma estrada, o adolescente ficou com varios hematomas pelo corpo e na cabeça. Porém ele não pode denunciar poiss não conheceu ninguém,  cada pessoa tinha um pedaco de pano amarrado na cabeca inteira deixando apenas os olhos de fora.
São casos  que nos faz refletir que  a violência continua e ainda não tem um espaço, uma atividade que ocupe o tempo desses jovens integralmente. O governo ainda deixa a desejar, não há politicas publicas, não há projetos continuos para os jovens na aldeia.
Estamos em 2012, a noticia boa é que a violencia amenizou mas os jovens ainda não tem uma ocupaçao que leva a maioria a se ocupar com outros modos que não é legal.

Jaqueline Gonçalves
AJI - Ação de Jovens Indígenas

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